Poemas de Luto

Cerca de 59496 poemas de Luto

⁠No sétimo dia do ano

No sétimo dia do ano
busco me concentrar
na tranquilidade que
somente eu posso me dar,
Porque se eu não fizer
por mim ninguém vai fazer,
Nada pode ter poder
sobre a minha alegria de viver.

⁠Boa tarde

Faça a sua boa tarde:
a paz e o amor mesmo
que ninguém fale,
cultive-as com afeto
em silêncio ao seu favor.

⁠Rodeio em pleno ciclone

O quê afeta Santa Catarina
a mim também afeta,
a Natureza sinais sempre
envia para tomar todos
os cuidado necessários.

Rodeio em pleno ciclone
me faz pensar na vida,
quando o Rio Benedito sobe,
emerge uma silenciosa agonia.

De milagres em milagres
sobre o céu e nas mãos do destino
vamos superando os efeitos
do clima causados pelo Homem,
e buscando a consciência pelo Bem.

Ciclone este que leva a viajar
e a consciência examinar:
o Planeta Terra é o nosso lar
e a nossa cidade é o lugar de amar.

Rodeio em pleno ciclone
me faz pensar em tudo:
em mais árvores para quebrar ventos,
espaços de vida racionalizados
e gestos carinhosos pelo nosso Estado.

⁠Rodeio Erguida

A semana em Rodeio
madruga chuvosa
nesta cidade amorosa,
doce e acolhedora.

Rodeio erguida não
teme o mau tempo,
ela é encantamento
e cidade recanto.

A semana em Rodeio
seguindo adiante,
do Médio Vale do Itajaí
é valoroso brilhante.

Rodeio verdejante
as tuas montanhas
sempre hei de louvar,
foram elas que fizeram
escolher aqui para morar.

⁠Mafra Poética

Mafra da minha História,
minha Mafra poética,
O balançar das araucárias
do meu destino falam
das minhas memórias
que um dia hei de contar,
Nunca deixei de te amar
nesta vida mesmo longe
de ti tendo que caminhar.

Poética Mafra poética,
por tudo o quê fostes,
és e para sempre serás,
Tudo de ti em mim
para sempre sobreviverás.

Mafra poética e amorosa,
quando fecho os olhos
ou vejo uma nectarina,
Recordo que há muita
História a ser contada
nesta Bela e Santa Catarina.

⁠Mafra da Minha História

Mafra nascida de dentro
da bela Rio Negro paranaense,
emancipada filha do nosso
Planalto Norte Catarinense.
Mafra que trago no meu
peito a História e a sua gente.

Mafra minha História de amor
atemporal que nas estrelas
foi pela mão de Deus escrita:
és amor para a minha vida
desta Santa e Bela Catarina.

Da Mafra da minha História
nunca na vida me esqueci,
Que ela nasceu da luta
da tropa que pediu abertura
de caminhos e que nem
o tempo apagou de mim
tal qual o aroma do jasmim
do jardim da memória.

Mafra batizada fostes com
o nome do filho do Major,
Mafra abatida e erguida
pela Guerra do Contestado,
Mafra amor da minha vida.

Minha Mafra fostes
colonizada por imigrantes
alemães, ucranianos,
poloneses, bucovinos e italianos,
Mafra amor para toda a vida
e sempre presente nos meus planos.

Minha Mafra sempre
relembrada com orgulho
por tudo o quê fostes, és e serás,
Mafra és amor para toda a vida
que canto para toda Santa Catarina.

⁠Quinta-feira

É quinta-feira,
hoje tem esquenta
para o final de semana
vou desenhar um
esquema bem bacana
para nós dois.

....


É quinta-feira
e amanhã é sexta-feira,
O baile começa de manhã
com pão e café postos na mesa.

...

Quinta-feira é dia
de se preparar por dentro
para de divertir o dia inteiro.

...

Quinta-feira é pura diversão
para quem mantém
alegres a alma e o coração.

...

Quinta-feira logo acaba,
Vem logo a sexta-feira
que a gente vai se divertir
e voltar só de madrugada.

⁠Você pode escrever
a sua terça-feira
poética tomando
um café quentinho,
apreciando o quê
tem de bonito ao redor,
lendo ao menos uma poesia
e tratando a si mesmo
como a melhor companhia.

⁠Treze de Maio Poético


Treze de Maio Poético
de poético nada tem,
Redenção nunca foi
favor para quem deu
sangue, suor e lágrimas
por um país melhor.

A verdade necessita
ser dita sem maquiagem,
Às vezes precisa é de poesia
para entrar na cabeça.

Que temos uma conta
que não fomos capazes
de saldar com os descentes,
Ninguém pode negar;
E falta muito para de fato
cada um de nós se liberar.

A verdade é a verdade
que ninguém pode ocultar,
quem crê no Brasil merece
saber que pode a todos libertar.

Treze de Maio Poético
de poético não tem nada,
Só sei que a liberdade
ainda não veio para quem
veio de longe e sequestrado.

Não contem comigo
para ser platéia de pessoas
com espírito de Senhor
obediente à Casa Grande
porque como rebelião sou foz.

A sedução também é campo de estudo,

Ser gueixa é compromisso com o luxo,

De ser a mais bela flor do salgueiro,

Exibindo o seu milenar encanto,

E assim seduzindo o mundo inteiro...



A gueixa é um jardim de bonsais,

É uma flauta doce que se escuta,

- e ninguém poderá tocá-la jamais

Ela é sedução e música,

Capaz de arrancar os bons ais.



A sedução é a arte milenar de amar,

É arte que jamais poderá ser vendida,

A sedução é arte instruída,

Ela é arte que pode ser ensinada,

Para fazer a paixão arrebatada...



Uma gueixa não nasce do nada,

É a instrução que faz a gueixa,

Como a lapidação faz a joia,

Toda gueixa é uma joia,

E nem toda joia é uma gueixa...



Uma gueixa é um anjo oriental,

É uma estrela luminosa,

É a sedução mais saborosa,

Uma harpa celestial,

Que faz o mundo ainda mais especial...

Gire com força a roda do destino,

Vire a página com determinação,

Segue com coragem e valentia,

Admire o horizonte e a paisagem;

Torna o teu peito mansa paragem.



Cuide bem do teu coração,

Ele nasceu doce e perfeito...,

O outro amor não teve jeito,

O novo virá sem nenhum freio.



Dizer que amor menor existe:

- É uma enorme (covardia)!

Sorria se o amor se deu por findado,

Nenhum amor é (errado),

Só porque não foi correspondido;

Ele te deu é uma nova chance

Para que venha o amor infinito.



Trace um trajeto para o amor,

Ele precisa conhecer o teu candor.

Tire o passado do teu peito,

Assim o novo amor ganhará jeito.

O poeta não me deixou,

ele não é [tolo],

Apenas foi passear

no jardim da eternidade.



Ariano [vive]...,

Um poeta nunca 'morre',

morrer é coisa de humanos;

Os poetas são anjos.



O sertão ele me deixou

como [legado],

Agora sei como arde,

e que o significado de sertão:

- Se entende por saudade.

Não brinque com o meu fogo,

Sei brincar com a tua fantasia,

Não intente com o meu juízo,

Sei assumir com a grandeza

De ser diferente: sou poesia.



Não evite os meus beijos,

Sei buscar o melhor de ti,

Não invente [escapar...,

Sei farejar-te e irei atrás

Do aroma que eu senti.





Não disperso o desejo,

Sei salsear com a tua alegria

Não experimente esquecer,

Sei abraçar-te com jeito

De causar toda a energia.



No meu corpo tenho a sina,

Serei a tua sublime alcova,

Sou muito mais [alma

Do que você imagina:

Sou a loucura que fascina.



Sou gemido, sussurro e grito,

O incêndio mais elevado.

Eia, vulcão atrevido!

O meu corpo bem macio

É que te faz ainda menino.



Danço e rasgo o verbo,

A liberdade que me deste,

Peguei como um [laço,

Abraço com a vontade

De ter qualquer possibilidade.



Darei o meu melhor riso,

O meu inefável paraíso,

A liberdade que recebi;

O teu corpo terei a qualquer custo,

Na intensidade que me [atrevi].

Se acontecesse
com os guerreiros
Da minha Pátria,
A poética
que habita em mim
Também estaria
de prontidão,
Porque aonde
se falta liberdade,
A minha poesia
vira missão,
Vestir ou ter vestido
farda nunca
mediu nada,
E jamais servirá
De régua
para medir
a democracia
Que mora no coração,
O quê se mede somente
é o amor que se tem
Por toda a gente
da terra em questão
Assim canto pela libertação.

O sol foi descansar
Surgiu o anoitecer
A Lua saiu devagar
Para te envolver
O amor está no ar
Para nos enlouquecer.

Os bancos de areias
- a festejar -
A loucura boa de fazer
Nas águas de abençoar.

O céu de seda a se abrir
Receptivo aos versos
De natureza atentatória
Íntimos e completos.

Estrelinhas tilintando
- testemunhas -
Da nossa agarração
Repleta de paixão.

Devoto um segredo (somente)
Aos que conhecem o degredo
Distante de casa, e do seu mundo:
A Via Láctea é a casa dos poetas,
Dos mambembes e dos vagabundos.

Envolvo com fitas de cetim,
Faço uma rosa, um enfeite,
Para colocar no cabelo,
E lado a lado do seu cetro,
Sigo em frente...

Perpetuo um sonho (persistente)
Aos que desconhecem o inexorável
Distante dos olhos, e não do íntimo:
A poesia é capaz de aquecer a frieza
De qualquer coração autoritário...

Executo o conserto derradeiro
Do destino fora do trilho,
Caminho sobre cascas de ovos,
Levanto voo, e aterrisso eternamente.

Porque eu sou dona da minha loucura,
Se a minha poesia no firmamento fulgura,
Significa que de ti jamais sairá o anseio
De voltar para acariciar-me com ternura.

Ah! Se eu pudesse apressar

Os ponteiros do meu relógio

- Só para te abraçar! -



Ah! Se eu pudesse correr,

Junto com o tempo

Para nunca mais te perder.



Ah! Se eu pudesse revelar

A cor dos teus lindos olhos,

E por eles me declarar...



Ah! Se eu pudesse me aproximar,

Para recuperar o tempo perdido,

- E resgatar o tempo de amar! -



Os teus olhos são tão lindos...,

Eu não vou contar como eles são,

Só sei que por eles, entreguei tudo;

Entreguei a minha vida e o coração.



Os teus lindos olhos tão íntimos,

Tão castos e repletos de cores,

Por eles morro sempre de amores;

Com direito a todos os mimos.



Ah! No pestanejar e no brilhar,

Os teus olhos me tocam inteira;

Como plumas a me acariciar...



Ah! Não conto o que sou capaz

De fazer por estes olhos;

Sim, darei a volta ao mundo,

E por eles sou capaz de ir atrás.

Estou cercada por você,

Sob o teu jugo doce,

Estou por ti dominada,

Porque as tuas curvas,

Feitas de montanhas,

Repletas de histórias,

De revoluções e glórias,

Não esmoreceu, sempre lutou;

Até o veludo entrou em revolução

Para cumprir o destino, e fazer de ti

República Eslovaca uma NAÇÃO!

A delicadeza das horas,

E o vai-vem dos oceanos.

A repletude dos perfumes,

E o abandono das madrugadas.

Assim nos completamos,

Nos compreendemos, nos amamos

Ao ponto de nos perdermos em nós;

A vida se fez como uma foz.



Lira da loucura santa,

Coisa de quem ama,

Só compreende, e se entrega,

Ao teu jeito viril,

Que semeou amor na Terra.



Sempre eu nos preciso,

Bendiga o nosso desejo,

Surgiu mesmo sem beijo

Apenas no teu olhar

O cancioneiro se fez nascido.



Ter mais amor que o amor,

Ambição dos poetas e dos amantes,

Em versos borbulhantes

Para que nada se perca,

E no poemário tudo se cometa.



A minha poesia faz a teia,

Faço graça ao teu olhar,

Despeço-me ansiosa:

Carregando uma vontade ímpar

Que incendeia, e que não vai passar.

Não me distraio

Do nosso jardim.

Teço mil enredos,

Sublimes, enfim.

Não me culpo:

O desejo brotou

Bem imponente

Como um lírio.

Talvez seja delírio

Ou, apenas poesia.

Não me importo,

Registro em letras

Para que me leves,

E nunca me deixes.



Camponesa de alma,

E também de corpo,

Você é meu solo,

E eu a tua segurança,

Tenho a esperança

- da semente do amor

Que não desiste

De brotar sereno,

E crescer contente.



Não me distraio de nós,

Jamais!...

Semeio letras puras,

Versos incandescentes

Em busca dos beijos

- intermitentes -

Como um riacho em turbilhão

A tomar conta das pedras

Para amansar o teu coração.