Poemas de Janela
Certa vez após uma tempestade dois homens olham através da janela...
O primeiro olha para o chão e vê apenas lama...
O segundo... através da mesma janela...
Olha para o céu...
E contempla as estrelas...
É só uma questão de ponto de vista .
Morena
É um novo dia que escorre
pela janela...
É mais um desabrochar da flor em seus cabelos
É o céu sorrindo de mansinho;
deixando escapar passarinhos
É o sol louco para iluminar horizontes
É você, mais uma vez...
Abrindo espaço no peito
Não que a vida
seja um mar de rosas;
Mas, uma gota é!
Se de gota em gota
É capaz de transbordar um balde
Imagina com a vida?
Tudo se ajeita!
Então, seja o que Deus quiser
Fé no caminho, paz no coração
e amor no olhar
A felicidade mora dentro
Não adianta procura-la noutro lugar!
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 02/06/2021 às 10:20 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Recomeço
O sol pelas frestas da janela
Beija-me suavemente
Um novo amanhecer
Com ele a esperança de dias melhores
Sonhos realizados... Um novo tempo
Ideais e conquistas afloram
Caminhos a traçar... Lutas incansáveis
Saber dar a volta por cima
Cada vez que a vida te diz “Não”.
Ainda tenho feridas cicatrizando e já me cortei de novo...
Fecho a porta... o vento abre a janela...
Tranco a janela... os vidros partem-se...
HOMENAGEM AO SEU DIA, “PAI”...
Creio em você, “filho”!
Creio no seu sorriso,
janela aberta do seu ser.
Creio nos seus olhos,
espelho de sua honestidade.
Creio em suas mãos,
sempre abertas para dar e receber...
Creio na sua alma,
acolhimento sincero de seu coração.
Creio na sua palavra,
exposição sincera do que você é!
Creio em você, filho amado,
na eloquência do seu silêncio!
Maria de Lourdes M. Abrahão
15/08/2009
RECORDAÇÕES
Pela janela do ônibus vislumbro a velha rua da minha infância,
As casa, as calçadas de cimento partido, tudo como antes...
Sem grandes mudanças, a não ser as pequenas árvores, que cresceram
Os antigos amigos e as brincadeiras que também se foram,
Mas há outras crianças brincando, nas mesmas ruas que brinquei.
A velha casa lá... batida pelo tempo, mas em pé, assim, como eu, marcada
Pela vida, mas vivendo cheia de lembranças.....
O ônibus vai passando e eu recordando.
O tempo bom, a vida sem problemas, a felicidade inocente do primeiro amor,
Passo no ônibus pela minha antiga rua.
E vou passando pela minha vida, levando lições amargas, mas também muitas lembranças boas das coisas e pessoas que vieram e passaram…
E levo comigo a esperança de coisas novas e boas que ainda virão…
Bom Dia!!!
Eu sou o DIA, vim te acordar!
Espreguice... Abra a janela! Deixe-me entrar!
Sorria! Sou um novo dia, vim te recepcionar!
Me inspire... Me aspire! Me aceite, me abrace ...
Trago-te uma nova esperança!
Namore o horizonte ...
Veja minhas cores, escute meus sons!
Assobie com os pássaros ...
Dance com as nuvens gordinhas!
Ligue o som, cante uma canção!
Inicie tua jornada! Sou tua benção!!
Saia otimista para a rua ...
Cumprimente o vizinho!
Leve a paz no olhar e um sorriso nos lábios!
Espere algo bom acontecer!
Sou seu presente ...
SOU O SEU DIA!!!
Autor desconhecido
Postado por Flávia
Ninguém a Esperar
Ao avistar a janela entreaberta
Prontamente se pôs a cantar
Mas calou-se, o pobre poeta
Não havia ninguém a esperar
Fora as guerras com honra lutar
E por lado a morte passaste
Na esperança da volta encontrar
A amada que um dia deixaste
Mas não sabia, pobre poeta
Que no mundo que hoje se apressa
Ninguém mais pode esperar
E por isso seu canto ele cessa
E pra este momento só resta
A guerra voltar a lutar
NOVO DIA
Olhos sonolentos
Janela semi-aberta
Chinelos calçados
Tem que levanta.
Água fria da torneira
Face fechada reclama
O despertar é vida
Manhã acompanha.
Mesa posta
Café com leite
Rosca salgada
Bom dia no ar.
A porta abre
Range a dobradiça
O sol brilha
É tempo de acordar!
Começo e fim...
Abro minha janela e vejo
Já é madrugada a noite se finda
E o dourado vem cobrindo,
Os montes ,a relva fica linda de se ver...
A mistura do final da noite com o começo
De mais um dia lindo
Os pássaros despertam
Cantam felizes com a nova que sempre vem...
Assim vou cuidar de minhas plantas...
Na certeza do dia feliz que terei
Até a noite chegar, assim é o ciclo da vida.....
Através da janela olhava a imagem da igreja,
o reflexo em seus olhos como um espelho,
Pensou: Porque nas igrejas não há espelhos?
E eu lá sei? Talvez para que eu não me reconheça como Deus.
O astronauta e a kodak
O nosso planeta de longe,
imagem da janela do astronauta.
Sem dizer uma palavra,
colocou um paradoxo na palma da minha mão.
Feito pílula engoli sem copo d`água.
Êta ironia danada,
pra ver o céu que conhecemos
só pisando nesse chão.
Prece-pício
Estou debruçado sobre a janela
em plena madrugada.
A fumaça do cigarro são meus olhos
que se desintegram ao léu.
Minha testa, encostada no gélido aço
da grade, me faz estremecer.
A noite é fria como os viciados.
De vez em quando um carro, um cão...
um mendigo.
Mas nada se move
a não ser minha alma convulsionada.
À frente, algo sugere amplidão,
mas não passa de precipício.
Não preciso das grades.
Sou mais perigoso do que qualquer bandido.
Sou autodestrutivo e não espero perdão.
Não há melhor hora
para descobrirmos quem somos.
E mesmo assim estou abismado,
pois sou uma gárgula dependurada
e paralisada
nessa construção sem sentido,
jorrando dor e desatinos
sobre meus inimigos adormecidos.
Por que tudo é tão distante?
Minhas mãos não alcançam
meus próprios desejos.
Desejos são fumaça
que se acaba com a última tragada vazia
num suspiro intoxicado.
Os garis correm atrás do caminhão
e sou deixado para trás.
Mas sou aquele lixo impertinente
que se acumula nas horas claras do dia.
Apenas dejetos... Desertos.
6
Quero ir embora.
Mesmo que seja naquele fétido caminhão.
Quero ir, jogado no meio do lixo, como tal;
sendo espremido, moído e descartado,
para não mais me debruçar sobre a janela
nem desesperar na noite úmida
desta maldita cidade.
Minha vó Duca
O mensageiro do vento na minha janela emitia o som da nossa ciranda
favorita, acho que era você soprando do céu pra ele dançar e me ninar.
Dormi serena e acordei com o cheiro do seu abraço...
Em silêncio levantou e abriu a janela. Contemplou, com olhos de amor à primeira vista, aquela manhã surpreendente. O sol que brilhava intensamente lá fora tocava suavemente a sua face; sentia um calor na alma, semelhante ao calor do sangue que corria em suas veias… Era a vida se descortinando, se revelando na sua própria delicadeza. Era a vida se fazendo na mais pura beleza.
Do lado de fora, sob àquela paisagem que pouco a pouco se manifestava, identificava com riqueza de detalhes, cada um de seus pedaços; percebia no frescor daquela manhã, cada um de seus desejos… Na paisagem emoldurada, a natureza viva lhe falava sobre as suas verdades ocultas. E cada uma delas, no seu tempo, sob a luz do sol, ia tomando forma e se transformando em cenas do seu cotidiano.
Na sutileza daquele mágico momento, ouvia a voz da sua memória. Era um sopro de eternidade trazido pela agradável brisa que vinha do lado de fora. Na memória, traços de alegria revelavam lembranças daquele tempo em que nada era capaz de lhe roubar a esperança.
Ainda em silêncio, permaneceu ali, pensando em tudo que havia experimentado: nos amores e seus sabores; nos dissabores, também. Nos julgamentos, nos encontros, nos desencontros… Sob o véu da reflexão surgiam por dentro, sentimentos dos mais variados. Uma mistura híbrida de sentimentos que contrastavam com a beleza daquela paisagem. Era em parte solidão, mas na solidão havia um pedaço de presença; no medo, a coragem; no começo, o fim.
De repente, um inesperado vento soprou-lhe a face, levando com ele os maus sentimentos, trazendo de volta a esperança que havia se perdido dentro do baú das recordações.
A partir daquele dia, cada vez que abria silenciosamente a janela, ouvia um cântico, entoado pelo som da sua própria voz, dizendo que o sol que descortinava a escuridão do quarto era o mesmo que iluminava por dentro.
Talvez um dia eu olhe para a janela e veja a chuva cair diante de uma noite escura de inverno.
E relembre tudo que eu fiz ou deixei de fazer na minha vida.
E me pergunte: Será que fiz certo?
Será que eu deveria ter me dedicado mais?
Poderia eu ter ajudado mais as pessoas?
Deveria eu ter amado mais? Ou chorado mais.
Porque sempre procuramos algo que é difícil de achar, fazer e conhecer.
A vida é igual para todos, o modo de viver é que é diferente.
Abre a janela do quarto e deixa entrar o silêncio da noite
ouve o sorriso das estrelas e sente na boca o beijo que a
lua te dá por mim.Amo-te muito
Um dia perfeito
Abri os olhos e senti o leve vento vindo ao meu rosto, a janela encontrava-se aberta, e o dia parecia ser um daqueles bem frios e com bastante chuva. A preguiça foi dominante sobre mim fazendo com que os meus olhos se fechassem novamente, mas eu resisti. Acordar e ter que enfrentar mas um dia de aula, não parece ser uma idéia muito agradável pra mim, a rotina e o isolamento estava tomando conta do meu dia-a-dia. Me arrumei e fui ao ponto de ônibus, pra mas um dia de luta, por incrível que pareça, aquele dia estava perfeito demais, tudo que me acontecia com freqüência havia desaparecido. A aula não tinha sido tão desagradável e as pessoas não causaram irritação sobre mim. O melhor de tudo foi que quando acabou a aula e fui embora, vi a pessoa que tanto esperava, seu sorriso lindo fez o tempo parar naquele instante, e o meu coração disparar da forma mas estranha, fui de imediato ao seu encontro e no mesmo instante ele me abraçou, sentir seu abraço foi uma das melhores coisas que podia ter acontecido naquele dia, e perceber que aquilo que eu tanto esperava e imaginei se tornou verdade, e tudo aquilo estava tão perfeito parecia ser até um sonho, um belo sonho.
Eu acordo,
abro a janela
e o sol ilumina o meu quarto.
Eu viajo até sua casa
em pensamento
e busco no seu rosto
um sorriso.
Eu te beijo, te abraço
e você nem me nota.
Eu te chamo, grito seu nome
e acabo me dando conta de que é somente uma ilusão.
Eu volto pro meu quarto,
olho pro seu
e vejo que o dia passou,
e eu passei o dia todo pensando em você.