Poemas de Lembranças
Não sou apenas minhas lembranças, sou as minhas perspectivas também, sou filho da relação saudavel entre o passado e o futuro.
Um dia não estaremos mais aqui! E nossas coisas serão lembranças para os que ficarão. Tudo que um dia nos pertenceu será conosco pó!
Lidar com a saudade não é nada fácil. Há dias que tudo conspira a favor das lembranças e fica difícil lidar com tudo ao nosso redor.
As vezes não amamos a pessoa, mas amamos apenas os momentos e lembranças que vivemos com ela. E isso acaba nos enganando e fazendo com que criemos um amor que não existe.
Viva cada momento o tempo que tiver que durar e depois deixe que as lembranças te acompanhe por onde você andar.
Você é dessas pessoas que sentem prazer em acumular coisas? Então acumule lembranças. São as únicas que não ocupam nenhum espaço físico, e ainda ajudam a expandir a capacidade funcional de sua memória.
Desapegue daquilo que lhe deixou feridas, não alimente lembranças que aguce a angustia e lhe puxa pra trás, feche a porta dos pesadelos que o passado lhe causou, escancare a porta para os sonhos de Deus, e diga... Seja bem vindo!
Nunca estamos sozinhos, mas sempre acompanhados de nossos pensamentos, lembranças, medos, amores e desamores.
A vida é mesmo assim, a cada dia a gente vai ficando mais Rico. Rico de lembranças, Rico de saudades, Rico de alegrias e de Esperanças, também!
Saudade é feita de lembranças tocadas, com vistas vidas de imagens, cheiros, sons, tons em momentos.
Percorro minhas lembranças procurando saciar nossos desejos aos primeiros contatos e o começo deste amor materializado.
O abraço nesse Dia dos Pais passou a ser apenas das lembranças e sentimentalidades, de um imenso vazio abissal.
Crianças são ágeis e vivazes porque não carregam o peso insuportável das lembranças escondidas na razão como o adulto.
A chuva trouxe lembranças, aquelas do tempo em que as lágrimas brotavam na infância, debaixo da gota d'água que caía do céu, levando cada uma delas ao inexplorado, mas com a inocência da felicidade contida nelas, pela alegria de nada possuir, apenas para a vida que ali se propunha alvissarar. Do contemporâneo, não mais, apenas a janela carrega o desejo de nas ruas saltitar, sem se importar, não mais, do tempo, não mais!