Poemas de Janela
Ao despertar e sozinho acordar,
resolvi escrever sobre você.
Abria a janela para me inspirar
e o sol de você fez me lembrar.
Nossos passeios na praia ao amanhecer,
banhos de mar ao anoitecer.
Fazendo amor de madrugada,
sua pele suada e extasiada.
Apreciando o luar depois de se amar,
falando no ouvido quero beijar.
Dormindo abraçados depois de cansados,
esperando novo dia para recomeçar!
Sergio Fornasari
Passarinho verde!
Sou fã do passarinho verde,
Acordar com ele cantando na janela,
Mas que cena mais bela.
Sinônimo de felicidade,
E não importa a idade,
Sempre será o alento da saudade.
Se hoje eu vi esse passarinho?
Por Deus eu vi, ouvi e...,
E sei que na minha janela,
Ele fez o seu ninho!
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Chuva, podias vir de leve, molhar a terra...
Ouvir seu barulho na janela...
Se resolver chegar, chega de mansinho,
Falando baixinho, pra não me acordar.
Seja singela, molhando a terra, sem nada esperar...
Doce chuva, que falta você faz.
A minha janela
É uma televisão
onde a cada manhã
assisto a caminhada sem nenhuma direção.
Homens andando
de cima para baixo
procurando por um tostão.
Conheci o mundo
sem sair de quarto.
Pela minha janela
Assisto as gargalhadas
nas ruas,
tristezas e namoricos
a mais esquerda da parede.
Assisto as crianças
falando dos maus tratos.
e reclamando da fome.
Na minha tv-janela.
Assisto a novela do mendigo.
todo sujo pedindo esmola
no homem rico
todo arrogante.
Autor: Massivi S. Odisseia.
Foi da janela que eu me encantei
um olho viu e o outro se encantou
com a poesia que parecia perdida
nos braços daquele homem
Foi do meu olá
que eu assisti o sorriso dela
e todas as flores de cor amarela
brilharam para mim
Mesmo eu não sendo amigo dessa cor
meu olhou verde
se misturou com o amarelo
e assim se fez a tinta
que pintou o jardim que nos deitamos
Do batom vermelho que lhe vestia
ela bordou um coração bem grande
que se dividia entre nossas mãos
e todos os pássaros azuis
cantavam a nossa paixão
Da botina surrada que eu calçava
ela tirou o marrom que pintou os olhos comuns
de quem nos observava
de quem não entendia todas as nossas cores
nem o calor de um coração
vermelho
que se dividia entre nossas mãos
Assim eu a segui até em casa
e lá acendemos alguns cigarros
com o fogo que já era nosso
e com a músicas que dariam inveja nos velhos discos
Com a voz francesa
embaralhava, confundia, e retocava as letras
com as cores que eram dela
e com ousadia eu clamava para serem nossas.
E no tardar de mais uma pincelada
ela pintou o coração mais vermelho
grande
e nosso
que já vi.
Amanheceu,
Novo dia nasceu.
O sol brilha no céu da minha janela,
Nuvem cizenta entra por ela.
Trazendo-me a oracao do dia,
Gracias te dou Senhor, pela vigilia,
Peco tambem que vigie o meu dia.
Alimenta de amor o meu pobre coracao,
Encha-o de fé, para que eu nao caia em tentacao,
Reconheco, sim, sou pecador, por isso peco perdao.
Imoral
Espere ele voltar
Não vai aparecer na minha janela cantando serenata
Então deixa ele vazar
Vou correr atrás se não seria ingrata
Então deixa ele pinar
Existem mil formas de definir isso casualmente
Tomar algumas miligramas de moral para reforçar
Distúrbio de deixar partir me faz doente
VARANDO A MADRUGADA
Pelas frestas da janela
o som de um suave bailado
são as rhapis da vizinha
fazendo festa com cautela
parece que elas adivinham
que alguém cá acordada
ouve tudo encantada...
mel - ((*_*))
Mas um dia o meu amor tinha ficado tão grande, que não cabia mais numa janela sobre o mar
Nem no espaço que nos separava. Nem nos sonhos que nós dois tínhamos em comum. Nem no diário que eu escrevia para ela. Nem nas estrelas que costumavam iluminar as minhas ilusões. Nem nas canções que tocavam a minha alma como se fossem suas mãos. Nem em nenhum outro lugar
E então ela passou a ser meu tudo.
"Estrelas,estrelas essa noite foi o que eu mais observei da minha janela.
As estrelas me surpreendem cada vez que as vejo.
As luzes piscando,me encantam...são magicas.
Quem disse que a vida não tem magia,concerteza não viu um ceú estrelado."
INVERNO CHEGANDO
Estou sentindo um vento tagarela
insistindo em entrar pelas frestas da janela...
E as rhapis da vizinha estão dançando
suas saias de folhas verdes farfalhando...
Até ouço-as cantar uma melodia
anunciando uma noite fria...
mel - ((*_*))
Da série: Tudo pode virar poesia...
De manhã ela levanta... e abre a janela;
Pega água e rega a planta, que ganhou no dia dela;
Prepara o café do filho;
Na tigela põe um pouco de Sucrilhos;
Toma o café puro em sua caneca,
Depois de acordar seus dois sonecas;
"Querido acorde, já deu a hora...";
Por mais cinco minutos o marido suplica (e agora?);
"Filho, levanta, é hora da escola..."
A preguiça impera, mas ele não enrola.
Afinal, mãe é mãe e vice versa;
E ele sabe que não tem conversa;
Quinze minutos se passam, pai, mãe e filho se abraçam;
"Te amo mãe!"... "Te amo vida!"
E o dia segue, como essa poesia lida...
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E como é bom abrir a janela, fechar os olhos e respirar o ar puro da manhã, sentir a brisa suave me tocar A face, já não tenho domínio próprio de pensamentos e buscoo por você...
e por um instante sinto tuas mãos me tocando, sinto teu cheiro, ouço tua voz sussurrando ao meu ouvido, meus lábios clamam pelos teus, chego a sentir o espetar da tua barba por fazer,
mas sou tocada pelos primeiros raios do sol, que me fazem despertar deste profundo devaneio, sinto o coração desacelerando, e me pergunto se alguém não o ouviu bater...
pobre coração não é poeta mas sabe sentir...
Não te ama o tempo todo só quando bate...
Acordei de manhã, com o sol batendo na minha janela, mais radiante que nunca. Novamente, não tive vontade de levantar e encarar o dia, virei pro lado e tentei dormir. “-Covarde!” o travesseiro cochichou. Até as cobertas se afastaram e não consegui mais pegar no sono.
Pensei em ti, em nós. Percebi que sinto um fio de felicidade por conseguir lembrar de nós, de tudo que aconteceu. Pra mim não foi fácil – e continua não sendo – mas seria muito mais complicado se tu não estivesse ali. Ali mesmo, do outro lado da cidade, tão perto como ninguém jamais esteve. Irônico, aliás, essa expressão poderia muito bem nos definir.
Percebi que não me importo com a quantidade de mulheres que tu conheça ou transe, percebi que preciso disso também. Preciso de aventura, a rotina me corrói com mais intensidade.
Percebi que podemos não nos ver mais, não falar com tanta frequência, não nos escrever mais, mesmo assim esse fio de felicidade que me liga à tua pessoa não vai ser cortado. Nunca vai. E como fico feliz quando vejo algo teu, quando vejo um elogio sincero, quando as pessoas se identificam com tua escrita – assim como eu, logo que li o primeiro texto.
Percebi que cresci muito em muito pouco tempo. Percebi que quero conquistar o mundo e nunca ser notada. Percebi que continuo te amando e amando a gente. Por que existe EU, VOCÊ e NÓS. Esse NÓS, junta os cacos dos outros dois e se torna algo de outro mundo. Diferente de qualquer outra coisa, belo como nenhum outro relacionamento.
Percebi que quero te ver bem, e quero me ver bem também. E quando puder, quero te ver. Te amo! Amo NÓS! E isso até me deu vontade de levantar. Mentira, mas quase. Beijo Emoticon heart
Luar
Pela fresta da janela
Mostra-se imponente atraente
Só me aproximar
Logo vai se afastando
Evitando-me
Novamente
Olho de relance
Ali você está
Um jogo e tanto
Nesta noite silenciosa
Parece não ter fim
Eu e você
E um dilema
Lua desta noite
Eu olhei pela janela...
Vi um dia tão disposto...
Porém cheio de remorso..
Tão pálido e sem gosto ao olhos de quem pouco pode se enfatizar com uma beleza tão exuberante...
Eu olhei novamente tentei desmanchar meu hálito azedo que destruía meu olfato
E joguei fora aquelas vozes altas e cheias de ruídos que impediam minha audição...
Lixei meu tato para que pudesse ficar mais sensível e mesmo assim de nada adiantou...
Percebi que não era meus instrumento que de mim fazia tão fria...
E sim meu perfil que com tempo de mole ficou duro...
Como uma pedra...
Quanto mais se bate mal se sente mas pouco se quebra facilmente...
Eu virei o rosto e fechei os olhos...
A cabeça latejou, os abri e senti o vento me incendiar e minha retina disposta a melhorar, foi como uma flor que desabrocha eu revivi
Nasci
Mas sinto dizer
No final sempre morro
E o ciclo se repete em vários giros...
Meus giros são contínuos
E só irão parar quando o ar parar de encher meus pulmões...
Que o nosso amor seja tão grande, que transborde pela janela da alma!
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O silêncio fala...
Às vezes invado as madrugadas
Olhando o mar de minha janela...
O que seria o mundo sem mar
Sem a imensidão dessas ondas em fúria
Que se quebram na areia... Sem este verde esmeralda...
Da cor dos olhos teus...
Conto os sorrisos de um júbilo entorpecido...
E nestas noites de luar onde o meu silêncio fala
Na inquieta prece... Palavras que me saem do coração...
E em silêncio sussurro um poema... e passeio a alma
Sentindo o aroma das flores... Das montanhas...
Dos campos e da brisa que vem do mar...
Nos meus lábios o
Verbo... Amar!