Poemas de Janela
A fragrância das plantas da terra ainda sobe até a sua janela. Dá até para ouvir os sons da mata crescendo ao redor. Impressiona como a casa de Pedro Ludovico se parece com ele.
Quero acordar amanhã com um lindo sol na minha janela, estudar e trabalhar com muita disposição, e colocar a cabeça no travesseiro tendo a certeza que fiz o melhor que pude.
Entre todas as belas coisas que a vida nos oferece, esta a possibilidade de poder abrir a janela todos as manhãs e contemplar o novo dia e tudo isso é possivel porque Deus na sua infinita bondade nos concedeu a graça de abrirmos nosso olhos, Muito Obrigada Deus! (Priscilla Rodighiero)
Lembro do passado e vejo um olhar... Olho o presento e vejo uma janela grande para a felicidade... Imagino o futuro e vejo a eternidade ao seu lado!
Da minha janela eu vejo girassóis no céu e estrelas na terra. Vejo um mundo cor-de-rosa onde há guerras... de beijos! Da minha janela eu vejo um casal de namorados namorando o luar enquanto a lua joga feitiços no ar... Da minha janela eu vejo borboletas brotando no chão e um sol vermelho em formato de coração! Da minha janela eu pinto um arco íris todo azul enquanto o amor me acena completamente nu! Da minha janela eu vejo telhados cobertos de sonhos realizados! Vejo dois passarinhos empoleirados tocando gaita apaixonados! Da minha janela eu vejo o mundo todo na palma da mão enquanto voa longe minha imaginação!
Gostei dos segundos do relógio, aquela espera que se olha pela porta, pela janela... E parece um ano aqueles segundos do relógio.
Eu queria não relembrar certas coisas queria olhar para aquela janela e não te ver passar, queria andar pelas ruas vastas desta cidade e não ver que já passamos por ali, rindo e sempre contando histórias, mais eu não posso evitar porque afinal tu me faz falta e isso é inquestionável mais não quero que fique, afinal não somos mais os mesmos , já encontramos outras pessoas outros sorrisos outras ruas... E hoje? Hoje somos só lembranças ...
Pela fresta da janela a vizinha assistia a tudo, não perdia nada. O seu grande faro para os acontecimentos parecia muito apurado, ela pressentia tudo ao seu redor. Enquanto isso, a garotada se movimentava para anotar todos os escândalos no decorrer daquele ano para não faltar nada no boneco que seria malhado. Todos os anos eram assim, enquanto a vizinha tomava conta da vida dos outros pela fresta da janela, ela era observada também..., pois o seu nome jamais faltaria no boneco de sábado de aleluia. Enquanto contabilizavam os dados, a molecada queria buscar também informações sobre o que essa tal Dona Carmem sabia, até porque, ela estava muito mais atenta do que eles que tinham horas para dormir. Daí, eles foram só anotando o que chegava até eles, como no caso do Jessé com a Piruna, que se relacionaram as escondidas, o tal do Manoel Chita que casou com a boca de cantor e certo sujeito que se encontrava as escondidas com a vizinha, mulher de um sujeito com apelido de passarinho, ele estava invadindo a sua gaiola quase todas as noites, entre muitas outras anotações difamatórias. Nesta madrugada de sexta para sábado a vizinhança não dormia, todos temiam que seus erros fossem parar no tal Judas. Eram cartazes reveladores e comprometedores, ao ponto de mexer com a moral até de quem não fez nada de vergonhoso durante o ano. Aqueles que não viviam das frestas de suas janelas, tomavam conhecimento de todas as ocorrências através dos bonecos de Judas ano após ano, uma tradição que se encontra em desuso, devido a tanta confusão que sempre causou por toda circunvizinhança, alem é claro, por causa da violência atual também. Uma pena essa brincadeira saudável se tornar tão ofensiva, ao ponto de ter levado as pessoas ao aborrecimento em várias ocasiões, privando as crianças das tradições de outras épocas.
A menina vivia cantando, sonhando, escrevendo sua história. Olhando pela janela de seu quarto, perguntando se havia algo mais. Os campos que antes a cercavam, já não estavam mais ali. Os dias iam passando, e a menina não mudava. A menina presa no tempo, há anos não mais sonhava.
Gostar te faz querer, amar te torna incansável, precisar te faz forte e a união de todos abre janelas onde havia apenas portas.
E hoje eu estava olhando a lua pela janela do carro e me perguntando: é ela que vai comigo ou sou eu que vou com ela?
A sensibilidade é a janela colorida que nos abre os olhos para enxergar a beleza das coisas, mesmo as mais simples; ela nos alerta para ver as atitudes erradas dos seres humanos; deixe-nos olhar para o outro com os olhos de quem o enxerga com profundidade. E não há coisa mais bela do que saber sentir, saber ver para além dos olhos, saber ouvir os silêncios que dizem muito. Saber dar sentido ao que nos toca pelos sentidos: pelo tato, pelo olfato, pelo paladar, pela audição e pela visão.
Quando eu era criança um dos meus heróis favoritos eram os lixeiros, ficava pendurado na janela de casa, fascinado com seus super poderes, corriam muito rápido, salvando a cidade daquele montão de lixo.
A janela aberta permitia a brisa entrar!
O silêncio da noite me deixava pleno e o canto dos pássaros ao iniciar o dia me dava a paz que não sentia há muito tempo. São remédios naturais que me restauram de uma forma tão completa que nenhum outro remédio farmacêutico consegue fazer igual.
"Para quem pensa que o mundo é definido como quadrado é que só o assiste pela janela, mas para aqueles que um dia já saíram à porta, um dia descobriram que, na verdade, ele sempre foi amorfo e indefinido, e por isso que há tanta gente querendo moldá-lo"