Poemas de Loucura
Quanto mais louco fica o mundo, mais espaço eu tenho para ser louca e parecer normal. Isso não é bom?
Desajeitada, incomum, inconstante, distraída, louca, sonhadora, forte, silenciosa, falante, caretas, medo, amor, distância, amizade, abraço, desenho, dúvida, mau humor, sorrisos, sincera, filmes, família, desejos, Deus. Prazer, eu.
Meu coração é o laboratório de um cientista louco varrido, criando sem parar Frankensteins monstruosos que sempre acabam destruindo tudo.
Meu problema é o medo de ficar louco. Tenho que me controlar. Existem leis que regem a comunicação. A impessoalidade é uma condição. A separatividade e a ignorância são o pecado num sentido geral. E a loucura é a tentação de ser totalmente o poder.
Mas o medo da loucura, Jeanne, só o medo da loucura nos levará a ultrapassar as fronteiras invioláveis da nossa solidão.
Para nós, aqui e agora, são muitos os de mentalidade sã e poucos os loucos. Mas os julgamentos, aqui e agora, são por sua natureza provisórios e relativos. O que nos parece sanidade mental, a nós, porque é o comportamento de muitos, pode parecer, sub specie oeternitalis, uma loucura. Nem é preciso invocar a eternidade como testemunho. A História é suficiente. A maioria auto-intitulada de mentalmente sã, em qualquer dado momento, pode parecer ao historiador, que estudou os pensamentos e acções de inumeráveis mortos, uma escassa mão-cheia de lunáticos. (...) Onde esta herança social é uma loucura, o indivíduo naturalmente mais normal está moldado à semelhança de um louco. Em relação à sociedade em que vive, ele é, sem dúvida, normal, porque se parece com a maioria dos seus pares. Mas eles são todos, falando em absoluto, conjuntamente loucos.
É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Espero que na tua caminhada não cometas estas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim, um recomeço.
E hoje, como todos os dias, bateu aquela vontade louca de falar com você, mas não deu. O orgulho falou mais alto.
Segundo A. Cury, sábio é aquele que tem coragem de identificar as suas loucuras, procurando superá-las. Não esconde a sua irracionalidade, trata-a!
Se o cavalo tivesse conhecimento da sua força, seria tão louco que se sujeitasse ao jugo, como acontece? Mas, caso ele se tornasse sensato e se libertasse, então dir-se-ia que tinha enlouquecido.
Raros são os espíritos com suficiente domínio de si mesmos para ver as fraquezas e loucuras de seus contemporâneos sem cair nas mesmas armadilhas. Estes solitários, porém, depressa perdem a coragem e a esperança de melhoria moral, porque aprenderam a conhecer a dureza dos homens. Somente a um pequenino número foi dado, por seu humor delicado, seu estado de graça, fascinar sua geração e apresentar a verdade sob o aspecto impessoal da forma artística. Saúdo hoje, com a mais viva simpatia, o maior mestre nesse gênero. A todos nós ele encantou e instruiu.
Edward: Será que você poderia por favor me dizer o que você está pensando? Antes que eu fique louco?
Não chego a temer loucura, no fundo a gente sabe que ninguém é muito certo. Eu tenho medo é da lucidez. Tenho medo dessa busca desenfreada pela verdade, pelas respostas. (…) Quando eu estou me acostumando com uma versão de mim mesma, surge outra, cheia de enigmas, e vou atrás dela. Tem gente que elege uma única versão de si próprio e não olha mais para dentro. (…) Eu, ao contrário, quase não olho para fora.
Loucura, eu penso, é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável. Você compreende, compreende, compreende e compreende cada vez mais, e o que você vai compreendendo é cada vez mais aterrorizante – então você "pira". Para não ter que lidar com o horror.
Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates...
'Você é novinho em folha e eu sou louca por você. Mas tudo isso eu não te conto pra você não achar que eu sou louca.''