Poemas de Lua
O Passarinho e a Lua
Dois amantes solitários
Que em muito são contrários
Mas a pouca semelhança
Lhes soa como uma aliança.
Ora penso, como podes estar
Livre no céu a voar
Ou iluminando, um luar.
Mas aparecem sozinhos
Como podes tu passarinho,
Não ter alguém para amar?
Em tom suave ele me responde:
Ah como eu amo!
E a ti minha melodia deponde,
Canto pelo dia a minha solidão
E a noite com seu brilho ela corresponde.
Nos amamos desse jeito,
Respeitando nossas diferenças
Quem aprende a ser assim
Supera todas as desavenças
Pois quem ama de verdade
Aprende amar a liberdade.
Aqui no céu somos libertos
Dizes que no amor seremos incertos?
Mas em verdade que vos doa
Me responda caro humano,
Consegues amar alguém que voa?
Fases e faces do poeta.
O poeta é tal como a lua
Tem fases e faces...
As vezes é " cheia" de inspiração
Iluminada totalmente pelo astro rei,
é beleza e introspecção.
Em outras míngua.
Perde a luminosidade,
o tédio logo o invade...
Silencia o verbo
mas não mata a utopia.
Adormece então, nele
a poesia.
E em sua transitoriedade
faz-se nova sua face...
Mas a luz ainda é arredia.
Apenas se insinua ao poeta, os versos.
Acalenta-os...
Acaricia-os...
Coabita com eles.
À esperar um novo dia.
Agora é crescente.
Emprenhou a palavra!
Eufórico, aguarda o seu rebento,
o poema, pelo qual tanto ansiava.
Ei-lo que vem...
Jovial e trazendo boas novas.
Eis que a vida se renova!
Então, mais uma vez,
eis o poeta em plena cheia
Crisálida e sereia!
Deuses no olimpo...
...Pássaros á revoar
...Mares transbordantes
...Amores e amantes
Eis a sua face mais bela
Lua cheia na janela
E a poesia à bailar!
Quando penso nesse mar de ilusão
Quando vejo eu perdido em mim
Tenho para mim que a lua se afastou
Tenho para mim que a luz do sol sucumbiu
Se a vida que levo não se mostra nesse ápice
Se não vivo em uma louca euforia
Num pequeno quarto, no fim de um agosto frio.
Vejo pela janela alguns pássaros a voar
Tendo para mim que a liberdade é um privilégio
Enquanto os mortais procuram um sinal de alegria
Tenho se juntado a eles.
Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio
Não tem limites nessa hora, a solidão da alma se vai para longe
Pois todos estão juntos e estamos sós nesse universo
Somos pequenos e grandes como o universo de uma célula
Iludidos imaginando, que por um acaso o sistema
Nos reserva algo maior
Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio
Aaahh, como eu queria ser um pássaro
Livre e solto nessa imensidão
Nesse céu azul tão grande e calmo
Nesse universo ao alcance de minhas mãos
Mas dessa vez, não cai nessa, não sou mais um mero mortal
Sou um pássaro que voa nos pensamentos,
Livre em pequenos e grandes vislumbres imaginários
Num pequeno quarto no fim de um agosto frio
Luz através das árvores
Vento ventando ventania
A lua lá no alto, expressando dores,
Ao fim de mais um dia.
Que pode ser o último
Mas também o primeiro
Dessa vida degradante
Com um pouco de respeito.
E por fim, o barulho barulhando meus ouvidos
Que não se cansam de mostrar o quanto estou vivo
Mas que esquecem de dizer
Que o viver não é só tripudiar-te
E sim prestar atenção,
No ao levantar de mais um mísero e insistente olhar-te.
Na lua
Mar
Em mim
Raiz
Empreguinado
No sol
Ar
Presente no tempo
Lembranças
Idas
Vindas
Na poeira
No vento
Em mim na dor
Letras
Loucuras
Mania
Tardes...
Silêncio
Ontem músicas
Outrora
Saudade doída
Versos
Na pele sonhos
Outono
Verão
Amor tatuado...
Canção !
19/09/2019
Te ouvir
Toca
Mexe comigo
Bagunça Juízo
Fantasia
Lua e cor
Sorvete
Pipoca
Cerveja
Mel
Pedaços do céu
Doces de amor
Lambuza
Gira
Roda
Pirueta
Lua
Tom
Tardes
Café com leite
Poesia
Livre, leve...
Melodia
Som !
Oque gosto em você?
Tudo, seus olhos castanhos quando brilham como a lua quando está em seu ápice.
Seu sorriso bobo e vergonhoso
Seu rosto meigo
Simplesmente você.
Viagem a lua passando por marte
Não ria, não censure, não é comédia e nem loucura é apenas a fantasia de um sonho proibido, é que nesse mundo o silêncio é um ruído, a massa calada pega o apito e no passe de mágica começa o grito, prende este idiota, não compreende mais que jota, é que também queria encontrar água nesse terreno, construir um castelo pleno com minha engenharia, logo uma porção de soldados contrataria e continuaria a fantasia, reinar a constelação, entre as estrelas e o solar usar minha coroa pensante e de forma radiante da vida a uma nação, a igualdade, a justiça e certo a ponderação, os males ganham vida de geração a geração, mas continuaria rei, escrevendo e traduzindo a arte, na terra do faz parte a minha viagem pra lua passando por marte.
Giovane Silva Santos
É Fato, e Não Fake
Sempre na pindaíba
Ele não tinha necas de pitibiriba
Sob o lume da lua
A calçada era a cama
Com o pé atolado na lama
A morada era a rua.
Mas era um boa-praça
Fumando bituca ou bebendo cachaça.
De repente correu a notícia
Boca a boca pela vizinhança
Para uns era fato
Para outros era fictícia,
Aquela história de herança.
Mas o fato é real
O baiano voltou pra Bahia cheio do cacau.
Mas é fato e não fake
Na Bahia hoje em dia,
Ele até que parece um sheik.
Se é inverno em toda rua
Se a minha cabeça vive na lua
Se o meu coração vaga, é por você
Se empilho as cadeiras no fim da estrada
Se eu jogo confete de madrugada
Se o meu corpo ferve, é por você
Fases
Assim como a lua você tem suas fases,
E que as vezes mesmo sendo bruto
Você entendesse que amo seus detalhes.
Queria adiantar o momento
Aquele que me aceitaria no altar
No meio do nosso casamento.
Não tenha medo e nem se abate
A vida é assim mesmo
Vai passar, é só uma fase.
a noite está linda...
lua cheia, céu estrelado...
o vento suave sopra...
meu coração apaixonado...
eu não consigo dormir,
como eu estou inspirado,
eu faria qualquer coisa
para estar do seu lado.
mas você não está aqui,
essas noite me faz temer...
é por isso que eu preferia
estar cm você.
a noite está linda...
mas falta você, seu olhar , seu sorriso...
eu faria qualquer coisa
para estar contigo.
DENTRO DA NOITE (soneto)
A luz da lua no quarto me banha
No canto do sonho a noite palpita
As estrelas, no céu no breu agita
O silêncio na escuridão entranha
O cerrado se cala, a treva vomita
Quimeras na imaginação, manha
No ouvido e no olhar, e barganha
Com as ilusões, vestida de chita
E a sombra continua a jornada
Como que, o sossego que canta
A caminho da alta madrugada...
Baralha, mistura na cor prateada
Encantada, que então se agiganta
Dentro da noite, a lua enamorada
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Exilado
A lua me exilou na noite solitária
Me jogando em um isolamento
Onde a alma se sente precária
No ter e não ter o sentimento
O que alegra, fascina, motiva
Que traz sentido e movimento
Sem que se tenha expectativa
Pois o amor não é sofrimento
Nem exílio, é afeto, iniciativa
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
Amor ao Extremo
Ele é o meu sol
Eu sou a lua dele
Perto de mim ele sofre
longe dele eu sofro
Ele é a rocha
Eu sou a água
Ele é o vento
Eu sou a arvóre
Ele é o meu chão
Eu sou suas raízes
OLHANDO PARA O CÉU
Quando vejo a lua no céu a brilhar,
Beijando as matas da mãe natureza,
Com um brilho tão vivo, de rara beleza,
Que desnuda a terra e ilumina o mar.
De novo para céu lanço o meu olhar,
Salpicado de estrelas, piscando incessantes,
Como pirilampos na noite como raros brilhantes,
Lá tão longe e distantes, no céu a bailar.
Eu olho de novo para o infinito,
Um céu radiante, um céu tão bonito,
Parece que vejo,diante dos olhos meus,
Um salão enfeitado e a presença de Deus.
Como simples mortal, eu faço um pedido,
Eu peço com fé, o meu grande troféu,
Para quando eu me for, desse mundo tão lindo,
Que eu seja também, uma estrela no céu.
Que as luzes da vida eu leve comigo,
Saudades de amores, recentes e antigos,
Me junto às estrelas, que me acolhem, me abrigam,
Mandarei minhas luzes,às pessoas que amo e aos amigos que ficam.
Lua e flor
E a lua sorriu para mim
Uma flor tão indefesa
Que muitas vezes tem medo
Do seu próprio jardim
Entre tantas sutilezas
Leva o melhor perfume
A lua com toda paciência
Clareia como de costume
Oh minha rosa vermelha
Sei que você me ama
Então porque perder tempo
Vê se me assume?
Oh lua tão bela
Vê o que te espera
Tenho as pétalas aveludadas
Mas meu caule sempre espeta
Oh rosa charmosa
Todos temos imperfeição
Mas a verdadeira face
Eu vejo no teu coração
O amor é tão singelo
A gente se apaixona pelo outro
Mesmo sem alguma razão
Poema de #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 29/10/2019 às 17:00 horas
Manter créditos para autora original #Andrea_Domingues