Poemas de Janela
Posso te servir mais um café
Na intenção de fazer você ficar
La fora tocam gotas d’agua na janela
Fazendo o cantar das aves cessar
E na porta aberta o vento vem dizer
Que o tempo para pra quem sabe viver
O vento carrega teu perfume
E o conforto pousa aqui
Nos meus braços cheio de espaço
Com meus abraços sempre a te cobrir
acabo de acordar, o quarto é pequeno mas aconchegante.
olho para o lado e vejo uma pequena janela, do outro lado um barulho irritante, nada de mais so o um aparelho ligado em meu coração, a maquina,coisa que me mantem vivo
levantei da cama, o chão frio do hospital me lembrou de meus amigos da minha vida, eram tudo que eu tinha, antes de me deixarem aqui apodrecendo nessa maldita cama.
agora são 8.45 da noite e eu estou prestes a acabar com meu sofrimento, estou ficando paranoico aqui, não aguento mais, quero uma morte honrosa, quero que as pessoas se lembrem de mim como eu era um cara que gostava de poemas, armas e rock.
peço desculpas a todos a que fiz mal ea todos a quem magoei.
alguns amigos eu nunca esquecerei, outros ja esqueci.
es esta lendo isso provavelmente estou prestes a morrer, e no meu leito de morte ao som de Queensryche - Silent Lucidity digo adeus e obrigado por saber de minha morte...
ABRA A JANELA...
Deixe de tolice, não faça besteiras, enxugue essa lágrima e se olhe no espelho. Arrume o cabelo, ponha uma for, ponha na boca uma cor, dê um brilho pro sorriso. Abra a janela, olhe, lá fora tem um arco-iris, que vale ser visto, é tão bonito, tem cores de amor. Vai lá fora, mesmo que, na chuva se molhe, lava a alma e leva embora a lágrima... Já não tem sentido a espera, para que amargura, se ele não vem, em outras águas navega. Já não és o farol, nem o porto que ele, outrora quisera. Para que chorar? Ele não merece todo esse amor. Então tira a echarpe, arrume-se, abra a janela, vejas quantas estrelas estão sozinhas, e mesma assim, não deixam que o brilho se acabe.
Lei de Direito Autoral (nº 9610/98)
O tempo passa lentamente em dias de chuva,
a brisa sobre o parapeito da janela,
minhas lágrimas cobrem meu rosto,
de tanta saudades dela.
Chuva, doce, fria, calmamente escorre pelo vidro da janela
Pássaros lá fora avisam o frio que se aproxima
Vizinhos chamam por suas crianças, que no entardecer soltam suas pipas
Chegara a noite, e ninguém lá fora se avista
Verão, outono, frio se despede encabuladamente
Flores lá fora avisam que sua prima logo chegará
Prima de muitas pétalas
Netas de inúmeras Veras
Dia e noite não se cansam de brotar
Flores e pétalas da mesma família
De sobrenome Primavera."
(Alexandre dos Reis)
O coração às vezes parece ter uma janela, que podemos fechá-la ou deixá-la aberta.
Existem sentimentos que por mais que saibamos que ele precisa dar as mãos ao tempo e partir, pois está arrancando mais lágrimas do que nos fazendo sorrir, mesmo assim a gente reluta em abrir a janela e deixá-lo ir, ver um sonho, uma esperança se desmanchar como poeira no ar, porque no fundo o destino esperado era um abraço amparado, um beijo demorado, encontro de vidas, porém nem todas as histórias tem final feliz.
Não existe mais o arco-íris e nem vai existir, a tempestade há tempo já passou, o céu está azul sem nuvens, é hora de abrir as janelas, deixar o sol entrar e a vida continuar.
Memória presente...
Silencio na noite cálida a luz da lua
entrava pela janela
Iluminando a minha solidão e saudade
E eu me debruçava nos sonhos
Numa descuidada harmonia com a brisa que toca
Meu rosto... Quais afagos de outrora
Dos dias inesquecíveis em que nos
Amamos intensamente...
Felicidade feita de momentos encantadores!
E eu continuei sorvendo a beleza da
Memória presente tatuada em meu corpo
E no meu coração...
Desse grande amor que me eterniza a alma !
Meu cantinho especial...
Há dias,
que fico assim,
olhando pela janela
sem desejar muito,
afinal,
este é o paraiso.
Ouço o canto dos pássaros
que voam de um lado ao outro,
algumas borboletas passeiam
depois, vão beijar as flores.
Há também um bem-te-vi
que mora no jardim
e canta o dia todo.
Muitas vezes,
neste observar sereno,
abro minhas asas
para poder voar também.
Depois,
volto e continuo ali,
bebendo meu chá de jasmim
neste cantinho diferente
onde o sol da manhã
chega bem cedo,
me abraça, me aquece,
me faz companhia.
by/erotildes vittoria
Ares varam minha janela.
Fico teclando enquanto
o espaguéti não cozinha.
Eu quero mais chuva.
Pra lavar a terra
e a minha alma
empoeirada..
Flores azuis na janela...
a imensidão do azul do mar,
o céu no mar a se espelhar...
ele por ela a esperar.
E passa um dia e passa outro
o sol nasce...
depois se põe em outro lugar...
nuvens brancas no céu azul a passear...
e ele por ela a esperar.
Ela vai chegar...
sua certeza é tão certa
como aquele barquinho que do mar viu voltar...
na hora certa...
ela vai chegar.
... e ele continua a esperar.
A esperança é uma coisa louca.
O dia está triste......
As lágrimas escorrem......
Pelos vidros da janela.......
E limpa a minha alma.....
A noite chora.......
E brilha escura sem luar.....
Mergulho nas lembranças...
Sentindo o seu perfume......
Voltando aos tempos de criança.
Posso correr.....dançar.....
Subir aos montes....
Sentir-me livre......
Mergulhar nas águas do rio....
Sentir uma voz distinta.....
Que vem ao meu encontro.
Tão suave e cristalina.
Canta melodias....
Fala de amores...
Perdidos no passado das lembranças....
De riso e pranto......
Das flores colhidas....
À beira das estradas.....
Dos caminhos....
Amar em ser criança....ser mulher...!!!!
Uma admiração em silencio,
curiosidade, pensamento.
A noite cai na janela sopra o vento
do nada nasce um sofrimento.
Uma vontade de gritar,
de pedir pra ficar,
mesmo sabendo que não dá...
uma guerra impossível de ganhar.
Cabe a mim esperar,
o dia de você voltar
quem sabe assim eu possa te encontrar
e tentar...
Tentar entender, o pensamento que é você
compreender entre as coisas e as formas
o significado de ter pensado... esperado...
você voltar.
Mais vá com a felicidade
Encontre o seu eu de verdade
Livre para voar
Leve para saber voltar
Indiferente de onde esteja
Seja sempre essa pessoa
Amável no seu modo de ser.
Eu volto pra casa mas fica na lembrança:
Lua cheia na janela
Frango com pequi na panela
A vaca leiteira na cancela
Morcego entre o forro e o telhado
Cheiro de carneiro assado
Ruminar do cavalo malhado
Da vizinha a risada
Muqueca de peixe improvisada
Alvorecer da passarada
Manga madura amolecida
Broa doce amanhecida.
Escova de dente vencida
Ao longe ver a chuvinha
Jabuticaba docinha
Internet perto da cozinha
Saber que vou embora
Mas voltarei outrora
Quiçá sem muita demora...
Mel
Da janela
Hoje, no meu trabalho, eu fiquei com a janela só pra mim...
Meu colega não veio e eu pude observar, vez por outra, a cidade na manhã ensolarada.
Os telhados cinza e laranjas, os pássaros voando e as antenas, capturando os mais diversos sinais.
Prédios altos, prédios baixos, igreja, quartel, corpo de bombeiros, tudo isso eu vejo da janela.
E no meio de tudo as árvores, se esticando entre as construções, buscando um lugar ao sol...
O céu está azul, com nuvens esparsas, branquinhas como algodão.
As bandeiras do nosso país e do nosso estado tremulam ao vento.
Pessoas e carros passando. Ônibus, caminhões...
E, atrás de tudo, a silhueta dos morros da minha cidade...
Dia de inverno, porém quente, cheio de vida. Um quadro em movimento.
Isso, minha janela é um quadro, multicolorido, em incessante movimento.
Movimento que os meus olhos claros captam, impassíveis: passa o tempo, e também o vento...
Campos...
Olhando a vida,
através da janela,
foi por ali
que um sonho voou
e nunca mais voltou.
Perdeu-se de amores
pelos campos
por onde andou
e certamente a saudade,
ainda não o encontrou.
by/erotildes vittoria
Certo dia a Paixão sentiu-se só...
E olhando pela janela de sua casa, contemplava o horizonte ao longe,na busca pelo fim de sua solidão.
Fixava seus olhos no sol, que majestosamente escondia-se atrás das montanhas,e vinha a lua e suas canções, e as estrelas e suas sapequices...
Novo dia acontecia, e ali estava a Paixão, tentando entender a solidão...
A Rosa toda discreta, a dias observava a amiga
Fazia de um tudo para ser notada, mas a Paixão olhava longe, não se fazia presente!
Foi então, que num esforço sobrenatural, o maior e mais belo botão se formou, e era tão viva sua cor, que impossível não chamar atenção!
Neste dia, a Paixão entendeu que a solidão nada mais é que o resultado do não querer ver, que em algum lugar, alguém te ama, olha por você!
E que nas coisas mais simples, talvez mais perto do que se possa pensar, o Amor se revela de forma sublime...
Foi tão intenso o aprendizado, que a Paixão virou Amor, e a Rosa...
Ahh a Rosa...
Esta dedica-se até hoje a nobre missão de aproximar os corações solitários, a fim de que troquem olhares, para que no meio disso tudo, o Amor enfim aconteça!
Não aguento mais ver as noites irem embora,
do sol entrar pela janela e clarear um quarto onde você não está.
Era mais bonito quando eu acordava e o amarelo pálido do sol
fazia contraste com os seus olhos cor de grama
brilhando com o orvalho da manhã.
olho pela janela
não vejo o Mundo
vejo parte dele
às vezes eu acho
que simplesmente
nesta parte
eu não me encaixo
haverá outros lugares
outros Mundos
outras épocas
outras vidas
onde minha presença
e pensamentos
normalmente insatisfeitos
seriam normais
e bem vindos?
Será que a vida
é mesmo vida?
o Mundo é concreto?
o tempo, este eu sei
não é continuo
e muito menos reto
será que os olhos
são mesmo as janelas da alma?
ou será que o Mundo
espia-me a alma
através dos meus olhos?