Poemas de Lembrança
Hoje, quando volta imersamente ao passado através de uma simples e amável lembrança, bem guardada na mente e numa linda foto valorosa, relembra com o coração quente um amor grandioso, incomparável que desde os seus primeiros passos, um após o outro, durante a sua querida infância, teve um indispensável porto seguro.
Um tipo de herói raro, que não sabe voar, não tem super poderes, nem usa capa, mas que graças a Deus sempre teve o poder de melhorar o seu dia, de proteger de muitos males, de dizer certas verdades que ainda não tinha percebido ou sabia, porém, havia infelizmente ignorado, assim, contribuiu bastante na construção de seu caráter e em alguns dos seus princípios.
Entusiasmante saber que este vínculo poderoso continua nos dias atuais, acredito que também no futuro, provando a constância do verbo amar, fazendo uma diferença salutar em um mundo singular de acontecimentos únicos, inspiração genuína que consegui ao ver uma pequena menina segurar a mão de seu pai, um sinal puro de confiança para caminhar em paz e em segurança.
Quando chega o 12 de junho, só me vem uma lembrança na minha mente, o ano era 2016. E essa data me marcou, foi onde pela primeira vez eu senti um amor de verdade e soube o verdadeiro significado da data. A distância não impediu vc de ir ao meu encontro, em uma cidade diferente da nossa, pouco mais de 150 km rsrs, eu lá pra fazer prova, e vc procurou um jeito de me surpreender! era como o mundo não existisse, e todos os obstáculos que nos separava ficou pequeno diante do nosso amor. Aquele almoço, em um pequeno restaurante de Serra, nos chegando de mãos dadas, em um ambiente de gente estranha, e ninguém poderia imaginar o problemas que nós carregávamos.
Nada impediu de nos amar, aproveitamos aquele dia intensamente. Ficou e vai ficar marcado enquanto existir.
Para
Nome fictício “Carlos”
Um dia todos iremos sentir o peso do tempo que passou, a dor da lembrança, e o sufoco da saudade .
O tempo irá te vencer .
YakuzaMoon § JWC
dormi demais
a hora passou
o dia foi embora
a noite chegou.
na lembrança
teu nome resiste
meu coração ainda te chama.
a rua em silêncio!
a anestesia da dor
que não existe.
a lembrança que não volta
a saudade apertando
coração-solidão.
Minhas memórias.
A lembrança do seu sorriso foi intenso
Tirou o meu sono, deixou-me sofrendo
Como faço para reviver aquela lua cheia?
Estou desejando-a tanto, não consigo conter tamanha abstinência
Agora entendo minha condolência..
Noites se passam, e o seu olhar em minhas memórias
Conseguem brilhar
Mais que a lua
Pode parecer exagero
Mas é a verdade nua e crua
Os seus detalhes eram invejados pelos mortais
Cobiçados pelos animais
E amado por mim
O homem que nunca quis machuca-lá
Pelo contrário, apenas quis toca-lá
Onde ninguém jamais conseguiu.
OUTRA RUA
Onde estou? Está rua me é lembrança
E das calçadas o olhar eu desconheço
Tudo outro modo em outra mudança
Senti-la, saudoso, no igualar esmoreço
Uma casa aqui houve, não me esqueço
Outra lá, acolá, recordação sem herança
Está tudo mudado do tempo de criança
Passa, é passado, estou velho, confesso
Estória de vizinhança aqui vi florescente
Pique, bola: - a meninada no entardecer
Hoje decadente, e conheço pouca gente
Engano? essa não era, pouco posso crer
Ela que estranho! Se é ela ainda presente
Nos rascunhos, e na poesia do meu viver...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Agosto de 2020, 31 - Cerrado goiano
Fácil
Morar no canto
Mesmo com dor
Lembrança
Traz saudades
De não ver
Caindo foi
Jogando
E vai soltar as faces
Deixa levar com medo
Vai deixar ir pra frente?
Livrar de tudo, já foi
SONETO DA SAUDADE
Saudade – o olhar do outrora andando
e o pranto, uma lágrima na lembrança
deslizando. Saudade! os dias de criança
cantigas de ninar e de roda: cantando!
Noites, até às 10 horas, na vizinhança
a meninada, na diversão, em bando
na chuvada, muito mais que amando
saudade ingênua de dias de pujança
Saudade – asa da dor no sentimento
Recordações vans do tempo ao vento
Ai! dantes no pensamento em guerra
Saudade – “o que fica do que não ficou”
a velha mocidade, que hoje já passou...
O apito da “Mogiana” da minha terra!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/09/2020, 10’07” – Triângulo Mineiro
Em um moleton , tem um pedaço da alma
Um cheiro , uma lembrança , um toque
Em cada linha da costura existe um pouco de amor ,um pouco de saudade , e um pouco de dor
Um moleton azul existe um pouco de mim , e esse pouco de mim ,vive dentro de mim
Azul moleton amor
Moleton azul tem a imensidão
Eu amo a forma que você vive dentro de mim , eternamente naquele azul
Mãe!
Quão maior é teu amor
Que só ao Deus não se compara
Quão eterno é de ti minha lembrança
Porque tu és eterna em meu viver
Filho teu sempre serei
Neste imenso teu amor
Deus ama teu amor
Que a teus filhos
Todos Dele
ventre
Deu Luz a teu
Pois o amor é tua alma
Ser Mãe e ser Mulher
Louvado é teu viver
Quão nobre teu valor
Em minha vida teu amor
Em minha carne tua vida
Eternamente minha Mãe.
José Henrique 🌹
Em cada lágrima...um sentimento
Em cada lágrima...uma lembrança
Em cada lágrima...um pensamento
Em cada lágrima...uma saudade
Ivânia D.Farias
Saudade.
Saudade é lembrança do passado,
que chega sem avisar,
e num instante alquebrado,
o coração quer se enganar.
Saudade é sentimento diferente,
que a razão não sabe explicar,
é dor que sem doer se sente,
mas que já não se quer curar.
Saudade é um sentimento louco,
a acabrunhar um caboclo,
que não encontrando saída,
o quinhão da sua vida é sentar e chorar.
Autor: Cícero Marcos
É só uma lembrança
É...é só uma lembrança
Que o pensamento me traiu
Te trouxe tão real pra mim...
Tão perto, tão meu
E tão sua eu
Teu rosto belo e formoso
Teu beijo macio e gostoso
Já não sei se é lembrança
Ou apenas fantasia
Aaah! Memórias de ti
Memórias de mim
Ou apenas minhas ilusões
É...é só uma lembrança
Que o pensamento me traiu
Te trouxe tão real pra mim...
Tão perto, tão meu
E tão sua eu
Ilusões também são lembranças
São verdades vividas nas solidões
De alguém que desejos tem
Mesmo que não vivida com ninguém
Aaah! Memórias de ti
Memórias de mim
Ou apenas minhas ilusões
É...é só uma lembrança
Que o pensamento me traiu
Te trouxe tão real pra mim...
Tão perto, tão meu
E tão sua eu
Maria Lu T. S. Nishimura
e embora me canse essa lembrança
ela me aquece
e é doce afago ao coração,
principalmente quando a noite é fria,
quando emprestas tua voz ao vento
que sussurra pelas frestas da janela
aquilo tudo que jamais disseste.
Só lamento todas as vezes que fiquei calada vendo destroços
A cada verso uma lembrança que me machucou, mas me fez mais forte
Eu acredito na minha sorte, eu vejo histórias que doem na alma
Mas não sei nada do que sentiram e por isso canto pra ecoá-las
Achados na Lembrança...
Num relógio apressado, ponteiros sem freio
Dependurado por sobre o umbral de acesso
Onde vivente, me havia generoso exemplo
Inda infrene, desde tenra juventude o visitava
A puerícia se perdeu entre uma conversa e outra
E nesse mundo nosso, nele, descortinei um amigo
Um mestre que bem conheci... e me apaixonei
Vezes, envesso à sua visão de perdão e aceitação
Admirava-me com a facilidade e simplicidade
De traduzir-se em suas palavras que fluíam
Fáceis, viajantes, disparadas amenas
Com imenso poder de entrega e sabedorias
Aprendi que perdoar é mais que um verbo
Que o amor é mutável, mas jamais se finda
Que quem fere, é quem mais necessita de cura
Que bom sentimento é dádiva, eternamente pura
A Letargia percorre meu corpo,
a simples lembrança de ti, apatia, inercia,
me possui e cala minha alma.
Em vez de contar
O tempo que passa
Desmonto mentalmente
A uma lembrança
Dessas, que vem com o tempo
Nessa alma de criança
Conto as peças, cresce o faz de conta
Um brinquedo feliz, a vida
Ela é
Mas quebra fácil e dura pouco
Se despedaça e desmancha
e perde a graça e a magia
...se aprende a contar os dias
Procuro o que há de mais
e de menos humano em mim
Nada chego a concluir
Mas suponho
Que ambas sejam a mesma coisa
Enquanto a criança
Seriamente
Escuta histórias que lhe contam
Sobre outra criança
Que gostava de olhar o trem
Contar vagões
Pular
Ladrilhos de quintal
Nas horas comuns de uma vida
Sem nenhuma em especial
Essas, não houve
Teve a vida, como um todo
Contava gotas de chuva
Suspensas nalgum varal
Batendo umas nas outras
Igual se tivessem
Pressa e hora marcada
E não tinham nada além
Daquilo que tem quem sabe sonhar
Sem se perder no trajeto
Entre si mesmo e a vida
Essa, passa tão despercebida
Quanto uma linda tarde de infância
Em que a gente teve medo
De sair para brincar, porque chovia
Desde então, eu parei de contar
Só me lembro que choveu naquele dia.
Edson Ricardo Paiva.