Poemas de Karl Marx sobre I Homem
Eu não quero um homem que só diga sim trabalhando comigo. Quero alguém que fale a verdade – mesmo que isto lhe custe o emprego.
A morte não é um mal: porque liberta o homem de todos os males, e ao mesmo tempo que os bens tira-lhe os desejos. A velhice é o pior dos males: porque priva o homem de todos os prazeres, deixando-lhe deles todos os apetites; e traz consigo todas as dores. Não obstante, os homens temem a morte e desejam a velhice.
O homem que sabe ler fala com os ausentes e mantém vivos os que já morreram. Comunica-se com o universo - não conhece o tédio - viaja - ilude-se. Mas quem lê e não sabe escrever é mudo.
As amizades de um homem, tal como a sua vontade, são anuladas pelo casamento - mas são anuladas da mesma maneira pelos casamentos dos seus amigos.
O fraco treme diante da opinião pública, o louco afronta-a, o sábio julga-a, o homem hábil dirige-a.
O homem nasceu para o prazer: ele sente-o e não precisa de mais provas. Ele segue assim a razão, entregando-se ao prazer.
As riquezas pintam o homem, e com as suas cores cobrem e escondem não apenas os defeitos do corpo, mas também os da alma.
Um homem sensato acreditará que é mais importante o que o destino lhe concedeu do que o que ele lhe negou.
O homem comum que fica furioso se lhe disserem que o pai era desonesto se envaidece se descobrir que o avô era um pirata.
O carácter é o que mais difícil se torna de conhecer no homem, porque depende de acasos que no-lo revelem.