Poemas de Janela
Chuva, doce, fria, calmamente escorre pelo vidro da janela
Pássaros lá fora avisam o frio que se aproxima
Vizinhos chamam por suas crianças, que no entardecer soltam suas pipas
Chegara a noite, e ninguém lá fora se avista
Verão, outono, frio se despede encabuladamente
Flores lá fora avisam que sua prima logo chegará
Prima de muitas pétalas
Netas de inúmeras Veras
Dia e noite não se cansam de brotar
Flores e pétalas da mesma família
De sobrenome Primavera."
(Alexandre dos Reis)
"VEM AMAR"
Vem ver-me à janela meu amor
Que charmosa e bela esta está manhã
A chuva de outono quente e amena
É como o teu corpo suado e belo
Como é bom sentir o teu coração
Forte e seguro meu belo homem
Sempre charmoso que dás-me o desejo
De amar-te como esta chuva que cai na janela
Suave e bela, que eu gosto tanto.
Meia porta aberta,
Meia janela fechada,
Meia palavra falada.
Venha sem meias,
Venha descalça,
Mas venha,
Venha ser abraçada.
"COMO GOSTO"
Quando o sol entra
Pela minha janela é como um raio
De esperança que aquece o meu coração
Quando a chuva bate na janela
É como um perfume no ar a terra molhada.
Gosto de sorrir e de sonhar
De gritar para o mundo
Como é bom amar e ser amada
Gosto muito do mar e da sua brisa
Quando preciso de pensar
Na vida e quando estou triste
É o mar que me dá tranquilidade.
Gosto de ver o sol espelhado no mar
Gosto do calor e de relaxar na praia
Gosto muito de caminhar à beira-mar
De manhãzinha e ao pôr do sol
Gosto do cheiro e de tocar nas suas ondas.
A janela mostrava-me o mar.
E eu sentia a maresia,
Voar eu queria
Só arrisca quem sabe nadar.
Não nado,
Não tudo.
Neste meu minúsculo mundo,
A grandeza do oceano
É onde mergulho alguns planos,
Pra nada, nem pra nadar me serve o mar.
Comece a andar...
A tarde, você toma seu café
Em uma tarde fria
Olha pra janela com imensa fé
Imaginando nós, alegria.
Não basta isso…
Imaginar.
Prenda seu cabelo.
Coloque suas botas e comece a andar.
Quando estiver ao meu lado
Olhe nos meus olhos
Sinta minha respiração
Já sei que é meu o seu coração.
Abra a janela pra vida!
Há um mundo lindo lá fora
com infinitas possibilidades
esperando você florir.
Não te prendas ao passado e
nem ao que te fez desandar .
A escolha é sua:
Ou escolhes caminhar no céu da felicidade
ou morres estacionado no tempo.
Passas as noites em branco,
cansado, sem forças, mas pintas.
Na tela, vês uma janela,
mesmo sentindo que estás-te nas tintas.
Se pintas aquilo que sentes,
não mais finjas a tua dor.
Não ocultes as linhas da tela
que reproduzes com tintas sem cor.
Se sentes e choras, pintor ,
que a arte não pode mudar-te.
Deixa levar-te pelo vento
que os pincéis hão-de abraçar-te.
Mas caro pintor, chorar por amor
não é deixar de sentir a paixão.
Pega na tela, e faz-te a ela
que o cavalete suporta a razão.
Lembras-te dela, ao ver na janela,
sem que ela saiba da tua existência.
Inspiras-te nela, e pões na paleta
as tintas da inocência.
E nas tuas mãos arrasadas, manchadas
de tonalidades sem cor,
pousa a tinta, que passa na tela
para expressar o que sentes pintor.
Liberta essa dor, caro artista.
Liberta o furor, suja essas mãos.
Levanta os pincéis, pousa a bebida,
onde te vais afogando em vão.
Solitária janela
Aquartelei minha alma a eternidade.
Escrevi o amor nas arestas do coração.
Em perene partida semeei o adeus
num pedaço de chão.
Ah! Quanta saudade.
Olho para trás aquela solitária janela.
Triste e abandonada.
Espelho das horas quietas.
Lenta a vida carrega.
Acendo o tênue pavio em espera.
Trafega, navega nos meus desertos e mares.
De carona na vida
ilha-me os sentimentos tragados.
Jogue tudo pela janela!
Deixe tudo para trás.
Se arrisque, aposte!
Se iluda, fique no chão.
Quando se levantar,
Jamais cometerá os mesmos enganos!
Enquanto olho pela janela;
O sol que não chega;
Eu canto a capela;
Uma marcha triste;
Marcha de guerra;
Sem vencedor, nem perdedor;
Ah sol, inatingível sol;
Quando me darás seu brilho;
Quando trarás seu calor;
Quando aquecerás minha terra;
E o mais importante, amado sol;
Quando vais olhar-me com, amor
Abre a janela. Deixa entrar os ventos de mudança. Há ciclos que não se renovam. Têm o seu tempo e desvanecem, como castelos de cartas que desmoronam. Ergue pontes. Constrói. Edifica. O mundo está à espera de empreendedores. De ideias novas. De pessoas que se recusam a viver histórias medíocres e sempre se regeneram. Ergue a taça. És vencedor. Não te limites a cair. Ergue-te sempre após cada queda. Vai e alcança!
Anabela Pacheco
BOM DIA ANJO, EU, ELE E A LUA.
Debruço-me sobre a moldura da janela;
Finco meu olhar além do horizonte;
À tarde morena fica ainda mais bela.
Sorvo a melodia graciosa da fonte;
Onde as aves se banham e bebem dela;
Depois cantam e voam alegremente.
A tarde deixa-se ser possuída pela noite;
E o meu coração bate mais forte por ele;
É pura saudade que me feri como açoite.
A lua me espia por de traz dos montes.
E eu que fui tão racional, encontro-me presa na tentativa de um suicídio passional, uma janela de oitavo andar com três lados pra pular.
Um lado eu já não quero mais, fica ao sul e jurei que se fosse pular, não voltaria atrás.
Na frente eu vejo um passado que sempre foi presente, mas se desmotivava ao ver o sul. Mal sabia o poder que tinha, o sul foi ocupado por sua falta de espaço, quer dizer, por ter expandido esse espaço pra tanta gente, tantos lugares... Hoje você faz uma festa interna e me convidou, será que vou?
Ao lado eu vejo a verdade, a própria sinceridade em forma de relevo. Veio no momento em que o sul precisava ser desocupado, de um modo sutil engraçado e com o cheiro da terra muito agradável. Se eu aqui acampar, corro o risco de fazer morada.
Hoje preciso dormir em algum lugar, não sei se é festa ou acampamento, sei que preciso residir, pois essa inconstância nômade emocional já me agonia. Eu quero um terreno pra chamar de meu, pra regar e fazer chover, pra plantar e conhecer até enquanto Deus quiser.
Toda vez que acordo abro a janela,
e por ela penetra os raios do Sol
brilhante, coloridos e dourados
como os seus cabelos. Então eu
penso em você, e o meu dia vai ser
o melhor de todos. Ponho a mão no
meu peito, e sinto o meu coração
pulsar, pois é o amor que sinto
por você que está a florar.
FECHEI A TRAMELA
Da janela onde eu te abria o segredo do meu
Melhor sentimento e meu maior pensamento,
Já que tu me querias tipo um brinquedo pra o
Momento, um passatempo pra matar o tempo!
Guria da Poesia Gaúcha
Os por quês facebookais
Eu olho um ponto verde e impulsionado por uma força estranha abro a janela por várias vezes. Então eu fecho e abro novamente, e fecho e abro, e abro e fecho e por fim penso por que?
O desejo de prosseguir se confunde com a dor de uma pergunta sem resposta. O por que?
Talvez se soubesses o quão grande é o desejo de estar perto, jamais esperarias que eu abrisse minha janela, assim como nunca fecharias a tua.
Te olho..
Através da janela..
Sentada tão linda..
Relembro a primeira vez que te vi..
Meus olhos te reconheceram..
De onde?..
Nem sei mais te amei no olhar..
Amei tua imagem de princesa..
Teu sorriso elegante..
Tuas palavras tão bem colocadas..
Teu corpo doce e tentador..
Que meus olhos seguiriam até o céu da minha vida..
Continuo seguindo e te amando..
Através da janela da alma..
Continuarei te olhando..
Pois nunca me canso de olhar e ..
Te amar enquanto olhos tiver..
E um coração a bater!
BOM DIA MEUS BONS AMIGOS!!!
Que todos possamos
em cada amanhecer
olhar além de nossa janela
e enxergar toda a esperança
que o dia pode nos oferecer...
mel - ((*_*))