Poemas de Lágrimas

Cerca de 8369 poemas de Lágrimas

⁠Poeta!

Poeta! Sofre nos versos perversos
Suspira aos teus amores sentidos
Nas tuas lágrimas, teus beijos idos
E, sempre, nas sensações imersos
De um coração emocional... fluidos
Sentimentos e, os martírios diversos
Purifica n’alma os sonhos dispersos
Que emana dos enganos... sofridos

É grande o teu pensamento, sonora
A tua imaginação, tens poética afora
Indiferente as ilusões dos caminhos
Poeta! Traz contido toda a tua graça
Tua pureza, tua superação, tua raça
Pois, até a rosa, tem teus espinhos!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09/10/2023, 21”24” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

A tristura iria se comover
se soubesse que ao chorar
escoam lágrimas no viver
do coração que põe a jorrar...

Umas escoam pela face
e outras na alma num repasse...

Luciano Spagnol
Cerrado goianos

Inserida por LucianoSpagnol

PREDESTINADO

Fechei os olhos na saudade
Vi sussurros na minha boca
Eram lágrimas de tal vontade
E palavras de sonoridade oca

Fiquei em silêncio e confuso:
era o amor que sussurrava,
a saudade no afeto ocluso,
ou minha alma que sonhava?

Enxuguei então está carência
De ti querer em tudo adivinhar
Dediquei versos em reverência
E desta saudade pude poetar

Pois o amor vive um no outro
E não em algum diverso lugar
Pode-se querer ter naqueloutro
Predestinado está a quem amar

Luciano Spagnol
27/05/2016, 05'05"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

A cada uma das lágrimas vertidas
De chegadas, partidas e ou feridas
A cada olhar nas saudades perdidas

Deixo um pedaço de mim...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SAUDADES SECAS (soneto)

Saudades secas, no cerrado, banham
De lágrimas as lembranças já findas
E assim choram, tristonhas, e choram
Enxugando o soluço em sujas nerindas

Quando entardece as noites revindas
É hora de preces que os céus imploram
Oram de mãos postas, e ali tão pindas
Que tristuras secas, molhadas choram

Ao juntar estas secas dores na oração
Em vão as rezas murcham na emoção
E as saudades bebem fel na cacimba

São nostalgias que vivem de ilusão
Choram, oram, imploram recordação
Se quando no peito esquecer catimba

Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Desmatamento

O corte em tu, corta em mim
Sangra as lágrimas em gota
Rasga a dor na cor carmim
Tirando a vida de sua rota
O homem ingrato e sem fim
Arranhando o belo como idiota
Devastando a mata, secando o jardim.

Inserida por LucianoSpagnol

A cada uma das lágrimas vertidas
Das chegadas e das partidas
Traduzidas na ofertada flor
Das necessidades de um amor...

Deixo um pedaço de mim...

Inserida por LucianoSpagnol

Há uma saudade em cada despedida
A dor no peito vozeia por está partida
Lágrimas mudas viram cinza e nada
A lembrança passa a ser uma porrada...

Se é pra danar, perde-se para encontrar,
pois encontra-se para novamente amar...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Fechei os olhos na saudade
Vi sussurros na minha boca
Eram lágrimas de tal vontade
E palavras de sonoridade oca

Luciano Spagnol
Poeta mineiro do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

Palavras ainda presentes
Madrugadas sem estimas
Tantas vezes choradas
Na solidão das lágrimas
No leito ficaram caladas

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Uma Despedida Temporária
Não derramarei lágrimas nem vestirei o luto eterno por sua partida, pois tive tempo suficiente para fazer o necessário e me esforcei para estar ao seu lado todos os dias. Você foi uma prioridade na minha vida, como merecia... Não sentirei saudades, pois sei onde estará e ganhei o privilégio de visitá-la até que chegue o momento de reencarnar.

Aqui na Terra, estarei aguardando para auxiliar em sua nova missão, como mais um degrau em sua trajetória evolutiva. Siga em paz, querida mãezinha!

Inserida por fluxia_ignis

orfandade

os soluços secaram
não choro mais
as lágrimas me sufocaram
perdi você no cais
e amanhece o dia
pra vida, tanto faz
o pranto é da minha poesia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2019
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Resumo:

Naquele dia, as lágrimas e os sorrisos se equilibraram no anoitecer.

Inserida por mileneabreu

⁠Existem lágrimas que não saem dos olhos, mas que encharcam o coração.

Silêncios que soam mais do que um grito.

Palavras que cortam mais do que faca.

Sorrisos mais tristes do que um pranto.

Dores que não dói no corpo mais esfacelam a alma.

Amizades mais covardes do que um inimigo.

Inserida por RobsonFortunato970

Lágrimas

Lágrimas que vêm da alma...
Elas vêm do coração...
Quando ele está emocionado...
Quando está aflito...
As lágrimas são derramadas...
Como abundantes fontes de água elas jorram ;
Assim como a chuva cai e trás todo o seu frescor
As lágrimas lavam e refrigeram a alma;
Em meio à noites mal dormidas;
Ao observar o cotidiano que muita vezes impedem o refletir ;
Elas vêm...
E não são sinônimos de fraqueza,
Mas sim de sinceridade consigo mesmo
Em meio às lágrimas,o coração por fim torna-se leve,limpo...
E enfim,realmente como um bálsamo no coração percebe-se a leveza,
E elas secam...
As forças renovam-se...
O doce silêncio da paz interior é percebido
Lágrimas...
Elas sim fazem bem...

Rosana Chagas

Belo Horizonte
27/12/2019

Inserida por ROSANAHCCHAGAS

⁠⁠
Cada drama pessoal que insistimos
em representar, pode até ser que arranquemos lágrimas e apoio num acolhimento com nossa vitimização. Mas! acredite, além de passar
o momento de crise, o outro nos suportaria por pouco tempo
queixando-se e lamentando ao lado.

Inserida por dalainilton

⁠"Este é o meu medo.

Minhas lágrimas fluem como um rio sem fim e sem limites, enquanto minhas dores se erguem como montanhas que me assombram e não me deixam em paz".

Inserida por GracielaDPensados

⁠sem lágrimas presas, nem lamentos.
Sinta saudades, lembre-se
do que compartilhamos,
busque aqueles que ainda
carregam nossas memórias,
ria das histórias, sinta falta,
mas deixe-me ir.

Inserida por sujeitoatrevido

— Dói-te a alma!
— Como sabes que me dói a alma?
— O teu rosto vestiu as lágrimas às avessas.

Inserida por JoniBaltar

Calafetado Poema

Os cílios cerrados do agudo penhasco
derramam lágrimas de vento e granizo
no terreno arborizado dos cinco sentidos
antes do combate entre a fecunda existência
e a íntima e persistente irrealidade.

O declive inalterável das horas abana os dias
onde os vagos versos caídos no calafetado poema
não dizem uma sílaba: escorrem as dores mudas do Amor.
No leito fundo do meu coração de carne
Navega, à bolina, a intrépida canção da sereia.

Inserida por JoniBaltar