Poemas de Luto
Corpo Escudo
Minh’alma incendeia o corpo com um fogo digno de revolta
Se eu luto é para não ficar de luto pelos meus irmãos que se foram
E se assim foi, não será mais, porque em minhas veias corre veneno
Veneno de Esperança
Minha voz ecoará um grito que ensurdecerá quem quiser me calar
Meus olhos serão fuzis que atingirá o senhorzinho, que acha que preto
tem que fugir e da bala escapar
Meu cabelo medusa fincará no solo toda vez que eu pedir raiz
Meu corpo escudo, mandará pra bem longe todos aqueles que quiser nos boicotar
Agora você, capitão fardado
Da minha terra, do meu povo, do meu corpo vou exterminar
Porque preto que é preto
Sabe que lado lutar.
Diante do absurdo da existência,
vivo, luto, sobrevivo,
me desfaço, me refaço,
sorrio, celebro — me calo, respiro.
Se conseguíssemos olhar através da visão turva do luto, veríamos que a morte, com toda a sua singularidade, representa uma bela passagem por esta vasta terra. O agraciado pelo beijo da partida, inocente ao choro e imune aos sofrimentos humanos, aguarda em sua nova morada o momento em que a terra pesará sobre seu caixão e que os vermes farão de sua carne alimento.
Aos que ficam, de lamentos e súplicas inflam seus pulmões; arrodeiam-se ao lado do corpo, como animais curiosos e irracionais, lágrimas silenciosas escorrem sob suas faces, e em seus olhos a dor pesa suas pálpebras. O semblante dos vivos é, em muitos aspectos, mais assustador e tenebroso que o do falecido, que dorme tranquilo o sono eterno.
Paira sobre os ombros dos sobreviventes a curiosidade de saber quem dos presentes será o próximo a deitar-se nos braços da morte; os pobres ombros, já atormentados pela dor, amedrontam-se antecipadamente pelo confronto inelutável.
As mãos trêmulas despejam sobre a rasa cova os primeiros resquícios de terra, que mais tarde se tornará a barreira que refreia o odor pútrido do corpo em decomposição.
Trilho o meu caminho com imensa determinação
luto com muita coragem e vivo com intensa paixão
as minhas vitórias são com as minhas ousadias
e eu perco de cabeça erguida!
Poucos reconhecem o sinal do luto… o cálido olhar perdido nas nuvens, a lágrima que caí - que é secada rapidamente, a prece.
Eu reconheço de mais pessoas em luto.
Já faz anos que convivo com o meu.
A dor de perder alguém que amamos ė enorme, como se a pessoa tivesse falecido o luto não passa nem um dia nem numa vida, saiu e deixou as gavetas vazias,
O tempo passa e não volta atrás, agradecer pelos momentos felizes que tivemos e as risadas juntos,
Prometo guardar para sempre o brilho que um dia existiu, pois um estrela formarei quando chegar ao Reino de Deus, os nossos melhores momentos serão gravados eternamente.
E desejo que no amor que um dia existiu, nunca se apague enquanto brilhar aquela estrela.
E do fogo nasce uma fagulha
Fui desarmado então luto com unhas
Sinto o mar nos pés e quebra a onda
Olho pra cima pra luz, não pra minha sombra
Eu sei sou pecador!
No rio sou pescador!
Lutei briguei com a dor!
Pra ressurgir o amor!
E do gogo nasceu uma fagulha
E do fogo nasceu uma fagulha
E do fogo nasceu uma fagulha
Antes de eu ser pra alguém
Quero ser alguém pra Deus
Tô na corrida, mas ando sem pressa
Abri minha vida pra fechada certa
Já me senti tão longe
Agora me vejo de perto
Olho menos pra fora
E penso mais no interno
Mais fé no rumo e hoje vivo por uma verdade
Achei a chave da vida e me libertei das grades
Que prendem os pensamentos e sequestram a paz
Mete o pé serpente, eu vou ouvir o meu pai
E do fogo nasceu uma fagulha
E do fogo nasceu uma fagulha
Luto! Luto por quem luta e morre por liberdade,
por aqueles a quem ama...
Dedicado a Thainara Vitória Francisco Santos
Desmataram o verde e cobriram de luto
com as cinzas das próprias folhas
a mesma folha que assina o contrato
é a mãe das que jazerão nos matos
consequência de nossos atos
em transformar que vive
em algo tão barato.
O combate interior
Luto todos os dias
Em uma batalha sem fim,
Combatendo contra ele:
O monstro que habita em mim!
Escuto o gritar sombrio
Por que do chão tremer assim?
Mas é só o caminhar dele:
O monstro que habita em mim!
Coração já disparou
A alma declarou falência,
Da mente está sendo sucumbido
O que um dia foi a consciência.
O céu se tornou negro
Sem estrelas pra brilhar,
Há um cheiro de morte
Que no ar está a planar.
O monstro de repente para!
Vem o silêncio atormentador,
O som era a única forma
De fugir deste opressor.
E como em um jogo de apostas
Decide-se onde pisar,
Com cuidado e com cautela
Para o monstro não escutar!
Por um tempo nada acontece
Parece tudo normal,
A fera então adormece
Cessando assim o mal.
Então tudo fica bem
Parecendo que vai terminar assim,
Mas tudo recomeça...
E ele acorda de novo:
O monstro que habita em mim!
Hoje o dia amanheceu cinza
A natureza chora
Os passaros no silêncio ao luto
E Tudo que era livre se prendeu a tristeza
As vezes me sinto perdido, pela causa que eu luto não tem ninguém mais comigo.
Então sozinho eu sigo deixarei a minha marca em mim mesmo eu confio.
Aprendizado é pouco, a vontade é muita.
Sei que conseguirei mas haverá muitas lutas.
Enquanto aprendo, sei quem sou.
Enquanto luto, tenho forças.
Enquanto acredito, tenho esperanças.
O que eu sinto, me transforma.
Sem medo de dizer, sou um aprendiz.
Sou um espelho, e sou como você me vê.
Não permito que me façam ser quem eu não sou.
Sou uma pessoa única.
E me permito mudar sempre.
Sou inteiro.
E amo por inteiro.
independente de como você me vê, eu sei quem sou.
E sempre serei eu mesmo.
Eu sou um aprendiz.
BRILHO DO SOL
Vejo o brilho do sol
O que em mim devora
Searas de tempos passados
Luto das ninfas, águas turvas
Dor de parto, sonho, vento, poema
Aurora solta num instante
Rios de sangue, beijos furtivos
Felicidade colorida
Dias na essência pelo sol
Desejando amor.
Toda situação ruim te ensina uma grande liçao. E o luto é um grande teste.
É um teste de fé, de amor, de amizade. Através deste triste momento, vemos o quanto somos fortes e confiamos no consolo e nas promessas de Deus. Também descobrimos o quão grande é o amor daqueles que nos rodeiam ao compartilharem da nossa dor mesmo sem estar presente fisicamente. Descobrimos os nossos verdadeiros amigos. Também descobrimos que família não é quem se diz família, família é quem se preocupa, quem sofre junto, quem divide o peso, a dor.
...
Angústia da solidão
Travo como um rio a aungústia da solidão.
Luto eternamente com o desapego.
Jogo-me no ar.
Sinto-o vibrar.
Venci o medo…
Da dor dos pés que correm descalços…
dos percalços…
Na falsidade me alço.
Disfarço bem… muito bem.
Como nos entender !?
Uma hora postamos sentimentos decaídos, flor preta simbolizando LUTO. E emoutro momento a seguir postamos fotos e festejos de baladinhas.
Perdemos o senso?
Assim só vai provar que nunca chegaremos a ser "NORMAL".
...se é que fomos em algum momento anteriormente.
Este ano me permiti chorar, lamentar e também ficar de luto.
Lamentei muito
Chorei muito
Senti saudade, senti falta.
Aprendi a dar valor a coisas simples, e assim cresci.
Adquiri conhecimentos.
Adquiri crescimento espiritual.
Este novo ano quero, um novo foco em minha vida, e chorar menos, lamentar pouco, sentir saudade e sentir falta na medida do possivel.
Crescer mais
Adquirir o maximo de conhecimento possivel.
E tudo isto quero ao seu lado, pq não valeria de nada um conhecimento e crescimento, sem seu amor, companherismo e sua amizade.
Obrigada por ter feito parte de todos os meus momentos, e quero muito vc segurando minha mão nesta nova etapa.
Desabafe, chore, esperneie, fique de luto...mas não permita que isso o consuma. A vida é mais curta do que se imagina.
Redigindo Neurônios
E depois de um tempo, quando o luto nos dá uma trégua, de alguma forma, aparentemente ele passa, vem a verdadeira cara da vida, com toda a sua melancolia demagógica, e com o tempo, os que já se foram, vivem em nossas lembranças, seus momentos felizes e tristes aqui ao nosso lado.
Os momentos, é que realmente fica, e em nossa memória, como se fossem tangíveis, os guardamos eternamente, esses fragmentos de momentos memoráveis daqueles que já se foram nos conforta a cada dias neste plano.