Poemas de Máscaras
Vai menina,
tire suas máscaras,
mostre quem tu és,
não tenha medo da ausência,
pois essa ausência menina,
é a sua plenitude.
Vai menina,
tire suas máscaras,
mostra tua face,
sua face sem rosto,
sem maquiagem,
mostra a tua essência,
sem medo da ausência,
pois essa ausência menina,
é a sua plenitude.
Vai menina,
livre-se de uma vez
de todas as suas máscaras,
liberte-se,
entregue-se,
à sua essência,
e nunca mais
tenha medo da ausência,
pois essa ausência menina,
é a sua plenitude,
e essa plenitude,
é você menina.
Em busca de aplausos, vestimos máscaras. Em vez de agir como gostaríamos, vivemos conforme o que imaginamos que os outros esperam de nós.
Sobrevém que o peso de máscaras só aumenta com o tempo. Sustentá-las, cedo ou tarde, se torna insuportável.
É o preço que se paga por viver sob um véu artificial, destinado exclusivamente a agradar os olhares alheios.
É preciso coragem para abandonar essa cortina de aparências sob a qual vivemos. Mas só quando tiramdieos as máscaras, descobrimos o peso que carregávamos.
Só assim encontramos a leveza do mais importante conforto: a consciência de que, agora, somos verdadeiramente nós mesmos. Eis, talvez, uma boa definição de maturidade.
Enquanto muitos usam máscaras, Eu sou cores!
Tenho bandeiras, opiniões, desejos, sabores...
Estou vibrando além das fronteiras de qualquer caixinha...
A vida sintoniza, ressoa, se relaciona; mas essa é só minha!
Dualidade da Vida
Vida em dualidade, bela e dor,
Máscaras sussurram verdades ocultas,
Rio de luz, sombras que me envolvem,
Melancolia revela a alma sepulta.
No cerne das máscaras, segredos guardados,
Lágrimas sussurram silêncios antigos,
A vida é pintura em tons desbotados,
Reflexões mergulhadas em vales sombrios.
Desvendar a vida, desvendar a dor,
A poesia revela segredos esquecidos,
Palavras como fios de melancolia,
Teço a trama dos sentimentos perdidos.
Em cada verso, um eco de saudade,
Em cada pausa, a melodia da solidão,
Vida bela e dolorosa, contradição,
Onde a tristeza se mescla à eternidade.
Sobre certas máscaras sociais:
Muitas vezes não criamos essas máscaras, as pessoas que as imaginam, elas mesmas que as criam pra nós e querem que as sustentamos conforme as suas expectativas irreais.
Seja você!
Seja você mesmo!
Seja de verdade,
Sem máscaras,
Sem amarras,
Sem molduras.
Seja você
Sem se frustrar,
Sem se reprimir,
Sem se anular.
Seja seu exército e seu rei,
Sem temer batalhas,
Sem fugir de lutas,
Sem se render.
Seja você
Sem pensar em como, apenas seja.
Seja você, mesmo que em você haja vários,
Seja uma constelação então.
Seja você, nem despido do pior, nem vestido do melhor,
Sem preocupação com estampas,
Seja apenas.
Suas melhores e piores partes são você.
Seja o que é, não o esperado.
Seja e viva você
Sem personagens,
Sem dublagens,
Sem falsas imagens.
Se parecer ser tarde,
Seja ainda você;
Se o tempo não para,
Sim para você.
Se parecer de nada valer,
Ser você mesmo já terá valido tudo.
Carnaval
A aproximação do reinado de Momo nos faz
refletir sobre máscaras. A vida nos
impõe várias,outras por conveniência
adotamos. Não raras vezes acabamos por
nos perdermos diante da profusão de faces.
À luz do luar, amor vivência.
Olhos vendados são desvendados, e as máscaras retirada das fantasias.
O coração feito casa trancada, dentro dele há um cofre.
Mas a chave foi perdida, como adentrar sem deixar vestígios.
Deixando a porta aberta, não importa que fuja.
Alguém pode vir pela janela e levar o que restou do enigma.
As máscaras do preconceito
Durante as filmagens de "Planet of the Apes" (O Planeta dos Macacos), em 1967, Charlton Heston notou "uma segregação instintiva no set. Os macacos não comiam todos juntos, mas os chimpanzés comiam com os chimpanzés, os gorilas comiam com os gorilas, os orangotangos comiam com os orangotangos, e os humanos comiam fora. Foi muito assustador."
James Franciscus notou a mesma coisa nas filmagens de "Beneath the Planet of the Apes" (de Volta ao Planeta dos Macacos), em 1969. "Durante o almoço, eu olhei em torno e percebi: 'Meu Deus, aqui é o universo'. Porque em uma mesa estavam os orangotangos a comer, em outra mesa, outros macacos, e os seres humanos tinham sua própria mesa. Os personagens de uma espécie não se misturavam com os de outra espécie para comer juntos".
"Lembro-me de ter dito: 'Olhe ao redor - você nota o que está acontecendo aqui? Isto é um microcosmo isolado do que, provavelmente, incomoda o mundo todo. Chame de preconceito ou do que você quiser chamar. O que é diferente é para ser evitado, é assustador e assim por diante'. Ninguém ali estava se misturando e, por trás das máscaras, eram todos seres humanos. As máscaras foram suficientes para que aflorassem as nossas próprias pequenas naturezas genéticas de medo e preconceito. Foi surpreendente."
NOSSAS MÁSCARAS
Podemos sim, ter a lucidez do que somos, quem somos. Mas diante do meio em que vivemos, não é possível nos desnudarmos por completo. Não sobreviveremos às pressões sociais de um modo geral .
Para isto nos utilizamos de várias máscaras que usamos conforme as necessidades com que nos deparamos.
Elas são um mecanismo de defesa e não um esconderijo...
Mas quanto menos precisarmos usá-las, mais íntegros estaremos nos tornando.
mel - ((*_*))
Abençoados sejam aqueles, que mesmo tendo que usar máscaras, jamais deixam de ser eles mesmos...
mel - ((*_*))
fevereiro - 2015
Eu quero aprender a amar sem fingimento, sem máscaras, sem interesses,
um amor procura dar um passo além em direção ao outro, que sabe que todos somos falhos e por isso não cobra por aquilo que fez,
um amor sincero que com gentileza diz a verdade porque quer ver o outro bem,
um amor que mesmo sem reconhecimento continua com seus gestos de carinho sabendo que de Deus é que recebemos a recompensa...
Débora Aggio
"Atenção!
Não esqueça de levar-se por toda parte.Esqueça as máscaras em algum baú qualquer. Combinado?"
CIRQUE DU CONGRÈS
SUAS MÁSCARAS CAIRAM
ENQUANTO ELES TENTAVAM
FAZER TODOS DE BOBO.
TOMATES EXPLODIRAM,
AS MENTIRAS SURGIRAM
E O CIRCO PEGOU FOGO.
Nunca usei máscaras...
sou assim..como o tempo,
um dia sorrindo,
outro chorando.
Um dia correndo da chuva,
outro..
eu danço na chuva!
Não tenho medo do escuro.
Hoje posso estar triste,
mesmo assim vou sorrir!
Se cair...bem, se eu cair!
Vou me levantar!
Eu tenho DEUS.
Vou sorrir, mais uma vez!
sorrir para mais um dia!
Vou tentar mais uma vez.
Recomeçar!
Sempre fui assim,
forte, corajosa e persistênte!
..
Há máscaras alegres e coloridas
encobrindo faces amarguradas,
Há sorrisos disfarçado lágrimas,
Falsidade que encobre corações
cheio de ódio...
Vasculhei o mundo, e não achei sintonia...
Dentre tantas mascaras e disfarces,
Encontrei o nome do meu riso.
Eu vejo mascarás caindo
As lágrimas de sangue escorrem e coagulam
O grito é abafadamente ensurdecedor
As mãos tremem
O olhar é estarrecedor
O céu escurece
E então a cidade para
Todos centralizam o olhar para o inesperado
A semente brotou
Aos poucos o silêncio eclode
E tudo vai se acalmando
Os pensamentos vão se diluindo entre o espaço e os corpos
Não existe mais fronteira entre o eu e o todo
Uma musica no fundo começa a tocar
É o coração da cidade
Entre inspirações e respirações a natureza colide com o concreto
Todos estão paralisados
As raízes começam a se espiralizar sobre as carnes
A Matrix se inverte, a máquina não é mais o ser
O material se torna inconcreto
Não existe mais nenhum cajado, não se é mais necessário
O plasma percorre por todas as almas, não há escapatória
A teia nunca foi tão conectada
Não existem mais humanos
Não existe mais cidade
O que há é somente uma consciência
Sendo vivenciada de formas diferentes, sobre perspectivas diferentes
A falsa ilusão do poder metamorfoseia-se em pó
E desaparece
O ódio não é mais necessário
A dissonância musical não é mais apreciada
As dores se tornam somente forças a serem confrontadas e não mais desviadas
A luz começa a se espalhar por todo lugar
O despertar começa
O medo some
E o amor é a unica coisa que resta
Mas e se isso tudo for mentira?
E se na verdade somente existir o horror?
Enquanto houver um, há esperança
Enquanto houver somente uma semente ainda haverá esperança
Nada está perdido, até mesmo na morte
Máscaras
A capacidade humana me surpreende, usar máscaras parece fazer parte do nosso instinto e cada um carrega consigo um motivo.
O fingimento é mais que natural e já não surpreende quando se usa a mentira para esconder segredos, a arrogância para evitar gentileza, a ilusão para enganar o coração, a insensatez para desiludir, o rancor para impedir a lágrima ou a estupidez para simplesmente machucar.
Querer mais amor é estar fora dos padrões chamado maldade, o mundo já não aceita mais a união da raça.
Amar se tornou sinônimo de fraqueza, ostentar um coração pedra é um ato de nobreza.
Cada vez nos deparamos com o caos, os valores e princípios vão sido esquecidos,
o amor sendo destruído e a humanidade revelando a insanidade em massa.