Poemas de Memória
Eu e ele
Cada momento que vivemos é uma história criada,
São Laços reafirmados que fica na memória.
não somos perfeitos,
somos seres eleitos a viver cada momento do seu jeito.
Somos tudo e somos nada.
Vivemos em constante aprendizado, para aceitar a cada dia as mudanças de nossa jornada...
Você é isso ...
tudo e nada...
É vida...
É jornada ...
É ensinamento em cada encontro...
É aprendizado em cada noite traçada.
Você permanece constantemente, permanentemente em minha memória.
Dia após dia.
E quando eu desvio o pensamento... silenciosamente você aparece, como uma bela canção.
Por aí
Andando aqui nesta areia quente.
Lembro do que um dia foi a gente.
Memória de nós dois...
Juramos: pra sempre teríamos um depois.
Ah o amor prega peça.
Um dia a nos guiar...
Noutro, embora tudo a levar.
Desce a noite com seu negro véu.
Perde-se o dia nos braços da dama que chega.
E eu... continuo a andar na areia que já começa a esfriar...
Encontro na minha memória o teu lindo, reluzente e eterno olhar.
Memória
Na contramão da História eu me desencontro.
Depois de tantos passos… colisões, trombadas e encontros…
A essência do que sou vem à tona.
Ainda falta muito para o fim da maratona.
Corrida maluca contra o tempo.
Tempo que passa depressa.
A vida se faz de momento em momento.
Não aguento…
Não sei do amanhã absolutamente nada
O que me aguarda?
O que vem depois da próxima curva?
O que me acontecerá na próxima batida?
O que me trará o amanhã?
Mantenho a guarda.
Gerencio minha emoção…
Na mão e na contramão…
Que mistério será a vida?
Lembranças
Quero guardar na memória
Teu sorriso
Teu jeito de olhar a vida
Com simplicidade
E alegria
Inerente do teu ser
Igual uma flor
Que trás beleza
E irradia amor
E no palco da vida
Seu papel
Foi único
E digno de muitos aplausos
Tenho nas lembranças
Teus ensaios
Um espetáculo
Que nunca morre
@zeni.poeta
Direitos autorais reservados
Lei 9610/98
Esta noite sonhei com você
Na memória as tuas palavras...
engraçada mensagem,
bagunçou meu dia, foi tão real
que virou poesia…
Tenho guardado, minuto a minuto
nas mais encantadoras linhas
as imagens, a emoção, flash oculto...
Estrófes incansáveis, do teu vulto
que chega sempre e faz morada
onde já tem tantas metáforas perdidas
com endereço certo de chegada.
Marllene Rodrigues
dir. aut reserv.
Menino, conta pra mim a tua história!
Sei! Está guardada em tua memória
Teu tormento transformado em superação
Conta, menino, conta pra mim tua canção!
Tudo envolve amor e euforia
Questões em prosa e poesia
Tão quanto tua Maria envolventes
De frescores suaves, beneficentes
Virtudes de inestimada alegria...
Menino, como é belo o teu viver!
Propagas prazeres ante à solitude
Da calma o coração passa a tremer
de tantos que te querem vicissitude
Faças, Menino! Faças emudecer!
A voz que também não soube ouvir
De pequeno que não para de sorrir
As gargalhadas que não te podes perecer
Não ocultes o prazer jamais, Menino!
Dos saberes, dos amores, do bem viver
Que ser pequeno e ser forte leonino
E ter garras pra então se defender
Mostres o teu sonho, grande Menino!
Que tu sonhas junto a outros partilhar
E o mundo vem, Menino, transformar.
(PIRES, A. F. Menino. In: GONDIM, Kélisson (Org.). Vozes Perdidas no tempo. Brodowski: Palavra é Arte, 2020. p. 17).
Houve um tempo em que meu maior medo já foi em perde a memória, pois era lá que você morava,
Hoje já não me importo mais, pois o que existe são escombros de uma antiga e linda mansão,
Hoje viajo pelo mundo fazendo novas histórias, construindo outras casas, colocando lindos quadros nas paredes da memória,
E se alguma memoria há de ficar, são dos momentos que sorri.
Um Bom dia que ressoa, como um clarim viril,
Memória viva do grito de Abril.
Para que a liberdade seja eterna e presente,
Exercido o dever e o direito, cívicamente.
O tempo nos ajuda a esquecer os dias ruins
E a memória seleciona os melhores momentos
Dos quais nos lembraremos com saudade.
caso pensado
Farto de te querer com tanta gente entre nós
Sou vassalo da memória de nós dois
Em nome desse amor, não mude nada de lugar
E aproveite a minha ausência pra folgar
Mas me lembro que você ultimamente tem flertado com outros caras
Mais bonitos do que eu
Mesmo sendo derradeiro em tua lista, eu disfarço e sigo em frente
Uma hora ou outra nós vamos ficar a sós
E a distância que nos mata não existirá
Eu faço tudo de caso pensado
Não existe atalho, sorte ou improvisação
E te domino pedaço a pedaço
Até que não haja mais distância entre nós
Teu sorriso e teus olhares já não são mais meus
Mas se roubo teu juízo posso ter você
Memoria
Memoria distinta que me intriga
E se eu esquecer
Um pincel sem tinta
E meu quadro ja não é mais o mesmo
Idiota que tem que ver para crer
Que não se lembra da memoria sincera
Que através da morte se encerra
Antes de morrer poderei pintar?
Pintar o mar em minha mente
Calmo como as historias que ouço
Das memorias de quem ja viveu mais do que eu
Farei questão de lembrar
E nunca deixar acabar
E as memorias que gravaram em mim
Não iram ter um fim
Eu fui
Não olhe para traz pois lá está nossa história e agora ela só existe na nossa memória.
Não olhe para trás pois foi lá que nos perdemos nesse eterno desencontro.
Não procure respostas, a verdade pode machucar
Agora olhe para mim e veja o que somos
O hoje existe por consequência do ontem, e convenhamos foi lindo.
Agora olhe, mas não muito, ainda tenho problema com meus olhos
os meus malditos olhos que me expõem de maneira cruel
Agora eu olho pra você e pergunto como vai sua vida e tudo não passará de “estou bem e você”
me deseje, mostre que sua alma ainda precisa da minha alma para sobreviver
mostre que ainda existe amor.
O amor nunca acaba, então você ainda me ama?
LOUCO E LÚCIDO
Há um Brasil que está vivo no imaginário popular. Uma única cena na memória que representa integração e relação amistosa dos povos diversos oriundos de várias partes do mundo, convivendo em todo território nacional. A cena traz consigo beleza, enriquecimento cultural e inteligência emocional.
Por isso, esse Brasil que vos apresento é complexo, e de tão belo, é também colérico, fleumático, melancólico, sanguíneo, ingênuo, esperto, rico e pobre. Onde já se viu um país tão louco e tão lúcido assim?
Conosco, convivem o diametralmente oposto, o paradoxal, e o ortodoxo é fã do irreverente.
Ah Brasil, como defini-lo-ei, como não amar-te-ei?
MEMÓRIA
Uma xícara de chocolate quente,
No frio do inverno gelado
Ao lado dessa lareira,
Aquece meu coração solitário.
Lembranças surgem em segundos
E o cãozinho ao meu lado me faz companhia,
Enquanto volto ao passado...
Mãos trêmulas, já não posso mais escrever
Saudade daquele vigor que havia em meu ser,
Aproveite a vida, ela é pra se viver!
Hoje, das minhas memórias,
o tempo ainda não se tornou ladrão.
Mas chegará o momento, que não mais existirão!
Ficará apenas saudade, de um período
Por mim já desconhecido.
Contudo, minhas ações sendo boas,
Serão a inspiração, recordação,
De muitas e para as outras pessoas...
Há na memória, um rio onde navega os barcos da infância,
as memórias de criança,
e o segredo da alegria.
Quero voltar a ser criança.
Saudades de correr descalço,
Rua acima, rua abaixo,
E de manhã madrugar,
Para os joelhos esfular.
É o sabor á infância,
E que saudades de ser criança.
Criaturas imagináveis que gostavam de saltar á corda,
Adorámos adormecer no sofá, para sermos carregados até á cama,
Ah ... E que saudades do colo da minha mãe.
Mas crescemos,
Tornamo-nos tão só,
Nós e o mundo,
E as memórias de infância.
Acaba-se o segredo da alegria,
Deixamos de bater á porta do vizinho
Deixamos de passear na nossa nave espacial feita de madeira,
Mas continuamos a ser criaturas imagináveis.
E esta é a parte menos bonita da nossa infância,
E que nunca nos esqueçamos
Da casa onde fomos felizes.
"Na Sombra do Silêncio"
Perdido no labirinto da memória,
Na sombra da tua ausência, sem glória,
Os tempos avançam, eu, um eco só,
O vazio, um abismo, na alma um nó.
O tempo enubla o que fomos um dia,
Histórias que se desvanecem com o vento,
Desperto à noite com os uivos da agonia,
Um trovão retumba, dilacerando o tempo.
Impotência e orgulho, parceiros nesta dança,
Desilusão ecoa, no campo da lembrança,
Lutei só e perdi a esperança,
O Graal já não se alcança.
Sangro em silêncio, cada gota uma memória,
Por um amor sem vitória,
Notas etéreas ao frio, ao relento,
Nossos nomes, um grito de desalento.
Enterrados estão os nossos segredos,
Não acredito que foi tudo em vão,
Acorrentado aos sonhos e medos,
Na minha nostalgia, na escuridão.
O horizonte ermo e noturno,
E eu aqui, desorientado, sem razão,
No eco do silêncio, um coração soturno,
Estou perdido, num tempo já perdido, na solidão.
CASABLANCA (1942)
.
O filme mais romântico
Que não sai da nossa memória
Combinava melodrama
Humor, romance e história.
.
Ingrid Bergman e Humphrey Bogart
Fazem o casal apaixonado.
Eis que eu te vejo na memória, pagando de gostosa, cheirando "Leite de Rosas"
Em meu quarto toda prosa, olhar misteriosa e saindo toda torta...