Poemas de Juventude Poetas Conhecidos
BOLAS DE SABÃO
Pensamentos antigos da juventude, livres para voar, imprevisíveis,
cheios de esperança e desejos, coloridos, esplêndidos, transparentes,
momentos de potência desmedida,
puros, verdadeiros, inocentes e indecentes.
Esperanças com frequência incansáveis,
e na juventude com frequência invencíveis.
Sonhos que o tempo da nossa vida dispersa com o vento da dor...
, os explode como bolas de sabão, que voam velozes em direção ao sol.
E fica o vazio no lugar da cor...
, fica o amargo nos nossos lábios...
e a tristeza... dentro do nosso coração.
“Eu conclamo a juventude de hoje que não se torne aquela juventude que perseguiu sempre os grandes homens, aquela juventude que perseguiu Sócrates, aquela juventude que perseguiu os pitagóricos, aquela juventude que levou à condenação à morte a Anaxágoras, mas sim aquela juventude que apoiou Platão, que apoiou Aristóteles no Liceu, que apoiou Pitágoras no seu Instituto, aquela juventude estudiosa, aquela juventude que dedica o melhor de sua vida para formar o seu conhecimento, aquela juventude que quer ser capaz de assumir as rédeas do amanhã, e não a juventude que quer apenas ser uma massa de manobras de políticos demagógicos e mal-intencionados, uma juventude de agitação, mas sim uma juventude construtora, uma juventude realizadora, uma juventude que lance para a história da humanidade os maiores nomes e os maiores vultos."
(Aula de agosto de 1965)
JOVENS E LIVROS
@não subestime
a juventude
que gosta
de livros..
" A vida nada mais é
Que uma orquestra
Versos em harmonia..
O jovem é o maestro
Por armas trás apenas
Livros de poesias! ''
" Recanto das letras"
O Guri e o (a)Mar
Do latim nauta, marinheiro
Da juventude, homem faceiro
Das duas rodas ao leme
Do desconhecido, nada teme
Do mar, seu alento
Do mar, seu alimento
Das ondas, vai e volta
Da imensidão, se renova
De Aquário, liberdade
Do Oceano, saudade
Na dinâmica da vida
Não há âncora que o prenda
De transbordar em (a) Mar
Livre sempre estará!
Amor da juventude.
Guardo-te com carinho,
Intrínseco,
Na memória,
No coração,
Nossas histórias,
Reencontros,
Desde o primeiro beijo,
Na balada,
Depois,
Aquele dia na minha casa,
A vodka com pipoca,
Por você intitulada a melhor do mundo,
O calor dos nossos corpos,
O início da nosso amor,
A carne mal passada,
O café no shopping,
A maneira como segurava o cigarro entre os dentes,
O primeiro desencontro,
A viagem,
A volta,
Enquanto eu trabalhava naquele restaurante,
Quando te vi novamente,
Foi como se a Terra parasse de girar por alguns segundos,
Enquanto mergulhava no oceano do teu olhar,
Foi rápido,
Foi bonito,
Novamente o gosto do beijo,
O calor da pele,
O Amor,
Que ainda que se perca,
Se acha,
Ainda que ele mude,
Sobrevive,
Guardo-te com chave de ouro,
No peito,
Na memória,
No coração.
"Hoje eu sei que quem me deu
A ideia de uma nova consciência
E juventude
Está em casa guardado por Deus
Contando seus metais."
A JUVENTUDE TAMBÉM SOFRE - 15/02/14
Eu não sei porque a ilusão é tão jovem,
se na verdade quem a propagou já morreu.
O tempo passou, mil histórias se contou,
muitos se perderam acreditando na utopia
e outros tantos ainda buscam esse elo.
A cada nova geração tudo volta ser o mesmo,
pois os filhos continuarão sendo iludidos
assim como eram seus pais e seus avos.
A garotada de hoje se dizem tão esperta
mas engolem os lixos da conteporaneidade,
porque assim o sistema social os obrigam.
Por preferirem seguir sozinhos e calados,
a maioria rebelde ignorá a sabedoria senil
e tentam só desvendar os segredos da vida
mesmo que seja antes tarde do que nunca.
Por isso a juventude também sofre e se perde,
por crer que o engano e mentira programada,
fazem parte de seu árduo aprendizado.
Muitos garotos queriam estar em meu lugar, mas eu te conheci.
Voce e eu numa eterna juventude.
Sei que voce tem muitas inseguranças, mas seus olhos cheios de esperança me fará ver que so o amor, um verdadeiro amor podera nascer.
JUVENTUDE PERDIDA
Na colina, a lua abre sua janela
E solta o vento a galopar.
Ouvem-se gemidos das árvores entorpecidas
Por atrever-se em suas dermes tocar.
Cá da janela também estou
Entorpecida pelo frio da brisa a passar;
Olhos vendados pelo vestido dourado
Que trás o bordado de São Jorge a lutar.
Jogo-me da sacada na garupa de um tufão
E num galopar imaginário,
Adentro castelos e armários,
Gavetas e diários
Um pouco de quem fui, saudades!!!
Num móvel emaranhado
Entre teias, empoeirado,
Um papel amarelado
Dependurado na parede ao lado.
Vasculhei o passado.
Tudo aquilo estava ali:
As frases que não falei,
Os versos que não mandei,
Os amores que não vivi.
“E o retrato? Ah o retrato! Não era eu.
Aquele rosto não era meu!”
Definitivamente, não era meu.
E eu chorei...
A vida passou encilhada
E eu não montei.
A porta se abre, ao longe?...
Entre cá e lá, um som real:
- Vó, a lua já tem namorada.
A Juventude e a Velhice
Um dia,
a juventude disse:
_ vou sempre visitar a velhice.
Gosto de estar perto dela.
Ela me passa
sabedoria e aprendizados!
E a velhice disse a juventude:
_ Adoro quando você
vem me visitar...
Em cada visita sua,
me encho de juventude...
E fico um pouco mais,
por aqui na terra.
Por isso concluo, eu a poeta:
_Apesar de serem
extremos na palavra vida.
Cada um a seu modo,
fortalece o outro.
Abençoado seja,
quem tem essa visão no mundo.
Pois assim e somente assim...
Haveria mais harmonia
e reciprocidade,
entre as pessoas do mundo!
Dá-nos asas e sonhos....
E aqui sobreviveremos
mais e mais...
(Programa SARAUS)
Uma fonte da juventude
Amores da juventude
Paixões
Uma reunião comigo mesmo
De mim para mim
E vocês
Um ornato espiritual para o meu pescoço
Mais bonito que o colar de ouro no teu pescoço
E que o de pérolas verdadeiras no da princesa...
Uma fonte de mel
Para o paladar mais amargo ou salgado de um alguém
Mel para o intelecto
Para a emoção
Mel cultural
"O com tempo tudo muda....
O frescor da juventude vira o martírio do arrependimento e os sonhos meras lembranças...
Se pudéssemos voltar e observar quantas vezes engavetamos nossas vontades para que possamos rever em um momento mais oportuno, nos desmancharíamos em lágrimas, não pelo fato que não termos tentado, mas sim porque o fizemos muito para realizar os sonhos alheios e adiamos os nossos. Hoje algo me fez ver que nada somos senão nossas emoções e, se quero ser algo memorável e tenho que me orgulhar da minha pessoa, dos meus projetos e dos meus sonhos, então fiz deles não apenas projetos, mas um verdadeiro suporte de todo meu ser. Jamais permitirei que meus sonhos com tempo se transformem em projetos do amanhã, então resolvi soltá-los ao vento, assim eles assumem vida própria e não voltarão a ser adiados. Sabe de uma coisa nunca se tarde para ressuscitá-los e dar-lhes vida, pois o pergaminho da vida somente fica enrolado e esquecido se EU permitir"
(Hélia Michelin)
Juventude.
É a juventude nascida fria,
o tentamento ao novo,
o que vos jura que faria,
morre, mas nega-se pedir socorro.
Ouvira chamar ao longe,
o chamado de guerra que quer.
O que mais quer se esconde,
quer a guerra, vinho e mulher.
Joga tudo por luta,
não tem respeito ao perigo,
mesmo que a derrota seja dura,
a tua alma anseia o risco.
Ávido, impetuoso e brilhante,
com aspecto bastante nítido,
de forma incessante,
quer o que nunca foi tido.
Forte ficaste tua alma,
em caminhos percorridos,
em busca da chegada,
daquilo que não lhe foi prometido.
NADA É ETERNO.
Ninguém é eternamente jovem, que a juventude não acabe;
Ninguém é eternamente velho, que a velhice não acabe;
Ninguém é eternamente belo, que a beleza não acabe;
Ninguém é eternamente orgulhoso, que o orgulho não acabe;
Ninguém é eternamente bom, que a bondade não acabe;
Ninguém é eternamente rico, que a riqueza não acabe.
Ninguém é a perfeição absoluta, que não acabe;
Enfim, somos apenas seres, cheios de virtudes e defeitos, com dia e hora marcados, com prazos de validade para acabar.
Portanto, que vivamos, intensamente e com qualidade, porque da vida nada se leva, tudo se acaba. Pense nisso...NADA É ETERNO!
A jovialidade e a coragem da vida, características da juventude, devem-se em parte ao fato de estarmos a subir a colina, sem ver a morte situada no sopé do outro lado. Porém, ao transpormos o cume, avistamos de fato a morte, até então conhecida só de ouvir dizer. Ora, como ao mesmo tempo a força vital começa a diminuir, a coragem também decresce, de modo que, nesse momento, uma seriedade sombria reprime a audácia juvenil e estampa-se no nosso rosto. Enquanto somos jovens, digam o que quiserem, consideramos a vida como sem fim e usamos o nosso tempo com prodigalidade.
Contudo, quanto mais velhos ficamos, mais o economizamos. Na velhice, cada dia vivido desperta uma sensação semelhante à do delinquente ao dirigir-se ao julgamento. Do ponto de vista da juventude, a vida é um futuro infinitamente longo; do da velhice, é um passado bastante breve. Desse modo, o começo apresenta-se-nos como as coisas ao serem vistas pela lente objetiva do binóculo de ópera; o fim, entretanto, como se vistas pela ocular.
É preciso ter envelhecido, portanto ter vivido muito, para reconhecer como a vida é breve. O próprio tempo, na juventude, dá passos bem mais lentos. Por conseguinte, o primeiro quartel da vida é não só o mais feliz, mas também o mais longo, e deixa muito mais lembranças, sendo que cada um poderia contar muito mais coisas sobre ele do que sobre o segundo quartel.
Como na primavera do ano, também na da vida os dias acabam por tornarem-se incomodamente longos. No outono de ambos, tornam-se mais breves, porém mais serenos e constantes.
Com o tempo a gente amadurece e perde aquela pressa que a juventude tanto tem, aquela coisa de que tudo é pra ontem, que nada pode esperar. A maturidade é o oposto disso tudo: a gente aprende que a pressa só atrapalha, que as coisas podem esperar sim, que sempre haverá tempo para o essencial, e que desperdiçar este tempo com o que não interessa tanto assim, é tolice.
A vida nos bota em um delicioso estado de meditação, onde pensar antes de agir, é o mais sábio dos aprendizados.
A gente passa a ver as coisas com outros olhos: olhos da experiência. E este olhar é conhecedor de segredos que só são revelados pra quem chegou lá depois de passar por trancos e barrancos, afinal, amadurecer é ganhar de presente a sapiência da vida.
A consequência disso tudo, é a necessidade de levar uma vida mais tranquila, mais ponderada, onde o ter é infinitamente menos importante do que o ser: ser feliz, ser saudável, ser sensato, ser útil, ser amado, ser humano!
A maturidade é o ápice da evolução, a apoteose da sabedoria e o melhor: a dádiva de reconhecer que a vida...é linda!
“” Aspira os anseios
nas pétalas desejadas da saudade
E expira a vida
Na juventude da eternidade...””
Gritaria, alegria
Correria, euforia
Atitude, virtude
Juventude, inquietude
Vivência, paciência
Coerência, consequência
Velhice, chatice,
Meiguice, CONSEGUISSE!!
Jovem ancião
Envelheceste previamente
Antes de brotar, tua juventude já nasce antiga.
Ideais enrugados, sulcos e promessas cicatrizadas
colhidas no ventre de seu perecimento
marcam a face de uma esperança idosa
que carrega seu esquife rumo a cova inexistente
Sobrevive só e à espreita o cadáver da eternidade
Condenado a vagar
rumo ao não encontrado
rumo ao alvorecer de uma velhice
que tornará jovem outra vez
o cansaço da tua busca
Viceja em tua já antiga juventude
a gargalhada ancestral
de um sorriso desdentado
que se ri, melancólico
da perda
da infante e dolorosa ignorância
que é se conhecer
Se ri o sorriso desdentado
do velho jovem
que anseia pelas lembranças dos dentes
ainda não nascidos de uma criança
que mastigam o vácuo de sua inocência
Dentes não nascidos que não mastigam
a espera
que sorvem o infinito pastoso
da eternidade do instante sem tempo
Envelheceste jovem , previamente
sem no entanto perder tua fome de eterno
que é a única a amadurecer sem idade.
Sonho, esperança, desejo.
Vontade de abrir as asas e sobrevoar a realidade.
Juventude pulsando, pulsando, pulsando.
Anseio eletrizante de crescer e se tornar verdade.
Abrir caminhos, desenvolver rotas, cavar tuneis,
acender luzes, iluminar bosques e atrair olhares.
Subir, enfim, a sala da liberdade,
exalar muitos amores e respirar novos ares.
Romper os limites do senhor Medo,
destruir os planos da incompetência,
refletir perante os enganos,
sem desprezar nossa mera existência.
Esperança que brilha desde as pontas dos dedos.
Há soluções correndo nas veias da nossa idade.
Que sopre com força os ventos contrários,
pois até eles soprarão felicidade.