Poemas de Janela

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SOLIDÃO

O sol penetra pela janela da sala
Desejo que ele alcance minha cama
Mas não ele pousa nos livros
Os livros não precisam de sol tanto quanto eu nesse momento.
O frio foi feito para os sadios não para os doentes.
Já falei sobre o desejo de deixar esse estado e ir para outro onde o calor nunca acaba e o sol nunca se põe?
São 8:19, o relógio anda ligeiro, eu não preciso me apresar para mais nada.
Para que olhos? Para não ver mais nada?
Olhos sensíveis, mas sensíveis a quê?
Vocês compreendem, não é, que estamos sós.
Sós e aprisionados numa tela de computador.
Está me censurando? Claro, você tem ao seu lado aquela natureza jovem, saudável, aquela inteligência que desperta, cheia de promessas... É para a sua amizade que eu apelo.
Fale!

Inserida por Lailin

O Sol Poente

Quando tudo parecia não ter mais graça
Olho pela janela...
Uma bola de fogo
Com um jogo de cores vibrantes,
Uma mistura de magia
Descendo no horizonte.

Quando tudo parecia não ter mais graça
Vejo algo lindo por natureza
Deixando para trás a minha tristeza
Dei um sorriso contente
Para a bola de fogo
Que ai rumo ao Ocidente.

Inserida por leilanemgomes

É tão bom acordar todas as manhãs,
Abrir a Janela e ver o céu tão azul,
O sol iluminando nossas vidas

Saber, que por mais que o céu
esteja cinza, sem cor e sem vida
Acreditar que há por trás dele,
Um sol que irá brilhar,
Assim que a nuvem passar

É apenas coisa de momento,
E na vida tudo há suas razões!

Inserida por marlonbittencourt

Sol brilhante,
nuvens escuras.
vento na janela...
Algo me diz que esse dia
Está para melhorar ainda...

Sem querer, me distraio com o vento
brincando com os galhos da árvore
que vejo através da janela,
e ele me diz:
"Vem... brinca comigo! Porque eu não tenho pressa."

E então, nós dois de mãos dadas
fomos passear, pelas terras da longa estrada.
Da qual não tinhamos hora para voltar
e nem com o que nos preocupar.

Mas logo tivemos que retornar,
para a realidade, então enfrentar.
Mas quando aqui chegamos,
descpbro que estava tudo a melhorar,
E que não precisávamos nos preocupar
com aquilo que tinhamos acabado de deixar.
Pois descobrimos que a felicidade
tinha caminhado ao nosso lado
o tempo todo.

Inserida por saraschneider

O TEMPO E A SAUDADE


O dia rasteja em frente a minha janela,
E o tempo sem pena, me sorri cinicamente.
O vento que sopra em meu rosto, me faz lembrar aquela tela,
A pintura de um beijo registrado em minha mente.

Horas passam e a rua sempre igual,
Nem a chuva em desaviso, me desperta dessa lembrança.
Ainda não sei se me faz bem ou me faz mal,
Essa paixão que me encantou feito criança.

Anoitece e nada muda a minha frente.
Nem o sol e nem a lua, me traz um sorriso sequer.
Há uma saudade que pra tudo, me faz indiferente,
E por dentro desejos ocultos de mulher.

Meu calendário tem marcas diferentes,
Minhas horas são dias, e meus dias impossíveis de contar.
O que quero é a surpresa, o de repente,
A alegria de poder te ver chegar.

Esse tempo inimigo dos meus sonhos,
Parece escalar montanhas impossíveis de alcançar.
Dá um passo para frente e dois pra trás,
Me enganando e brincando de passar.

Inserida por GilTerez

Ai, céu da janela dos olhos,
como é bonito e azul o teu velar por nós!
Suas nuvens são mãos brancas que benzem,
que mesmo quando cinzas, calejadas,
choram sua chuva santa sobre nossas feridas
e curam...

Inserida por LeilaAntonelli

Toque a campainha

Estou em um período onde ainda não delíro a olhar pela janela,
E ver os prédios.

Tudo que queria era pirar, endoidar, encalunizar, mortalizar,ditar...

(momento de desordem na mente,
isso que desejo)

Inserida por Juliademetrio

Volto para cima
ja quase sem forças pra seguir
olho a janela e mergulho sem sentir
sem sentir o vento que sopra
sem sentir a dura queda...
sem sentir a verdadeira razão de cair.

Inserida por GregoryRamos

Esse tal de tempo. Ai...ai!

O tempo atravessa a janela. Debanda atarantado pelos dias, pelos corpos, pelas ruas. Marca horas Desenha rugas. Pinta pintas pelos corpos. Corre nos pés que vão e voltam. Marca passos. Marca caminhos. Vira esquinas. Vira páginas E não olha para trás, jamais. Vai que nem enxurrada jogando tudo pra frente. Não quer nem saber se dá alegria, tristeza, saudade, beleza. Se você sorriu, tudo bem. Se você chorou também. Se faz silêncio ou barulho problema seu. Congelá-lo ou não na lembrança cabe a mim, a você, a cada um de nós. Para ele, estamos nele. Para nós, nem sempre. Azar o meu, azar o seu, se não o notamos ou damos conta de sua presença. Cavalgamos sobre ele à mercê de sua direção. Sabe aquela coisa de dê tempo ao tempo. Pois ele num tá nem aí. Ele sabe de sua inexistência. Que fomos nós que o inventamos. Porque inventar moda e dar nome as coisas é com a gente mesmo. E vamos nós! Ele num trilho próprio. E nós, dependendo do sacolejo, descarrilando, mas indo em frente empurrados por ele, até o dia de misturarmos a ele e sermos nomes ou números, que nem as palavras escritas em um livro de história. No nosso caso, contando a história de um tempo num outro tempo.

Inserida por rosabergcine

Solidão

janela aberta
sala vazia...


pensamentos soltos
alma fria

noite escura
sem magia...

idéia que não quer florescer...
dia que não quer amanhecer...

Inserida por kethlenevanzeler

A CIDADE DOS MEUS OLHOS

Já houve um tempo em que da janela,
Se via uma cidade projetada na calçada,
Um espaço curto e fraterno,
Onde as pessoas se acenavam de perto,
Beijavam-se de perto,
Despediam-se de perto,
E se abraçavam várias vezes no dia.
A janela existe com uma fila de jarros,
Com flores silvestres, tiradas dos beirais das serras.
Meus olhos me arremetem ao tempo da Cidade,
Agora esverdeada em sua base,
E colorida em seu cume.
Mas deu noutro lugar diferente.
As pessoas de dispersaram,
Alguns venderam outros compraram,
Pedaços, vãos inteiros de terras.
E tomaram distância umas das outras
Ainda bem que resistiu o amor.
E elas agora se beijam de longe,
Acenam-se de longe,
Despedem-se de longe,
E quase não se vêem.

Inserida por naenorocha

Sentada sobre sua cama, observando seu reflexo na janela, percebeu então morreria de qualquer forma. De causas naturais, de saudade, ou pior, só. Decidida a não ceder a ameaça, levantou rumo ao seu amor.

(adaptação. Além do céu.)

Inserida por pansy2

...

A garoa molha o vidro da pequena janela,
Onde vejo um chão de nuvens brancas
Brancas como tua pele, brancas como tua alma
Olho La fora e não te vejo...
Por onde andas? ...Aqui, ali?!
Porem quando olho aqui dentro
Te encontro em cada esquina
te vejo em todo lugar...
te sinto, te quero
Posso sentir seu cheiro, e infelizmente não tocar...
E por coincidência ou não, neste instante
Enquanto escrevo palavras que de mim saem
Numa tentativa frenética de cuspir frases quem nos descrevam
Cai neve la fora “ branquinha “
Caem num ritmo descompassadamente delicados...
... e sei que neste exato momento podes me sentir,
Pois estou ai contigo...
E como se fossemos uma, nos completamos,
Numa sintonia que vai muito alem de nós...

Inserida por karolsouza

Nuances
Eu vejo mais sua cara
Enquanto durmo
Pela janela dos sonhos
Pelos quadros surreais
Que vem das telas multicores
Que o consciente não vê
Pelas mágicas nuances que aparecem
desenhadas na parede da emoção
E quando vejo seus olhos
Eu perco o rumo
E não consigo entender
Quase sempre
Sua imagem se dissipa lentamente
do foco dessa ilusão
Seus pedaços coloridos se espalham
Como fogo do artifício da razão
E eu acordo sem voce meio espantado
Lavo a cara...
E a coragem de seguir pro meu trabalho?
Viajante solitário...
Não há mais tempo pra sonhos
Só preciso ser feliz

Inserida por carlinhosmatogrosso

Abre a janela
Puxe a cortina
Contemple a noite
Lembre de mim.

Olhe no vento
As folhas secas
É primavera
Chegando ao fim.

Abre a janela
Ninguém nos vê
Minha saudade
Vai te beijar.

Puxe a cortina
do pensamento
Deixa a esperança
te abraçar.

Veja vagando
Beirando a rua
Um fragmento
na luz da lua.

Sou eu sofrendo
Dentro da noite
Qual sentinela
da imagem tua.

Sou eu morrendo
Ardendo em fogo
É fim de jogo
É fim de tudo.

Abre a janela
Ninguém nos vê
Minha saudade
Vai te beijar.

Puxe a cortina
do pensamento
Deixa a esperança
te abraçar.

Veja vagando
Beirando a rua
Um fragmento
na luz da lua.

Sou eu sofrendo
Dentro da noite
Qual sentinela
da imagem tua.

Sou eu morrendo
Ardendo em fogo
É fim de jogo
É fim de tudo.

Abre a janela...
Abre a janela...
Abre a janela...

Inserida por NewtonJayme

Hoje, da janela de um ônibus me deparei com coisas muito interessantes.
Nós simplesmente não reparamos nas coisas à nossa volta. São lugares pelos quais você passa todos
os dias, mas é como se fossem desconhecidos. Nós não olhamos para as pessoas que estão ao nosso redor.
Não fomos educados para cumprimentar as pessoas, para lhes dar um sorriso gentil, para lhes ceder o lugar,
ou ajudar em alguma necessidade. Nós fomos educados para sermos CEGOS, SURDOS e MUDOS.
Nós crescemos e aprendemos a olhar para o próprio umbigo.
Nós também deixamos de aproveitar simples momentos, que têm um enorme significado. Sou do tipo de pessoa
que preza muito um céu estrelado com uma bela lua. um pôr do sol...
Mas ao me dar conta de tudo isso, eu também percebi que o problema é esperar...
Esperar tudo cair do céu, esperar um passe de mágica, ou que alguém faça por você ou para você.
Enxergue-se mais! Olhe o mundo a sua volta. Perceba o que de belo te cerca, pois a sua felicidade não depende dos outros!

Inserida por wanne

Não mais perecer...

Do alto da janela
entre núvens e canções
preso em palavras ou grilhões
via o tempo passar.

Cordões em meus braços
mar, rio, espaço ou lago
água zul, barrenta amarelada
brilha sobre a luz dos olhos meus.

Onde o sol se punha
uma luz cintilante escurecia
mostrava-me que o dia jazia
sem os aplausos de quem o mais usufrui.

Na colina sagrada
onde os sonhos não dormem
já não soavam mais as mesmas notas,
não mais perdia-se o sono.

E assim, como o sol que partia e a noite que nascia,
cultivei o tempo...
desejando a todo momento
não mais perecer.

Inserida por mariopires

Ela: Acabei de abrir a janela da minha saudade, não consigo controlar o vento da sua falta... está doendo...

Ele: As portas do meu pensamento estão abertas, sentindo a falta das suas palavras... e muita.

Rebeca e Jota Cê

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Inserida por Nectardaflor

Longe do meu lado

Ele caminhou até a janela e chacoalhou as mandalas. Olhou as fotos no mural com sentimento e saiu dedilhando o violão em cima da escrivaninha, sem perceber a minha presença na cama, ainda sonolenta. Essa foi à última vez que o vi. Saiu do quarto, dizendo adeus as fotos, letras, e tocando suavemente em todos os objetos, como quem não quer se despedir jamais. Cheio de dúvidas na cabeça e aperto no coração.

Corações levianos são repletos de dúvidas quando se trata de encarar a verdade. Tantos sentimentos hiperbólicos podem ser mal interpretados e isso me deixa um pouco com medo. Afinal, não é difícil de notar exageros repentinos nas minhas falas, gestos e ações. E, isto soa como loucura. Mas quem é adepto da paixão, sabe bem o que é isso. Sabe o que é gritar ao mundo que ama e não ouvir ecos. O problema é que quem vive de extremos, acaba pedindo atenção e liberdade demasiadamente. E, mesmo com toda a força de uma paixão, se não houver o conforto de um porto seguro, perde-se o foco daquele desequilibro intenso, como um barco em meio à tempestade de nossos pensamentos, acalmados por palavras de outro alguém. E pior, tudo isso acontece sem deixar de sentir e querer o bem-amado, e na incerteza, perde-se quem se gosta por mero descuido de ambos, que acharam que tudo não passava de um sonho. Difícil de entender pessoas hiperbólicas, eu sei! Porém, se comparadas aos conservadores, é difícil resistir à sensibilidade escancarada dos exagerados a flor da pele. Assim como não é difícil optar pela liberdade ao invés da prisão.

Inserida por karinasteck

Outro dia me apaixonei
por uma janela velha, mas muito velha.
Lhe faltavam pedaços...
Não deixei de me apaixonar por conta disso.

Inserida por anacbarroso