Poemas de Janela
Acordei quinta de manhã
Abri a janela, sentir o vento bater em meu rosto
As folhas das árvores caiam
O sol se abria e a Luz se estendia
Bom dia!
Segunda:
Que Deus cubra você com bênçãos, alegrias e amor. Abra a janela e sinta a paz que vem de Deus. Hoje faça tudo com carinho e sabedoria. Que a fé abra todas as portas. Que a esperança ilumine a vida. Cada momento é uma oportunidade para acontecer algo mágico na sua vida. Que sejam dias repletos de tudo que lhe faça bem.
Quando o medo
entra na casa da Alma,
a coragem pula
pela janela,
os outros sentimentos
se encolhem,
a escuridão se faz.
Busco o caminho inverso.
Uso a Fé que já
mora em mim,
para atrair a coragem.
Com elas espanto
o medo.
A luz da felicidade
me domina e faz brilhar
meu sorriso,
iluminando minha estrada.
Sou abrigo da perseverança!
E da esperança, morada!
16/09/2015
Olhando pela janela
Contemplo a paisagem parada
da viagem que prossegue
A gente não consegue parar o tempo
Não adianta querer e nem tentar
Escolher o próprio destino
O caminho já estava traçado
Pode parecer que não
E alguém dizer que havia escolha
As folhas não escolhem
A direção dos ventos
Seguindo meu coração
Pois não sou folha
Acabei por seguir a direção
Que alguém traçou
Levou-me pelas mãos
Talvez estejamos todos perdidos
ou os trilhos traçados
estejam seguindo, enfim
pelos caminhos
Que o tempo vai traçando assim
Enquanto passa por mim
Pode ser que eu
traga aqui, nesse coração despedaçado
desde o início
O caminho por onde passa o tempo
mais nada
E é por isso que olho pela janela
e vejo a paisagem parada
UNIDOS NA FESTA JUNINA
Fogos, balões em explosões de cores
Cravos de papel, manjericos à janela
Saias de cetim que ondulam
Desfilando de arquinho na mão
Pela avenida, numa música sentida.
Santo Antonio e o menino, casamenteiro
A quem as solteiras pedem um amor
A S.João, que o corpo seja são
A S Pedro, guardião do céu e santo da chuva
O contrôle do clima, para proteção do sertão.
Atrações, bebidas, comidas típicas
Em Portugal caldo verde e sardinha com broa
Um copo de vinho ou cerveja na outra mão
No Brasil cuscuz, churros, milho e quentão…
Ambos festejando unidos a mesma tradição.
Ilude-se a vida por momentos!
Que seria do mês de Junho
Sem seus santos populares ?
Divino se mistura com profano
Em oração e alguma superstição.
Hoje resolvi não compor no palor do meu quarto,
Mas abri a janela,
Entrou um raio de sol,
Ele compôs para mim.
Não quero música nem poesia,
Ouvi um simples pardal,
Quão perfeita Melodia.
Me ensinou o ordinário passarim.
Seu sorriso invadia meus pensamentos, assim como os raios de sol invadiam aquela janela.
Refletia tudo de bom que em mim existia.
Fez minha mente clarear de uma forma que embaralhava, e quando anoiteceu aquela escuridão tomou conta.
Sem explicações, do nada você se foi.
Só o que me restava era lembranças de lembranças.
Lembranças do que nunca vivemos, e do que nunca passamos.
Lembranças desalinhadas, que caiam no esquecimento.
Sempre inventando, criando, desenhando em minha mente barulhenta aquelas lembranças falsas.
Mas eu sabia que como o raio de sol sempre voltava para aquela simples janela, você também ia voltar.
Para mim os olhos são a janela da alma..
... e nossos corpos a extensão de nossos sentimentos, prazeres, felicidade é uma estado de espirito.
As noites costumam ser enormes quando o sono não vem.
Costumo olhar o céu estrelado pela janela do quarto.
Tento decifrar o que as estrelas escrevem.
E mesmo sem entender, compreendo.
Também sou uma escritura que alguém tenta decifrar.
Duas pessoas olham pela mesma janela.
Uma vê a Lama.
A outra vê as estrelas.
Ambos tem o mesmo panorama de visão cada um escolhe o que ver.
A vida é cheia de oportunidades para o desenvolvimento tudo depende de sua forma de olhar.
E muitas vezes elas vem com disfarce de tempestade, para que lhe faça forte o suficiente para suportar toda alegria...
Um grande beijo em seu coração.
R&F Perazza.'.
HOJE DA MINHA JANELA
Fui lá no meu passado
Vasculhei a minha memória
Vivi minha fase criança
Lembrei de uma história.
Ai vem aquela saudade
De voltar a ser criança
De correr livre nos campos
Ai que gostosa lembrança.
O mundo era verdadeiro
A turminha se juntava
Ali não tinha maldade
Ninguém nunca brigava.
Eram tantas brincadeiras
Hoje só a saudade
Era tão emocionante
Sem nenhuma vaidade.
Hoje criança não brinca
Vivem grudadas no celular
Isso não é ter infância
É crescer sem aproveitar.
Autoria- Irá Rodrigues
Acordei mais cedo e senti o vento mais frio
Olhei pela janela, as flores mesmo vivas estavam tristes
Não consegui mexer o corpo, hesitei em falar
Busquei apoio no outro corpo que me acompanhara
-Me surpreendi-
A ausência do outro me deixou mais tenso
Não havia sol, tudo era uma silêncio
Ainda enrolado aos panos que não tinham serventia
Sem que aquele outro corpo me aquecesse
Consegui me levantar, sentei à vista da janela
De longe avistei aquele corpo tímido
Com toda delicadeza a cada passo
Senti um alívio, como nunca havia sentindo
Mas percebi que minha calmaria depende do bem-estar de outro corpo
É... Então este é o crime do amor, não podemos resistir.
Um caso de amor!
É engraçado porquê eu quero te chamar.
Quero abrir a janela do bate-papo e falar
Mas,
faz tanto tempo que não trocamos palavras.
E eu simplesmente não sei qual é o jeito certo pra te mostrar
que eu continuo lembrando de você.
“Oi, boa noite” é muito seco.
Não combina comigo.
Não combina comigo falando com você,
afinal sempre tive mania de te dizer oi com sorriso no rosto.
Te chamando de “Minha Ditosa”.
Porquê esse é o apelido que eu te dei.
E é como eu te queria. Mas, faz tempo demais.
Te chamar de Minha seria muita intimidade,
soaria patético.
Como aqueles exs super egocêntricos que tentam me encontrar
na calada da noite com meus amigos.
Colocando intimidade onde não tem,
tentando ressuscitar sentimentos mortos.
Mas não fomos namorados.
Não por falta de vontade minha, claro.
Só não fomos.
No fim, acabamos por ser só um caso de amor não correspondido que não teve fim.
Ou melhor, o caso acabou.
Mas o amor, não.
Estou muito ocupado sendo seu para me apaixonar por alguém novo
Música: Semente do Amor (SGPG-2016)
Quando a roda da vida
abrir na Janela do tempo
mais uma chance de te ter
nunca mais vou te perder
Quando o sereno da noite
lavar seus pensamentos
e tocar seu inconsciente
Estarei presente
Beijarei sua boca e dormirei com você
Em múltiplas ocitocinas te derreter
Até que o sol surja novamente
Irradiando-a onírica mente
Nossa linda semente.
SOU TÃO FRÁGIL SEM ELA...
Já se fazia manhã!... Da janela do meu quarto vislumbrei um céu tão bonito e tão azul!...
Logo pensei em nós.
No horizonte além, me pus a ver traços da sua imagem levitando em meus pensamentos absortos.
Parecia que ouvia seus dizeres amorizados, em trechos de sua fala, revelando-me seu amor incondicional.
Desenhos memoráveis, em aquarelas, reportaram - me, ao cenário de glória que vivíamos.
Tais sentimentos afetivos de um homem a uma mulher, ainda ardiam latentes, naquele instante, em m'alma ofegante.
Voltei à cozinha e degustei um cafezinho que acabara de fazer.Saindo um vaporzinho da xícara.
Depois, retirei um livro da estante e me pus a folheá-lo, quando me deparei com um poema meu;
“Se dependesse de mim”. Exatamente isso viera à minha mente, momentos antes: se dependesse de mim retornaria aos braços da paz que havia ido...
Enxurradas de boas lembranças; aflorando a todo instante, sufocavam qualquer tentativa em concentrar-me em outra atividade.
Saí da leitura sem perceber, quando me vi num olhar vagante, num ponto fixo na parede da sala. Voltei-me ao relógio e as horas pareciam não passar.
Naquele instante me sentia tão ‘apequenado’!...
e, fragilizado, sem ela por perto!...
(08.03.18)
Na tv
notícias
do meio dia
meu olhar
não está
na tela
escorre pela
janela
numa cortina
de nuvens
cinza
sobre o azul
num casal
de ararinhas
voando
em direção ao sul...
Eu não vi o silêncio das rosas tristonhas
na janela no vento da espera
na noite de fim.
Ou é o recomeço
no próximo beijo
na esquina da minha lembrança
cansada de mim...
PAISAGEM
Eu não vi os palhaços descalços na rua
chorando e cantando a beleza da dor.
E a vida seguindo
na estrada impossível
do medo da nova paisagem
com jeito de mar.
Com jeito de amar...