Poemas sobre Medo
Distopia
Que dor é esta que esmaga
Meu peito?
Seria saudade?
Cansaço?
Medo.
Que palma é esta sobre
Meu coração?
Seria paixão?
Ou poeira cinzenta entre
O sim e o não?
Venha a mim, Amor
Traga consigo a dor.
E deixe-me a admirar
Esta lua nebulosa, formosa...
Refletindo o calor em seu olhar.
O fogo ardente
Queima-me incontrolavelmente.
Morrerei a esmo com teu corpo quente.
E venha-me o sol, com seu nascer e seu se pôr.
E venha-me o vento, socorrer-me novamente.
O que diria Citera se me visse neste estado?
Seria faça e refaça
Cada mimo e toda graça.
Viria também Endimião
Mas dessa vez, abandonado em Plutão.
Dormi como um garoto, cujo sonho era envelhecer.
Acordei mais velho, com vícios, problemas e algum medo de morrer.
Medo que não se deve, pela inexistência.
Muito menos, pela existência.
De algo maior, seja a força ou seja Deus.
Que julgue meus pecados.
E diga-me, “Vós é inocente, Vós é culpado”.
Ser esquecido é o que me atormenta, meu peito arde só de pensar.
Um vazio maior a cada momento, com a esperança menor a cada dia.
Em ver no que nos tornamos.
Entre tudo que poderíamos ser.
Pensar e agir, raciocinar, por assim dizer.
Deveria ser o nosso maior dom.
O brilhantismo do ser.
Mas nos tornamos preguiçosos com a vida.
Gananciosos por tudo que brilha.
Invejosos pelo que não temos.
Furiosos por não conseguirmos.
Dominados pela luxúria.
Ou estourando, da nossa própria gula.
Com o orgulho inflado, perante toda existência.
Com medo das nossas próprias histórias.
E criando o nosso conhecimento.
Onde a mentira já se tornou lei.
E o amor, está perto de acabado.
Rezo, para que pensem “onde errei”.
Quando tudo for patenteado.
E percebermos,
O quanto deveria ser errado vivermos com medo de nós mesmos.
Tem dias que parece
Que não vou conseguir
O medo me persegue
Me impede de sentir
Eu só quero amar direito
E ser tudo que eu puder
Seja o que for
Venha o que vier
Eu costumava pensar que o oposto da insegurança era a confiança. Mas hoje eu acredito que é a liberdade.
A insegurança é o cativeiro.
A insegurança é baseada no medo de uma mentira.
Mas onde o espírito do Senhor habita, há liberdade. A verdade dele põe-se -- Em Nós -- E nos tornamos Livres.
Eu oro para que você conheça um nível de liberdade de alma tão profundo, que você jamais imaginou possível. Eu oro para que você conheça o amor de Jesus tão intimamente que quando os outros te encontrarem, Eles encontram Cristo.
Eu achava coisas que eu não acho mais
Cabia em roupas, sentimentos que já não me servem mais
O tempo corria e eu me sentia sempre um passo atrás
Na pressa, em busca do que me traria paz
Preencher vazios, tornar sonhos reais
Mas o medo é, sim, meu inimigo de outros carnavais
Nem mesmo os defeitos
Nem mesmo os defeitos são tao ruins quanto dizem.
Nem grandes, nem pequenos,
Nem leves, nem profundos.
Nem mesmo os defeitos são todos os culpados pela dor.
Nem mesmo os defeitos podem ser deixados para trás.
Nem passado, nem presente, nem futuro.
Nem mesmo os defeitos podem ser cortados pela raiz,
Pois nem só de qualidades é feito um ser.
Nem mesmo os defeitos podem ser levados a júri.
Nem um, nem outro,
Nem por necessidade, nem por futilidade.
Pois o equilíbrio é melhor que a ilusão de perfeição.
Para Ouvidos Atentos
Pegue seu medo e coloque no bolso,
Ou ande com medo sem ele no bolso,
Ou ande sem medo e perca seu esforço...
Ou imponha o medo ao redor do pescoço!
Pegue sua vida e coloque na rede,
Então deite na rede pra curtir a vida,
Depois use a rede pra pescar a vida,
E não esqueça que A Rede quem te deu a isca!
Pegue seu tempo e venda a alguém,
Depois se arrependa do tempo que tem.
Então compre o tempo da mão de outro alguém,
Para usar no tempo que você não tem.
Pegue sua desculpa e enrole na verdade,
Depois sufoque a verdade por causa da culpa,
Então peça desculpa por não ter visto a verdade,
E viva na culpa por ter sempre uma desculpa.
Sorria! Diz quem lhe faz chorar...
Então você chora!
Levante-se! Diz quem lhe derruba...
Mas você fica no chão!
Não tenha medo! Diz quem lhe amedronta...
E você Morre de medo!
Seja livre! Diz quem lhe aprisiona...
Mas você escolhe a prisão!
Lute! Diz quem quer lhe ver derrotada...
Mas você não reage!
Voe! Diz quem lhe quer rastejando...
E então você rasteja!
Quem você é, e como o outro lhe vê está nas suas escolhas e nas suas atitudes!
Rei da falta de sorrisos
Esconde dentro de si um resquício de felicidade
a esperança clama
Sempre vendo nos sorrisos alheios algo que não sabe explicar
O que é ser feliz ?
As baladas já não são tão boas assim
O álcool não consegue mais disfaçar
Os olhos não conseguem mais esconder
Eles são felizes e eu não ?
Por que ? talvez seja um problema do coração
Ou quem sabe das varias escolhas que fiz
esqueci de escolher ser feliz, Rei inútil
Es tu capaz de um dia ser feliz ?
O medo é imperador nos dias atuais
Será esse o problema ?
temos medo de mais para sermos felizes ?
Reis doentes é isso doentes...
E mesmo despido sob a luz da lua não é fácil romper as algemas do medo.
Perdidos em Oz, camuflando segredos.
Um vazio no peito criado apenas por pensamentos alheios.
A insegurança que cega o leão travando os lábios e criando freios.
Um espantalho incrédulo e atordoado em um vasto campo de girassóis.
Devaneios segredos.
Desconfiança!
Um despertar sob a observância.
Um calafrio numa manhã singela.
O agridoce sentimento entre os mundos.
Agonia!
Um olhar custoso junto à janela.
Um sentimento fúnebre lhe atormenta.
A consciência que algo próximo lhe espreita.
Desespero!
Um espectro das trevas à sua espera.
Será este o florescer de um olhar?
Surge a pergunta após gélido momento.
O estrondo!
Eis o soco na janela entreaberta.
Um tiro de canhão contorcendo o vento.
É o ceifador induzindo-o à morte.
Arrebatamento!
Um corpo incrédulo de movimentos.
Um socorro calado sob o frear do tempo.
O pesadelo vívido que transcende solidão.
Crepúsculo!
O romper das correntes e o cair no chão.
A esperança mística cria motivação.
Mas o amanhecer ainda gera inquietação.
Quando você se posiciona
frente a uma situação a qual
lhe causa medo, dor e angústia.
Você se posiciona frente a
si mesma, quebrando assim
um ciclo de aprisionamento.
Tem muita coisa que acaba não sendo dita de forma verbal. Gestual, talvez. Possivelmente até em formas respiratórias.
E acaba que o silêncio diz muito, mas ao mesmo tempo, nada diz.
Entre o espaço de um segundo e outro, diversas interpretações são feitas, julgadas, detalhadas.
Antecipadas.
Mergulhar no azul esverdeado de um mar, nem sempre é fácil, quando, de alguns mergulhos, ou se afogou, ou encontrou o raso.
Até porque, você não está na praia apenas para contemplar o mar; você quer sentir a areia nos pés, a brisa no corpo, o calor no rosto sorridente.
Talvez você queira chegar cedinho, para começar a sentir isso tudo, ou talvez você queira chegar mais à tardinha, sentir a pele arrepiar enquanto observa o pôr do sol.
E você se depara de novo com aquele mar, que te olha de uma forma sedutora.
O que acontece se mergulhar no escuro?
Mas, o que acabam esquecendo, é que o mar tem vontade própria, tem vida. Você precisa molhar os pés. Sentir se aquela água agrada ao seu corpo. Se não agradar, só molhe os pés e vá embora.
Mas, se agradar, entre. E entre com cuidado, pois tem dias que o mar está de ressaca, mas que também está calmo.
E na primeira onda, mergulhe; passe esse primeiro obstáculo.
Avance.
Na segunda, mergulhe de novo.
Quando se entra no mar, o mais difícil, é passar pelas primeiras ondas.
Depois, você descobre que não é raso e nem fundo.
Você pode pôr os pés no chão e pode deixar o corpo te levar.
E confiar.
an.si.e.dade
Antagonismo de sentimentos,
síndrome autodepreciativa,
erroneamente com dificuldade de assimilação ao competente.
das profundezas do:
"Não sou rasa! Prefiro o gosto do profundo";
"Sou tão grande pra me limitar e caber em tão pouco?".
por diante, receios e anseios da alma,
a inquietude do dessaber;
a falta de estima por si mesmo.
Combate intríseco contra o exterior,
tentando afrontar e erradicar
a guerra prestes a aniquilar os pensamentos.
Do que vale se perder
não se achar?
sumir, sem caminhos pra voltar;
e por fim esquecer quem nós somos.
Abrir mão de si por ameaça à conveniência.
-S.C.
Eu vivo na escuridão e gosto de te assustar com as minhas aparições bizarras
Quero controlar a sua mente utilizando o medo, que é natural da sua fraca espécie
O caminho mais curto para q cruz que vc carrega noite e dia.
Na minha paz,
No meu silêncio,
Na minha dor,
Na tempestade que sacode o meu ser,
Na luta por me fazer vencer.
Vencer o medo do sentimento de posse.
Tenha calma! A calma me faz esperar E o amor. O amor faz crescer.
Não lute contra as ondas
Não brigues contra o mar
Deixes que elas te levem
Sem ter medo de errar
Pois aprendemos com o erro
Isso não há como negar
É errando que se aprende
E eu aprendi como amar.
Posso até estar errado
O amor é coisa séria
Não tem livro que lhe ensine
Muito menos há matéria
Pois saiba que o amor está em nós
Dentro do nosso coração
Cabe a nós saber usa-lo
Sem machucar outros em vão.
Hoje acordei do mesmo jeito de sempre;
Foi uma madrugada que eu não queria dormir;
A melhor noite que tivemos, foi a que não tivemos;
Não peça perdão por despertar sentimentos;
Vença o medo, venha viver, eu espero.
31/08/2018
"Tu que valoriza tanto se eles eram:
Ricos ou pobres,
Brancos ou negros,
Religiosos ou ateus,
Homo ou heterossexuais.
Tu que valorizavas tanto teu tempo e teu preconceito.
Tu que esqueceu de valorizar...
A vida para focar-se na morte
Esquecestes os amigos para xingar os inimigos
Paraste de enxergar a beleza e alegria
Para cegar se com o desprezo e o ódio esquecestes até mesmo a mim
Tu que deixará de valorizar...
Alegria que nunca acabará,
O sorriso que jamais se desmanchara
A vida tão agitada que nunca parará.
Só não esqueças...
Eu não pedi para nascer,
Mas já implorei pela morte
Porque faz questão de ignorar me? porque só sabes machucar me? Porque disera que só sei incomodar-te? Por que esquecera de me valorizar?
Porque me deste a luz?
Se iria me deixar no mais profundo breu.
Porque me deste a vida? se iria me deixar morrendo por dentro.
E quando tudo isso acabar eu finalmente vou parar de me cortar e quando o fim do túnel chegar Sabes o que vou encontrar?
E quando tu chegares lá, seja na luz ou no mais profundo breu sei que irão lhe perguntar:
- valeste é plena não valorizar?
E tu saberás responder?