Poemas de Janela
Olhando de minha janela vejo pessoas
Todas padronizadas caminhando igualmente
Seres controlados seguindo seus dogmas
Priorizando sempre suas próprias normas
Escondendo suas asas pois são parasitas
Que sempre vivem famintas
Se alimentando de diferenças
Se apropriando de crenças;
Por que tudo isso?
Será que esse foi o resultado da "evolução" ?
De toda maneira ainda vejo o horizonte
Um horizonte de decepção
Um mar sem vida
O remédio que não cura nenhuma ferida.
Janela do quarto aberta, em plena madrugada, olhando para o céu, admirando a bela paisagem.
Lá está a lua, a mesma lua que passávamos horas admirando. Você adorava aprender sobre suas fases, eu adorava te ensinar tudo o que eu sabia sobre ela.
Lua tão bela quanto distante, mas com o poder de nós fazer tão perto, lua que apesar de seus 384,400km de distância nos mantia sobre o mesmo teto.
Por dias e meses mantendo o privilégio de tê-la por perto, e admirar-la sem exatidão, conhecertes todos as minhas fases, bem melhor do que por um guia que encontraste na porta do porão.
Ó porão, o mesmo porão no qual eu guardo todos os papéis e cartas escritas a mão.
Cartas como está que escrevo de todo o coração, desejando um dia, quiser-te voltar a melhor de nossas fases, fase que caminhávamos dadas as mãos
Deixei a janela aberta.
O vento entrou.
Fez a maior bagunça.
Saiu como se nada tivesse acontecido.
De quem é a culpa?
Minha, do vento, da janela ou da bagunça?
A vida é assim.
Não se trata do outro ou das consequências.
É sempre eu, auto responsabilidade.
E ela sabe que é só dela
E avista borboletas, em sua janela
E não se importa se você vai ficar
Porque ela só quer “VOAR”
Asas comigo?
Joyce Amanajas
– Olhe pela janela o que você vê?
– As mesmas coisas que vejo todos os dias!
– Imagina que nunca viu isso, imagina que passou a vida inteira em outras partes do mundo, com gente que diz que você ta defendendo a liberdade, e finalmente você decide que chega, é hora de vê o que deixou pra trás a vida toda, talvez ter um pouco dessa liberdade pra você mesma.
Olhe para as pessoas me diz quais delas são livres, livres de dividas, ansiedade, estresses, medo, fracasso, humilhação e traição, quantos desejaria ter nascido sabendo o que sabem agora, pensa bem, quantos fariam as coisas do mesmo jeito de novo, e quantos viveriam suas vidas como eu?
A manhã é um encanto
que da janela se vê,
tendo ainda um ar de sonhos
e resquícios da brisa noturna,
que tenta o sol arrefecer
Atrás de uma montanha
o olhar sereno do horizonte,
pisca em luzes risonhas
e envia um novo amanhecer
Em dias como esse, penso muito em minha vida
Eu olho pela janela e vejo a chuva cair.
Fico pensando nas minhas despedidas, nas pessoas que deixei
para hoje eu estar aqui.
Eu poderia sim, ir embora e abandonar tudo , mas não tenho para onde voltar
Parece absurdo mas eu fiz de Deus, meu lar.
São tantos sentimento que não consigo entender , mas entendo que
são essenciais para a gente viver.
As vezes sinto vontade de chorar, mas nem chorar
eu consigo
Sinto medo de perder o senso e tirar das coisas
seus reais sentidos
Porém, de uma coisa eu sei e aprendi com o tempo, a nossa
mente precisa de um descanso
Está tudo tão corrido que procuramos felicidade em qualquer
canto
Pare um pouco para refletir, se precisar, tire uma pilha
Ande um pouco mais devagar, que até em uma chuva...
Verá alegria.
Vim te ver, gritar seu nome
Fazer sinal na janela do seu apê
Vim te ver, pra ter seu nome
E de carona fugir com você
DA MINHA JANELA...
Da janela entraberta
do meu quarto
interior...
A vida acontecia,
pelo vão, do vão d'alma.
As curvas das montanhas
azuladas,mui além,
entortavam o cenário
que me achava.
Me vi então, a me acalmar,
quando ao dorso da montanha
cavalguei.
(23.07.15)
Percebo meu tempo escorrendo diluído no pó
O relógio literalmente é minha janela posso vê a luz negra me chamar... mas me escondo na luz artificial
Sem querê te deixei ir
Alimentava do seu amor como uma esponja suga a água e rejeita as bolhas
Mas a areia que eu construía nossos sonhos nevou em brasas e as cinzas são meus dias agora
Vendi-me pelo prazer sobre a luz fraca minhas mãos tateavam mas não te encontrava nas quelas frases frias
O amor em outra voz me devorava molhado na seiva doida exaustão adormecia em silencio
Os cuidados de alguém disposto me ouvir mas a tangente agora era minha, o som na velocidade dos ecos do meus próprios passos me arrependia
Compelido a retornar me se os seus olhos ainda forem ausentes
Há um pássaro negro empoeirado na minha janela eu ouço ele chamando...
O sol queima com seus olhos flamejantes ele lê a minha alma
Espero o dia ruí... a tarde baunilha aveludada, apresado o laranjado alimenta dela derretendo o breu do céu
A noite cai de alturas impossíveis...
Os corvos voar com a escuridão... e sussurram nós te daremos Assas (liberdade)
Planta nas minhas asas sementes de uma ideia você tocará as mãos de dele...
Sobre uma manta feita de sombras tecidas sob o véu da noite
Queria voar ate o paraíso e planar
Estes anjos transformaram minhas asas em cera... com a asas tecidas pela escuridão; as asas que foram quebradas por que não deixei eles entrar...
Sinto o gosto de metal na boca o cheiro de maça verde e a relva do campo
O sol nascer sem eu querê...
Escondo minha face sobre facetas neutras as sombras ainda é minha compassar predileta
Por muito tempo havia segredos em minha mente, a escuridão cambaleando nebulosos fantasmas ate parece o medos da infância
A pressão em alta não consigo me afastar
O mar libera ondas negras lágrimas de dragão eu tinha asas que não conseguiam voar
lágrimas congeladas senti-las paredes se movendo estou sendo arrastado para longe onde o tempo ainda não existe
By Charlanes Oliveira Santos
Em minha janela
Passava uma moça bela
O sol nascia da minha janela
O sol se punha na minha janela
Os pássaros cantarolavam nela
Pessoas passavam e assenavam
Outros só passavam
Eu vi a morte de minha janela
Minha janela é castanha da cor de canela
A vida passava e eu observava de minha janela
Cheguei nu, aos prantos.
Agora choro nos cantos.
Olho pela janela ao dealbar do dia.
O raiar ilumina meus pensamentos.
Em tudo vejo um muro.
Da ignorância
Da insensatez
Da estupidez.
A espécie se corrompendo
O meio sendo destruído
Os amigos se vendendo.
Estamos perdendo uns aos outros.
Digitalizando-nos sob máscaras virtuais.
Alimentando-se de curtidas em vaidades desnutridas.
Saciando o vazio que há em si.
Continuo aos prantos.
Amanheci Setembro
Acordei com o Setembro a minha janela
Com ele vem algo suave e belo, a primavera
Cores, sorrisos, amores, esperança... espera
É setembro, anunciando a primavera que ainda virá
Mas como está próximo, eu espero a doce primavera.
"Através da janela vejo o mundo a correr, vejo a correria do dia a dia.
Penso em meu Ser;
Será que estou com preguiça ou apenas não tenho pressa de viver?"
Solto a vida pela janela.
Fiel como trilho e o trem.
Corro descalço
a caminho de ferro.
Os pés suados,
empanados de terra,
e as unhas de fora.
As noites costumam ser enormes quando o sono não vem.
Costumo olhar o céu estrelado pela janela do quarto.
Tento decifrar o que as estrelas escrevem.
E mesmo sem entender, compreendo.
Também sou uma escritura que alguém tenta decifrar.
PROCURO O SOM DO VENTO
(10.10.2018).
Procuro o som do vento,
Que entra pela janela
Da minha alma, e
Faz os olhos se fecharem.
Olhos do Interior meu!
No qual vem se entregando,
Afrofundando nas palavras,
Trazidas pela andorinha.
Pela Janela
Já, há algum tempo, não olho pela Janela. Sim... Refiro-me á Janela da Alma, á Janela da Consciência e, principalmente, já que estamos encarnados, pela Janela da Vida. E, compartilho isso com vocês hoje por questão da experiência que há pouco vivi. “Ao olhar do meu apartamento, observei um homem encostado no poste. Óculos escuros, mochila nas costas, cabisbaixo e, observando os carros passarem. De vez enquanto... ele levantava seu braço direito como que; “buscasse um ombro qual pudesse apoiar para atravessar a rua”. Pronto, deduzi: Um Deficiente Visual em busca de ajuda para atravessar a rua. Então... desci correndo para tentar ser esse ombro. Eu que não tenho aguentado o peso das vicissitudes nos próprios ombros. Mas, mesmo assim fui lá. Quando cheguei até ele, interroguei: Precisa de ajuda? Para atravessar a rua? ... Então, ele me olha... com a voz embargada de quem sofre de dependência do álcool... e diz-me: NÃO. Mas... você precisa. Precisa parar de olhar pela Janela.
Deus tem uma forma diferente e curiosa de se comunicar. E... algumas vezes usa pessoas que a gente nem imagina. Basta... parar de olhar pela Janela.
Deus Abençoe o seu Dia!
Prof. Anderson Araújo