Poemas de Luto
Ela surge em meus sonhos
Meu silêncio retorna
Ela é dona da noite
Senhora das minhas fantasias
Me diga se é um anjo
Brinca com minha mente
Me toma com tanta força
Que eu penso que isso é real
Meu arrepio mais doce , sinto me bem
Em tua presença, doce menina, estou
Mulher que me assombra
Mistério estranho, é reflexo é noite.
E que saudades eu sinto quando não sonho , sinto me vazio, tento fazer um sono forçado, ela surge quando bem quer , quando não estou mais procurando.
"Viajei para procurar.
Trabalhei para melhorar.
Melhorei para encontrar.
E me encontrei, de onde nunca sai."
marcos fereS
A Postagem
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Percebi que és linda
Curti seu sorriso
Percebi que és linda
Comentei com meu coração
Não canso de lhe ver
Compartilhei com minha dura razão
Vi que és jardim e eu, sou oque?
Buquê!
Amor Sulfúrico
Seu amor é ácido
Eu, amado, sou pele
Mergulhei em seu amor
Me corroeu? Não!
Me corrói, minto se disser que dói
Ainda não me lavei.
Menina Esperta
Oh! Menina esperta
Se num momento me distraio
Sem demora me prende em seus cachos
Com sorte neles eu fico e por nada saio.
Perola
Perola na terra nascida.
Vida solta. Para o mundo alegrar.
Índia de alma guerreira e pura,
De verdadeiro Amor.
E caminha levada pelo vento,
Aos risos, aplausos e procuras.
Quem compreenderia tanto amor.
Só a música para transmitir tão bela
Canção, que ocupa seu coração.
Como conheceria tanto Amor?
Se o dom. Só a ti pertence.
Linda Pombinha.
Não podias deixar de voar
Precisavas distribuir esse amor.
Para outros sonharem também.
E , de momentos em momentos,
Voas por aí , abrilhantando o céu.
E esperando seu verdadeiro amor.
Cantas para o mundo, e esperas que um dia,
Seu verdadeiro Amor . Irás encontrar.
marcos fereS
Três Fantasmas
Três fantasmas que não me deixam esquecer,
A única amada de meu coração.
Consternam-me o intelecto e toda razão.
E vejo em meus sonhos o primeiro aparecer.
Esse é o qual me faz sempre sonhar.
Lembrar mesmo inconsciente o maldito beijo.
Maior-pior que a razão é esse desejo.
Mesmo sem consciência não cesso de lembrar.
O último me vem estando eu desperto.
Melhor ao ser humano é não te-lo por perto.
E novamente me vem com surreal dança.
Três fantasmas que não me deixam esquecer.
O nome dos três pra que possas crer,
O sonho, o desejo e a maldita esperança.
Doce Quimera
Tens olhos como que de anjo.
De ano caído que causa tormento.
Diante de teus olhos se torna excremento,
Toda a beleza de qualquer arcanjo.
Basta-me ver-te e minha mente se dobra.
Minhas vontades transmutam-se em brasas.
Não podes ser anjo, falta-lhe asas.
Disseram que deus não dá asas à cobra.
Teu belo sorriso nem parece de quimera,
Tens um encanto que, no entanto, dilacera.
Que faz alucinar até os mais sábios.
No último terceto um conselho te deixo,
Disfarçadamente limpa o teu queixo,
Tens veneno escorrendo dos lábios.
Lição de um cão putrefato
Certo dia a caminhar e pensar minha'mada,
Conjecturando se o amor me abatera pela beleza.
Não foi por serdes bela, esta foi minha certeza,
Após estudar um cão putrefato na estrada.
Parei à estudar aquela coisa torta.
Outrora criatura, agora poço de verme.
Transmutaram em piscina a antiga epiderme.
A vida surgindo da vida já morta.
É estado da mente a beleza encantada.
Muito aprendi em pouca caminhada.
Aprendi a lição e nisto sou grato.
Não sei se por justiça natural ou ironia,
Mas sei que tua beleza, querida, algum dia
Será semelhante à do cão putrefato.
Da família dos Anjos
Tudo o que tento se torna excremento.
Constato por fim que não posso esquecer.
Lembranças que me tornam um triste ser.
São correntes que, de fraco, não as arrebento.
Parece que sinto teu cheiro no vento.
Tamanho é esse meu desejo.
E quando te revejo me vem num lampejo,
Novamente todo esse meu sentimento.
Não pude esquece-la nem à custo,
Vendo-me criado, homem, marmanjo,
Creditei que havia algo mais em teu busto.
Em teus olhos haviam divinos arranjos,
Sei que não és da família de Augusto,
Mas certamente és da família dos Anjos.
O amor abortado
E viu com repúdio o que foi-lhe abortado.
E viu o parasita que lhe domara as entranhas.
Utopias antigas agora tão estranhas,
Sem os olhos do puro amor derrotado.
E viu encarnado em si mesmo este sol.
Sol este repleto de chamas valentes.
Valentes chamas tais quais mil serpentes.
Serpentes que dançam no próprio cheol.
E viu com repúdio o verme falante.
Bípede animal repleto de mal.
Abortara o amor e foi despertado.
"Não me impressiona um verme que cante "
Sem o parasita se viu racional,
E escarrou com repúdio o amor abortado.
Um certo verme
Há um certo verme impregnando-me a mente,
Com devaneios e sonhos embebidos em veneno,
Tornando-me impuro com muito que condeno.
Há um certo verme com beleza reluzente.
Há um certo verme escarrando-me esta dor.
Vomitando versos de longuíssimo sermão.
Andando num caminho e sonhando a contra-mão,
Na loucura controversa de quem vive o amor.
Há um certo verme que me faz desvairar,
Que mesmo não querendo vem me visitar,
Como anjo iluminado pra causar-me espanto.
Há um certo verme que me faz enlouquecer.
Querer não querendo e querendo sem querer.
Há um certo verme numa casca de encanto.
Aparecida
Nessa terra de Santa Cruz.
Quem diria?
Nas águas. Aparecida.
A Mãe fez a sua casa.
Para receber seus filhos.
E todos suplicam sua atenção.
Pedem sua ajuda.
E o milagre acontece.
Como aquele beijo na ferida
Da criança a chorar.
Solitárias. Diante de sua face.
O clamor ressoar por toda a terra.
E por Ela, é visitada.
Com cheiro de rosas.
Ordena os pedidos, nas orações.
E o extraordinário aos olhos dos homens.
Dão o nome de milagre.
Mas é somente, A Mãe atendendo o pedido,
de seus filhos.
Marcos fereS
Veja que brilho intenso nesses teus olhos
Maravilha do mundo esse seu olhar
Até a luz do sol deseja o brilho de seus olhos
Olhos atentos que não deixam escapar nenhum movimento que seja feito em sua direção
Esses, são os mais puros olhos da verdade
O olhar de um amigo.
Sorvete
O coração não é sentimental.
O coração é sábio.
Quando amadurecido.
O passa dos anos, discerne todas
As variáveis de possíveis formas
De conviver com a conjugalidade,
Possível.
Estar em um só coração. Precisa antes
De tudo e verdadeiramente, estar.
Jogos de sedução.
E expectativa do que deveria ser,
É o eterno, atuar canastra.
Onde, o que só perde é o tempo e
Realizar do amor.
Outras formas de estar no tempo e espaço,
Se torna prioridade na vida.
É quando o macho não cresce, como homem.
E a mulher. Não encontra nunca o seu lugar.
Que é no coração de um homem.
O resto é perda de tempo.
O medo e cálculos. São desculpas para vir
Passar o tempo. Se fascinando com confetes
De plásticos. Jogado a cada momento,
Por bengalas, coadjuvantes da peça
Mitológica alto induzida.
Que diferença haverá , daqui a cinquenta anos?
O amor deve ser merecido.
Um alimento de plástico. Não alimenta.
Da impotência, não tão importante.
Da substituição, enganosa. Da natureza,
De cada do ser humano.
Que alcança a plenitude.
Ter razão. As vezes não leva a felicidade.
O coração não é sentimental.
O coração é sábio.
Platonizar um amor.
É mesmo que.
Ver um sorvete delicioso derretendo ao sol.
Sem poder saboreia-lo.
Com medo. Se lambuzar-se.
Marcos fereS
Os Donos da Terra
A Terra foi feita para o homem.
O universo foi feito para o homem.
Sem Terra , não existe homem.
Sem homem. Não existe universo.
Sem causa ; não existe efeito.
Sem cuidado, tudo perece.
Sem atos. Não se manifesta a vontade.
E sem vontade. O desejo não se manifesta.
Idealizar criador. Para justificar omissão.
Não conserva o Mundo em destruição.
Quando acabar. Acabou.
Sem Terra. Não existe homem.
Sem homem. Não existe universo.
Dominar a Natureza.
E não mudar a própria Natureza.
É divida a ser cobrada,
com dia e hora marcada.
Os sinais. Não são apenas impressão.
A consciência sabe. A terra foi feita
Para o homem.
Sem homem , não existe Universo.
Sem Terra. Não existe homem.
Apenas, tornar-se predador e da Terra.
Não garante o Universo.
E,. Sem Terra não existe Homem.
Não existe Universo.
marcos fereS
A Dança
Vem dançar comigo
que será a melhor dança que terá tido
ganhará de ti mesma sorrisos
Vem dançar comigo
Antes que minha energia tenha jazido
será o seu encontro com um corpo amigo
Vem dançar comigo
Saia da sua cama, do seu país, do seu cômodo
pra respirar de forma plena emeu braço sendo teu abrigo
Vem dançar comigo
que será o melhor pecado cometido
Faz-se pequeno
Faz-se pequeno.
Porque imensa é a tentação.
Faz-se pequeno. Para fazer o que puder.
Faz-se pequeno, porque o ego se e inflama.
depois de algum tempo,
e torna pesada e enjoativa a caminhada.
Se faz pequeno.
Para observar as maravilhas em sua volta.
O livro é muito extenso. E não da para grava-lo
todos nesse viver.
Faz-se pequeno. Para fazer-se o realizável.
Tenha coragem de ir atrás de seus sonhos.
Mas realiza o que verdadeiramente
faz feliz teu coração.
A natureza prega suas peças.
E lhe convida para dançar.
Todos os tipos de musicas.
Essa é sua Dela.
E se torna enciumada, quando sua paixão.
Deseja voar mais alto. E seu fascínio
não consegue mais encantar o seu amor.
E assim irá procurar novas forma encantar.
Só que o tempo não permite,
que sua obra seja terminada.
Apenas fraguamentos de intenção inacabada.
E a culpa por não realização.
Por isso, faz-se pequeno.
Porque pequeno é a gota d água.
Mas sem ela. Não existe oceano.
Não existe peça de reposição na vida.
Você é um ponto de vista , na vida.
E representar esse ponto de vista,
na história. Com a consciência verdadeira ,
das coisas. E como elas funcionam.
É que podermos escrever parte do livro.
Somos uma página desse livro.
E assim continuará nossa odisseia,
Que intuitivamente sabemos,
que existe. Espalhado em cada átomo de
intenção, A vontade construtiva
que anima a alma. E aquece o mundo.
Mo momentos que ficam gravados,
E; sempre desejamos, novamente sentir.
Essa é a memória deixadas
em nossos corações.
E sua lembrança. Do bem que nos fez.
E repetimos esses atos,
Na grandiosa peça. Encenada
pelo nosso viver.Criando em acertos e erros.
E quanto mais belo o atuar.
Mais belo ficará o mundo.
marcos fereS
Será ele Pinóquio, serei eu Gepetto?
Ao ver seu eleito, meu desafeto,
Conter-me prometo.
De passagem me ocorre o seguinte panfleto
De tão concreto,
Parece abjeto.
Linguajar seleto
E pouco discreto
O truão acalenta infame projeto
Secreto.
Pretende ser vago mas é bem direto,
Envia um conto , depois um soneto
Devagar bagunçando o coreto....
Ostentando afeto,
Mas quadrado, feito cateto.
Será que politicamente correto,
Quando se diz de paixão repleto?
Desejo esmagar o maldito inseto!
Estranho dialeto
Liquidar este dejeto?
Que triunfo mais incompleto...
Represália melhor arquiteto
Pra liquidar este truque obsoleto
Ao escamotear-lhe da cobiça o objeto.
Humilhado o gajo será... por completo.
Maldade girando no espeto.
Banido por decreto,
Que não admite veto!
Casa de espelhos
As crianças entram na casa.
E correm para seus espelhos favoritos.
E brincam com eles, se movimentando,
e vendo seus reflexos favoritos,
rindo e fascinando pelas formas,
que os fazem sentir-se a cada momento diferentes.
Passam o tempo, circulando os corredores,
agitando a curiosidades e permanecem ali,
como nada existisse alem daquele brinquedo.
Se identificam com tudo que percebem.
E já. Não há vida lá fora.
Quando termina ingresso.
Segue a turma em fila.
Seguirão para um novo brinquedo.
Não se aperceberam que por detrás,
daquelas imagens. Só havia grãos de areia
temperado em forma de vidro.
Revestido de pó de sílica.
marcos fereS