Poemas de Mario Quintana - Cuide do seu Jardim

Cerca de 176128 frases e pensamentos: Poemas de Mario Quintana - Cuide do seu Jardim

Saudade.

Procurei em textos, historias e poemas saber o que é a saudade que tanto machuca a todos, mas nenhuma das inúmeras freses contidas neles conseguiu me esclarecer ou decifra-la.
Assim por minhas palavras decido dizer que a saudade é tudo do que vem do não se tem mais; A saudade nasce como broto das lembranças, se rega com o vazio sentido e o pensamento castigante que machuca. Inevitável não senti-la brotar, mas um dia ela para de cresce e fica parada na lembrança e não nos machuca mais tanto assim.
Então a todos que sentem saudade, falta ou que não podem estar com quem queriam estar agora eu peço que sejam fortes, pois a saudade por mais dura que seja ela vai lhe ensinar o que você precisa aprender.
Você não esta sozinho.

Inserida por GregoriSchweig

vejo os poemas escritos
são poemas para os mortais
para imortais são sentimentos
colocados de uma forma perfeita
num sentido eterno para aqueles que realmente
vivem esse momentos espelhando numa folha de papel
grandezas da alma do coração são coisas meros...
aos mortais, não mesmo aos leigos...
com suas grandezas intelectuais...
com as sombras de tantos sentimentos
passos meros vasos de solidão.

Inserida por celsonadilo

RASTROS DE POEMAS

Revisitando meus escritos Antigos e inglórios Tais quais pergaminhos Encontrei tanta coisa Estranha Até teias de aranha E amarelidão no papel Letras de datilografia Palavras do primórdio Tudo revelando o tempo Passante, passado, passeante De fato tudo passou Eu não sou mais o mesmo Hoje gosto de pão com queijo E veja até de cerveja... Do amanhã não sei nada ainda O que sei apenas é que a poesia mora e sempre vai morar em mim Ela pulsa latente, de forma irreverente, não me deixa ficar ausente E assim eu sigo rente eu e a poesia, de mãos entrelaçadas, deixando um rastro de poemas.

Inserida por ZaymonZarondy

Escrever poemas é fácil
Aprendi com um tal de Pessoa
Difícil é ouvir de quem amamos
Aquelas palavras que nos magoam

Inserida por Alfapt

"TALVEZ, TALVEZ"

Talvez deixe de escrever
Afinal a minha escrita é uma bosta
Poemas tantas vezes feitos de defeitos comuns
Desencontrados, desconexos
Fortaleza solitária, hábito de peito aflito
Pensamentos saudosos
Tempestades de granizo consentidas
Que tristes os gemidos penetrantes
Entranhas frias repartidas
Claros desenganos, certezas de extrema tristeza
Sofreu bravas aventuras
Mágoas minhas, olhos meus, entre os espinhos
Passos dados nas duras serras
Donde habita a maior fraqueza
Alma minha, corpo teu
Esperança esquecida, escritos tão meus!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Não escrevo poemas, escrevo memórias, minhas memórias.
Queria ter onde escrever. Um lugar onde nada pudesse se perder.
Um lugar que ninguém veja, mas que vejam quando eu quiser.

Inserida por minhasmemorias

"SEGREDOS"

Dedos por dedos que descobrem segredos
Nos poemas de tantos caminhos que travo
Dúvidas lamentos que o mundo grita por dentro
Dores de um silêncio das minhas rugas e vincos
Contam a história escrevendo o que sou, fui e serei!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"SEGREDOS"


Toma todos os meus segredos
Guardados no meu peito
Dos muitos poemas que fiz
Restam poucos na gaveta da cômoda
Alguns já desbotados, sufocados pelo tempo
Rasgados, mudos, cegos que já não falam
Procurei a inspiração no mar
Nas ondas mergulhei os meus desejos
Perdi-me nas letras escritas que eram quentes
Nos poemas engasgados, rotas do nosso destino
Doce sabor que devora-me aos pedaços.
Escrita entre o concreto
Abstrato pelas ondas no meu leito!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"SEDE DE POESIA"


Escrevo com sede de poesia
Poemas de amor com travo a canela
Gaivota que se deixou envolver
Trazia consigo o aroma a maresia
Com o sal na boca feita em poesia
Rouxinol que adormeceu a cantar
Na minha mente, nasciam as flores
Mais belas do meu jardim de amores
As minhas asas livres batiam os sonhos
Sonhos escritos em versos na areia branca
Os meus poemas são a música que ninguém toca
São gritos, sentimentos, lamentos e esperanças
Memórias do passado que eu acreditei no presente
Escrevo com sede de amor, no meu pranto de poesia!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

"SILÊNCIO"


Do meu silêncio resta tão pouco.
Eu queria fazer e trazer-te uns poemas
Mas trago-te apenas
Apenas estas mãos vazias de quimeras
Não consigo ler, nem tão pouco escrever
Perdi as palavras, perdi o jeito de ler
Enquanto os meus olhos caminham
A minha alma dissolvia-se em lágrimas de sangue
Dentro do meu livro está a cinza das horas
Horas, horas cruas de palavras calmas
Firmes que caminham levemente.
Palavras tão minhas com sentimentos
De alguém para ninguém
Tento escrever com insistência
Estas letras tingidas de amor
Apenas os meus gritos
Ecoam silenciosamente dentro mim
Oprimindo os meus sonhos
E as minhas pobres esperanças
Queria prender o tempo
Mas ele foge e esvanece-se!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

POEMAS ENLATADOS

Fiz poemas e poesias
Guardei tudo dentro de uma lata!
O mundo é perigoso e a vida queria me bater!
Pensei um pouco e disse: Oh vida me bata!
O mundo girava...Meu corpo cambaleava!
Trôpego, tremia, capengava...e não caia!
Em frente a sua casa eu gritava...chamava e você não saia!
Chamei mais uma vez e deixei esta lata...
Pegue-a!abra-a!
Antes que venha outra...gata!
Oh mundo! Oh vida! Quer bater?
Que bata!

Inserida por JUNIORFERINHA

Arquivo morto

Antes eu tinha certeza...
Hoje, já não sei mais!
Escrevo poemas vazios,
sem métrica ou remetente!
Alma carente Não entende
o que o coração sente!
Quem dera saber onde mora o amor?
Conhecê-lo
Vê-lo
Poder nele tocar...
Ramificar!
E ao acordar...
Revelar!

Antes eu tinha certeza
Hoje, já não sei mais!
Não houve a gente...
Infelizmente!

Inserida por ivonedantaspoetisa

O amor e o poeta:

"Vejo-me só com meus poemas
E em quantos deles o amor desprezei
Mesmo assim é ainda sobre ele que escrevo
Que insistência esse amor tem!"

Inserida por AZEVEDODouglas

Seja bem vindos
Aos amigos e amigas que chegam
Aos amantes dos poemas
Aos que procuram conforto nas palavras
Seja bem vindos
Há todos poetas e poetisas
Seja bem vindos

Inserida por tomnogueira

Ela é como uma rosa
que não se vê os
espinhos,
é tão bela que todos
os poemas lhe são
feitos com carinho.

Inserida por RenatoCleiton

E eu visualizei as estrela, atravessei o mar
Senti poemas em beijos, arrepiei
Fui ao rio em ondas quando tua boca toquei
Dancei nas águas, corri no ar.
Tudo aconteceu em segundos
Momentos eternizei.
Me entreguei de ponta, me joguei de cabeça
Me dei em versos, me abri em flores
Reguei plantas e poesias
Fiz versos em canto, esqueci dores.

Inserida por LeoniaTeixeira

'POEMA INACABADO'

Declamar-te minha
Cultivo poemas
Nas noites pratinas
Disperso no tom cristal
Mar glacial
Poemas sem teoremas
Gélidos sob as cores sintéticas
E a alma cética
Barco esquelético
Metamorfose insurgente
Cheiro neblina
Pedra atracada
Aduela alvejada
Noites lufadas
Garoa rapina
Recitarei-o inacabado
Vocábulos
Nos verdes disfarçados

Inserida por risomarsilva

Poemas à Morte. 2.

De que os teus fogem
se és a própria morte?
Dela eles chacotam,
chamam-a para jantar,
mas se escondem no altar,
vêem de cima quem os podem matar.
Mas eles estão em fuga, do que eu lhe pergunto.
O meu muro cega deuses,
mas do que adiantará?
Se por dentro deles, sem exitar, passarás?

Por entre mares, tuas feridas passarão.
Por cima de deuses, teus pés pisarão.
És a mais forte das armas.
Matou a mim em primeiro toque.
Chorei a ti, me olhou distante.
Do que foges, morte?

Inserida por WilliamPhilippe

Poemas à Morte. 5.

A paixão desfigurada
é o retrato fiel do que sinto.
Andando cego pelas estradas,
por mim, passaste rindo.

Em um baile impossível de bailar,
quero o que não posso ter.
Tudo está a me impedir de encontrar,
o mais temido e amável ser.

Na realidade, é possível ter,
mas o ato de ganhar me fará perder
e a escolha final será escolher,
entre morrer e não lhe ver.

Se eu me acabar,
para sempre teu serei.
Mas do que valerá,
de ti ser, e a ti não ter?

Inserida por WilliamPhilippe

Poemas à Morte. 1.

Com olhos famintos.
Casulos invadidos,
quebrados, destruídos,
só teus olhos fizeram isto.

Insultos mórbidos, louváveis são eles.
Toda beleza e pureza, absorvidas
nas rotas instruídas
por quem não cumpri leis.

Com todos os centímetros imóveis
abre-se mares, vales,
faz-se arte, antes que tarde

peço que me mostre
o que escondem,
os teus olhos de morte

Inserida por WilliamPhilippe