Poemas de Loucura
A DISTÂNCIA
De fato uma tortura
Me leva a loucura
Mas tenho que esperar
A distância é cruel
Queria simplesmente cruzar o céu
E em seus braços pousar
Enquanto isso eu lamento
Porque meu relógio marca o tempo
Que não pude aproveitar
Mas ainda compensarei cada segundo
Nem que tenha que andar o mundo
Só pra poder te abraçar
Enquanto isso os meus dias
E até as noites são frias
Carentes do calor que não pude provar
A distância...
Cruel inimiga
Que ainda irei derrotar!
"A loucura talvez seja uma liberdade extravagante que nos toma a razão
Não deixe a normalidade da vida fazer de sua mente uma rotina,
É necessário cometer algumas loucuras
Fazer com que corra nas veias bastante adrenalina"
Ingra Naiara
Não sei se chamo de loucura,
Não sei se seria saudade;
Talvez uma louca saudade,
Que não me deixa te esquecer
Sei que é de verdade,
Sei que existe amor;
Talvez ele seja inerte,
Mas insiste em me doer
Por qual motivo te afastas,
Talvez jamais saberei;
Mas sei o que nos comunga,
E disso jamais duvidei
Amor,
da maneira que for.
Pois inerte ou andando entre nós,
Ele é o mesmo, é apenas amor.
A LOUCURA QUE TODO MUNDO TEM
Lavra/Sítio/Tempo: Edson Cerqueira Felix | N. Iguaçu – RJ, BR (12/05/2014).
Preito à: Poesia Brasileira.
Tu tens o nome da glória
Glória de ser mulher
Glória de ser mãe
Glória de ser irmã
Glória de sentir
Glória de pintar
Glória de se expressar
A glória é divina
A glória é o máximo (é a beleza)
É a perfeição (o excelso)
Uma prece (uma invocação)
A glória adormecida no coração
A glória perdida numa paixão
Viaje comigo nas asas da imaginação
Sobre o mar bonito da praia do Leblon
Foi um querubim que nos deu seis asas
Para irmos ao infinito sem casas
Eu conheço a loucura que todo mundo tem
E foi pensando nisso que fiquei não muito bem
http://apoesiaefamiliar.blogspot.com.br/2014/05/a-loucura-que-todo-mundo-tem.html
Palavras a Alguém.
"Tu folgas travêssa e louca
Sem ouvires meu lamento,
Sonhas jardins d'esmeralda
Nesse virgem pensamento,
Mas olha que essa grinalda
Bem pode murchá-la o vento!
Ai que louca! abriste o livro
Da minh'alma, livro santo,
Escrito em noites d'angústia,
Regado com muito pranto,
E... quase rasgaste as folhas
Sem entenderes o canto!
Agora corres nos charcos
Em vez das alvas areias!...
Deleita-te a voz fingida
Dessas formosas sereias...
Mas eu te falo e te aviso:
– "Olha que tu te enlameias!"
Tu és a pomba inocente,
Eu sou teu anjo-da-guarda,
Devo dizer-te baixinho:
– "Olha que a morte não tarda!
"Maripôsa dos amôres
"Deixa a luz, embora arda.
"A chama seduz e brilha
– "Qual diamante entre as gazas
"E tu no fogo maldito
"Tão descuidosa te abrasas!
"Maripôsa, maripôsa,
"Tu vais queimar tuas asas!"
Conchinha das lisas praias
Nasceste em alvas areias,
Não corras tu para os charcos
Arrebatada nas cheias!...
Os teus vestidos são brancos...
Olha que tu te enlameias!...
O amor não te deixa partir
Andei pelos cantos da noite,
na loucura de livrar-me do teu rosto,
conduzida pelos pensamentos revoltos de uma vingança sórdida.
Traída pelo desejo de ganhar o que se perdeu.
Mas qual a sensação de ter e não sentir?
Porventura há felicidade nos lábios cheios de amargura?
ou há felicidade na ilusão da alma?
Meu amor,
por hora digo que nem os olhos mais lindos,
nem o abraço mais quente,
nem o beijo mais suave,
nem as palavras mais sábias,
Livraria-me do peso de amar-te.
O peso que não me deixar partir,
o peso que me faz voltar,
o peso de não deixar apagar,
o peso da saudade prolongada.
Quantas vezes te esqueci, meu amor.
Quantas vezes recusei amar-te.
Tolices...tolices vãs...de esquece-te.
Pois não se apaga da vida, o que só a morte separa.
A ausência me leva à loucura,
O ciúme embriaga meu sangue.
A mentira corrói os sonhos.
Mas peço-te, não prolongue os teus dias do meu,
Tampouco estendas os teus passos da luz,
Pois sem teu amor sou versos vazios,
rosa presa à solidão.
A loucura é rio sem rumos,
tangentes envolutarias,
em tanto que sigam vistas...
todos valores desprezados...
no extremo da plenitude...
bela deferida no profundo caos...
tanto que estaria nas bordas...
de um cava vento, imaginário...
sutil ate que real seja simples,
o mau da enganação,
pregnada nas sobras da solidão...
frondosa nas aspes da sanidade,
num copo de vinho,
a pura redenção senil do desespero...
puro feitiou revelando os laços eternos,
repletem o desejos mais sombrios,
desatino repente em todos doloridos,
oprimido em valores tão perdidos...
sentidos no mar de vaidades...
longes dessa realidade,
a bestial trombeta no diluvio...
insano pensamento.
por celso roberto nadilo
razões
ENREDO SELVAGEM
Em tudo que fizer faça com que teus sonhos te levem a viver a existência dos loucos que se arrisca é trilhar os novos caminhos
Desprezo de dividas sociais
Sem amarras sem opressão sendo que,
Viver é escolher ser único e não ter nada além em troca do que a vida
Pois viver é uma vertigem.
A arte de ser, está firmada na arte de se doar, se desfazer do plano perfeito e viver as margens adentrando para um novo percurso.
Sonhar, viver
Doçura de um frenesi temporal
Desvincular as razões, desfazer das citações
Erguer a taça da liberdade
Sonhar em plenos confins a eternidade de ser um
Desmistificar das emoções
Arriscar pra dentro de si disfarçando o opróbrio da razão
Quero me desfazer das amarras destes títulos cruéis que me enraízam neste mundo cruel cheio de traças e vermes que cobiçam o eu mel
É me proposto tantos caminhos,
mas nenhum que não seja prescrito
Será que não há nenhum caminho novo, será que não há algo tão singelo e estrondoso que não vale a pena ser vivida.
Os espinhos que me propõe o vida de tantos, é uma ofensa ao meu ser livre e perverso em amor
Se teu olhar me mostra aonde deves estar
Meus passos me insistes em desviar
De tão sonhada ingratidão
De tão obscura devassidão
....
bY tAILAN kERUSSO
Estes longos cabelos negros,
Que me chicoteia com loucura,
E que cavalgas sem frescura,
Num ritmo forte de prazer,
Sinto teu corpo estremecer,
Num jeito de te amar tão louco,
E o tempo está sendo tão pouco,
Pra fazer o que tu quer,
E pra ser minha mulher,
Tens que ser minha o tempo todo...
Sérgio o Cancioneiro.
E que vai dizer que não é amor?
Começo meio torto ninguém julga certo , nós parecemos loucos uns loucos que se completam.
Quem disse que precisa de tempo pra ser forte pouco tempo já muita batalha me da um abraço , me chama de teu nego ai a gente enfrenta qualquer parada.
Você sorri pra mim e eu já fico bobo
e um carinho enfim é neguinho perdesse jogo.
Sabe que ela é perfeita , tem um perfume ideal não é da cor da globeleza mas sua beleza é sem igual.
E ela resgatou tua vontade de compor ,faço rima , poesia só pra se declarar pro meu amor.
Uma garota dessa nem preciso pedir nada mais ,ta perfeito , vou vivendo e sorriso nós somos um belo casal.
Somos todos loucos.
Loucos por amor;
loucos por sorrisos;
loucos por olhares;
loucos por um suspiro de prazer... A sua loucura só depende de você, seja louco para viver!
Histórias de um viciado.
A sensação é eloquente, você sente uma pontada de loucura,
insensatez, vontade de satisfazer o vicio, seja ele o vicio que for.
A dependência é tanta, que seu corpo estremesse, o coração palpita, as pupilas dilatam.
Lembrando que vicio não é somente em drogas.
É loucura e é minha cura,é um pedaço da minha carne quente, quase pecadora.
É um copo meio vazio de vinho barato, é meu vício, meu cansaço, meu deslize, meu esforço, minha culpa, meu mau, minha ironia, minha heroína, minha traidora, meu abrigo, minha amiga, minha fuga, meu mau humor, minha ansiedade, meu café frio, meu resto de domingo e minha sexta preferida, meu meio, meu clímax, meu epílogo, minha utopia, meu plano modificado, meu dia adiado, meu consumo excessivo, minha abstinência, minha exigência, minha passagem, minha passageira, minha desistência, minha doença, minha diversão, minha tristeza, minha confusão, minha frieza, meu tédio, meu desamor, minha decadência, meu medo, meu segredo, minha paciência, minha mentira, meu desafino, minha permanência, minha lua minguante quase inexistente, meu sambinha bom, meu poço de qualidade e defeito, minha saudade, meu orgulho idiota, minha criança, minha idosa.
É tudo, menos minha.
Minha poesia mais prosa.
POETAS E LOUCOS
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Não existe o poeta
e à parte o louco;
nem o tal do pouco
de cada um:
com seus trapos de sonhos,
letras e versos,
miragens, molambos
de visões incertas
deste universo;
natureza de ambos...
Há um céu que os mistura
em alma e pó,
pois poetas e loucos
unem sons, gritos roucos
e as cordas vocais
no mesmo nó...
De repente surge aquele medo terrível de seguir adiante, uma ansiedade louca para se deparar com o futuro e uma saudade danada do passado.
Mas então você se lembra de que está abraçada aos sonhos, contemplando os erros e idealizando os acertos... E descobre que nenhum sentimento merece mais crédito do que a confiança.
Confiar é acreditar que o que passou nos fez crescer, que o que está sendo vivido é o que nos transforma e que aquilo que virá será o fruto daquilo que plantamos.
Viver é semear.
A confiança é o solo fértil.
Sem a confiança nada floresce...
E se você não acredita em você, na vida ou na Força Superior que nos guia, se é difícil para você confiar, será preciso entender que mesmo aquilo que foi plantado e regado com amor não irá brotar.
Quoi de neuf?
Rien, je pense!
Só mesmo aquela vontade louca
de sair por aí.
Sem avesso
nem direito.
Sem nenhuns pensamentos
de voltar.
