Poemas de Lua

Cerca de 7681 poemas de Lua

O Fantástico Acrobata

⁠Vive
No mundo
Da lua

Na certa
Não tem
Pé no chão

No alto
Cabeça
Pra baixo

Do mundo
Tem outra
Visão

Na estrada
Ao contrário
De todos

O resto
Na
Contra mão

Um olho
Na trilha
Mesmice


O outro
Caminha
Por si

Inserida por samuelfortes

Ato Fecundo


⁠Que fecundou as rosas
Como cadelas à lua

Por seres
Quem me fostes

Grave e pura
Desfigurando estrelas

A lua que sangra à dentro
Numa vertigem de morte

Com cheiro de virgem

Meninas de bicicletas
Escravizadas à beleza

De repente do riso
Fez-se o pranto

De repente
Da calma fez-se o vento

Levando a sua tristeza
No
Quadro da Bicicleta

Inserida por samuelfortes

⁠Antes de me apaixonar por você

Eu me apaixonei pela lua

E pelo reflexo dela sobre o mar

Antes de me apaixonar por você

Eu me apaixonei pelos jardins coloridos

E pelas borboletas que dançavam sobre eles

Antes de me apaixonar por você

Eu me apaixonei pelo céu lilás

E pelos finais de tarde no verão

Antes de me apaixonar por você

Eu já conhecia a beleza, mas não conhecia o amor...

Inserida por MOISA80

⁠A Lua beijando a bela
Ipeúna em floração
poética e inspiradora
nesta São Paulo
magnífica e encantadora
que me traz uma
aura sedutora
para brindar com
Versos Intimistas
de maneira embaladora.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Lua Nova é a minha
confessora que atalaia
e traz alvíssaras em Rodeio,
nossa joia do verdejante
Médio Vale do Itajaí,
e poeticamente por aqui
embora eu continue
a mesma agora há
uma página que preludia
que só tenho olhos,
desejos e sonhos
todos dedicados para você
que com jeito terá
de me alfabetizar para que
os sinais do seu amor
aprenda sempre a ler,
porque sei que você quer
ensinar e sou disposta
sempre para aprender.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Faltam seis dias
para a Lua Cheia,
Você nem sabe
que hoje é noite
de Lua Crescente
que está com
uma cor diferente
embriagada
pela fumaça
do Deus da Morte
que está fazendo
da nossa Pátria
uma terra arrasada,
A Lua vista da janela
do meu quarto
aqui em Rodeio
do Médio Vale do Itajaí
distrai o meu luto
e o meu horror profundo
porque nascemos
num país que tínhamos
tudo e por 'n' razões
podemos acabar
não tendo mais nada
se uns continuarem
insistindo nos velhos maus hábitos.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠É noite de Lua Cheia
e alvíssima que
não tem como ser
capturada no céu
da minha gentil Cidade
de Rodeio que fica
no Médio Vale do Itajaí
aqui em Santa Catarina,
É fato que o pulmão
da minha amada Pátria
pelo fogo se contorce
porque segue a queima
que de cinzas nos encobre,
e o nosso horror só aumenta
de tal maneira que não cabe
somente num simples poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Lua Cheia desta
noite foi vista muito
breve porque foi
toda vestida de cinzas
da notória tragédia,
Profundamente dorida
tem me feito todos
os dias mais entristecida,
Tenho profundo receio
de não vir a encontrar
o futuro do mesmo jeito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Lua Nova sobre
o Médio Vale do Itajaí
encontrando o verde
ocultado pela noite
e as luzes da cidade
de Rodeio fortaleceu
uma outra luz que há
em mim de verdade,
O meu elo com a minha
ancestralidade austral
que mantém as raízes
com este chão e vivo
o condoreirismo no coração,
Não há fumaça que oculte
toda a nossa adorada tradição.

(Minha Pátria é Brasileira,
austral primeira e derradeira).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Há muito de mim
dos devotados malês
com os seus abadás
orando Aluma Gariba
em noites de Lua,
Com toda essa poesia
desejando ser só sua.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠No auge da maturidade
assim a vida me fez,
Cantando a Lua Ciranda
de Lia de Itamaracá,
Comigo você ainda não está,
Coloquei um espelho
para o Abebé de Iemanjá,
Tenho certeza que
a Rainha do Mar
o amor sublime amor
da gente ela irá abençoar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Abuxó para a cura
sob a luz da Lua,
Só sei que um dia
tudo na vida muda.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Noite de Lua Cheia,
dá até para ouvir
as almas dos aguadeiros
tirando água da Bica
de São Pedro,
É minha doce Olinda,
cheia de mistérios
e de muita poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Manter o coração
devotado seguindo
lado a lado da Iuaô
como gentil Ajibonã
sob a luz da Lua,
Esquecer tudo aquilo
o quê de passa na rua.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Antes da aurora vespertina
a Lua Crescente chegou
no céu graciosamente azul
do Médio Vale do Itajaí
aqui na nossa Rodeio
que com sua beleza fascina,
Ela sempre ela a Lua
dos povos e de toda a poesia
que centro e cinquenta
primaveras embala o legado
da imigração italiana
que ergueu a Pátria
a partir deste abençoado chão
que todos os dias celebro
com amor e profunda gratidão.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Degustando as construções

Ergueu o templo sob o astro
tal e qual ficou a lua a olhar
feito bola em um mastro
e passarinhos puseram a voar!

Cidade de templos e torres
que mais que tudo quer ser
parace comida em sabores
sempre pôstos pra comer!

Pois comem - se as cidades
degustam suas construções
rezam louros nos teus nomes

caem em ti o pé das tentações
morrem por ti e suas vaidades
e põe nome a fé em seus brasões!

Maria Lu T S Nishimura

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠Doce são os sonhos

Doce são os sonhos
Bonito é o mar
Colorida são as flores
A lua tão ímpar
E lindas e belas são as estrelas a piscar

O verde das matas me encanta
Me enalteço se um passarinho canta
E no sorriso de uma criança
Tão bonito é a inocência

Me enlevo numa prece
A natureza me enriquece
Tudo enche os olhos meus
Porque tudo vem de Deus

Respiro puro o ar
Na chuva posso até me molhar
Depois vem sol sempre alegre a brilhar
Essa liberdade é de cativar

A terra meus pés podem tocar
Sobre ela, podemos caminhar...
Colher um fruto doce e degustar
Neste aroma de encanto
Em cada canto
Só encontro mais motivos pra sonhar

Depois de tudo um dia após o outro
Há sempre mais tesouro
Lá naquele arco íris,
Com brilho em minha íris
Posso buscar até um pote de ouro

Inserida por marialu_t_snishimura

⁠O matuto na madrugada

Generosa é a lua
A rua é malvada
Desvairada é a ladeira
A calçada uma estribeira
Onde rola aquela bola
Saltado de uma janela

Tropeçando ali na pedra
Cambaleando
Foi xingando cada quadra
O matuto atrás dela

Bola espera eu
Os dos outros já foi meu
O dono da bola gritou: é meu!
A bola desceu
O matuto correu
Mas da bola não se esqueceu
E a lua já sumiu
Amanheceu!

Tudo voltou ao que era
O matuto na estribeira
O dono não desistiu da bola
Mesmo achando que ela já era

O perdido foi achado
Achou ter ganhado o guri de pés descalços
Sob os percalços da vida, largado
Agarrou a bola
E não soltou mais ela

Larga ela
Disse a velha dando - lhe uma cintada
Você roubou ela, muleque atrevido
Deu-lhe no ouvido, uma tapada
A bola pela velha foi cortada
E se bem duvido
O matuto pôs ouvido
E reclamou dela
A velha disse: já era!

O dito ficou pelo não dito
Acredito, quase dois dias rolou
A lua novamente apareceu
O matuto disse muleque maldito
Enquanto isso o dono chegou
Apontou a arma e no matuto atirou
Dizendo seu ladrão, você me roubou!

A lua desvairada
Não podia fazer nada
Mesmo quem estivera na calçada se calou
O guri muito mais ainda apanhou
O dono da bola sumiu
O matuto morreu
E a polícia nem apareceu!

Inserida por marialu_t_snishimura

Quero a alegria que me faz bem
O sol que aquece meu corpo
A lua que me faz te amar
Quero o brilho dos teus olhos
Teu sorriso confiante
Seu abraço gostoso
Quero seu corpo suado
Seu beijo molhado
Você apaixonado
Quero seu carinho gostoso
Seu jeito dengoso
Que faz suspirar
Quero a caricia do momento
O sentir seu apego
O desejar no seu abraço.

Islene Souza Leite

Inserida por ISLENESOUZA

⁠Luz de um luar, sem lua
Esse carmim que enfeitiça o coração.
Uma luz que ofusca
Leva o coração sem pedir licença
Você é assim!
Chega e bagunça
Maltrata sem perceber
Confundi e não faz cerimônia

Poesia de Islene Souza

Inserida por ISLENESOUZA