Poemas de Janela

Cerca de 3435 poemas de Janela

...Sou...

"Sou o vento que venta e passa pela sua janela;
Sou sol que brilha nas suas manhãs;
Sou o mar que acalma tua alma;
Sou aquele pássaro que canta e encanta a todos aqueles que são deprimidos pela vida que passa ao dia a dia;
Sou aquele que faz o seu dia melhor e
dos outros melhores;
Sou aquele paciente pelas suas impaciências;
Sou aquele ajudante que ajuda quando precisas e quando não precisas;
Sou aquele sorvete de chocolate com cereja ao meio para dar doçura a sua vida e que ela seja bela;
E também sou aquele Palhaço que sempre lhe faz sorrir mesmo triste."

Inserida por RobertoEnriquez

Olho para o céu pela janela do quarto da minha vida, e acredito no infinito de maravilhas que existe além da imagem que vejo.
Acredito que por detrás de cada estrela, da lua, das nuvens, (sejam elas brancas ou escuras), em nada do que vejo lá no alto, existe algo que me ponha algum medo.
Acredito que apesar dos mistérios que envolve a grandiosidade que é o universo e de seus segredos; nada me serve de ameaça.
Porque tudo que possa me virar do avesso, me tirar do prumo e me deixar sem rumo, não vem de fora, mas de dentro de mim.

Inserida por lauramello

Da luz que atravessa a janela do quarto meio morto
meio torto eu era, da lonjura que era minha vida de outras
do frio que adormecia meus pés, do medo e do café morno
da praticidade de uma pena em mão, um termo em grão
do chiar da noite lá fora, meia noite lá fora
ela passeava entre os outros que eram meus outros eus
da loucura entre estar consciente e estar presente
da folha que caia das árvores no parque
do cão que respondia aos pedidos de socorro da cidade
e o terror do silêncio quando a vontade é gritar
com o piscar dos olhos e a vontade ausente
agradecer o nascer do sol e ao poente
ao vinho barato, pra conter às tristes alegrias
o exagero de rimar palavras vazias
do ser que ama o mar e prefere só admirar
do sorriso da moça, cuja boca já não me sorri mais
de alguns anos atrás, que para trás queria andar às vezes
do som que vem de fora, vem da forma que o sal escorre
da barba feita, e o nojo da roupa bem arrumada
o bicho do mato, ô, bicho, eu não mato
o brilho da parede verde, e das histórias pra contar
de quando tu me falava pr'onde ia viajar
essa fumaça na minha cara, era o bom senhor
da alma em praça, que acalmava a minha
da chuva de setembro e em ser teu acendente
da manhã morta em mim, morrendo os domingos
um pouco mais disso, daquilo, um quilo de solidão
um tanto assim de nós que em nós morava
fechava a porta mas não se despedia
do chão quadriculado, da grama e da flor
o pouco se importar não é normal
talvez ninguém seja, ou não quer
dos prazeres que parecem pagamentos
salda mais uma das minhas parcelas de culpa
da vontade de não escrever mais
parei

Inserida por poesia_dia

Debruçava-me em uma janela
Nessas que a solidão constrói dentro de nós
D'onde apenas poderia sentir o vento
E a chuva amornada que a tarde trazia
Certamente poderia ser um inicio de partida
Na qual nenhuma dessas tolas preces me salvaria
Transfigurava-me ao deparar com céu nublado
Que refletia a tal da mente sã iluminada
Nunca havia me sentido tão sossegado
Lembrava do cortejo
E do primeiro riso desabrochado
Esse qual enfatiza meu maior desejo
E hoje
Eu escreveria um poema com teu nome.

Inserida por poesia_dia

Menino, você é bonitinho
Sabe, eu fico olhando você da janela
Você está sempre quieto
Sempre sozinho
E você aí fora não está diferente de mim aqui dentro
Também estou sozinho aqui
Como você está aí
Menino, agora falo sério
Eu nunca conversei com você
Mas sinto que poderia ficar horas conversando
Você nunca me viu
Mas eu fico horas te observando
E se fosse normal
Eu estaria aí com você
Aqui no meu quarto as coisas tão meio sem vida
E aí fora também não parece muito bom
Eu queria sair daqui
Chegar no portão e ver você olhando pra mim
Porque nos meus sonhos
Você vem e diz
Ei, garoto, seta aqui comigo
Menino, você me traz paz
Você faz eu me sentir seguro
Fale o quanto quiser
Eu quero ouvir você falar
E ver os seus modos
Sempre tão puros
Sempre tão mágicos
Um dia eu vou sai dessa janela
Um dia você vai sair desse balanço
A gente vai fazer companhia um pro outro
Vamos rir de coisas que só nós entendemos
E vamos nos divertir como duas crianças que se amam
Um dia seremos só nós dois
E o mundo? Deixa-o no canto dele a gente no nosso

Inserida por ASAZUL

"Eu me alegro quando abro a janela.
Era inverno e o frio tudo consumia, na vidraça somente o cinza do céu se via.
Tudo era seco, galhos, folhas e flores e até os animais se escondiam.
Fazia frio, diziam.
Pra mim era só inverno.
Era tempo de secar algumas dores, cicatrizar algumas feridas.
A paisagem gelada condizia com o estado da minha alma.
Por isso me alegrava quando a janela abria.
Sentia-me parte daquele cenário.
E a solidão, por incrível que pareça, diminuía"

Inserida por AndrezaFrasseto

Perfume...
E o perfume
que durante a noite
entrava pela janela
e fazia sonhar,
era de rosas...
by/erotildes vittoria

Inserida por erotildesvittoria

Todas as manhãs são iguais

Todo dia quando acordo
Olho pela janela do meu quarto
Sem querer olho o céu e o sol
Vejo tudo em que passo os olhos
Tua face, teu semblante...
Teu rosto, tua imagem e a lembrança
De um beijo vem...
Lembrança de um regalo
Com afagos de carinho e solidão
Então fica a pairar no ar
Como sinos a badalar
Corações, não conseguem esquecer
De uma flor que ficou fechada
Para o amor que não desabrochou
Ficou fechada para o amor
Que quando se quis desabrochar
Viu seus sentimentos
No reflexo do espelho e teve medo

Inserida por Cleison-Melo

Juntando as estrelas,
A lua minguante
Está brilhante
Da minha janela
Posso ver no céu a sua cor
Tornou-se Lua Cheia;
De saudade
De amor

Inserida por renatotoriba

Da minha janela vejo uma igreja...
Todas as tardes ouço as dezoito badaladas
chamando os fiéis para a "Ave Maria".
Nem sempre vou até lá
mas, é quando me lembro de curvar a cabeça em prece,
com respeito e gratidão
pela oportunidade que o Pai me dá
de viver mais um dia.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Adaptado de
Paisagem da Janela
Beto Guedes


Da janela lateral do quarto de dormir
Vejo a natureza um sinal de glória Vejo muitas árvores e no vôo um pássaro
Vejo um agrado e um velho sinal Mensageiro natural, de coisas naturais
Quando eu falava dessas flores belas
Quando eu falava desse arrepio
Quando eu falava desta chuva linda Você não escutou
Você não quer acreditar, mas isto é tão normal
Você não quer acreditar, e eu apenas era ... Cavaleiro marginal, lavado em ribeirão
Cavaleiro negro que viveu mistérios Cavaleiro branco e senhor de árvores
Sem querer descanso nem dominical
Cavaleiro marginal banhado em ribeirão Conheci as serras e os morros intrépidos
Conheci as águas e suas cachoeiras
Quando olhava da janela lateral Do Quarto de Dormir

Inserida por ascaldaferri

Deus abre a janela do amor para a
mulher desejada. O diabo com inveja
deixa aberta a porta da cunhada.

Inserida por ellenketlen111

ESSA ANGUSTIA

Essa angustia, esse stress
... Uma prisão sem porta
porta sem janela
língua sem tramela
dias sem dobradiças
duvidas não ouvida.

Essa angustia esse stress
... Correntes com cadeados
aleijado sem muleta
banguela sem dentes
aglomeração de enguiço
encruzilhada com feitiço,
maleta preta.

Esse stress, essa angustia
... Escuridão sob gruta
choro sem lagrimas
nó que não desata
domino e as cascatas
fim do verde,
fim das matas, sede
... Chibata que bata.

Antonio Montes

Inserida por Amontesfnunes

AMIGOS

Tem gente
que tem aquele gostinho de chuva
Um arco íris na janela
Com cheirinho de maresia
Ou um sol nos aquecendo o dia
em sentinela .
Um passarinho cantando poesia
Um jardim brotando aquarela.

Tem gente que parece que
veio ao mundo
só para nos colorir a vida
Quando a tristeza tanto
nos atormenta e
nos desanima .

Gente
com cheirinho de paz
de luz
de vento
de girassóis
de brisa ...
Gente que já nasceu
com o estandarte de Deus e
com a alma banhada em ouro puro .
Com boas energias
a nos reluzir.

Gente como a gente
Sem vaidade
Sem inveja
Sem frescura
Sem falsidade ...
Mas com a candura nos olhos e
a doçura n'alma a levemente
fluir e nos vizir .

E é essa gente pura
linda e coberta de fissuras
que anseio
pra sempre junto a mim.

Inserida por Paulamonteiro

um pássaro pousou na janela
mal sabia ele, que a janela tinha cola
e foi preso na gaiola
nada de chacrinha
porque a dona é brabinha
se a ela o passarinho encomodar
certamente irá apanhar
não tem como
o jeito é lamentar
até a vida acabar

Inserida por vitjuju1157

É um longo caminho para chegar em casa,
Luzes passam pela janela abaixada,
Eu ainda tenho você na minha cabeça.
Comecei a perceber,
Que não importa o que eu faça,
Eu só irei me machucar tentando te machucar.
E se eu aumentar a música,
Só pra te esquecer,
Estou implorando, por favor não toque.

Inserida por dircardoso


Janela
De um ônibus vejo,
o sol a se pôr,
A noite a se sobrepor.
As varias montanhas!
que tamanha sua altura!!
De uma casa posso ver,
As crianças a brincar,
O pôr-do-sol descender,
As pessoas a conversar,
Os carros a passar,
O ônibus a parar.
De uma janela pode-se ver,
O tempo se passar,
A vida a crescer,
E sorrisos aparecer,
E pessoas pra rever.
Tudo numa estrada sem fim

Inserida por Victorfrei

Évora - Portas de Moura.


Há uma fonte ondulada
Entre portas na cidade
Uma janela trabalhada
E um mirante de saudade!

No mirante dessa casa
Ou na fonte engalanada
Uma só cousa nos abraça
Outra Era já passada!

Lá de fronte, essa Janela,
Traz Garcia de Rezende
Um Poeta, uma Estrela
Diz a voz de toda a gente!

Mas na casa Cordovil
Antepassados 'inda moram
Cavaleiros de Perfil
Qu'inda rezam, 'inda choram!

E a saudade é tão discreta
Nos olhares de quem passa
Que só o punho d'um Poeta
Nos dá corpo e nos abraça!

Inserida por Eliot

TINTA A PINTA

Toma a tinta, pintor e pinta
... As pintas da minha janela
colorindo-as com essa tinta
do tinteiro sempre d'ela.

Eu já perdi minha cromática
estou sem degrade e sem cor
meu amar, foi uma chibata
que cutelou o meu amor.

Agora perdi o horizonte
e sem o ramalhete do rei sol
não colorearei os montes.

Estou opaco nos rascunhos...
Rabiscos, com altos relevos
sem tato sem ar nem punho.

Antonio montes

Inserida por Amontesfnunes

Sagração

Era uma tarde chuvosa de fevereiro,
a janela aberta revelava um céu alvacento
enquanto escutava melodias suaves de piano e flauta.
Uma poetisa apareceu-me de repente. Uma senhora nascida num final de primavera.
Conversamos. Ela declamou-me poesias e, como mágica, as palavras tinham cores e sons.
Eu disse a ela que seus versos me falavam de Deus. Confessei-lhe também que a poesia é mais redentora que os dogmas da religião.
A senhora sorriu um sorriso interrogador aguardando a minha explicação.
Respondi que os dogmas são sempre certeiros. Infalíveis. Escritos por teólogos que sabem definir o Mistério.
A poesia não. A poesia não define o Mistério, a poesia o torna sagrado. E em seguida o lança nos ares do imaginário.
Os teólogos sangram a vida com preceitos. Os poetas, ah, os poetas sagram a vida que o teólogo sangrou.
Então a senhora dos versos sagrados se lançou no desconhecido de minhas próprias palavras e desapareceu.

Inserida por warleywaf