Poemas de Luto
As vezes a apatia surge, do imenso nada... Dizendo que tudo que você estava sentindo até então, não importa. Os gritos agonizantes da alma e da mente se cessaram por um período entretanto em contra partida isso veio a ser uma faca de dois gumes... Uma confusão é tudo que resta, uma mente vazia, uma indiferença no interior da sinapse humana, do absoluto nada... As palavras não surgem, a mente tenta mas logo se cansa e encerra qualquer pensamento ou até mesmo sentimentos, quando isso acontece o jeito de tratar os semelhantes se torna oblíquo e muitas das vezes você quer evitar esses encontros, se retrair ou deixar de lado, a estranheza caracterizada pela confusão mental que se tem em momentos assim é completamente indecifrável aos olhos de quem está passando por isso e para os outros. O triste disso é não saber lidar de uma forma adequada quando acontece, o sentimento de querer algo e não querer ao mesmo tempo corrói a alma em uma agonia lacerante.
O corpóreo encanto da vida tem o seu trágico fim no meio dos escombros escolhidos pelo destino, vagar pelo vale sem lei da terra tornar-se o momentâneo suspiro do adeus incorporado a alma distorcida do ser humano que sequer pôde uma vez, ver o que se chama de paraíso.
O Quão Doce Tu És
O quão doce tu és, ó doce amada,
Teu sorriso é o mel que adoça a vida,
Em teus olhos reluz a luz dourada,
E em teus braços encontro a paz querida.
Teu riso é como música suave,
Que embala o meu coração em doce calma,
E em cada gesto, em cada breve enlace,
Sinto o amor que em ti se acalma.
No calor do teu abraço encontro lar,
E em cada beijo, o doce sabor da paixão,
És a doçura que me faz sonhar,
E a razão que acalma meu coração.
O livro dos livros 📚
A Bíblia,
É o livro 📖
Dos livros,
É a supremacia,
Das Escrituras,
Do conhecimento,
Que veio das alturas.
Um livro 📖
Inspirado inerrante,
Cheio de vida,
A todo instante,
Um livro infalível
E constante.
Pois sua mensagem
É incomparável
E incorruptível,
Nesse meio acessível.
Nessa leitura diária,
De uma eternidade imaginária,
Em cada palavra
Que não pode ser anulada,
Que por Deus foi inspirada,
Em nosso meio de jornada.
Essa verdade divina,
Que o livro ensina,
A vida que destina.
Nessa revelação
De transformação
De mente e coração ❤️.
Esse livro 📖
Que tem autoridade
Na vida do cristão,
Esse livro 📖
Que é divinamente
O nosso meio existente.
Esse livro 📖
Tem a lei e os mandamentos,
Para o ser humano
Conhecer os seus sentimentos,
De vida e momentos.
Esse livro 📖
É a aliança para um
Mundo de esperança,
De quem acredita
De quem tem fé
E confiança.
A Bíblia
É o livro da verdade
Que cura um ser humano em cicatriz,
Em sua perversidade.
Revelando que é possível ser feliz,
Por tudo o que diz,
E nada o contradiz.
Esse livro 📖
Que contém a bem aventurança,
De um sonhar que se alcança,
Sem perder tempo
Esse livro fala de livramento,
Para o ser humano
Que tem arrependimento,
No olhar do seu conhecimento.
Esse livro 📖
Tem o plano perfeito
No coração Regenerado
Ele é aceito,
No dizer de seu conceito.
Poeta Mbra ✍️
Direitos Autorais Reservados .
D.A.9610/98
Brasil🇧🇷
"O NOME
O nome que se encerra em meus lábios
não é de gente, nem de bicho,
nem cabe no estampido
de um fonema solto ou comum.
O nome que meus lábios sepultam
está além da palavra,
por isso se cala e se cola em minha boca
na saliva espessa do silêncio.
Que nome é esse que me queima a língua
e se deita frouxo
na monotonia do grito cansado,
carente de vida e de voz?
Esse mesmo nome cheio de pecado
e da nociva perplexidade
é aquele nome abstrato, quase sêmen,
quase um mantra, quase sagrado,
que cura toda a tribo quando se evoca
e entra na dança, entra na história,
e se faz verso, se faz lido
na capa negra de um livro.
O nome que caminha
entre a alvura dos meus dentes
e neles se senta
porque nas pernas não se sustenta
como se um velho fosse
sendo uma tenra criança ainda.
Louco de fazer-se ideia.
Código de guerra
num vasto tapete de procissão.
O nome que sufoca o ‘não’,
que desmancha o ‘sim’,
que desfaz o tempo impreciso do ‘talvez’
e salta à tez...
E amanhece mulher
na palma da minha mão.
Poesia errante
Que às águas do papel se precipita.
E se afoga na intenção obscura
do sentido.
E vira mito.
O nome que morre sem nunca ter sido,
Sem nunca saber quem foi,
para o poema poder nascer."
Quando a depressão chegar,
Coloque a mão no queixo...
Repare, observe, veja se algum membro lhe falta, se falta...
Se em seu corpo, esse monstro não lhe tocar, não lhe ferir, tente encarar da mesma forma e também rir de volta pra ele.
Autor do livro Brincadeira de Pássaros
Harmonia de Almas: A Dança dos Dois Universos
Entre a névoa dos dias, dois seres se encontram,
Em um universo de pensamentos que se entrelaçam.
Um verso e uma rima, dois corações em sintonia,
Comportamentos que se assemelham, numa dança de harmonia.
Um é como a brisa suave que acaricia a pele,
O outro, como o rio que flui, constante e fiel.
Juntos, formam um oceano de sonhos e desejos,
Em cada gesto, cada olhar, revelam seus ensejos.
Como o sol e a lua, em eterno ciclo a girar,
Complementam-se na escuridão, na luz a brilhar.
Um é a chama ardente, que queima com intensidade,
O outro, a serenidade que acalma em tempestade.
Na dança da vida, são como pássaros em voo,
Cada batida de asa, um elo entre os dois.
Em cada silêncio, um segredo a compartilhar,
Numa linguagem própria, que só eles podem decifrar.
Como duas estrelas, num vasto céu a brilhar,
Guiam-se pelos mesmos sonhos, sem se cansar.
E assim seguem juntos, num eterno compasso,
Duas almas afins, num universo em abraço.
Que se entrelaçam e se confundem, num só ser,
Onde o amor é a meta, o caminho a percorrer.
Em cada gesto, em cada pensamento, uma verdade,
Duas metades que se completam, na eterna dualidade.
O medo
O medo bate a porta
Será que da janela
Alguém pode me ouvir?
Será que vem um anjo
Ou alguém interceder por mim?
Na rua escura sobre o céu estrelado
Difícil ouvir algo
Com meu coração tão acelerado
Na ida ou na volta
O medo sempre nos escolta
Será que pra casa eu vou voltar?
Ou mais um caso na TV irá passar?
Um dia novo, mas tudo igual
Na TV passa
O que parece ser normal
O amor
Se o amor dos olhos teus
Não te encante
Não te preocupes
São só instantes
Num mundo vasto
Ainda a conquistar
Solidão
Se tudo que te dissestes
De nada valerá
Caberá ao meu coração
A solidão de um esilio
Como o trem que passa no trilho
Caberá a mim a vagar
A sociedade
A sociedade exerce um poder
Como um lobo faminto
Tão rígido ao ponto de estraçalhar
Tão severo ao punir
Corpos ocos
Mentes sombrias
Infância dolorosa e fria
De quem só queria sonhar
Triste infância
Minha vó faleceu
Antes de me vê crescer
Tanta coisa eu queria e não pude lhe dizer
Minha vida seria diferente
Se estivesse ao lado dela
Uma infância violenta
Crescida na favela
Uma mãe tão imatura
O pai sempre alcoolizado
Uma família sem estrutura
8 filhos sem preparo
Dai em diante vieram os padrastos...
Sempre explorando seus filhos em troca de uns trocados
Sustentando viciado
A exploração infantil foi legalizado?
Mas que diabo
Uma infância tão ruim
Pq não foi denunciado
Investigado
Todos sabiam dos abusos
Mas preferiram ficarar calados
Deixaram aquelas pobres crianças sem amparo
Relatos de um detento
Entre muros e celas
A esperança se atrela
A fome chega a exalar
Duas horas de banho de sol pra tomar
O sono que demora chegar
E mais um livro que irei devorar
Chegou o grande dia
Minha família vou abraçar
Quatro horas de visita
O tempo corre sem parar
Tantos dias de penitência
Conto os dias pra acabar
Vento que venta
Vento que venta lá, venta cá
Dois pesos
Duas medidas
Duas almas aflitas num jogo de azar
Favela
A polícia entra na favela
E começa os papapá
Moradores saem correndo
Pra estatística não virar
Mais um inocente baleado
O sonho dele era jogar
Tudo outra vez
Da janela do meu quarto vejo o sol nascer
E se intristecer com o anoitecer
A lua por sua vez é toda pretensiosa
Com uma forma deslumbrante
Chega sempre a mesma hora
Horas se passam
E logo amanheceria
Dando lugar a um novo dia
O galo vai cantar sua linda melodia
E vai repetir tudo outra vez
"Alerta cor" "Que cor"
Negros todos os dias
Sofrendo uma covardia
Mas que tom teria
Os políticos de Brasília
Se caráter fosse medido pela cor?
Providência
Eu vejo cenas de um video alterado
Mudança no cenário
Não importa o pecado
Nada justifica a execução
O jovem já tinha se rendido
Pra que matar o menino
Que pediu pra não morrer
Olha lá o garoto ensanguentado
Colocaram uma arma na mão de Eduardo
E fizeram dois disparos para o lado
Três polícias acusados pela morte
Começaram a ser julgados
O que leva um crime confesso e provado
Levar dez anos para se resolver?
Justiça pelo Eduardo e outras vítimas
Que perderam suas vidas
Nessa guerra de poder
Já fiz até uma reza
Pra isso nunca mais acontecer
Predestinado
Cabeça a mil
Coração angustiado
Mais uma injustiça
Um destino marcado
Será que Deus escolhe seus afilhados?
O dom de ensinar
A professora Maisa está sempre a nos inspirar
Ela nos ensinou sobre crônicas e poemas
E fez minha cabeça borbulhar
O professor Guilherme nos ensinou sobre Ecossistemas, atmosferas
E que todos os seres vivos possuem moléculas
A professora Tatiane nos ensinou sobre artistas
Conheci a Pamela Castro
Uma artista brasileira mundialmente Conhecida como Anarkia
O professor Felipe nos ensinou a importância Da leitura
Li contos do Monteiro Lobato
O mais famoso é o da menina do narizinho Arrebitado e sua boneca astuta
A professora Andreia nos ensinou sobre Qualidade de vida
E a importância da atividade física no dia a dia
Andar de bicicleta até virou minha rotina
A professora Andreia Paúra
Está nos ensinando sobre perímetro e áreas
Com ela é tão fácil aprender matemática
Armar e efetuar é outra parada...
Desculpe professora a palhaçada
Tô fazendo direito as lições de casa
Até parei de fazer rascunho de tabuada
O professor Marcelo nos fez enxergar como o Preconceito é tão grave
Atingi negros, mulheres, pessoas com Necessidades especiais e pessoas de idade
E que devemos fazer a nossa parte para um mundo de igualdade
O menino que não desistiu de sonhar
Victor era um menino
Que tinha o sonho de conhecer o mar
Ele morava no interior
Mas isso não o impedia de sonhar
Andando pra escola
Sempre a cantarolar
Enquanto ele imaginava
os seus pés tocando o mar
Ele guardava uma foto
Que passava horas a olhar
Única ideia que ele tinha
De como realmente era o mar
Um certo dia
Ele ganhou de aniversário
Da madrinha que de longe vinha
Um presente inesperado
Era uma passagem de ida e vinda
E na sua dinda deu um abraço apertado
Chegando no Rio de janeiro
Seu intusiasmo gritava alto
Ele nem podia acreditar
Que seu sonho ia ser realizado
Quando chegou na praia
E seus pés tocaram a areia
O menino começou a chorar
Sua madrinha segurou suas mãos
E continuou a caminhar
Chegando no mar
Se jogou de cabeça
Pulava todas as ondas
E tinha um sorriso de orelha a orelha
Enquanto sua madrinha o admirava
Com tanta proeza