Poemas de Juventude Poetas Conhecidos
A palavra mais poderosa do mundo sabe fazer mágica.. Ela pertence aos poetas, sua graça é "inventar". Com ela, eles inventam versos, risos, melodias, inventam coisas, até amores. Eles inventam o que quiserem.. E tudo que inventam às suas almas "ABAJURAM". (Palavra que eu, Silmara, inventei kk).
Vem de abajur: peça que recobre lâmpadas, candeeiros etc., para amortecer a intensidade da luz.
Poeta
O que são?
Onde vivem?
O que comem?
Do que vivem?
Poetas,
Na melancolia,
Encontram dor
E amor.
Mas como posso ser um?
Se ainda não aprendi a amar,
Isso significa que não sou poeta?
Mas vivo na melancolia,
E disso tiro minha inspiração...
Será esse o meu destino?
Não me enquadrar em nada?
Será possível não saber amar?
Gostaria de saber...
Somos artistas e poetas,
fazendo artes com a poesia,
e da poesia uma arte...
SOMOS ARTISTAS E POETAS
Marcial Salaverry
Artistas e Poetas
somos todos aqueles que amamos.
Poetas e Artistas
somos todos aqueles que nos apaixonamos.
Artistas e Poetas
somos todos aqueles que temos sentimentos.
Poetas e Artistas
somos todos aqueles que não temos lamentos.
Quando se ama, fica leve a alma,
e fica alegre o coração...
Tudo ao nosso redor se acalma,
temos da paz, a sensação.
Fica mais bela a natureza,
os pássaros cantam melhor.
Tudo na vida é só beleza,
achamos que é bom o que é pior.
Assim somos nós, os artistas poetas,
assim fazemos com nossa arte
o verdadeiro teatro da vida,
a da vida uma peça de teatro...
Esse é o efeito de se amar o teatro da vida,
com a importancia que lhe é devida...
Sabendo com arte a vida levar,
certamente tudo nos fará bem.
Tudo começa a melhorar,
quando o amor vem.
Poetas e artistas
somos todos aqueles que sabemos
viver sabendo amar a vida...
Assim somos todos aqueles,
que sabemos amar de verdade.
que sabemos sentir o amor.
que damos ao amor o seu valor,
amando a vida, sentindo a força do amor,
artistas e poetas seremos sempre,
sabendo que amor rima sempre com AMOR.
Marcial Salaverry
Aviso -
Vós que vedes os poetas
sentados em esplanadas
filhos negros dos ascetas
irmãos tristes da idade
almas pobres, condenadas,
incógnitos, sombrios, p'la cidade,
sabei que, a sua magra ilusão
seu nostálgico sentido
seu pecado sem perdão
fruto de árvore, proibido
é rasgar o horizonte
como encanto e castigo ...
Porque é castigo ser Poeta!
É ser rei sem ter castelo
ser corrida sem ter meta ...
Ser pajem, ser aia ou donzela ...
Ser poeta é indiferente,
é ser louco, é ser belo,
pintura negra numa tela.
E fechem-lhes as portas ...
Não os olhem no olhar ...
Não lhes aceitem as demoras ...
Seu pensar é nada ...
E em nada se resume ...
Dizem querer amar, amar ...
É mentira, loucura, queixume ...
Mas algo tendes de aceitar!
Respeitai sempre os novos laivos
de poesia que eles trazem no olhar ...
Sede prudentes no entanto,
e afastai-vos sempre desses goivos,
quando algum deles vos fitar!
Num mundo à parte -
Estou longe, à parte, neste mundo onde vivo,
num mundo de Poetas onde a vida é de sobejo!
Vivo noutro mundo, em palavras tão esquecido,
procurando em cada verso dar resposta ao meu desejo!
Desejo em vão perdido! Encontrar
uma casa, um caminho ou um abrigo
para a Alma que caminha devagar
procurando direcção p'ro seu caminho...
É à parte esta procura que me sangra,
é à parte o que escrevo e o que sinto,
é à parte, tudo é à parte, p'ra quem ama!
Porque tudo é vaidade e vai ao fundo,
tudo é vão e passageiro - sem abrigo -,
tudo morre p'ra quem vive neste mundo!
A Igreja da Praça -
Certa vez, ao cair da tarde,
passando pela Praça dos Poetas,
sentei-me na fonte...
Fixei a igreja,
triste, iluminada,
fria, deslumbrante,
grandiosa na fachada,
num anseio fustigante,
numa idade já cansada!
Estava ela em silêncio,
num estático sossego,
quando à noite,
e aos olhos de quem sente,
altiva, imponente,
se ergueu do chão,
branca, sinzelada,
num olhar arrepiante!
Ao alto, duas torres
em vetusta solidão,
dois sinos sobranceiros,
cada um com uma cruz,
janelas, pórticos, brasão,
uma grade bem de fronte,
com um, outro portão,
janelas com mil ferros,
varanda a meia torre
e um relógio que dá horas
que afinal nunca dão ...
No centro do não-tempo,
outra cruz dá-nos a bênção!
Ao passar, mirá-la não é vão,
porque a igreja mais parece
uma tela de Monet
na parede de um salão ...
Ou um poema de Florbela
que invoca a solidão
de ser "pó, cinza e nada"
numa imensa vastidão!
E tudo é breve!
Passa a vida e a Gente ...
Mas na Praça do Poetas
fica ao alto para sempre
o Altar de Santo Antão! ...
(Poema à Igreja de Santo Antão cita na Praça do Geraldo em Évora.)
SONHOS DE UM POETA
Não sou poeta nato
Sou simplesmente poeta
E com outros poetas empato
No campo da arte dileta.
Meus sonhos de poesia
Também são meus encantos
No campo da alegria
Sem emoções nem espantos
Já andei por toda parte
Vi nas paisagens a beleza
Como sonho ou como arte
Pois quem a poesia abraça
Ama a vida e a natureza
Com todo encanto e graça.
Se a imensidão do universo não fosse tão explorada por grande parte dos poetas,
Se não tivesse se tornado clichê comparar brilho impossíveis de nebulosas com os olhos castanhos de alguém.
Quem sabe assim, com linhas inteligentes, expressivas e munidas de falsa modéstia.
Poderia te admitir sem qualquer medo, que como você, não existe mais ninguém.
Não sei se invejo esses poetas boêmios
Pois morrem cedo
Vivem e marcam a vida com desejo e desapego
Sonhadores demais para amar
Românticos demais pra se envolver
Com ideais demais pra lutar
Com coragem de lutar até morrer
Punho dos Poetas -
Nascem do meu punho versos tristes e chorosos,
sem arte nem beleza, cheios de dor e solidão,
úrdidos pelas culpas de assassinos desejosos
de matar em cada um a liberdade e o coração.
Crescem do meu punho relicários de veneno,
excesso do cansaço de um Poeta já cansado,
balsamo que mata mas não temo
porque ambos convivemos lado a lado.
Vivem no meu punho mil Poetas rejeitados
num mudo esquecimento em triste sepultura,
Eles, que os eruditos leram sem ternura
mas que leem com alento os desgraçados!
Uns, apenas enxergam. Outros, tudo sentem. Estes? São poetas. Aqueles? São sentidos pelos poetas que os transformam em versos.
O poeta sabe que na arte da inspiração há uma ação que pira, mas não é ira. É apenas uma expiação.
Olhos castanhos...
Com um brilho que nem um dos mais brilhantes poetas conseguiria desvendar.
Quando os vi pela primeira vez,
Jurei que estava frente a constelação mais radiante do universo;
Não, não é uma metáfora ou algo assim;
Há algo neles, algo que grita a vida,
De uma forma que me faz voltar a querer a viver.
Em você encontrei denovo,
Encontrei a vida,
E voltei a enxergar,
O quão radiante ela pode ser.
Filósofos, poetas e pensadores disseram...
" ninguém é uma ilha".
Eu afirmo, somos micro ilhas em descobrimento, em expansão, em busca de outras e jamais isoladas.
Poeta escreve Ficção
A literatura é invenção
Um mundo de criação
Poetas usam como estimação
Criam tipos de conteúdos
Como se fosse Realzão
Na verdade é a ficção
Da literatura artística são tudo invenção
Palavras agradáveis lindas que chama atenção
Sou um dos autores da literatura e uso a ficção
Parkinson III
Eis ó poetas ouvi-me esta minha confissão,
que diante de vós, me inclino em posição.
Eu tenho sintomas de: loucura, depressão,
agressividade e muita mesmo ansiedade.
Isto existe em mim com muita regularidade.
Mas esta doença nasceu comigo, de congénito.
Eu sou uma pessoa doente, isso eu bem o sei.
Sou eu mesmo deste modo assim tão único.
Peço desculpas, por todo o mal que vos causei,
mas eu tenho a doença de Parkinson desde cedo,
e ela me causa algum grande e forte medo...
Não sei o que me vai acontecer, não não sei.
Só isto sei, que Deus me ama, tal como sou,
ainda que mal eu muito, mesmo estou!..
Poetas unidos pela arte do versar
Há quem diga que o poeta
É um sonhador solitário
Que tem em suas mãos
O dom da inspiração
Mas será que o devaneio compartilhado
Roubaria seus sonhos idealizados?
A poesia é pretexto de quem sabe amar
E desse amor
compartilha boas ideias e devaneios mil
pois quanto mais doamos e andamos de mãos dadas
Pelos caminhos da arte
Mais inspirações nos chegam.
No poema cabe tudo
Menos o fio do egoísmo
Que separa
Os amantes das letras
E das palavras.
#Poetas Também Choram
Hoje sinto-me no deserto
Um lugar que para sobreviver é necessário ser esperto
Fugindo Versos e estrofes
Fugindo caos E catástrofes
E como não Chorar
Se hoje estou no falecimento
fazendo de tudo para enterrar meus sentimentos
Mas é Impossível enterrar os batimentos cardíacos
E como não chorar
Se sou apenas Um poeta
Que Sonha Ser um cometa
Mas para ser um cometa preciso atingir minhas metas
E como não Chorar
Se estou no deserto
Um lugar tão quente e deserto
Um lugar tão Solitário e Solidário
Álbum _O_poder_do_amor_2_
#PrimeiroMcPoeta
Sociedade dos poetas mortos...
Resenha do épico...
Tratamento da poesia e de poemas...
Relatos daqueles grandes nomes da literatura...
Seus pensamentos convergem aos nossos meros pensamentos.
Das palavras perfeitas para nossas vidas
Que tão de repente somos definidos frutos do vento...
Difundir as súplicas dos atos poético...
Por serem melhores momentos ditos
Mesmo na agonia se dá a luz do iluminismo.
Que prevalece ditos populares apresentados pela manipulação do consumismo.
Da balelas que governam os que são conduzidos...
Bravo poeta está vivo com seus moinhos de vento...
A Nutrição do Poeta
Nós Poetas...
Por parte...
Somos acalentadores de almas..
Nos nutrimos de dores...
Respiramos flores...
Transpiramos clamores...
E exalamos odores...
Pelos poros...
Declamamos amores....
E escrevemos...
Deixando os horrores...
Com moderação...
Fazemos muitos olhos...
Chorar de emoções....
Assim...
O céu habita na frase...
O poema e a canção....
Admitimos....
E rimamos com sabor da paixão....
Versos e controversos.....
Que fazemos Poemas diversos...
Alegria de estar aqui...
Versejando o amor...
E versejando com calor....
Pra depois...
A chuva vem molhar e regar...
É mais um passo que damos...
O nosso Sol aparece...
E depois enaltece....
É por isso...
Que nossa nutrição....
Nos trás um mundo diferente...
É nada mais e nada menos...
Somos aPoesia em arte...
Que e em nós...
Tudo acontece...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
mas é claro que os poetas não escrevem como eu,
Muitos escrevem melhores, outros piores,
Mas eu só escrevo depois das 9
Tudo que eu sinto e na meia noite
Que eu me sinto no meio de um absinto
E é aí que sinto, falta de quem eu era antes.