Poemas de Janela
A luz do sol refletiu na janela do meu quarto,
abri os olhos e vi a claridade que no teto formava o seu retrato,
só me fez aumentar ainda mais a saudade,
porém quando abri a janela e senti a brisa me tocando os lábios,
imaginei você me beijando com ternura,
ai sim abri meu olhos e vi que era uma tremenda loucura,
O amor é assim, deixa a gente louco,
sem razão, com sufoco no coração.
Abra a janela do seu coração e deixe sair tudo
que te faz mal!
Depois respire fundo e substitua por sonhos, esperança
e amor próprio!
Em seguida feche seus olhos, respire fundo e de um pequeno
passo para frente e verá que o mundo mudou!
Você é dono do seu destino e também poderá mudar o rumo de sua vida!
Vá a rua abrace o vento, se aqueça com o sol, converse com
os passarinhos e de as mãos a Deus e vá ser feliz!
Sergio Fornasari
Viva
Abri a janela em um dia de verão
Lembrei-me daquela velha paixão
È bom quando não esquecemos de amar
Só precisa de alguém para forma par
Mas não se desespere nem se iluda
È nesse mundo onde existe compaixão
Que pessoas trair,te deixar na mão
Mas vida só temos uma,então vamos viver
Aproveite e não ouça o que vão dizer
A vida aqui na Terra acaba rápido pra valer
e quando menos esperar,deste mundo vamos desaparecer
JANELA ACESA
A moça se inclina sobre o parapeito,
silêncio, flor branca guardada.
Perdida de mim, a moça ausente me olha.
É a minha alma que ela espreme entre os dedos ferozes.
A moça habita o azul,
entre nuvens, anjos e pássaros, seu rosto sem sol.
Suspensa nos olha, atrás da vidraça, seu nicho de santa,
sua vida que eu não conheço.
De longe eu a vejo, princesa do céu,
enquanto estou preso em mim.
ENCENAÇÃO
coloque um pedaço
de poesia na sua janela.
entregue-lhe a entreaberta rosa,
beije-a com imensa ternura.
com seu mais belo sorriso
acarinhe-a suavemente
deixando-a acreditar
que seu amor é somente dela.
Verluci Almeida
Derretendo Satélites
Desta janela encoberta de neblina, avisto seus brilhos solares atravessando a rua.
Escondendo-se das luzes ofuscantes, seus passos decididos partiam em rotas inexistentes. Por um
segundo, senti o bater ritmado do seu coração parar. Como se mundo parasse, se o ar faltasse.
Instantaneamente, o universo retrocedeu décadas de evolução. Depois, acelerou tão ferozmente que
estrelas colidiram. Escuridão silenciosa fez em seu breve penar.
Deste labirinto tortuoso a qual descrevo meus dias de exílio, observo, assustado, o correr
natural dos seus dias simples. Como a um terremoto, seus passos se chocam com astros distraídos,
destruindo o pouco de paz existente nos cosmos. Um grito: volte! Minha vida, então, brevemente
misturou-se com a sua. Meus tristes relatos observados com minhas vistas cansadas de esperar a paz
roubada, no instante que colidiu sua rota em meus dias cinzas: os Deuses festejaram a descoberta de
uma nova e brilhante constelação.
Neste quadro abstrato que minhas retinas incansavelmente entorpecem, procuro vestígios
palpáveis para reencontrar seus braços. Eu, vagando entre o real e o imaginário, suspiro a cada sonho.
Contrabandeando sorrisos puros a cristalizar nostalgicamente a vida.
Desta caverna escura a qual observo tudo contra a luz, vejo-te flutuar pelo salão principal,
deslumbrante e bela. Ignorando as luzes ofuscantes, vejo apenas seus olhos brilhando no escuro opaco.
Reluzente luas prateadas em noites de euforia.
Seu sorriso derretia satélites e corações gelados.
O POETA E A BORBOLETA
O poeta escreve com a janela aberta.
A borboleta entra pelas venezianas.
Quer observar de perto as filigranas,
Que ele esparrama na página deserta.
Lembranças... fantasias doidivanas,
Suaves e doces sonhos de criança!
Relembra a bela menina de trança,
Que coloria suas horas cotidianas.
Jogos de luz desenhados na folhagem,
Fazem-no esquecer o que ia escrever.
Imagens dela, uma deliciosa miragem!
Fecha os olhos! Sorri... fica sonhando!
O poeta e a borboleta! De enternecer,
É a cena para quem está observando.
Verluci Almeida
261010
PELA VIDRAÇA
Chove muito e as gotas d'água
deslizam suavemente pela vidraça.
Pela janela observo a mulher
que caminha lentamente pela rua deserta.
Para onde ela irá assim sem pressa?
Imersa em seus pensamentos
segue em frente e fico a imaginar
o que faz uma mulher caminhar
tão tranquilamente ignorando
a chuva forte que cai.
Seria o término de um romance,
de um belo caso de amor?
E indiferente aos pingos de chuva
que molham sua roupa, seu corpo,
segue levando consigo o seu segredo.
Verluci Almeida
250210
O VENTO
Havia sobre a cômoda, um espelho
à espera de um lindo rosto chegar!
Havia uma janela que dava para o
jardim onde as flores a encantavam!
Havia um relógio onde a vida ia em
alegre tic-tac ao encontro da morte.
Mas havia pássaros alegremente a
cantar entre as laranjeiras em flor.
- E o vento?
Ah! o vento brincava com seus longos
cabelos e com a cortina se enroscava
dançando ao som de uma suave canção
que vinha de longe, de lugares distantes!
E o vento sussurrava baixinho em seu
ouvido ternas e doces palavras de amor
que ele dizia e ela fechando os olhos
em seus lábios, os lábios dele sentia!
Verluci Almeida
200406
Aqui quando abro a janela
Não avisto um muro calado
Mas esta folhagem bela
Deixando meu olhar extasiado...
mel - ((*_*))
Sabem o que está acontecendo?
É o sol na minha janela batendo
Me deixe entrar... vem cedo dizendo!
mel - ((*_*))
Da minha janela vejo o mundo lá fora
pessoas a sorrir, a chorar, a amar ....
as flores a nascer, florescer e a morrer
amores e desamores....
a sonhar, a chorar, a sorrir e amar....
as estações do ano a passarem e a sorrirem....
Outono, com as folhas a caírem das árvores,
Inverno, com a sua neve cintilante,
Primavera, com o despontar da natureza;
Verão, sendo o sol e a praia são os reis dos dias...
os legumes e a fruta ganham vida, que nos encantam
com os seus sabores, odores e aromas...!!!
Pule a minha janela para me surpreender de forma singela
Porém indecentemente, no qual me faça desatinar a minha razão...
Se entregue a mim, sem algemas e nem prisões por que a ti...
Somente o melhor;
Feche os seus olhos e me tenha em seus pensamentos
Pois que em cada palavra minha escrevo um pouco de nós dois;
Permita-me admirar a tua nudez de forma prazerosa;
Venha sonhar junto a mim
E escrevermos juntos a nossa
História com altos e baixos
Que a vida tem a nos oferecer
Quero viver você
E ter uma história de prazer!
Janela para o mundo
Minha amiga janela
Que me faz ver nesse instante
Maravilhas e esplendor
Do majestoso gigante
Diga para sua irmã
Que me faça ver além
As maravilhas do mar
Que Cabral as viu também
A terceira janela eu sei
Que pode bem me mostrar
Belezas riquezas animais
Que o escrevente Pero Vaz
Descreveu Pasmado ao rei
Se há uma quarta janela
Que nos faça compreender
Como pode um país tão rico
Por negligencia do político
O mal se estabelecer
O jovem tem condições
De abrir a janela pro mundo
Com estudo e com visão
Propor a transformação
Pras futuras gerações
J Muniz Carvalho
Quando ela passar na tua rua
Não deixe de estar na janela
Pois você pode ver a Lua
E também pode ver ela
"de uma janela ,podemos ver como
é grandioso o mundo, e suas belezas .
mais essa janela continua fazendo parte
de uma quarto
O CANTO DOS PÁSSAROS
Hoje de manhã não a vi na cama, estava na janela olhando os pássaros cantando. Reflexiva, não parava de observá-los. Parece que eles fazem lembrar do dia em que casamos, como fora especial. Seu rosto lindo transparecia a felicidade do momento que vivenciamos, doce momento, que a alegria contagiava a todos que ali estavam, triste nostalgia, que faz com que a lembrança nos deixe perto dos momentos bons e ao mesmo tempo longe para voltar a vivê-los. Pois nesse mesmo dia, tínhamos algo especial, que era fruto de nossa união.
Será que iremos, um dia, entender o por que disso? Perdas nos deixam mais fortes, a tendência é de nos prepararmos na próxima rasteira, porém ficamos mais frios, quem volta a amar quando lhe arrancam o coração? O tempo trará essas respostas e levará as cinzas que ficaram no caminho. Pois continuaremos a andar.
Volte para cama, o passado nos molda para viver o presente preparando o futuro. Amanhã ao acordar, verá que os pássaros voltarão a cantar e dessa vez será para nós vermos que tudo se renova, e assim juntos cantaremos.
A janela do socorro
Um tom a mais na vida – para que seja mais melodiosa. Faça sorrir e pouco chorar. Ampare todos em momentos difíceis. Não deixando de lado – a janela do socorro. O carinho guardado de mãe.
Rotina
Noite fria, janela aberta,
barulho dos ventos.
O silêncio se espalha,
se contorna entre os cantos do quarto.
O mundo todo parou,
como se realmente precisassem descansar,
as pessoas precisam do seu tempo.
Os objetos mais inválidos
tem seu tempo,
mostrando assim que
tudo foi criado com um objetivo,
mas durante a noite foram descansar.
Outro dia começa,
a noite se vai,
o sol toma conta do céu
com seus raios,
o barulho cobre o silêncio,
como se não houvesse como escapar.
A rotina,
o trânsito,
os desabafos,
os atrasos,
as desculpas,
os reencontros,
são poucos para um dia
para que ao anoitecer
tudo volta a ser como antes.
Noite fria, janela aberta,
barulho dos ventos,
O silêncio se espalha
(...)