Poemas de Luto
ANAJATUBA.
Oh! Querida anajatuba.
Tao distante de ti estou.
Minha princesa de belos campos.
Voltar para te ver eu vou.
Sinto o perfume dos teus campos.
Tu que és de mistérios e magia.
Amo-te terra minha.
Tu és minha poesia.
Tantos são os teus encantos.
De modo que nao se pode contar.
De filhos altivos e honrados.
Terra de crendices e de anajá.
Terra de campos verdejantes.
Tenho-te profunda afeição.
Terra de encantos e mistérios.
Terra idolatrada do meu coração.
Nem tente, agora,
Conter minhas lágrimas:
Esse rio já fez transbordar o mar
De esperança e fé...
No amor de outra mulher.
Nem tente, agora,
Fazer o impossível:
O tempo já mudou a rota do meu coração
Rumo a uma nova paixão.
O TUDO E O NADA
Sem você eu sinto uma dor no peito
Meu coração acelera descompassado
Meu corpo fica em brasa, em febre
Eu não consigo dormir sem você ao meu lado
Você é tudo e o nada
É o sul e o norte
É luz e a escuridão
É a vida e a morte
Você é o amargo em minha vida
É também toda doçura
A calmaria e a tempestade
É o pecado e o amor em sua forma pura
Você é o certo e o errado
É a sanidade e loucura
É o bem e o mal
É a doença e a cura
A madrugada é o momento em que arrancamos a máscara do sorriso estendido em nosso rosto durante todo o dia
e nos sentimos à vontade com a face da tristeza.
O que seria dos escritores sem as madrugadas frias?
certamente não seriam escritores.
O que seria dos poetas sem as nostalgias?
digo que não seriam poetas, nem mesmo em fantasias.
É na madrugada fria que aprendemos a ouvir o som
do silêncio, pois entendemos que somos sentimentos,
aprendemos a escutar o universo,
até para criar um verso.
Mesmo que pela vida eu caminhe longas jornadas
mesmo que nela encontre milhões de pessoas
Que haja milhares de novas experiencias
Nada e ninguém se compara a nossa historia
Sempre será unica e eterna
Não confunda, Ganja com Panca
Uma é Verde, outra é Branca
Uma Liberta, outra te Tranca
Uma Alisa, outra Espanca
Uma é Pó, outra é Planta
Uma Grita, outra Canta
Uma é Profana, outra é Santa
Uma e Nariz, outra é Garganta
Uma tem Honra, outra Má Fama
Uma é Brisa, outra é Flama
Uma e Terra, outra é Lama
Uma é Neura, outra Desencana
Uma Retém, outra Emana
Uma Adoece, outra Sana.
(Prisão sem chave) 16/02/21
Cada um na sua casa,
Cada um na sua prisão,
Os que eram pra estar,
Lá não estão,
Qual a desculpa,
Super lotação?,
O sufoco é a máscara,
Na TV informação não se acha,
Governos corruptos,
Vish! cilada,
Você trabalha,
Você recebe,
Só não usufrua para viver,
Aí você perde,
Você faz o que quer,
Ou o que te mandam,
Você questiona?,
Estou te questionando,
O amor atual,
É padrão e vive de aparência,
O filtro já tirou sua essência,
Ainda bem que sou poeta,
Doze do seis,
Amor de nascença,
Nossos direitos estão presos,
A liberdade escorre pelos dedos,
Me diz aí amigo,
Sadisfeito?! .
Adner Fabricío
A Prisão da Conformidade: Em Busca da Autenticidade
A prisão da vida é se esconder,
Atrás do que outros querem ver,
Esquecendo o que nos faz ser
Viva! Sem medo de viver.
Muitos vivem em torno do outro,
E esquecem o que é essencial
Seguem o que é apenas um engano,
E perdem a si mesmos no final.
Mas a vida é mais que agradar
É aceitar a si mesmo
Aceitar o que realmente somos e se amar.
Então, liberte ‘se da prisão
Que nos impede de sermos quem somos.
Viva! A vida é emoção e sensação.
Posso te contar um segredo?
Acho que eu tô amando alguém
Ela tem olhos cor de sol
Que não dão pra olhar diretamente
Que aquecem e que arrepiam a pele
Ela não sabe, mas domina o tempo
Faz horas parecem segundos
Não sei se ela sente o mesmo por mim
E já que você tem a mesma altura, perfume e beijo que ela
Quero saber se você está amando alguém também?
Que engraçado
O vento é criança
Só hoje percebi
Sempre ao lado das folhas douradas
Seguem brincando num pega-pega sem fim
A gente quer que o outro
Pegue o sol e o ofereça a nós
Mas nem mesmo nós
Somos capazes de oferecer isso
Até hoje, eu me perguntava
Qual será o gosto da felicidade?
Qual será o formato do amor?
Veja só que sorte a minha!
Nem precisei jogar no google
Achei a resposta no seu beijo
A Enchente
Uma cidade,
Arruinada,
No seu dia castigada,
Com as forças,
Das correntezas,
Que levou a cidade,
Em extrema pobreza.
Nesse momento,
De alerta,
Para uma vida,
De segurança incerta,
Nesse momento,
Preocupante,
De cada dia a todo instante,
Nesse estado do Brasil atuante,
Nessa busca por sobreviventes,
Resgatando um ser humano impotente.
É a união e a luta pela vida,
Nesse tempo de despedida.
De uma tragédia conhecida,
Que causam medos
Em muitas vidas.
Nesse cenário de morte,
Só Deus pode mudar
A nossa sorte,
Um povo sofredor,
Chorando a sua dor,
São vidas Desabrigadas,
Entre outras desesperadas,
São vidas separadas,
De suas casas destruídas,
No meio dessa jornada.
São tantas coisas
Perdidas.
Pela inundação,
Dos rios de sua morada.
A chuva com a frente fria,
Causam deslizamento
E alagamento,
No acontecer,
Da sua triste poesia.
São pensamentos,
De tormentos,
Em meios aos ventos,
Essa calamidade,
Que tomou conta
Do estado,
Que deixam abrigos
Lotados.
Nesse espaço,
Desconfortável,
De um ambiente
Tão desfavorável,
Onde tudo segue alagado.
Porém existem,
Voluntários,
Que são solidários,
Nesse cenário,
De seu tempo diário.
Pois muitos são orientados,
A deixar o seu lugar,
Com a dor no coração,
De que tudo vai passar,
E a vida continuar.
Essa cena de tristeza,
Foi o aviso da natureza,
Avisando ao homem
Do pecado,
Tudo o que ele tem negligenciado.
Nessa terra de sonhos
Frustrados.
Há esperança,
Para o coração desejado,
A viver o que o Criador tem preparado.
Poeta Mbra ✍️
Direitos Autorais Reservados .
D.A.9610/98
Brasil🇧🇷
Somente Deus
O Estado do Rio Grande
Do Sul,
Vive a maior, calamidade de sua história,
O maior desastre
Natural de sua trajetória,
Chuvas torrenciais,
Em meio a temporais.
Momentos nunca vistos
Tão reais.
Provocando transbordamento dos rios.
Em seus dias tão sombrios.
Rompimento de barreiras,
Inundações sem fronteiras,
Centenas de cidades
Atingidas,
Pontes arrancadas,
E estradas destruídas.
O prejuízo humano
É a vida nos teus planos,
Ver esse clima de mar
E oceano.
A dor é imensa,
O desespero é assustador,
Sem ter um protetor.
Em uma visão,
Sombria de vida,
Um povo desprovido
De esperança,
Sem ter a terra Prometida como herança,
Nesse temporal da natureza,
Rio Grande do Sul,
Perdeu parte de sua riqueza,
Que é a vida em sua fortaleza.
Não olhe a grandeza
De seus problemas,
Erga a cabeça,
E vença os seus dilemas.
Tudo é livramento,
Para o seu escuro momento,
Sem ter como recomeçar,
O tempo volta a nublar,
Deixando um recado,
Que tudo vai passar,
Para se humanizar,
Sem desanimar,
O seu momento difícil
De caminhar,
Sem ter recursos
Para continuar,
Por esse tempo marcado,
Agora não é o meio
De achar um culpado,
Nessa história do homem ignorado.
O povo sem água
E sem luz,
A sua revolta aqui
Tudo traduz.
É o homem que está
Destruindo a natureza,
Com os seus pecados
De grandeza,
De que nada mais importa,
Quando a dor bate aquela porta,
Somente Deus,
É o que nos conforta.
Somos compatrícios
Vamos socorrer,
Omitir se nessa hora
É crueldade,
Encolher a mão nessa hora é desumanidade,
Com essa sofrida humanidade.
Poeta Mbra ✍️
Direitos Autorais Reservados .
D.A.9610/98
Brasil🇧🇷
AMIGOS VALEM OURO
Sibilantes moedas d’ouro
Que tilintam sua peçonha
Molestam a quem disponha
De seu valor tão louro.
Queima, Midas, rei dourado
Da ganância desmedida
Ponha ouro na ferida…
Arde, arde, condenado.
Bate relógio dos traídos
Por seus sonhos de riqueza
Ticks altos, Taks fortes.
Enforcados e caídos
Segue a eterna tristeza
Da Dinastia Iscariotes.
CHORO
Cachoeira salgada
Delicado declínio
Se forma pingada
Me afoga em fascínio.
Cada alma que escorre
Na saliência do rosto
Num lenço se morre
Cada uma a seu gosto.
São almas que saem
É corpo que fica
Na mente que moro.
Lágrimas caem
Lembrança é rica
E por isso choro.