Poemas de Mário Quintana

Cerca de 465 poemas de Mário Quintana

A arte de escrever é, por essência, irreverente e tem sempre um quê de proibido: algo assim como essa tentação irresistível que leva os garotos a riscar a brancura dos muros.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
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O espaço é cheio de buracos: nós, as coisas, os mundos. A perfeição seria o espaço puro, fica ele a pensar com os seus buracos... Mas isso, Sr. Espaço, é uma coisa tão impossível como a poesia pura.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Sempre fui metafísico. Só penso na morte, em Deus e em como passar uma velhice confortável.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

A nossa própria alma apanha-nos em flagrante nos espelhos que olhamos sem querer.

Mario Quintana
Caderno H. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013.
Inserida por pensador

Cada palavra é uma borboleta morta espetada na página:
Por isso a palavra escrita é sempre triste...

Mario Quintana
Apontamentos de história sobrenatural. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012.

Nota: Poema Tristeza de escrever.

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