Poemas de Luto
Poesia a quem merece poesia...
Se a cada noite vazia
Puder me deleitar nos teus versos
Minha imaginação correr suas letras
Pensar no que poderia viver por todas elas
Viajar nos sentidos
Insônia permitindo o sonho mais lindo
Se puder por sua imaginação pairar
Não irei deixar de retribuir
O luar irei te dar
O sono irei te tirar
Sem dó nem piedade
Irei te fazer pensar na mais pura e suave maldade
Não será em vão
Verseja sua poesia
Respondo na minha
Assim fluímos um lindo dueto intenso
Eterno enquanto durar
E o poetinha parafrasear
Para a cadência não deixar de soar
Bem aos nossos ouvidos
Feliz aos nossos olhos
Arrepiante a todos os nossos sentidos.
Verdade revelada
Por trás das palavras
Por trás dos poemas
Por trás do teu olhar
Lá está o amor
Está o puder
Está a magia
Está a mulher
E sobre esta mulher,
Encontra-se a poesia.
Aos teus passos
Ah! Doce morena
Doce poesia
Não passasse um dia se quer
Que não recitasse um poema
Que não agradece se ao dia
Ah! Doce morena
Doce poesia
Teu sorriso me alegra
Teus olhos dizem bom dia
Na rua na esquina por todo lado
Olham seu requebrado
De banda em banda
Passo a passo
A cada momento
Num intervalo de tempo
Tão grande nosso planeta ES
Ficaste pequeno
Aos teus passos.
Para que fazer citações as mães?
Se elas já são toda uma filosofia, toda Poesia.
Toda uma história de vida
Minha, sua e dela.
POEMA DO DIAS DAS MÃES, DA MINHA AUTORIA. :
Sempre me senti “grande” e eficiente
Sempre achei que eu ir enfrentar o mundo
Era o melhor pra gente
Mãe, essa minha mente jovem e teimosa
Decidiu voar para a “liberdade “desfrutar
Decisão que me fez aprender com obstáculos
Que a vida é só saudade sem você
Mãe, algumas palavras suas, juro não entendi
Lição que o tempo me fez discutir
Chegou a hora, hora de entender
Que você apenas me ensinou a viver
Posso não ter feito tudo que a senhora quis
Mas juro que sempre teve você em tudo que fiz
Só sei hoje eu cresci MÃE
Não só pelo meu esforço, mas também pelo seu
Para te retribuir tenho que agradecer a Deus
Por ter esse anjo que me deu o mundo
E hoje vou te proteger com o amor mais profundo, amor da minha vida
Mãe, com conquistas pretendo te orgulhar
Pois nas derrotas no seu colo sei que posso me acalmar
Abençoado sou eu, seu amor é o mais puro sentimento
Se hoje estou sorrindo é por tamanha riqueza, te quero a todo o momento
Saudades do seu colo, mãe, mulher que adoro.
Por que nem o maior sucesso, vai me dar a paz que encontro dentro dos seus abraços.
[Poesia da Derrota na Revolta]
... E se piedade vos sobrar, Senhor
tende piedade de mim.
Tende que eu estou sozinho,
que eu vos recusei
como Judas que vos traiu.
Tende que eu sou cego
e levantei minha mão contra vós.
Tende,- chega de eu mesmo tentar me tapear –
que eu preciso realmente
de piedade, que não sou forte.
Que sou apenas um perdido
vos procurando, curioso e ansioso.
Tende piedade que me separei de meus irmãos
e já não compreendo mais sua linguagem.
Mas... tu me entendes, Senhor?!
E a Poesia virou Prosa
Nasce mais um dia e morre mais uma noite. Mário acabara de acordar, tomou um café forte se arrumou e saiu para trabalhar. Todo dia pegava o ônibus na mesma hora e no mesmo lugar.
Foi quando sua rotina mudou.O elevador de seu prédio quebrou e ele teve de descer do 15° andar de escadas. Belo atraso de 8 minutos. Tão belo que chegou no ponto e nem viu seu ônibus passar.Teve de esperar outro, por mais 7 minutos. Depois, fez o sinal e subiu. Sentou-se na janela esquerda da segunda fila. Apoiando a cabeça contra o vidro cochilou, mas logo uma freiada brusca seguida de uma forte buzina, o despertou. Olhava ,nesse instante, para calçada onde passeava uma graça feminina com uma calça de lycra. Era uma deusa numa bicicleta. Ficou estarrecido, pasmo e torcia para que o sinal jamais se abrisse. Ela andava devagar, todavia quase não dava mais para acompanhar. Ela já dobrava a esquina e sua visão, discreta.
Não sei como, mas por um momento trocaram um olhar penetrante.Era hora. Pulou do assento e foi atrás do gracioso par de pernas pedalante. Porém ao descer na rua, sua pele ficou crua. O atraso antes despercebido se mostrava doloroso, agora. Ela estava com outro. Então, sentou-se na praia aspirando a maresia e viu ir embora a sua diva sinuosa, da mesma forma que esta poesia virou prosa.
A Poesia bombeia os versos pelas artérias da vida,
Para que não morra,
O Amor e a beleza no Mundo...
NASCER... CRESCER... MORRER... RENASCER PRA VENCER!
(Interagindo com a poesia de Vera Jacobina NASCER, CRESCER, MORRER...)
É mesmo assim e quando me refiro a morte é nesse sentido... Sem temê-la por tê-la como referência óbvia da vida. Morrer é o mesmo mistério que temos em relação a Deus. A gente nada sabe, mas sabe com certeza que ambos existem. Agora, a gente morre, inclusive, todo dia e renascemos em plena vida, diariamente - a cada derrota ou adiamento das soluções dos nossos problemas, assim como um treinamento cotidiano para encararmos a própria morte, que afinal, não deixa de ser a grande solução! "Quando não há mais nada a se fazer..." Tudo já ter-se-á sido feito, porque:
"Quem não tem mais nada a perder, só vai poder ganhar!" (Vinícius de Moraes / Edu Lobo)
Angústia
Há uma estranha beleza na noite ! Há uma estranha beleza !
Oh, a transcendente poesia
que verso algum traduz...
A via-láctea, inteiramente acesa
parece a fotografia
de um tufão de luz !
- Quem seria,
quem seria
que pregou lá no céu aquela imensa cruz?
Que infinita serenidade...
Que infinita serenidade misteriosa
nesse infinito azul dos céus e em tudo mais:
nos telhados, nas ruas, na cidade...
( Só os gatos gritam na noite silenciosa
sensualíssimos ais !)
Meu Deus, que noite calma... E aquela trepadeira
feminina e ligeira
veio abrir bem na minha janela
uma flor - como uma boca rubra e bela
que não terei...
- E ainda sinto nos lábios um travo nauseante
do amor que faz bem pouco, há apenas um instante,
paguei...
E o céu azul assim... E essa serenidade!
Silêncio- A noite, o luar ... Tão claro o luar lá fora...
Juraria que há alguém, não sei onde que chora...
Oh, a angústia invencível que me prostra
invade
e me devorar ...
Eu gosto de ler gostando,
gozando a poesia,
como se ela fosse
uma boa camarada,
dessas que beijam a gente
gostando de ser beijada.
Eu gosto de ler gostando
gozando assim o poema,
como se ele fosse
boca de mulher pura
simples boa libertada
boca de mulher que pensa...
dessas que a gente gosta
gostando de ser gostada.
Eu estive na Bahia
terra santa de Caetano
do Soteropolitano
onde o canto é poesia
do batuque da folia
do sabor do acarajé
deste povo abençoado
do museu de Jorge Amado
ouvi o som candomblé.
Um poeta
Encontra na natureza
A essência pra poesia
Eu encontro em seu sorriso
O brilho do amor.
Carlos25#0;82011
Sou uma poesia
inacabada...
Todos os dias
eu posso mudar
um pouquinho...
Hoje me acrescentei
mais amores,flores....
Poeta não e aquele que faz pemas e nem Poesias,
Poeta não e aquele que escreve por escrever,
O Verdadeiro poeta nunca escreve para ele mesmo,
Poeta e aquele que escreve para a pessoa amada,
Poeta chora ao escrever e lembrar do seu verdadeiro amor,
Então o que e um poeta?
Poeta e aquele que mostra os seus mais puros e profundos
Sentimentos em versos e palavras
Amanhecer que faz a esperança renascer
E quem sabe viver, fazer a poesia acontecer
O amor se refazer, pra vida viver
Mesmo que não queira crer neste amanhecer
Que eu vi a morte se perder, a tristeza fenecer.
Poetry
Poesias de velho
Uma canção para poucos
De amor sofri quase nada
De dor foi um terror.
Amor meu, criança dengosa.
Minha chata apetitosa
Beije-me, amenos me olhe.
Mais meu bem, meu bem, não vá mais sem dizer adeus.
Poesias para poucos
Uma canção de velhos
De amor jamais sofri
Mais das dores tive todas
Pequena minha, minha outra vez amada.
Não diga nunca, diga sempre, e nunca o fim.
Acordei criando poesia e
Vi que santa energia em
Sintonia com a harmonia
Da alegria reina neste dia,
Em que a pá-lavra que me
Leva, lava e eleva, me faz
Sentir que existe sim ofício
Que flui e que até influi sem
Sacrifício, pois vem da alma
De menina, como a pétala de
Luz, tão pequenina, que nada
De importante pretende exceto
Deixar um bom punhadinho da
Sua luz presente para a gente!
Guria da Poesia Gaúcha