Poemas sobre Medo
O medo vs relações saudáveis.
O medo é muito poderoso e impossibilita a serenidade. A pessoa com medo encontra-se fortalecida no medo e sua energia gira em torno dele e ao mesmo tempo encontra-se retraída, atrofiada e enfraquecida. Sem o devido amparo, acaba retraindo, atrofiando e enfraquecendo tudo em sua volta.
O medo não retrata as reais dificuldades, ele potencializa e desenvolve inflexões, incompreensões ou equívocos com relação ao bem viver ou simplesmente viver bem, adoecendo e não curando as relações.
Logicamente quando falamos sobre o medo, falamos também da vergonha, do ressentimento, da ira, das angústias, das dores, do enxergar errado ou não enxergar, dos traumas, dos complexos e outros adoecedores. Ele pode ser psicológico, biológico, cultural ou todos ao mesmo tempo.
Manter as relações saudáveis ou curar as relações, mesmo com os inúmeros desafios, faz a vida leve e até prosperar.
É tudo tão intenso, pelo menos para mim.
Passo dias pensando em você e ainda me sinto ansiosa quando você diz estar a caminho.
Será que oque sinto é recíproco? No fundo acredito que sim.
Não tenha medo, você soube me conquistar.
TEMOR
Sofro... vejo o vão e o desespero envasando
Os pensamentos inventivos, agora são atoa
Abandona-me a fé, pouca, fé que me atraiçoa
Chora o peito e, o olhar, em lágrima sangrando
Me perdoa!
Que fazer pra ser os de sorte? Os de boa!
Se a ambição na lama, neste poetar nefando
Fala em glória, com aspereza de ser brando
Quando na verdade a sofreguidão amontoa
O tempo expirando!
Choro... sofro... sobre a desdita e a oração
Padeço no silêncio engasgado na garganta
Amarga a ilusão que na inspiração agiganta
Haja emoção!
O que se fazer neste infortúnio, sem enredo?
Sacripanta! A piedade não se fará de infanta
Deixe este poetar poetando, e levanta!
Que medo!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
31 de maio, 2019
São Paulo, SP
Olavobilaquiando
Ode aos Tolos
Aí dos homens que tem vergonha de sua núdes
E conserva a sua palidez
Com medo de se despir.
Tenho meus medos
mas, as vezes me liberto
Eu brinco, eu erro, eu choro,
e também, passo do limite
Eu grito para as paredes
aqui do meu quarto
Eu choro muito de soluçar
eu sorrio, eu falho.
Não sou perfeito,
nem prometi que seria
Mas busco todos os dias
o melhor de mim
nas profundezas do meu ser
Hoje, já consigo falar
consigo escrever para o mundo
para que o universo me ajude
Eu me aceito muito mais
desde que consegui
me libertar das minhas prisões
Vivi muito tempo fechado
sem pedir ajuda... mas já peço
Mesmo que seja em versos
nas rimas e poesias
(DiCello, 15/06/2019)
Analisar o processo do conflito e compreendê-lo para poder trabalhar sobre ele é o trabalho de quem vive a CNV. Verifica-se que o medo do conflito leva as pessoas à mentira, à hipocrisia, à depressão, à manipulação. A CNV ajuda-nos a entender que por essa via não criamos empatia e um mundo interior e exterior mais sãos, mais sábios, e mais pacíficos.
CNV — Comunicação Não Violenta
Eticamente, Montesquieu, distingue nesses governos a virtude sendo o fundamento da república, a honra o fundamento da monarquia e o medo o fundamento do despotismo.
(sobre a filosofia de Montesquieu)
Não tenha medo de perder alguém.
Se perdeu é porque já não tinha
Com o tempo talvez irá descobrir que na verdade você ganhou
Alguém te perdeu
E por isso perdeu muito!
o medo de perder algo nos faz tremer,
exitar, chorar e nos magoarmos
em muitas noites não dormimos com a presença da ansiedade
nos fazendo companhia na madrugada enquanto
corroemos nossa mente, despedaços nossos pensamentos
simplesmente pelo fato de que algo não vai mais estar ali
de que alguem vai ou foi embora.
mesmo quando o relógio vai despertar
e você percebeu que perdeu uma noite
com pensamentos vazios e destrutivos
temos que saber lidar com a nossa mente
e em como ela nos afeta
quando pensamos em coisas que machucam
é melhor estancar o sangue do que ir sangrando aos poucos
as vezes o melhor jeito de limpar uma ferida
é entrando de cabeça na recuperação
pulando num habismo com o sentimento de que tudo vai melhorar
você não precisa sofrer por algo que vai te fazer mal.
SEGREDOS
Todas as noites ela visita seu sonho,
Durante o dia, não sai de seus pensamentos.
Já a imaginou em todos os momentos,
E tento mostrar em cada texto que componho.
Todas as vontades ela nem imagina,
Por mais que se diga, não da pra mensurar.
A todo momento, com ela, queria estar,
E poder, a ela chamar, de sua menina.
A verdade é que, por mais difícil que pareça isso,
Ele sabe que juntos tem tão pouco tempo.
Mas sua companhia deseja sempre, e a todo momento,
Nem que só por um instante, só pra ver seu sorriso.
O grande problema é que desde o primeiro olhar,
Ele já sentia que com ela nada era igual.
Diferente das outras, com ela era especial,
E lá no fundo, sabia e queria por ela se apaixonar.
A convivência só aumentava seu anseio,
Os dias com ela nele só deixavam mais perguntas.
Com vontade e paixão, cada vez mais profundas,
Queria viver com ela, e só não conseguia achar um meio.
Desde que a conheceu, só pensava ou queria seu abraço,
Por mais insano que isso possa ser.
Mas nisso tudo, juízo não parecia ou queria ter,
Pois em seu coração ela já ocupava todo espaço.
Fato que ele o tempo todo sentia medo,
De perder aquilo que nunca um dia foi seu.
De abrir mão de um amor que ainda não aconteceu,
Dela ir embora tão logo, e tão cedo...
Seu coração por ela fora atingido como um torpedo,
E no papel ele revela aquilo que nunca é dito.
O que sente por ela, aqui fica escrito,
Mas lá dentro grita, por que aqui, não passa de segredo.
Se tem duvida de como deve chamar,
Chame do que quiser, afinal é por você Eliza.
Esse sentimento que hoje é furacão, mas chegou como brisa,
Afinal nome não importa, desde que você eu possa amar...
Eu também tenho medo, só que depois que eu o enfrento, ele foge.
O medo é uma criança que tenta dominar meus braços e me imobilizar, e eu deixo.
Enfrenta-lo é como o medo de que com minha força possa machuca-lo.
O bom é que nos tornamos amigos e já não temos medo um do outro.
Tenho um desejo insano.
É meio conturbador;
Em, querer sem poder.
Afeta minha alma.
Me faz enlouquecer.
Porque tem que ser assim?
Distâncias e medos
Não fazem sentido.
É um embaralho entanto.
Conturbado? Sim! Fico.
Incrível como o álcool me deixa sóbrio...
Sem medos, sem mentiras...
Já a lucidez traz a falsidade, a frieza...
·
Não confiem no homem...
Nos não somos exatamente como o Cristo,mas só de fazermos a opção para o Cristo,ja ganhamos uma nota bem razoável nos planos Espirituais superiores. Seguindo os caminhos de luz deixado pelo Cristo,sem medo da cruz,ninguém vai fazer cruz para nos.
A nossa cruz é feita por nos mesmos,na oficina da descrença no Deus maior. Estudar e querer aprender para que haja convicção em nossos sentimentos,palavras e acoes . Só assim,viveremos no amor que nos queremos viver,e ser o exemplo a seguir,com experiencia a transmitir.
Venha comigo e não fique com medo
Eu só quero te libertar
Vamos, vamos, vamos
Você e eu conseguimos ir para qualquer lugar
Por agora, podemos ficar aqui um pouco
Porque você sabe, quero ver seu sorriso
Distopia
Que dor é esta que esmaga
Meu peito?
Seria saudade?
Cansaço?
Medo.
Que palma é esta sobre
Meu coração?
Seria paixão?
Ou poeira cinzenta entre
O sim e o não?
Venha a mim, Amor
Traga consigo a dor.
E deixe-me a admirar
Esta lua nebulosa, formosa...
Refletindo o calor em seu olhar.
O fogo ardente
Queima-me incontrolavelmente.
Morrerei a esmo com teu corpo quente.
E venha-me o sol, com seu nascer e seu se pôr.
E venha-me o vento, socorrer-me novamente.
O que diria Citera se me visse neste estado?
Seria faça e refaça
Cada mimo e toda graça.
Viria também Endimião
Mas dessa vez, abandonado em Plutão.
Dormi como um garoto, cujo sonho era envelhecer.
Acordei mais velho, com vícios, problemas e algum medo de morrer.
Medo que não se deve, pela inexistência.
Muito menos, pela existência.
De algo maior, seja a força ou seja Deus.
Que julgue meus pecados.
E diga-me, “Vós é inocente, Vós é culpado”.
Ser esquecido é o que me atormenta, meu peito arde só de pensar.
Um vazio maior a cada momento, com a esperança menor a cada dia.
Em ver no que nos tornamos.
Entre tudo que poderíamos ser.
Pensar e agir, raciocinar, por assim dizer.
Deveria ser o nosso maior dom.
O brilhantismo do ser.
Mas nos tornamos preguiçosos com a vida.
Gananciosos por tudo que brilha.
Invejosos pelo que não temos.
Furiosos por não conseguirmos.
Dominados pela luxúria.
Ou estourando, da nossa própria gula.
Com o orgulho inflado, perante toda existência.
Com medo das nossas próprias histórias.
E criando o nosso conhecimento.
Onde a mentira já se tornou lei.
E o amor, está perto de acabado.
Rezo, para que pensem “onde errei”.
Quando tudo for patenteado.
E percebermos,
O quanto deveria ser errado vivermos com medo de nós mesmos.