Poemas de Janela
Eu sinto medo, de acordar, olhar para a janela e ver o vento carregando as folhas, mas ainda sim ver um vazio. Sinto medo de não poder mais subir nas árvores e ouvir os pássaros cantar, tentando fugir dessa realidade. Sinto um grande medo de não poder mais ver aqueles olhos que um dia me guiou. E eu ainda sinto medo, de não poder ver o amanhecer sob sua sombra...
E a chuva já não cai com o mesmo furror... Da janela do meu quarto vejo ela tocar o chão, calma , pretensiosa e sútil. Enquanto isso, em minha mente há uma tempestade de pensamentos. Daí me vêm lembranças, e com elas a saudade do meu bem. E eu continuo ali a olhar a sinfonia da chuva, e a contar as horas pra poder te ver , pra poder dizer o quanto sinto sua falta, o quanto te quero pertinho de mim e em breve segundos, poder olhar em seus olhos e dizer o quanto Te amo.
A chuva finalmente para, o céu se aquieta, e volto a rotina, mas continuo a esperar-te... E saiba que não me canso... te espero nas manhãs de chuva , nas tarde de sol, ou nas noites de inverno e sei que vem, você sempre vem e me faz tão bem , e me faz sentir eternamente sua.
Não deu certo ontem ? Prepare-se e tente novamente. Olhe pela janela está vendo o Sol nascendo ? Isso significa que você terá um novo dia para arregaçar as mangas e tentar novamente.
Bateu mais uma vez na porta, a porta se abriu, não entrou porque não foi convidado, viu a janela aberta tentou ver se via gente, infelizmente gente não tinha, deu meia volta e foi embora, não reparou o quanto de gente te observava pelas costas. Não era pra pedir, não erra pra matar, era apenas a oportunidade que teimava em volta.
A fé ajuda-nos a transpor montanhas, e quando uma janela se fecha, abre-se uma porta para a eternidade.
Um menino adorava andar de bicicleta, um dia ele caiu da janela, depois desse dia ele nunca mais comeu amendoim.
Olhei pela janela, vi a chuva que caia. O frio do lado de dentro arrepiava minha pele. Meu desejo era estar com você, era ter você, lhe prender nos meus braços e não soltar mais, porém, tudo que eu tinha era a solidão e a sinfonia da chuva que para mim era como uma canção. Preparei o chá e ali sentado no sofá, bebíamos, eu e a solidão.
Fui fechar a janela para dormir, ainda tinha criança brincando na rua então deixei a janela aberta para a alegria entrar...
Se a vida lhe der todos os dias o direito de estar vivo, abra a janela, olhe a beleza ao seu redor, se você ver borboletas deixa-as pousarem em sua alegria e sorria por mais uma dadiva divina.
Acordei com uma dor de cabeça incessante. Tomei aquele velho café, olhei pela janela e vi o dia lindo lá fora. Sábado, sol, praia, as pessoas estavam felizes. Mas não eu. Eu sabia que era uma fase, que era o dia. Que diz seguinte eu estaria bem. Todo dia quatro era a mesma coisa. Tinha até vergonha de dizer que ainda chorava pela morte do meu gato. Mas não me culpe. Ele era minha única companhia desde criança. Não conhecia nenhum ser humano tão bom quanto era o meu gato. Botas era alegre, divertido, brincalhão. Ele era preguiçoso como eu, um amor de gato que ninguém no mundo iria imaginar em fazer mal. Mas um ser fez, um ser que eu não sei quem é. Ele matou meu Botas. E eu estou aqui, triste. Era meu gato. Meu único amigo, e não me venha me criticar.
Pela janela do quarto olho para o mundo num pequeno espaço onde a minha visão é surreal, meu amor é alimentado pela opinião daqueles que tentam me bombardear.
“Eu poderia te ligar. Chamar no msn com a desculpa boba de ter errado de janela ou mandar uma simples sms dizendo que sinto a sua falta. Poderia mandar as indiretas mais diretas possíveis, onde só faltaria ter o teu nome. Eu poderia dizer que você mudou a minha maneira de pensar, agir e me relacionar. Que você conseguiu fazer comigo o que todos achavam impossível - Ser uma pessoa melhor. Poderia te implorar para voltar e não sair mais de perto. Poderia… Mas deixa assim. Estou bem do jeito que está. Se você se acostuma - Vou me acostumar.” - Allax Garcia