Poemas de Lágrimas
Oh, que baixo eu caí! Não, do que eu necessitava era das suas lágrimas; o que eu precisava era de ver o seu medo, ver como o coração lhe doía e se despedaçava! Eu precisava de agarrar-me a qualquer coisa, de pactuar, de contemplar um ser humano! E tinha-me a resumir em mim mesmo tantas ilusões, e sonhar tantas coisas de mim, eu, que sou um mendigo, insignificante e reles, reles!"
Se as mulheres observassem como é bom ser elegante, e como isso atrai coisas boas em suas vidas, desde homens de bem, e principalmente muitas portas e oportunidades de crescimento em suas vidas. A liberdade se faz com a presença de inteligência e potencialidade de evolução e não com vulgaridades, libertinagem é uma coisa muito diferente. A elegância, não se restringe somente em roupas, mas em atitudes, modo de falar, da simpatia, etc...
Mas isso também serve muito bem para homens, que além do dever de serem elegantes e educados, pois, muitos deveriam aprender a lei do respeito e de como uma mulher é digna de ser tratada com sinceridade, carinho e muito apreço. Uma mulher que trata um homem com seriedade mesmo que ele ainda seja moleque, e se esse sujeito tiver algum raciocínio lógico e coerente na sua conduta, ele irá tratá-la como se deve, ou seja, ela tem que colocá-lo em seu devido lugar. A mulher tem esse poder, incrível. Apesar de que, tem sim as que adoram um cafajeste que a faça sofrer, desde fisicamente ou emocionalmente, ou outra agressão. Agora quando a coisa já começa de forma errada, daí, não tem como reclamar depois, pois quem faz a cama, dorme nela. Ser elegante é mostrar a luz que vem de seu coração... Sorria, ame a seu próximo e a Deus, perdoe e seja grata, que com certeza ele lhe irá sorrir.
Ninguém conhece minha vida, para conhecer minhas lágrimas. ..ninguém passou o que eu passei e mesmo assim não desejo o mesmo pra ninguém.
Minhas lágrimas não fazem de mim a vítima, mas a certeza de que nunca estive sozinha.
Percebi que inevitavelmente o tempo passa e as pessoas mudam e as lágrimas secam e você começa a se reerguer devagar. Então, sem tentar fazer força, você olha o que restou dos castelos que a onda levou. E percebe que está na hora de mudar de praia, de areia, de estrutura de castelo. E começar uma nova história. Do zero...”
Depois de três cortes, três gotas de sangue se misturam com três gotas de lágrimas. Assim sei que está tudo bem, e poderei sorrir, sorrir, e sorrir. E assim, ao menos fingir estar feliz por fora.
A nossa vida é recheada de "tempos" o que realmente importa é sabermos administra-lo, pois a vida cumpre o ofício de florescer ao seu tempo, até porque nós somos estrada, caminho, como os dias que nascem, sejam eles ensolarados ou não. É fato que cada um de nós, tem uma sina, um caminhar, então como andar devagar, diante da pressa que nos consome, contrastando com as paisagens do rosto em forma de sorrisos e lágrimas, talvez porque, o sofrimento e a dor nos ensinam a ser fortes em meio à fraqueza.
Dizem que o amor machuca e confesso dá trabalho, mas depois de lutar contra as lágrimas sempre existe um [re]começar, [re]acreditar...
– Mamãe, o que fazer quando achamos que amamos alguém? Digo, quando se para de amar alguém ou ele para de nos amar?
– Bem, você chora um pouco. Depois, espera o sol aparecer. Ele sempre aparece.
Um dia a saudade por mim será maior que o desprezo que tens por minha pessoa.
E quando esse dia chegar não estarei por perto para ver suas lágrimas de remorso.
Chega um tempo que é difícil acreditar em amor, sinto que tudo que veio rotulado de amor... Só trouxe dor, lágrimas e citações tristes.
Emoções levam a coisas piores. A sentimentos, que resultam em lágrimas. Eu não choro.
Há dias que estão escuros.
Há tempos que estão difíceis...
Nem sempre o que procuramos vem ao nosso encontro.
Há lágrimas que não se cansam de volutear sobre o rosto,
há pensamentos que se perdem na realidade;
Mas, além de lágrimas, existe um sol que ilumina o dia quando a noite passa.
Mas, além de lágrimas, existe um Deus que revela o amor depois da tempestade.
Mas eu não tenho problemas; tenho só mistérios.
Todos choram as minhas lágrimas, porque as minhas lágrimas são todos.
Todos sofrem no meu coração, porque o meu coração é tudo.
( Álvaro de Campos [Heterônimo de Fernando Pessoa], In Poesia, Assírio e Alvim, ed. Teresa Rita Lopes, 2002.)
CONFISSÕES
Casei, fui mãe, presente não sei,
mas como eu os amo, e sempre amei.
Eu os criei para a vida e nela eles se formar
para uma nova família formar.
Assim descobri que em meu coração
cabe sempre mais um para amar.
Hoje sou viúva, palavra estranha que dói.
Antes chegava em casa e encontrava bagunça,
casa suja, tapetes enrolados, pia com louça.
televisão alta, ele dormindo no sofá,
mas ele sempre estava lá.
Hoje volta encontro tudo em ordem,
mas ele não mais esta lá.
Agora me veem como uma mulher vazia,
sem vontade própria, sugerem
reuniões de idosas, leitura de Bíblias e Evangelhos.
Fiquei mais sensível igual minha pele,
as vezes uma palavra dita sem pensar,
me deixa quase a chorar.
Não fiquei incapaz, nem quero que segurem minha mão,
sei andar com meus pés, mas agora sem muita ilusão.
A sensibilidade aflorou, choro mais fácil,
não mandem em mim, assim minha tristeza aumenta e
meu abatimento todo mundo comenta.
A tristeza no meu peito uma bolha formou,
ela sempre preparada para estourar,
seguro minhas lágrimas, contra elas sei que que tenho que lutar.
VALDELICE BACIC
Agora dói
Agora dói acordar.
A razão pra me vivificar
Já não posso mais alcançar.
Abandono-me ás recordações.
Descuido-me das emoções
Penetro-me em pensamentos.
Agora dói respirar.
O ar que me visita,
Agora sai, como que pra te buscar.
Soluços, lágrimas, gemidos,
nada consome a dor
que me impõe este castigo.
Agora dói continuar.
É mesmo uma penitencia
Tentar deixar de te amar.
Enide Santos 22/06/14
Casa Vazia
PODE ENTRAR A CASA É SUA, uma casa vazia, paredes rachadas, fachada antiga. Ninguém aqui habita, mas existem potes: de mágoas, de lágrimas, de tristeza. Sirva-se a vontade, perdoe a aspereza, mas é o que se tem a oferecer. A casa quase desabou, por isso quando sair feche a porta com cuidado, porque a casa vazia, fria, não quer mais visitas nem agrado, quer ficar em silêncio e na solidão, pra que ninguém nunca mais ouse, de novo, quebrar seu chão.
Pausa para decodificar as incoerências deste mundo!
Quando comecei a entender a vida, percebi que ela não era do tamanho dos meus sonhos. Ela é bem maior do que eu poderia imaginar. Então, numa tentativa de acompanhar tal grandeza, resolvi amadurecer antes da hora. Aí, passei a conviver mais com as lágrimas do que com os sorrisos. Vi a luta diária da sobrevivência e a crueldade da ganância. Enxerguei o que os meus olhos doces e infantis jamais suporiam enxergar: homens que matam homens, não se dando conta de que eles também são uns simples (e reles) mortais. Cresci e senti a liberdade distorcida, onde sabotam os direitos das pessoas de ir e vir sem medo. Ouvi a estupidez da mentira e o silêncio da justiça. Presenciei a desordem das relações e os gritos de paz que nunca fizeram jus aos corações; pondo em xeque-mate a vida dos inocentes... Pausa para decodificar as incoerências deste mundo! Saí do casulo materno e entrei no ninho das cobras, revestidos de humanos. Sem volta, tenho que seguir em frente, em busca dos sentidos, na procura do que faz a minha alma acreditar que os povos se unirão, que a confraternização dominará a rivalidade, que a guerra não mais será a pauta do dia. Diante dos fatos tristes e doídos, tento regressar à época de criança, novamente. E o tempo me fala que não será mais possível, porque foram momentos que se apagaram, nas durezas das pedras intransponíveis que encontramos pelos caminhos, no podre amadurecimento das frutas amargas e das flores com espinho.
Há lágrimas, que não dormem!
Escondem-se no avesso dos olhos, embrulhando a dor deixada pela saudade ...!
Há lágrimas, que não dormem!
Vivem em cada suspiro, fragmentando-nos a alma ...!
E chega a noite, de mãos dadas com o silêncio, que há muito ganhou raízes, salpicado apenas pelas memórias.
Recolho(me) em mim e bebo o cheiro da tua mão suave, na minha face ...!
Olho o céu, onde estrelas em forma de lágrimas, se escondem no avesso dos meus olhos e num suspiro de alma, adormeço na ... saudade!