Poemas de Lembranças
... e são nesses momentos em que o rosto transmite uma sensação de tranquilidade, leveza e felicidade, que o subconsciente trabalha. As lembranças surgem e agem como ferramentas de auto martírio, deixando o ser, num vazio profundo, escuro e silencioso.
É o que eu chamo de masoquismo, talvez... Ver seu nome em postes, em ônibus e ruas sem saídas. Imaginar seu sorriso falecendo na margem dos lábios de uma estátua de pedra que guarda a ponte que mais me faz lembrar você. Ou então, só por um momento olhar para o céu e, em uma piscada, ver seus olhos refletindo a negrura das nuvens no seu mais lindo dia nublado.
Contigo fui uma brisa de maio, um suicídio, um canto desafinado, uma viagem sem rumo. Contigo fui mais que uma virgem em perigo... Eu fui a fera que se lançou à chama, fui o esgotamento de uma majestade, uma enfermidade sem cura. Poderia até ser uma árvore desgastada para lembrar-me a última carta à mão que escrevi.
Com o tempo, você acaba entendendo de uma vez por todas, que lutar contra o tempo é perder tempo. E que por sinal, esse passa e não fica.
Entende também, que o que fica é apenas o som dos ponteiros ecoando sob cada ação que você imortalizou enquanto vivo. Ou, a oportunidade de realizar as ações, que perdeu enquanto estava ocupado demais vivendo. E, essa última, por sinal é a que dói de verdade, pois remorsos e lembranças, ecoam para sempre na eternidade. Você é apenas uma pequena fração de toda a existência, mas que carrega consigo, o poder de mudar o destino de muitos. Para sempre.
Somos o que recordamos. Eu sou o lugar onde nasci e as pessoas com quem convivi. Eu sou as coisas que fiz e faço, dia após dia. Cada atitude simples e banal que já tive definiu quem eu sou hoje. Eu sou o que eu vi, por onde passei e com quem estive. Sou todas as conversas que tive em toda minha vida. Sou os olhares, abraços e gestos que me marcaram. Sou os livros que li, os filmes que vi, os textos que escrevi. Sou os meus momentos, as situações que enfrentei e até as coisas que nunca vivenciei.
Tudo, absolutamente cada detalhe, formaram a minha pessoa.
Tudo que a distância aproxima, não é real, dizer saudade é fácil, as vezes sua melhor lembrança fica nos milhares de km de distância.
Mas essa é a coisa complicada, a memória de ninguém é perfeita ou completa. Nós confundimos as coisas. Perdemos a noção do tempo. Estamos em um lugar e em outro. E tudo parece um longo e inescapável momento. É como minha mãe costumava dizer: o carrossel nunca para de girar.
Dizem que podemos reprimir nossas memórias. Eu me pergunto se estamos apenas mantendo-as a salvo em algum lugar. Porque não importa o quão dolorosas elas são, são as posses mais valiosas. Nossas vidas são construídas tanto nos nossos erros quanto nos acertos. Elas nos fazem quem somos.”
Ainda posso vê-lo, com aquele sorriso debochado e um olhar de brilho triste.
Eu não pude desviar o olhar. Aquela tristeza cabia tão perfeitamente na minha.
Todas as emoções que vivemos carregam o perfume de um momento único. Quando a saudade chega, traz consigo essa fragrância, e enche nossa atmosfera de memoráveis lembranças. 25/05/2015
Certas coisas a gente até perdoa, mas é impossível esquecer, deixam marcas eternas em nossos corações, e no fundo todos somos feitos disso: marcas. Marcas de bons momentos que passaram e não voltam mais, marcas de pessoas que nos magoaram, marcas de pessoas que entraram e saíram da nossa vida. Marcas de sonhos que não se realizaram, de objetivo que não se alcançaram e de promessas que não foram cumpridas. E são essas marcas que definem quem fomos, o que fizemos e deixamos de fazer e elas que definem se o que passou valeu a pena ou não. E são essas marcas que nos impedem de cometer erros passados ou que nos incentivam a cometê-los. A vida é feita de marcas, de momentos, de decisões. Então procure fazer suas decisões com o coração, porque tudo que é de coração vale a pena, e tudo que vale a pena faz bons momentos, deixa boas marcas e as melhores lembranças.
Quando o aquário - construído por nós mesmos com ajuda de outros - se quebra, não há outro caminho, senão nadar em direção ao mar aberto, ainda que as nadadeiras pesem pelo martírio das lembranças.
Nademos sem medo! Bem sei que o mar é perigoso, mas o aquário, de tudo, nos limitava.
Dia 02 de novembro, dia de finados, uma data para rememorar pessoas que passaram pela nossa vida e partiram como é da natureza, ela dá e ela tira.
Mas eu como romântica incurável, que sente com a pele antes do coração mandar, não consigo me conformar com esta data, pois o choro de saudade, a lembrança rememorada, e os sonhos sem fim de momentos não vividos, não se reduzem a uma data, é infinito.
Ela corria por instinto. Um alerta inconsciente de que precisava continuar, independente do que acontecesse. Até já tinha esquecido o porquê. As memórias de cinco, dez, quinze minutos atrás tinham desaparecido. Se sua vida dependesse de lembranças daquilo que motivou sua fuga pela mata, ela tinha certeza de que morreria bem ali no solo da floresta.
“Às vezes a melhor coisa é estar sozinho na praia, e ter por companhia apenas as gaivotas, a toada do mar e a solitude, e deixar sair aos poucos do pensamento tudo o que faz doer a alma...”
-Michael Hayssus, “A Morte Das Borboletas.”
Para as crianças que têm um mínimo de compreensão, espero dêem bastante atenção para as minhas palavras, não tenham pressa para serem adultas, a infância já passa tão pressa, haverá os dias de luta, mas agora é a vez das brincadeiras, da bagunça, das zueiras, do faz de conta, façam bom uso do poder da imaginação, sem esquecerem de guardar tudo quando terminarem, sejam responsáveis para merecem os momentos de diversão, sejam pessoas legais, não sejam malvadas, trate bem principalmente quem tem importância para vocês, sejam obedientes aos seus pais, respeitem os mais velhos, amem Deus, tenham apreço pela vida, valorizem as boas experiências, assim, irão se divertir muito mais, enquanto podem, pois esta fase que vocês estão é muito passageira e um dia se Deus quiser, será a soma de maravilhosas lembranças, então, divirtam-se com a bênção preciosa da infância.
Chega uma hora que nada mais importa, o que era ouro e antes reluzia, nem sequer brilha la fora,ficaram as lembranças que o tempo acomoda, embaça, desbota, engaveta na nossa memória, frágeis como cristais e caindo como folhas mortas !
Um amor que ilumina a vida, fazendo o sorriso florescer e a alegria brilhar. O passado se dissolve nas lembranças afetivas, enquanto o presente se enche de paixão e felicidade. Um mundo mágico onde o amor é o protagonista.
A despedida é um momento carregado de sentimentos paradoxais. Por um lado, a tristeza da separação, a saudade antecipada, o vazio que se anuncia. Por outro, a esperança de reencontros, a alegria das lembranças compartilhadas, a gratidão pelo tempo vivido.