Poemas de Lua
Sol, Lua e Estrela, ultimamente tem
feito parte de minha vida..O Sol
iluminou e aqueceu meus dias
tristes
a Lua foi presente em minha vida
nas noites escuras. E a Estrela, ela
tem iluminado minha vida durante o
dia e a noite..
Eu preciso te ver nem escureça
Eu irei ao teu encontro
Quero ver o brilho da lua e
Não me esconder
E ver você
Passei pelas ruas olhei pra todos
Os lados e te procurava , eu
Tinha vontade de gritar o seu
Nome bem alto
Eu preciso te ver
Escureceu e quero te ver
Nem que eu durma tarde
Mas preciso de você
Vou esperar
Vou aguardar , sei que vai
Aparecer e eu quero
Te ver aparece
Me de um toque
Preciso de você e não
Vou te perder
Não posso desistir o
Caminho que escolhi
Do amor é você
Não entre sem falar comigo
Não saia sem me despedir
Eu preciso de Você
Eu te amo
Há tempos que a lua deixou de ser uma simples lua ou um mero ponto branco no céu. Desde então, tornou-se uma confidente, algo que aparentemente soa estranho, já que ela não fala.
Todavia, ao falar com ela, dialogo comigo, detalho meus sentimentos mais profundos que por sinal trazem consigo medos, dúvidas.
Ao dialogar, questiono acerca do amor. O que é o amor? Como saber a hora certa de se entregar a uma paixão e/ou amor arrebatador? Será que isso existe?
Muitos ateus questionam a existência de Deus porque não o veem. E o amor, quem o vê? Ninguém. São meros sentimentos introduzidos nos corações que já agrupam atitudes, porque é muito fácil dizer que ama, mas sem atitude, tornam-se meras palavras que o vento leva sem dó nem piedade.
Quem cantou que o sol não pode viver perto da lua não conhecia o eclipse, não é mesmo? No amor não precisa ser tudo preto no branco.
Não precisa nem provar nada a ninguem. Até o sol e a lua são enamorados e felizes, o que não significa que o relacionamento precisa ser perfeito.
Tudo é possível. Até você pode amar também e nem precisa escrever nas árvores, so viver o que acredita!
A JANELA E A LUA (soneto)
Já de ti - dizia a lua - me despeço
Pra janela, no cerrado com sorriso
Deixo-te com os sonhos. Preciso
ir... O sol já está no seu ingresso
No horizonte me embaço no paraíso
De tua fresta vê-me no meu avesso
Diz a lua no clarão no céu disperso
E eu, noturna, indecisa, me diviso
E, escancarada, alegre, a ti expresso
Até mais logo! Vá com lotado juízo
Diz a janela pra lua, breve regresso!
E está, que já dormia, de sobreaviso
Inteirou a janela deste seu recesso
Até a noite, quando volta no improviso
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
A lua e o Sol
O brilho que ilumina os dias, projetado pelos raios solares,
Aquecem a nossa alma, e dá vida as mais lindas flores,
Enriquecendo de cores a natureza, e embelezando nossos olhares,
Contemplando um piso de grama verde, tendo o céu como telhado,
Durante o dia completamente iluminado pelo sol que brilha,
Enquanto a noite se apresenta no clarão do céu estrelado,
Trazendo consigo a lua cheia com seu clarão de foco prolongado,
Clareando toda imensidão de terra, com seus rios e mares,
Deitando sobre eles, formando o mais lindo véu prateado,
Como uma noiva, caminhando para o altar suavemente,
Despojando de ti a mais pura e convencional beleza,
Dos imensos e exuberantes rastros com seu brilho reluzente,
Demarcando os caminhos por onde passa e suas imediações,
Configurando no firmamento o arco-íris com suas cores,
Trazendo aos nossos corações as mais puras emoções,
Reproduzindo movimentos circulares como a elipse,
Desfigurando a imagem da lua em relação ao sol,
Demonstrando a perfeição do fenômeno eclipse.
Du’Art 02 / 05 / 2016
À noite
Ao caminhar em uma noite enluarada,
Apreciando o reluzente clarão da lua,
Desfilando sua beleza pela calçada,
Iluminando uma maravilhosa rua.
No meio de um silêncio profundo,
Veio-me uma enorme sensação,
Senti medo por um segundo,
Mas algo me acalmou o coração.
O vento frio e seco que vinha do mar,
Deixava-me inquieto e os lábios ardentes,
Veio a vontade de um cigarro fumar,
Mas preferi algo mais inteligente.
Senti uma alegria eletrizante,
Ao deparar com um painel grafitado,
Contrastando um casal de amantes,
Vivendo um sonho dourado.
Du’Art 02 / 04 / 2014
O Luar
Às vezes fico a observar o horizonte,
Vejo o sol se despedindo ao entardecer,
E a lua cheia surgindo atrás do monte,
Colorindo com o seu brilho o anoitecer.
Consigo muitas estrelas vão surgindo,
Formando uma lindíssima constelação,
Com um forte brilho prateado refletindo,
Por um imenso universo de escuridão.
Trafegando pelo espaço lentamente,
Como o flutuar de um lindo balão,
Trazendo inspiração em nossa mente,
Deitando sobre a terra um lindo clarão,
Refletindo sobre os rios como um manto,
Bordando nas águas a sua imagem,
Deixando em nosso coração o seu encanto,
E em nossa mente uma bela mensagem.
Du’Art 17/02/2015
Minhas Luas II
A cada fase me renovo, transmuto, renasço. A cada lua cresço, aprendo, aperfeiçoo. Não almejo a perfeição, isso seria utopia egocêntrica. Almejo ser o melhor de mim. Cada fase evidencia uma nova descoberta, nas ruins extraio aprendizados, nas boas extraio gratidão e alegrias que perduram na alma, sustentando os alicerces dessa montanha russa chamada vida.
Minhas luas são peculiares como eu e nesta estou particularmente cheia de mim. Presume-se que isso seja redundante já que se tem a preconcepção que estamos todos cheios de nós mesmos, porém numa breve análise percebemos que vivemos cheios das ideias projetadas para nós por tudo que nos cerca. Buscar nossa essência não é tarefa fácil, e quando acontece espontaneamente é louvável. Por esse motivo quero viver essa fase em sua totalidade e asseguro a quem me lê, é uma experiência magnífica que todos deveriam buscar.
E vocês, em que fase estão?
Iasmin Borges
Lua, traz meu amor pra mim
Lua, traz de volta meu anjo querubim
Lua, vai me conta o segredo
por que ela partiu levando o que tinha no meu lado esquerdo do peito...
luarada poética
Que Lua é essa?
Tão linda, que me convida a visitá-la.
Queria Lua, ter uma escada que pudesse chegar perto de ti....
Queria poder em um salto me segurar na primeira estrela para poder contemplar de perto toda sua beleza.
Lua cheia de segredos
Lua cheia de desejos...conte-me tudo...
De repente, vejo se envolver entre os lençóis da noite e ali conversa com estrelas...
Assim me hipnotiza com seus mistérios, que apenas ao vê-la, alivio minha alma.
Lua Serena
Já era quase dia
E a lua
Ainda brincava com
A rendada névoa alva
Que pouco a pouco
Dissolvia-se
Nas cores ígneas
Da manhã
Ouço no terreiro o galo a cantar...
Creio então o nascer de um novo dia...
A lua vai-se embora bem devagar...
Para que o Sol apareça com alegria.
Naquela noite obscura
Te conheci na meia lua
Foi a noite sob estrelas
Foi a luz sobre lareiras
Corri pelo parque
Para esconder meu sentimento
Estou errada de amar?
Não estou te merecendo?
Na escolha que eu tive
Chorar eu já não sei
Mas será errado amar?
Estou infringindo uma lei?
Aqueles caras não entendem
O que você sente por mim?
Xingamentos e brincadeiras
Amar homens é ruim?
"Não pode ser, você gosta dele, como assim?"
Pensamentos na minha cabeça
Chorar mares, secar lareiras,
Sorrir pedaços de madeira.
Não sei ao certo quem eu sou
De onde eu vim?
"Por quê você falou?"
Eu não tenho escolha
Apenas te amar
Apenas chorar
Ela eh o sol
Ela eh a lua
A estrela que mas brilha
Que ilumina todas as ruas
Ela eh o mar
eh a tempestade
Uma obra incrível
A mas bela arte
A flor no jardim
A árvore na floresta
O dicionário Aurélio
O arco da flecha
Ela eh o hoje
O amanhã
A brisa passageira
Ela eh madona
Ela eh montana
Ela eh charmosa
A mas linda de todas
Um beijo dela da onda ...
Fuan
Eu tento ser vaga-lume em meio a multidão
Eu tento ser luz em meio a escuridão
Eu tento ser a lua que passa sobre a nuvem negra
Eu tento ser a estrela que brilha em cima de tua cabeça
Mas me perco na vida, me acho decaída
Tropecei no meu problema, fiquei largado, sem benção
Me afugentei em meu quarto, fiquei a dez passos
Da sacada me joguei, na incerteza adentrei-me
E assim eu fui, abraçar o além, pensando em alguém
Em que talvez me amasse, quem me salvasse
Mas a vida não é só amor
É também calor, é aventura, é ver cor, e até sentir dor, é ver o sol e sentir ardor
É tocar a água e se sentir molhada
Eu já não sentia, nem o ar que respirava
Quando fui flor, murchei
A minha lua já não mais me provocava
O vento passava e nem se quer me agitava
Eu corria e a liberdade me ausentava
Eu já não sentia o perfume do vigor ou aroma ou sabor
Falava e nem ao menos me expressava
Me exilei do barulho, vivo de profundos silêncios
Decidi então a morte abraçar e em seus braços descansar
E eu senti paz, ela me consumia
Fiquei feliz por três dias
Já não me lembro mais
Do coma acordei, pra vida real eu voltei
Eu sorri pró céu cor de fel, e decidi viver como se nunca fosse morrer
Era ali meu paraíso, estava destinada a viver isso!
Estaria eu, vivendo na morte
Ou morrendo em vida?
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