Poemas de Martha Medeiros

Cerca de 915 poemas de Martha Medeiros

"Minha experiência e maturidade me assopram: fuja. Meu corpo não me ouve, fica"

Inserida por thamynf

⁠Atravessar fronteiras era um desejo meu desde menina, incluindo as fronteiras mentais, não apenas as geográficas. Conhecer, descobrir, avançar, aprender: verbos que de certa forma me definem, todos relacionados com o exercício da liberdade.

Martha Medeiros
Um lugar na janela. Porto Alegre: L&PM, 2012.
Inserida por felipeninefour

Não vive quem se economiza, quem quer felicidade parcelada em 24 meses sem juros. Ser feliz nem está em pauta. O que está em pauta é a caça incessante ao que nos é essencial: ter paixões e amigos.

Inserida por usuario552016

Passamos a vida inteira ouvindo os sábios conselhos dos outros. Tens que aprender a ser mais flexível, tens que aprender a ser menos dramática, tens que aprender a ser mais discreta, tens que aprender... praticamente tudo. Mesmo as coisas que a gente já sabe fazer, é preciso aprender a fazê-las melhor, mais rápido, mais vezes. Vida é constante aprendizado. Houve um tempo em que eu pensava que, para isso, seria preciso nascer de novo, mas hoje sei que dá pra renascer várias vezes nesta mesma vida. Basta desaprender o receio de mudar.

Inserida por lubaffa

Faça valer a sua passagem por aqui. Não sei se você percebeu, mas viver é nossa única opção real. Antes de nascermos, era o nada.

Inserida por Perspicaz

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Martha Medeiros

Nota: Trecho da crônica "As razões que o amor desconhece" de Martha Medeiros.

Inserida por VivianeGoncalves

⁠A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos!

Martha Medeiros

Nota: Trecho do texto Felicidade Realista, que costuma ser erroneamente atribuído a Mário Quintana.

Inserida por Kbuloso

Mais que as mentiras, o silêncio é que é a verdadeira arma letal das relações humanas.

Martha Medeiros
Doidas e santas. Porto Alegre: L&PM, 2008.

Nota: Trecho da crônica Falar, de 2 abril de 2006.

...Mais
Inserida por adoravelsam

⁠Se a felicidade depende de nossas escolhas, é da sorte a última palavra. Você pode escolher livremente virar à direita, e não à esquerda, mas é a sorte que determinará quem vai cruzar com você pela calçada, se um assaltante ou o Chico Buarque.

Martha Medeiros
Doidas e Santas. Porto Alegre: L&PM, 2008.

Nota: Trecho da crônica Para que lado cai a bolinha.

...Mais
Inserida por adoravelsam

⁠O que todos deveríamos aceitar: nosso controle é parcial. Há quem diga até que não temos controle de nada. Não existe satisfação garantida e tampouco frustração garantida, estamos sempre na mira do imprevisível. Treinamos, jogamos bem, jogamos mal, escolhemos bons parceiros, torcemos para que não chova, seguimos as regras, às vezes não, brilhamos, decepcionamos, mas será sempre da sorte o ponto final.

Martha Medeiros
Doidas e Santas. Porto Alegre: L&PM, 2008.

Nota: Trecho da crônica Para que lado cai a bolinha.

...Mais
Inserida por adoravelsam

Tenho um problema com esta esfuziante e libidinosa festa popular [Carnaval]. Não consigo me soltar. Todo mundo pula, brinca, se acaba, enquanto eu entro na minha fase mais introspectiva.

Martha Medeiros
Non Stop: Crônicas do cotidiano. Porto Alegre: L&PM, 2007.

Nota: Trecho da crônica Minha fantasia de Carnaval.

...Mais
Inserida por pensador


Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia,um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Inserida por Samiaferreira

⁠É mil vezes preferível uma voz que diga coisas que a gente não quer ouvir, pois ao menos as palavras que são ditas indicam uma tentativa de entendimento.

Martha Medeiros

Nota: Trecho da crônica A Voz do Silêncio, publicada em 1999.

Inserida por Samiaferreira

Eu sei como é que você se cura, se trata, você não chora nem lamenta, você volta pra rua, você vai atrás de todas as mulheres nuas feito um vira-lata, (...) você está me matando dentro de você, e eu morro a quilômetros de distância, a sós comigo mesma, você transa com outra e me mata, você goza e me mata mais um pouco, você dorme e me deixa insone pra sempre, eu sei que não vai ser pra sempre, mas eu não enxergo o dia de amanhã, hoje eu só estou acordada pro eterno desse pesadelo, você era meu, droga, exclusivamente meu até dias atrás, meu como esse sofrimento.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Fora de Mim. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2010.

“Todos nós somos diferentes e idênticos, dependendo do que se trata. Temos desejos e angústias parecidas, e desejos e angústias únicas. Uns são mais iguais que outros, uns são mais estranhos que os demais, e essa saudável miscelânea é que dá graça à vida.”

Inserida por lubaffa