Poemas sobre Medo
Tem dias que parece
Que não vou conseguir
O medo me persegue
Me impede de sentir
Eu só quero amar direito
E ser tudo que eu puder
Seja o que for
Venha o que vier
Eu costumava pensar que o oposto da insegurança era a confiança. Mas hoje eu acredito que é a liberdade.
A insegurança é o cativeiro.
A insegurança é baseada no medo de uma mentira.
Mas onde o espírito do Senhor habita, há liberdade. A verdade dele põe-se -- Em Nós -- E nos tornamos Livres.
Eu oro para que você conheça um nível de liberdade de alma tão profundo, que você jamais imaginou possível. Eu oro para que você conheça o amor de Jesus tão intimamente que quando os outros te encontrarem, Eles encontram Cristo.
Eu achava coisas que eu não acho mais
Cabia em roupas, sentimentos que já não me servem mais
O tempo corria e eu me sentia sempre um passo atrás
Na pressa, em busca do que me traria paz
Preencher vazios, tornar sonhos reais
Mas o medo é, sim, meu inimigo de outros carnavais
Nem mesmo os defeitos
Nem mesmo os defeitos são tao ruins quanto dizem.
Nem grandes, nem pequenos,
Nem leves, nem profundos.
Nem mesmo os defeitos são todos os culpados pela dor.
Nem mesmo os defeitos podem ser deixados para trás.
Nem passado, nem presente, nem futuro.
Nem mesmo os defeitos podem ser cortados pela raiz,
Pois nem só de qualidades é feito um ser.
Nem mesmo os defeitos podem ser levados a júri.
Nem um, nem outro,
Nem por necessidade, nem por futilidade.
Pois o equilíbrio é melhor que a ilusão de perfeição.
Para Ouvidos Atentos
Pegue seu medo e coloque no bolso,
Ou ande com medo sem ele no bolso,
Ou ande sem medo e perca seu esforço...
Ou imponha o medo ao redor do pescoço!
Pegue sua vida e coloque na rede,
Então deite na rede pra curtir a vida,
Depois use a rede pra pescar a vida,
E não esqueça que A Rede quem te deu a isca!
Pegue seu tempo e venda a alguém,
Depois se arrependa do tempo que tem.
Então compre o tempo da mão de outro alguém,
Para usar no tempo que você não tem.
Pegue sua desculpa e enrole na verdade,
Depois sufoque a verdade por causa da culpa,
Então peça desculpa por não ter visto a verdade,
E viva na culpa por ter sempre uma desculpa.
Sorria! Diz quem lhe faz chorar...
Então você chora!
Levante-se! Diz quem lhe derruba...
Mas você fica no chão!
Não tenha medo! Diz quem lhe amedronta...
E você Morre de medo!
Seja livre! Diz quem lhe aprisiona...
Mas você escolhe a prisão!
Lute! Diz quem quer lhe ver derrotada...
Mas você não reage!
Voe! Diz quem lhe quer rastejando...
E então você rasteja!
Quem você é, e como o outro lhe vê está nas suas escolhas e nas suas atitudes!
Rei da falta de sorrisos
Esconde dentro de si um resquício de felicidade
a esperança clama
Sempre vendo nos sorrisos alheios algo que não sabe explicar
O que é ser feliz ?
As baladas já não são tão boas assim
O álcool não consegue mais disfaçar
Os olhos não conseguem mais esconder
Eles são felizes e eu não ?
Por que ? talvez seja um problema do coração
Ou quem sabe das varias escolhas que fiz
esqueci de escolher ser feliz, Rei inútil
Es tu capaz de um dia ser feliz ?
O medo é imperador nos dias atuais
Será esse o problema ?
temos medo de mais para sermos felizes ?
Reis doentes é isso doentes...
E mesmo despido sob a luz da lua não é fácil romper as algemas do medo.
Perdidos em Oz, camuflando segredos.
Um vazio no peito criado apenas por pensamentos alheios.
A insegurança que cega o leão travando os lábios e criando freios.
Um espantalho incrédulo e atordoado em um vasto campo de girassóis.
Devaneios segredos.
Desconfiança!
Um despertar sob a observância.
Um calafrio numa manhã singela.
O agridoce sentimento entre os mundos.
Agonia!
Um olhar custoso junto à janela.
Um sentimento fúnebre lhe atormenta.
A consciência que algo próximo lhe espreita.
Desespero!
Um espectro das trevas à sua espera.
Será este o florescer de um olhar?
Surge a pergunta após gélido momento.
O estrondo!
Eis o soco na janela entreaberta.
Um tiro de canhão contorcendo o vento.
É o ceifador induzindo-o à morte.
Arrebatamento!
Um corpo incrédulo de movimentos.
Um socorro calado sob o frear do tempo.
O pesadelo vívido que transcende solidão.
Crepúsculo!
O romper das correntes e o cair no chão.
A esperança mística cria motivação.
Mas o amanhecer ainda gera inquietação.
Quando você se posiciona
frente a uma situação a qual
lhe causa medo, dor e angústia.
Você se posiciona frente a
si mesma, quebrando assim
um ciclo de aprisionamento.
A vida tem graça?
Tanta gente sofre, tanta gente morre.
Qual é a parte boa de tudo isso?
Em que fase a gente começa a ter respostas?
oque me dói não são os problemas
é esse ódio oceânico que me cerca
olho para cima tem vento para me levar
mas em baixo, para onde vou tenho medo
medo de acabar me molhando mais um pouco nele
ou quem sabe me afogar
SONETO AMEDRONTADO
O medo amedrontado está em mim
Poetando sombras de uma tristura
É um vazio cheio duma vil amargura
Num silêncio: mudo, surdo, sem fim
E neste vácuo sem a essencial figura
Entrajam faltos ornados de serafim
Dum temor com seu satírico festim
Assestando o poetar na ossatura
Então, do medo se alimenta, assim,
Cada vez mais tétrico fica, e procura
Um tal arrimo, sem doçura, carmim
E a ousadia onde fica? E a ternura?
Se o medo no medo, é trampolim!
E o fado sem medo, é vã ventura...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
Tive medo de escrever.
Medo de não o saber;
Medo de não querer;
Medo do poeta não nascer;
Medo de que ele viesse a morrer.
Mas agora eu entendo, e ele não precisou nascer. Sempre esteve aqui, sempre a escrever.
Quer saber como é ser intenso?
Alguns acham isso uma poesia, algo bonito, uma qualidade. A intensidade está, infelizmente, disfarçada de um sentimento comum e admirável. Não chega nem perto disso. Demorou para que eu entendesse a causa da minha intensidade.
Percebi que, quanto mais eu buscava por conhecimento, mais fundo eu chegava para descobrir a verdade. A inteligência é cobiçada, mas não é entendida. Quando eu olhei para o abismo, ele olhou de volta. A Intensidade não é bonita. Ela é uma substância enraizada na mente de pessoas “privilegiadas” que quando entra em contato com a verdade, se torna inflamável e acaba a explodir, e você é traído por si mesmo nesse momento.
A incontrolável vontade de arrancar do peito o coração e esmagá-lo, a vontade de correr até se afogar no próprio nó da garganta, os olhos fitados no nada transbordando agonia contínua por uma simples incerteza. Não, a intensidade não é de todo bom.
A sensação de não pertencer;
A sensação de não querer;
A sensação de não poder;
A sensação de não te ter;
A sensação de não ser;
A sensação de morrer;
Disso tudo quero correr;
Só não de você.
A noite foi longa e o medo te cercou
Achando que o teu Deus te abandonou
Impossível acontecer
Existe um Deus que não tira os olhos de você
De longe, de perto
Ele escuta o teu frágil coração antes de bater
Eu busco todo dia renascer
Fecho o olho, a paz tá ali, disso eu não vou me perder
Sem reter, só fluir, sem voltar, só seguir
Levando a cura, libertação do medo de existir
Na palavra sincera busco a santa energia
Necessária pra te ajudar a viver mais um dia
Se manter de pé onde todos se nocauteiam, irmão
O que for preciso pra aquecer seu coração
Viva no limite.
Pois quem vive com medo
Não conhece a adrenalina que é a vida.
Como encontrar a sua amada
Ou capotar o carro às 4:00 da madrugada.