Poemas de Memória

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⁠"És que loucos e doidos se encontram na fila dos corredores,
emparelhados em conflitos, entre surtos e risos,
conversas à beça, onde o choro e os vícios se misturam.
Sempre a tirar piadas,
sinalizando olhares convictos de cismas na troca de pira."

Inserida por Introversa

O Monte

Guardo o teu beijo, eterno beijo, na memória.
No outono cinzento, a despedida, último adeus,
Porque foste sem deixar-me uma esperança...
De reviver o teu carinho e os lábios teus!

Amargurando o teu partir, restou-me o beijo.
Sonho desfeito, nem as folhas esqueceram,
Em dias de chuva, de relembrá-lo ao pé do Tejo,
Brincando algures junto às brisas que passavam!

As estações se sucederam desde então!
Alma enfraquecida, olhar perdido no horizonte,
Encontrei na escrita o que precisava o coração,
Um mentor para me levar ao cimo deste monte...

Trago a utopia de uma espera que me amadureceu!
Cedo o destino e a vida; ao tempo, entrego a morte,
Mas na esperança de beijar-te uma outra vez a olhar o céu..
Porque em cima daquele monte eu acredito que voltarei a ter sorte.

QUEM SABE?

O corpo e a mente
têm biografias separadas,
cada um sua memória própria,
seu próprio jogo de charadas,
Meu corpo tem lembranças
- cheiros, tiques, andanças -
que a mente não registrou
e o corpo não tem as marcas
de metade do que a mente passou

Fisicamente,
habitamos um espaço,
mas, sentimentalmente,
somos habitados por
uma memória. Memória
que é a de um espaço e
de um tempo, memória
no interior da qual
vivemos, como uma ilha
entre dois mares: um que
dizemos passado, outro
que dizemos futuro.
Podemos navegar no
mar do passado próximo
graças à memória
pessoal que conservou
a lembrança das suas
rotas, mas para navegar
no mar do passado
remoto teremos de
usar as memórias que
o tempo acumulou, as
memórias de um espaço
continuamente
transformado, tão fugidio
como o próprio tempo.

José Saramago
O Caderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

Ministério da Saúde adverte:
Mulher bonita quando passa
causa perda de memória!

Memória da Casa (Fernando de Oliveira e Walmir Palma)

Não está no portão
a memória da casa,
nem está no porão,
onde tudo se guarda.

Se talvez no jardim
mora alguma lembrança,
erram doces ausências:
borboletas, crianças.

A memória da casa
jaz além da estrutura,
das paredes caiadas,
assoalho, nervuras.

Vejo outrora na alcova
afogada em cortinas
o rubor de uma rosa
e uma linda menina.

Onde foi essa alcova,
em que tempo se deu,
como entrou nessa história,
em que vão se perdeu?

Essa casa são muitas,
uma só todas elas;
o morar é a casa
com varandas, janelas.

As memórias são tantas,
tantos são os lugares
onde pousam lembranças
nesse lar, nesses lares...

Momentos de grande alegria, momentos que ficarão na minha mémoria para sempre.
Aventuras, amores impossiveis, sofrimentos, amores apenas amores...
Nada me faz mais lembra, do seu beijo doce, sua voz mansa, seus carinhos.
Momentos que vou guardar para sempre, por onde eu passar.
Você faz parte dos meus sonhos e mora nos meus pensamentos.
Momentos, belos momentos...

Jamais se apagaram da minha memoria os momentos em que estivemos juntos... não se apagaram do coração a sensação de estar ao seu lado...

E mesmo o tempo e a vida continou e os caminhos novamente se juntaram...
O coração dessa vez gritou no nosso silencio, e já não existe independente de mim ou de VC!E agora somos NÓS!!!

E por varios momentos somos felizes, mesmo com pedras, ainda fomos nós... E a cada dia mais ainda... Aprendendo o que é o amor... aprendendo a amar...
E em cada momento te amei mais ainda!!!

Algumas pedras me tiram do nosso caminho... trazendo um silencio entre nós... Mas não é silencio o suficiente para o coração, pois ele grita... aprendeu a te amar...

E hoje ele aprende que te ama muito e que amar vai além de estar junto e que ainda somos Nós!!! Juntos ou separados...

Sentimento não separa!!!Não se apaga!!!

E esta em mim como estou em você!!!

Como VC esta?
Do mesmo jeito que VC!!!


TE AMO!

Parte de mim gostaria de apagá-los da minha memória, para que eu nunca precisasse sofrer por eles. Mas outra parte teme o que eu me tornaria sem eles.

(Tris Prior - Insurgente)

Veronica Roth
Insurgente

Minha memória me sacaneia o dia inteiro com pedaços soltos de você.
Sua imagem passa num borrão, mas meus olhos não conseguem fixar.
O gosto do seu beijo brota na minha língua e eu fico sem saber o que fazer.
Não sei dizer de onde vem, mas sinto o rastro do seu cheiro no meu ar.

Por favor
Um café expresso
Para uma noite insone
Porque sua memória maldita
Da minha cabeça não some

Sou um homem comum
de carne e de memória
de osso e esquecimento.
(...)

Sou como você
feito de coisas lembradas
e esquecidas...

⁠“Quem discute alegando autoridade não usa a inteligência, mas a memória. Não se pode amar ou odiar quem não se conhece ainda. Quem pouco pensa, engana-se muito.”

Sabe aquela tarde deliciosa? Pra ficar guardada na memória?
Então, é essa tarde que eu vim te desejar:
Que a sua tarde seja tranquila, que tenha sorrisos e risos, carinho e amor, com toques
de magia e requintes de felicidade!

Recordar é preciso


O mar vagueia onduloso sob os meus pensamentos
A memória bravia lança o leme:
Recordar é preciso.

O movimento vaivém nas águas-lembranças
dos meus marejados olhos transborda-me a vida,
salgando-me o rosto e o gosto.
Sou eternamente náufraga,
mas os fundos oceanos não me amedrontam
e nem me imobilizam.

Uma paixão profunda é a bóia que me emerge.
Sei que o mistério subsiste além das águas.

Às vezes acho que perdi a memória...
Repito sempre os mesmos erros...
as mesmas histórias.

Não quero ser apenas um borrão em sua memória, nem ao menos um ponto
Quero ser vírgula, ser aposto.
Estar entre as vírgulas de sua história.
Construir, escrever contigo a nossa!
Quero ser história viva... Imagem nítida e cristalina
De algo que um dia foi bom...
Não quero ser promessa...
Quero ser fato.. Ato!
Ser pedaço importante de nossa peça...

Momentos guardados na memoria ,no coraçao que jamais serao
esquecidos apagados ou ate vividos novamente .
Pois passou e agora tudo mudou .
E restao as lembraças para recodar e lagrimas para derramar.
so isso e o que agora me satifaz.
Tento mudar , me renovar ser outra
Esquecer tudo pra nunca mais me decpecionar
Mas e como houvesse algo me prendendo a tudo isso
Ja foram tantas lagrimas minhas derramadas nessa historia
As vezes acho que nada que vivi valeu a pena
Voltar átras e apagar tudo .
Que o 1º olhar fosse interrompido
1º bejo nao houvesse acontecido
1º lagrima nao tivesse sido derramada
Mas nao foi assim , nao e assim
vivi tudo ao seu lado mas menos a saudade que nasce ao longe,

CIDADE SORRISO

Em minha memória, uma saudade
Dos tempos de outrora, um aviso
Daqui fui, aqui voltarei, realidade
Uma mineira cidade, cidade sorriso
Onde sempre fui, territorialidade
De minha alma, aqui sou indiviso...

Neste um universo, versa a beleza
Gente de minha história, de contos
Em um recital duma incrível pureza
Poesia nas velhas cadeiras, pontos
Seresteiros cheios de doce certeza
Nada ali é pequeno. São confrontos!

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano

Das lembranças mais gostosas
Eu quero sempre ter
Seu sorriso na memoria
E o jeito moleque de ser
Brincadeiras a parte
Com você eu encontrei
A menina escondida
Em meu jeito de ser
Passe dias,passem as horas
No peito tenho guardado
Não dá para esquecer
Em meus dias tenho presente
Momentos para se manter
Sorrisos,alegrias, travessuras de um ser
E na responsabilidade da vida
Fez questão de se fazer
Homem feito
Menino no peito.