Poemas de Mario Quintana - Cuide do seu Jardim

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Raro

Nada fala,
apenas
para e repara;
que o tempo é curto,
e a voz atrapalha.
Olha,
sinta o agora,
o amanhã
já é outra cor,
e vai embora...

Entenda,
seja a folha
jogada ao vento.
Que o muito é pouco,
quando o amor é o momento.
Então me beija,
com toda a alma infinda.
Apenas beija,
que a vida assim é rara,
e o amor, mais raro ainda...

(Dinho Kamers)

VIOLÃO DE TAÇAS
de: Eduardo Pinter

O ventos sombrios da mente calada
Acorda com vontade de se esconder
Inspira a morte numa angústia abafada
Mais puro que o frio não há como morrer
Mais impuro e divino também não há como viver

As questões se vão como se vão as questões
Pr’algum lugar onde desvendas a incompreensão
Pode-se fugir do inverno mas, não das estações
Pode-se ignorar a alma mas, não o coração
Não me é estranha esta sensação

Acordar num silêncio vazio entre esta multidão
Me faz pensar no que penso noturnamente
Afogar-se num violão com taças e uma canção
E se trancar na noite em meu próprio refúgio
Talvez convidar amigos e descobrir que não sou o único

23 Ago 2013
Eduardo Pinter

Explicação

Jamais interrompa um poeta.
Seria um crime sem perdão.
Nem mesmo numa urgência,
Não o incomodes,
Em sua alta inspiração.

Jamais lhe peça um minuto,
Nem queira ter sua atenção.
Pode ser fatal esse momento,
E assim como o vento,
O poema lhe fugir da mão...

E se isso acontecer, amigo,
De uma tristeza infinda,
O poeta terás ferido.
Seria assim, como lhe cortar
Um pedaço do seu coração...
(Dinho Kamers)

Incógnita
de: José Ricardo de Matos Pereira

Sempre quando o vulto do desejo paralisa alguns sentidos,
quando a seiva afoga na face a pretensão, e,
o, sentir escorrer pela pele saberás que ainda penso em ti,
que sua voz açoita, a solidão e
teu sorriso me faz abrir os olhos para um novo dia...
Te amo em devaneios...
Te amo acordado...
Te amo apenas por existir:
fagulhas de meu sentimento...
O verbo amar me consumir...!

SENSATEZ QUE SE TEM
Eduardo Pinter
Meu jeito é meu estado de espírito por isso muitas vezes pareço indeciso e apesar de todo o meu sacrifício ainda não encontrei o meu destino Muitas vezes eu desisto porque parar é fácil demais mas ao final eu sempre insisto porque sei que sou capaz O frio é o calor da alma que se despede a noite é a luz do espírito que se liberta o sono é o caminho de volta pra casa o dia é um jardim cinzento que maltrata mas te faz crescer Às vezes, a estupidez é a sensatez que se tem.

Fique ATENTO!
Suas escolhas são compras...
Mas ATENÇÃO!
Não contém código de barras, para passar no leitor e saber o preço que vais pagar.

NOTURNOS

Suavizei teu nome em tempos de jardins
Enquanto teus tempos queriam me esvair
E incluir em sonhos do que tentava ser
Em repousos noturnos
Que escapavam de seres infelizes

E nas terças de terços intensos
De vinhos baratos, de copos pequenos
A gente se abraçava
E sorria da tristeza
Transformando conhaques em fluídos ardentes...

(eduardo pinter - 24 mai 1998)

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Olhos e coração
Renato nova – 2006

Entre brumas de sofrimento
brilham olhos de tristeza
Incertos perante a beleza
oculta na solidão.

Perdido no firmamento
olhos repletos de sentimentos
Sufocando o coração...

Coração que transborda lamentos
Busca na névoa a certeza
Que o amor que tanto almeja
traga luz à escuridão.

Perdidos no sofrimento
Buscando a luz a cada momento
Seguem juntos e solitários
Olhos e coração.

Renato Nova

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NAS SOMBRAS DA SOLIDÃO

Solidão não tem explicação
Talvez seja um vazio dentro de nós
Diferente seja à noite
E a gente só

Ouço então um sino ao longe
A chuva cai e banha meus olhos
Busco então me conter
E não sofrer

Entre a chuva e um sorriso
Procuro ver além dos espaços
Uma fuga, uma razão,
Para viver

Vago em sombras de meus pesadelos
Confundo então meus sentimentos
E me condeno, sem querer,
A solidão.........

escrita por Eduardo Pinter, Hilton Custodio Alves Junior e Renato Nova. não recordo a data.

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PRECIPÍCIO
(Eduardo Pinter)

Estou a beira do universo aspirando a poeira do sentimento
Extremo cuidado no penhasco do suspiro que ainda cativo
Minha visão não alcança a ponta da lança que há horas joguei
Talvez seja tão profundo quanto onde paira meus pensamentos
E me cega ao encanto do cinza que deságua envolto desta dor

09 abril 2013

Eduardo Pìnter

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O Café II

Café não se bebe:
Se saboreia.
Digo isto,
porque assim o faço.
Puro, adoçado,
não vem ao caso.
O importante mesmo,
é que seja saboreado,
assim,
bem devagarinho,
molhando a boca
como uma suave melodia...
Pois o café foi feito
para ser apreciado,
solene
até o último ato;
Quando a xícara já estiver vazia,
e a gente, alí,
viajando...
Totalmente inebriado...

(Dinho Kamers)

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Improvisando....
Tentei versificar teu olhar, mas como posso resumir o que é belo com simples palavras?
Como posso regozijar a alegria estampada em teu sorriso?
Procuro palavras desvendando sonhos... Perpetuo dizeres ao fechar os olhos... Poetizo lágrimas que rubricam meu rosto ao te sentir. Mas como expressar tal sentimento?
Palavras, Almagres do desejo que afloram repentinamente, singultos de um coração que chora... Retrato da alma gêmea que esta ao meu lado, Resquício do te querer que em mim é predominante!!!
Dom. 28.04.2013 as 13:39hs

JRicardo de Matos Pereira

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ALÉM DO INFINITO AO AMANHECER
de: Eduardo Pinter

Ande aos passos largos
Em busca do cálice entorpecente que alivia a razão
Busque a oração do sagrado
Envolto as sobras do ontem cristalizando os sonhos das manhãs
Conte as sementes dos maus
Fertilizando o bem que as noites navegam antes do precipício
Diga o que ninguém deseja ouvir
Desde que não fira a ferida alheia
E não desgrace a desgraça dos outros
Sonhe o seu sonhar
E não acorde o pesadelo que devaneia por luzes obscuras

26 Abril 2013
Eduardo Pinter

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O Bem-Te-Vi

...E no meio
daquela floresta,
do pouco verde
que ainda resta,
um bem-te-vi
espiáva-me.
E eu,
observando,
tentando me esconder...
Enquanto ele,
meio que brincando,
à sorrir
parecia me dizer:
bem-te-vi !
bem-te-vi !

(Dinho Kamers)

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Desvencilhar
É sentir o orvalho na face,
brindar com a lágrima que escorre no semblante
Recuar de tudo o que é lógico..
Procurar o inusitado... AMAR!!!
Sentir o desejo em sua maior plenitude:
“O querer”
Sem te querer não posso te amar, e, não te amando, apenas te versifico,
como devaneio,
como fagulha de um sentimento platônico que ainda resiste e reside em mim!
Ter. 07.05.2013 as 01.13Hs

JRicardo de Matos Pereira

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Vinte e Um

Teus cabelos soltos ao vento
Seus olhos de um brilho encantador
Assim te encontrei
Na noite mais linda
que por mim passou
Teu sorriso carinhoso
Tua voz suave como a brisa do mar
Tuas mãos de menino
(menino-homem que tanto amei)
me acariciavam
Levando-me ao céu
Amor...
Amor como foi bom...
E mais um
Vinte e Um

Marilda dos Santos

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A IMENSIDÃO DA RAZÃO INSENSATA

Eu estou assim:
Me sentindo leve por um copo agradável.
Sentindo pena de mim mesmo,
Já que é a única coisa que me resta.

Como a noite já se foi
E nunca houve esta coisa de pena,
Vou chorar porque a fonte está se esgotando.
Vou sair pra ver se alguma coisa acontece!

Talvez, eu mereça esta saudade e,
Que a imensidão do desejo amenize
A razão deste frio insensato
Enquanto a pólvora queima o abstrato
Desta sombra que me faz perseguir
Pelos sombrios pensamentos do sentimento.

Falo das sombras porque as vejo me perseguir.
Talvez eu as persiga para ter companhia.
Talvez, como tolo que sou,
Quero mais do que me permite a vida…
Ao final me sinto só de qualquer jeito.

19092013
Eduardo Pinter

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Letras perdidas de um poema esquecido...
Frases longínquas num amanhecer qualquer.
Sou eu,
rabisco desordenado do inusitado,
rubrica do querer aflorado,
singulto de um coração que chora e sente...
Como se desvencilhar da solidão, Algoz que me condena?
Como retratar o belo, qdo teu rosto na lembrança encena?
Como orvalhar a flor,
pétala por pétala,
adubando/nutrindo o sentimento?
Nutrir,
querer,
desejar e ter,
verbos que se misturam/entrelaçam com os adjetivos que a ti são destinados:
bela,
linda,
diva de meu mundo,
sacerdotisa de meu sentimento...
22.09.13
JRicardo de Matos Pereira

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O sol bate na solteira de minha porta,
iluminam-se os meus passos...
Caminho na relva, tropeço nos sonhos...
Vago sem rumo e o que encontro é teu olhar a me fitar, sorrateiramente...
De pés descalços,
solto nas nuvens...
Me perco ao te procurar,
te rubricando com meu desejo,
meu alento.
Perdido no imaginário,
transeunte da solidão...
Poema desnudo em versos,
verbo que me simplifica e te descobre...
O querer que aflora e te desmistifica, apenas!!!
20.09.2013

JRicardo de Matos Pereira

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Este silêncio
Ah, este silêncio!
Aflora minha solidão.
Mas, confesso
Que há um gosto de sol da tarde:
Perto do amanhecer noturno
Que me agrada a alma
Que me ilumina à luz ao ser renascente
Do que leve se torna opaca
Ao que foi instaneamente
Meu.
E de instante e distante,
Neste exato momento, nada me importa;
Talvez a saudade me consola num violão
Em tons de lágrimas de notas ausentes.
27092013
Eduardo Pinter

Inserida por PoesiasCatarinenses