Poemas de Luto
Se eu fosse eu
Se eu fosse eu
Não seria apenas um escritor
Seria um explorador
De mundos e de palavras
Se eu fosse eu
Não seria apenas um roteirista
Seria um cineasta
De cenas e de emoções
Se eu fosse eu
Não seria apenas um youtuber
Seria um influenciador
De ideias e de opiniões
Se eu fosse eu
Não seria apenas um poeta
Seria um profeta
De amores e de verdades
Se eu fosse eu
Não seria apenas um artista
Seria um alquimista
De sonhos e de realidades
Se eu fosse eu
Seria tudo o que sou
E mais um pouco
Seria eu mesmo, sem medo
O que é a Consciência?
O que é a consciência?
Um dom ou uma maldição?
Uma ilusão ou uma realidade?
Uma ponte ou um abismo?
O que é a consciência?
Um eco do passado
Um sopro do presente
Um sonho do futuro
O que é a consciência?
Um espelho da alma
Um olhar do outro
Um enigma de si mesmo
Qual é o significado de ser um mistério revelado?
Qual é o significado de ser um mistério revelado?
Será que é perder a essência
Ou ganhar a existência?
Será que é se despir de segredos
Ou se vestir de verdades?
Qual é o significado de ser um mistério revelado?
Será que é se libertar do medo
Ou se entregar ao destino?
Será que é se abrir ao mundo
Ou se fechar em si mesmo?
Qual é o significado de ser um mistério revelado?
Será que é se conhecer melhor
Ou se perder de vista?
Será que é se transformar em luz
Ou se apagar na sombra?
Quem sou eu?
Quem sou eu?
Um paradoxo sem solução
Uma dúvida sem razão
Uma resposta sem questão
Quem sou eu?
Um fragmento do infinito
Uma partícula do absoluto
Uma expressão do indizível
Quem sou eu?
Um desafio à lógica
Uma surpresa à ética
Uma provocação à estética
Ode ao 2 de Julho.
O sol não nasceu em 7 de setembro na Bahia.
Pega a visão!
Conta-se a história
Que o verdadeiro povo heróico
Surgiu no solo do recôncavo baiano
com grito de poesia:
"independência independência ou morte", que até hoje soa em nossa memória.
O povo que botou o português pra se picar com uma boa rasteira.
O sulista conta essa história de outro modo. Ó paí ó!
"A canoa virou marinheiro, no fundo do mar tem dinheiro."
Só que Maria Felipa, Caboclo, Cabocla e João das Botas foram barril dobrados,
E botaram os portugueses para descerem a ladeira...
O sol para noíz despontou em 2 de Julho mermo vú?!
Nunca mais, nunca mais a escravidão.
Regerá, regerá nossas ações
Com baianos não combinam
Brasileiros, brasileiros corações
Com o "zoto" não combinam
Brasileiros, brasileiros corações
Não sou o melhor poeta
Mas essa não é minha meta
Mais do que isso
Tenho compromisso
Com minha gente
Linha de frente
Contra o sistema
Com música ou com poema.
Não sou o melhor poeta
Mas essa não é minha meta
Mais do que isso
Tenho compromisso
Com minha gente
Linha de frente
Contra o sistema
Com música ou com poema
Estamos firme
Não é filme
Sou autor
Não ator
Rimo a verdade
Dentro da realidade.
Não sou o melhor poeta
Mas essa não é minha meta
Mais do que isso
Tenho compromisso
Com minha gente
Linha de frente
Contra o sistema
Com música ou com poema
Estamos firme
Não é filme
Sou autor
Não ator
Rimo a verdade
Dentro da realidade.
Não quero fama
Quero grana
Com trampo
Não passando pano
Para mentira
Uso a poesia
Como instrumento
Para expressar o pensamento
Rimo o amor
Rimo a dor
Faço homenagem
Mando mensagem
As vezes críticas
Para a política.
Mãe Cheia!
O convite mais poético
Para uma sacerdotisa
Dançar
Cheia
Essência
Energética
Sedutora
Cansa!
Ao se deitar observando
Sua mãe espreitar
No início da madrugada.
Sonho
sonho em tê-lo
sonho em conhecê-lo
sonho em te descobrir
sonho em te fazer rir
sonho que me queira
sonho em botar lenha na nossa fogueira
sonho em construir algo com você
mas quem exatamente é você?
te vi pela primeira vez
e me apaixonei
vai dar certo? talvez
mas ainda não sei
ao mesmo tempo que sorrio ao te ver
choro em não te ter
meu sentimento é complicado
mas pode ser justificado
agora sonho em te esquecer
sonho em não te querer
sonho em não te amar
nem te cumprimentar
sonho que você tenha sido apenas um sonho
porque se for real é medonho
e acabo perdendo o sono
e de novo me apaixono
No horizonte do destino entrelaçado,
Uma história de amor e tragédia é pintada.
Entre uma mulher e um homem, corações unidos,
Mas inveja e raiva dançam em seus ouvidos.
Ela, uma rosa de beleza rara e encanto,
Ele, um leão corajoso, imponente e brando.
Juntos, construíram um castelo de emoções,
Mas a maldade oculta tramava suas traições.
A inveja, serpente sorrateira e traiçoeira,
Sussurrava mentiras, causava desespero na atmosfera.
Amigos falsos, olhares repletos de veneno,
Desejando roubar o amor, o mais pleno.
A raiva, uma tempestade implacável que se formou,
Nuvens negras pairando, corações dilacerados.
Palavras ferinas, gestos destrutivos, mágoas profundas,
A tragédia se aproximava, envolta em sombras.
Mas o amor, oh, o amor, bravamente resistiu,
Como uma chama acesa, reluzindo no breu.
Eles se abraçaram, enfrentando a tempestade,
Juntos, encontraram força para superar a adversidade.
A inveja e a raiva, enfim, foram derrotadas,
A luz do amor prevaleceu, almas libertadas.
Eles aprenderam que o verdadeiro amor é resiliente,
Capaz de enfrentar qualquer desafio, qualquer tormento.
Que essa história de amor e tragédia possa servir,
Como lembrete de que o amor verdadeiro irá persistir.
Apesar das sombras que a inveja e a raiva trazem,
O amor é a força que prevalece, que jamais se esvai.
Então, que esses corações, unidos contra a adversidade,
Continuem a escrever sua história com amor e integridade.
Que a inveja e a raiva sejam apenas ventos passageiros,
E que seu amor brilhe eternamente, forte e verdadeiro.
Sob o céu cinzento, a chuva cai incessante,
Um enredo sombrio se desenrola adiante.
O destino cruel tece sua trama trágica,
Onde armas e lágrimas marcam essa epopeia triste e dramática.
Dois amantes, outrora unidos pelo amor,
Agora envoltos em ódio e dor.
Gotas de chuva caem como lágrimas do céu,
Testemunhas silenciosas desse desfecho cruel.
Palavras afiadas como lâminas, cortam o ar,
O amor outrora intenso agora é dilacerado, sem reparar.
Em um turbilhão de emoções violentas,
As armas são erguidas, lançando sombras macilentas.
No momento fatídico, o tempo se congela,
A chuva, testemunha muda, não revela.
O som do disparo rasga a atmosfera úmida,
A tragédia culmina, a vida é subtraída.
As armas caem, impotentes e inertes,
Enquanto a chuva persiste, testemunha destruída e inerte.
Dois corações que uma vez bateram em uníssono,
Agora silenciam, abraçados pelo destino desumano.
E assim, o enredo trágico se conclui,
A chuva continua a cair, como uma melodia de adeus.
Nas páginas deste poema sombrio e triste,
Uma história de amor e dor que jamais será esquecida.
Que essa tragédia nos lembre da fragilidade da vida,
E das consequências de escolhas impensadas e perdidas.
Que a chuva lave nossas almas, trazendo redenção,
Para que jamais repitamos essa triste canção.
tudo o que existe, acaba
inacabável, só o vazio do espaço infinito
que é feito da mesma matéria
dos amores da vida
de todos defuntos não correspondidos
Nas auras gélidas de dias turbulentos,
Lágrimas quentes vertem, aflitivas,
Numa coreografia que se desvela,
Em meio ao compasso das horas furtivas.
Reflexos prateados no olhar oculto,
Segredos profundos, mares de dor,
Cintilam, tremulam, sob o céu sereno,
Enquanto o mundo segue seu labor.
Percorro o terreno dos sonhos perdidos,
No âmago frio das noites sombrias,
Exegese intricada da alma em lamentos,
Em ânsias infindas, melancolias.
As lágrimas dançam, suntuosas quimeras,
Traços etéreos de uma dor abstrata,
Resgatam histórias, murmúrios dispersos,
Vestígios tênues de dor que se retrata.
E sob o véu noturno, brilham constelações,
Cosmos de sofrimento, vasto e sublime,
No palco efêmero de um tempo desolado,
As lágrimas, testemunhas do sublime crime.
No búzio do tempo, segredos esculpidos,
São revelados no choro solene,
A harmonia das lágrimas, versos inscritos,
Numa sinfonia de dor e melancolia plena.
Assim se encerra o ciclo das estações,
No poético silêncio das lágrimas quentes,
E o vento sussurra as dores vividas,
Em dias frios e turbulentos.
Esta rua que trafego
Todas as noites
Tem espionado minhas
Fraquezas
E o meu medo de encarar
De frente a realidade
Íntima e última.
sobre a amizade
do que camões
já escreveu
sobre o amor,
todo mundo sabe
mas será que sabem mesmo
o que é ter uma amiga de verdade?
será que sabem
que na verdade
amiga é aquela
que lhe estende à mão,
não por pena,
nem compaixão,
e sim como
um puro ato
de amor
e serenidade?
No silêncio da noite,
Eu pensava calado,
Onde estava a minha sorte,
Que ainda não tinha encontrado.
Fui de madrugada a dentro,
Conversando com meus botões,
Examinando meus sentimentos,
Explorando minhas emoções,
Logo senti um acalento,
Ao descobrir os meus dons.
Aí me conformei,
com a sorte que tenho,
Tudo que conquistei,
Fui com trabalho
ferrenho.
Nada caiu do céu,
De bandeja para mim,
Senti o amargo do fel,
Mas lutei até o fim
Em busca de um pouco de mel,
Para tirar o gosto ruim.
Cada passo que dei,
Pisei em muitos espinhos,
Em pedras tropecei,
Em todos os meus caminhos,
Pra chegar onde eu cheguei,
Eu sofri um bocadinho.
A sorte é nós que fazemos,
Assim damos muito valor,
Quanto mais sorte nos temos,
Maior é a nossa dor,
E para ter o que queremos,
Temos que derramar suor.
Tem que lutar
Para conquistar
Os seus objetivos
Se recuperar dos prejuízos
É questão de tempo
Tudo tem o seu momento
Não desiste
Possibilidade existe
Mesmo tão longe
Com 1% de chance
Tenha 99 de fé
Seja o que quiser.
Vida sofrida
Jogo da vida
Jogo de labirinto
Eu vou indo
Pela porta estreita
A larga tá suspeita
A perdição
Não é solução
Caminho sem volta
Não existe vitória
Sem luta
Então se ajuda.