Poemas de Mario Quintana - Cuide do seu Jardim
O homem, como um ser histórico, inserido num permanente movimento de procura, faz e refaz o seu saber.
Eu quero a verdade que só me é dada através do seu oposto, de sua inverdade. E não aguento o cotidiano. Deve ser por isso que escrevo.
Tenta demonstrar de alguma forma. Do jeito errado, do jeito certo, sem jeito, do seu jeito, mas tenta.
O medo pode ser um excelente mestre. Tira reis do seu trono e ensina-os a ser o que sempre foram: apenas frágeis seres humanos.
Está quase amanhecendo, boy. As damas da noite recolhem seu perfume com a luz do dia. Na sombra, sozinhas. envenenam a si próprias com loucas fantasias.
Não acredite que está mal: deixe que a Mãe possua seu corpo e sua alma, entregue-se através da dança ou do silêncio, ou das coisas comuns da vida.
Quando travarmos conhecimento com uma pessoa, não tratemos de julgar o seu valor moral nem examinar a sua inteligência, o que nos levaria a reconhecer-lhe a escassez da razão, e a maldade das intenções; isto nos despertaria ódio e desprezo. Consideremos antes seus sofrimentos, trabalhos, angústias, e então veremos como eles nos tocam de perto, inspirando-nos em lugar de ódio e desprezo, essa piedade a que o Evangelho nos convida.
Quem me dera, ao menos uma vez, fazer com que o mundo saiba que o seu nome está em tudo e mesmo assim, ninguém lhe diz ao menos obrigado.
O que leva o homem para as más ações estranhas, é estar diante do que é seu, por direito, e não sabe...Não sabe...Não sabe...
Julgando-se com direitos superiores, melindra-se com o que quer que, a seu ver, constitua ofensa a seus direitos.
Ouviu, menina? Nessa vida você tem sorte, tem muito amor ao seu redor. Você não consegue ver? Cultiva, sua boba. Cultiva e colhe flores bonitas. Perfumadas… Cultiva!
Toda oportunidade de negócio tem seu ponto de partida na incapacidade de uma outra pessoa para resolver um problema simples e inevitável.
“Oscar Niemeyer teve uma vida muito bonita. Foi um dos maiores artistas do seu tempo e um homem maior que a sua arte”.
A razão pela qual as cabeças limitadas são tão propensas ao tédio provém do facto de que o seu intelecto nada mais ser senão o «intermediário dos motivos» para a vontade. Se não existirem motivos para serem levados em conta, então a vontade repousa e o intelecto folga; pois este, tão pouco quanto aquela, não entra em actividade por si próprio.
Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca (...)