Poemas de minha varanda
O Canto do passarinho
Da minha varanda, ouço o cantar de um passarinho ao lado na floresta que borda a minha casa. Não posso vê-lo, mas posso ouvi-lo e o seu canto é como uma oração, um louvor que perfuma aquele meu instante com essências de serenidade, de paz.
Como o pássaro assim é o nosso coração : cada um tem a sua própria melodia espalhando-a sem saber até onde ela pode chegar ...
Acordei cedo
vi o sol brilhar
da minha varanda
ainda a bocejar
era muito cedo
eu espreguiçava
e observava um cantarolar
era um pássaro lindo
tinha muitas cores
ele se exibia
e cantava alto
estufava o peito
e chamava a vida
de felicidade
e ele so queria amar
As vezes, na minha varanda, vejo-me observando o céu tocando o mar
Eu então pego minha caneta e meu caderno
E escrevo sobre a doce complicação que é amar
Obra-prima de Deus
Da minha varanda azul
Quero contemplar toda doçura
De um novo amanhecer
Que aos poucos clareia os jardins.
E a vida recomeçando...
Ouço o canto dos pássaros
Anunciando um novo dia
Secando o orvalho da madrugada.
Em paz, minha alma suspira
Extasiada com tamanha beleza
Absorvo toda a energia
Da obra-prima de Deus.
É hora de continuar...
Aquecida pela luz do sol
Refaço minhas asas
É hora de sonhar e acreditar.
Na minha varanda...
O tempo passa por mim vagaroso
Suave... E eu escrevo horas a fio...
Mergulhando neste oceano de letras...
Conto histórias de amor... Combino poemas...
E o tempo vai passando...
E passo meus dias assim... Nesta varanda
Olhando o horizonte... Tentando respostas para a minha vida
E vem a chuva e eu continuo ali...
Observando as gotas de água no vitral
Escrevendo com paixão ...
As mais belas histórias de amor !
Às vezes quando o sol começa a se pôr,
Vou até a minha varanda
E fico esperando o espetáculo do céu.
Encosto os meus braços e inclino minha coluna.
Deixo meus olhos irem encontrar o infinito
Nesse momento nada me distraí
Concentro-me nas cores que se formam.
Sinto vontade de caminhar sobre as nuvens,
Para ir de encontro ao sol.
Vou suplicar para ir embora,
Quero ser um raio de sol,
Para iluminar aqueles que precisam de luz.
Queria apenas sentir o seu calor e fugir de toda essa dor. Os amores que me deparei, não me permitiram perceber as belezas do mundo. O sol é sempre o sol, mesmo que não possamos vê-lo por estar protegido pelos seus raios, capaz até de impedir de vermos o resto do mundo. Isso me faz acreditar que sua beleza é protegida dos homens que não sabem admirar. Estrela única, nunca mostre a sua verdadeira beleza.
Os homens são capazes de ver a lua por estarem na escuridão de suas cavernas. Sei que o sol ilumina a lua é a lua ilumina a noite. A lua que é cortejada pelos poetas e solitários. A noite é tão importante quanto o dia, é de noite que o mundo floresce. E a noite que nos obriga fechar os olhos, ela diz que precisamos dormir. Agora temos lâmpadas, com isso muitos homens se esqueceram da lua que por tantos anos iluminou a terra. Sei que a lua me ilumina, em troca posso apenas admira-la. Os homens produziram uma nova luz, ameaçando o equilíbrio da natureza.
A noite foi feita para dormir, mas o capitalismo necessita do nosso trabalho, agora os homens ditam a hora do mundo. Diante tudo isso, qual a necessidade da lua para o mundo? A lua ilumina noite sem nada nos cobrar, os homens com suas lâmpadas gastam a água do mundo é só agora perceberam que um dia irá acabar. Os homens pensam que o mundo está próximo do fim, esse humanismo me faz rir, a natureza sabe que é o fim da humanidade que está próximo.
www. loucuraintelectualizada. blogspot. com
Terapia
Sentada em minha varanda, observo o luar. As pessoas, passam confusas, se perguntando o porquê de uma menina tão nova estar sentada só olhando tudo e todos. Não os julgo, viventes da minha idade costumam ir para festas curtir as pessoas, quando vêem adolescentes quietos, acham estranho. Já eu, gosto de curtir o silêncio, a natureza, sentir a pureza. É terapêutico.
Observo o comportamento de cada um que passa na calçada. Os motoristas, maior parte deles passam estressados com o engarrafamento. Os pedestres, geralmente passam felizes e alegres.
Contudo, desabafo com as estrelas, pedindo uma opinião. Converso comigo mesma, procurando a solução. E com um sinal indireto, elas me ajudam. O silêncio. Sim, o silêncio.
É terapêutico, é uma arte observa-las.
Não ligo para aqueles que acham estranho conversar com as estrelas. Tal qual nunca sentirão o prazer de ver seu corpo flutuar calmamente em seu próprio infinito particular...
Pé de jasmim...
Bem pertinho de mim,
mora um pé de jasmim
que perfuma minha varanda
e deixa na rede,
pedacinhos de suas flores
que trazem recordações
e enchem de saudade,
este coração sonhador.
by/erotildes vittoria
Vou fazer um chá com umas plantas ornamentais
Sentar na minha varanda mentalmente com os meus bonsais
Conversar com os pssarinhos
Sobre como eles voam e que horas ele vão cantar
Como construirão seus ninhos
Nada me impede de sonhar
A loucura desse mundo não é pra mim
Vou sair dessa cama
Nem vou tirar o pijama
Quebrar a rotina
Revolucionar
Mudar a minha sina
Vou me entrevistar para o jornal de Madagascar
Discutir sobre o futuro com gambás
E depois sair, passear
Eu simplesmente quero mudar
E não mais voltar
Vou me inventar
E só
APRECIANDO
vou sentar na minha varanda
vou cantar
vou ler
vou sorrir
vou ficar na minha varanda
vou ver a noite chegar e com certeza
vou ver o dia surgir.
Ao assistir o entardecer prodigioso...
Escuto os passos do vento em minha varanda...
A saudade trás a lembrança de ternuras antigas...
E penso que morro todos os dias
Enxugo as lágrimas na solidão do crepúsculo
E encanto-me com a canção dos passarinhos...
Sussurrando nos lábios o encanto infindo...
E num longo devaneio misterioso viajo
No voo de poesias não escritas...
E continuo a escutar as canções dos ventos e seus passos
Que me fazem adormecer e sonhar contigo!
Na minha varanda entra quem ri de si mesmo
Entra quem é amigo, até amigo de amigo
Entra gente que se importa com gente
Que gosta de dar boas risadas,
de abraços demorados,
de contar e ouvir boas histórias.
Entra de chinelo, de sapato, de pijama,
de tênis, crocs e até descalço - não importa
O importante é vir com o coração aberto
com os olhos iluminados e a alma limpa
Entra quem gosta de ouvir todo tipo de música
de Chico Buarque a Chico Rey e Paraná
Entra pra cantar Fogo e Paixão em inglês
e Reginaldo Rossi em francês
Entra e chega quem não tem hora pra ir embora
Gente que fica contente com a alegria dos outros
Que olha para o barzinho ao lado,
cheio de gente feliz, dançando e fica feliz também
Gente que levanta e dança
que toca, que batuca, que canta
Gente que entende
que a felicidade está na pura e mais leve
simplicidade...
“Lembranças:
Ilhado a minha varanda, sentado na velha e ranzinza cadeira de balanço, meu olhar abrangia tudo que não se podia ver, a chuva e o sol, compartilhavam e harmonizavam pelo mesmo espaço no ar, um arco iris era formado, e nele eu podia ver seu retrato, segui com meus olhos em plena euforia sentindo uma brava nostalgia, toda a minha vida revivia, rimava e sorria, até que a cadeira parava e um de meus olhos abria, era um sonho eu dizia, que desalegria.”
— Senhor vivendo em um mundo pós-guerra.
Dedilhar
Que saudade
Das cantigas
Dedilhadas devagar
Por você
Na minha varanda
Dos versos
Ainda flui
Quando em silencio
Escuto a batida
De seu dedilhar
Nota por nota
Mi, fá, feliz.
Dedilhar suave
Sem que importe
Dó, lá, mi, fá, feliz.
Amor feito à mão
De notas de canção
Que surgem pra te amar
Inventadas por você
Pra mim, pra nós.
A vida que ficou, que fique...
Era noite de lua nova, da minha varanda, acendi um cigarro...
queria relaxar meu corpo e alma.
O dia tinha sido duro, os caminhos querendo se fechar, e eu queria só me isolar.
Foi quando de verdade, me deparei com aquele luar, que estava lindo de louvar...
E pude despertar pro meu caminhar, e não mais naufragar...
Resolvi naquela noite, não mais perpetuar, aquilo que não era pra me edificar.
Quero me elevar, me resguardar e não mais me sujeitar...
A vida que ficou, que fique...
É como se eu quisesse pegar um objeto inalcançável...
tem vidas e situações, que nada podemos fazer, a não ser crer.
Tudo começa a partir de nós, como posso querer para o outro, aquilo que nem ele quer para si?
Não posso mudar o passado recente e de outrora...
Quero ousar em meu cantar, em meu habitar, a vida que quero proclamar.
Vivendo os dias devagar sem ter pressa de acabar...
E os meus ascendentes, que me desculpem...
mas não quero estacionar, quero florescer e em largos caminhos passar...
Olhar para trás e de verdade apagar aquilo que pessoas tentaram findar.
E seguir a sonhar, com os meus anjos a me acompanhar...
Porque se estou nesta vida, a mesma, é para ser seguida, de cabeça erguida.
E ir além, amando e me dedicando, pois me quero bem!
Camila Senna*)
Desejos.
Aqui no meu silêncio....
Quieto em minha varanda...
Na janela...
Apenas uma grade de ferro que me faz prisioneiro...
E um portão com cadeados que me segura....
Na calada da tarde...
O Sol se faz presente...
Raios coloridos espalham ao além...
E eu....
Mesmo quieto...
Sinto o perfume doce no ar....
Embriagado....
Deito em minha Rede....
E sinto a paz exalar...
Algo muito doce me faz salivar....
Deitado em meu ninho...
E me ponho a chorar...
Calor aquecido do sol...
Mas nada adianta...
Se não tenho aquilo que sonho...
A Alma fica trêmula desejando um horizonte...
Desejo que invade meus instintos e me faz até adoecer...
Coração ferido...
Maltratado segue em seu pulsar...
O que me enlouquece eu não sei...
No balcão...
Ou no chão....
Cheio de erros e razões...
E assim sofro eu...
Querendo escrever...
A próxima inspiração...
Enlouquecido....
Com o coração na mão...
Fico ocioso...
Querendo terminar uma escrita...
Para começar outra de imediato...
E fico Jogado....
Como lixo no chão....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
estou perdido em busca de uma paz em que eu sente numa cadeira observando o mar dá minha varanda até o sol nascer de novo 🌞✨
Diário de um velho Dani kkk.
Tem varanda, podemos respirar um pouco mais, ver o verde, ver o céu, as estrelas, as coisas do mundo, mesmo que por um recorte na paisagem.
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