Poemas de Janela

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Abriu a veneziana da janela e interrogou o Céu. O céu não lhe respondeu nada; esse imenso taciturno tem olhos para ver, mas não tem ouvidos para ouvir. A noite era clara e serena; os milhões de estrelas que cintilavam pareciam rir dos milhões de angústias da Terra.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

... o céu um pouco cinza, ela abriu as cortinas da sua janela e avistou um vôo azul metálico, ela o seguiu, trilhou a montanha e o beija flor a ensinou voar, então ela soube que era ela mesma extraindo o néctar da liberdade, alçando vôo para o amor próprio, sentindo no seu rosto o vento de novos ares...

"Quando sentir minha falta, basta abrir a janela e olhar a lua. Essa mesma lua que ilumina sua noite, reflete em meus olhos e me faz lembrar você. Mesmo que milhares de km nos separe, a lua nos une, refletindo o seu lindo brilho sobre nosso olhar."

O silencio total do meu quarto é a minha desolação, os pássaros cantando por detrás da janela fechada é como os gritos das almas que vagam no inferno, é isso, esse é o meu inferno, esse é o meu próprio destino, apenas um ser vivo tentando sobreviver, sem ninguém, sem nada, sem palavras e sem pessoas.
O caótico ciclo da vida nos leva a lugares inusitados, tipo, dentro de si mesmo, vendo tudo e não vendo nada, a solidão é sólida como um bloco de tijolos, fria como um edredom molhado do vinho que você derrubou enquanto tentava esquecer que estava vivo, enfim, não é tristeza, é apenas, metamorfose.

Não é sobre ter coragem, é sobre ter força. Fechar a porta e pular a janela. Buscar respostas dentro de si e reponde-las para o mundo. Originalidade. Ser voz em silêncio e a voz da verdade, da sua verdade, da sua força e da força daqueles que, as vezes, precisam de apenas um empurrãozinho.

E se tudo que temos for esse olhar pela janela. Se tudo que temos for até o trem parar. Se tudo que temos for até o sol sair, até a sua carona chegar. E se tudo que temos for até o dia em que eu morrer.
Eu topo o que temos.

Iain S. Thomas
Escrevi isso pra você

Um dia, eu abrir a janela do quarto e escutei minha vizinha dizer: "A náusea é olhar para si como o próprio Deus e entrar em desespero". Talvez, ela tenha lindo Sartre.

A história da Páscoa é a história da maravilhosa janela de surpresa divina de Deus.

Você é pintor. Você é padeiro. Gosta de dormir com a janela aberta. Nunca põe açúcar no chá. E sempre dá dois nós nos cadarços.

Às vezes eu sinto que tenho o nariz preso contra a janela de uma padaria, só eu sou o pão.

Você devia pegar esses poemas, jogar pela janela, para o vento espalhar sua arte pela cidade inteira.

O sol bateu na Minha janela, o vento balanço às cortina, para que os raios solares entra se, quando abri meus olhos fui surpreendido pela surpreendente beleza, teu sorriso.

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Nesta louca e empolgante viagem chamada vida vislumbro as paisagens que me vem à janela, na verdade é uma questão de se permitir, você sente aquilo que é. Se és florescer verás lindos jardins.

Ao abrir a janela do meu quarto vejo a escuridão da noite, e milhões de estrelas a brilhar, então fico a admira-las, de repente me chama atenção aquela que brilha mais, então nela eu vejo você e chamo-a de DILEUSA! minha estrela.

Cada alma é vista através de uma janela a qual poucos conseguem enxergar... Os olhos mostram toda a fraqueza e coragem de cada ser!

Trancado no quarto, sentia o sol chamando-me pela janela, seus raios incessantemente tentavam adentrar pela cortina, levantei e descancarei a cortina. O sol entrou no quarto trazendo consigo sua claridade ofuscante. Que dia espetacular... Estendi meu olhar para o céu e o vi tão límpido quanto a mais pura gota de orvalho madrugadeira em meio ao campo, senti-me homenageado pela natureza por tão maravilhoso dia que estenderá para mim, no entanto, egoísta, trancafiei-me nos estudos e esqueci que a vida corria lá fora. Que a noite traga-me a companhia das estrelas e que a princesa das madrugadas que vaga sozinha no infinito do existir, faça-me companhia enquanto procuro o motivo para o meu existir.

Essa minha alma sempre muito velha se renova cada vez que contemplo um dia ensolarado pela janela e penso: sou velho, mas até o sol é velho e continua brilhando como sempre e com força.

Cheguei à janela e olhei para o céu, um movimento que faço várias vezes até sentir o meu dia concluído e esperar a vinda do novo. Entendi, de repente, porque gosto tanto da noite, desde sempre: pelo silêncio dela. Eu sei que o silêncio pode ser ameaçador. Sei que muitas vezes põe pra tocar, no volume mais alto, músicas que nossos sentimentos cantam e que falam de coisas que a gente nem sempre quer ouvir. Mas o silêncio é também alimento. O silêncio é também descanso.

Na sala vazia um feixe de luz vindo da janela entreaberta insistia de forma direta e decidida indicar um caminho preciso de cima ao chão, e como um projetil de luz permitia ver os minúsculos grãos de poeira que feito magia permaneciam no ar. Tudo quieto, nenhum som. Só aquele feixe diante de mim. Me sentia longe e perdida e foi com os olhos fixados ali que percebi que talvez precisasse de me direcionar feito feixe para os meus sonhos e desejos! Talvez assim me encontre e desfaça tantos nós. Talvez assim feito feixe de luz seja um dia mais feliz…