Poemas de Insignificância
meu ser
será primitivo
antiquado
retrógrado
meu ser
limitar-se
na insignificância
do porque
e entender
o motivo
de ser
justo
em meu ser
apontar
aprontar
não viver
não vencer
a ganhar
um simples olhar
no dedicar
que não sei
se passei
do limite
da inexistência
do meu ser
mudança
não me tráz
bonança
que cansa
balança
minhas idéias
do que seguir
partir
inexistir
só por ti
entender
o meu ser
insistência
não é ausência
em anuência
minha paciência
chega ao limite
persiste
desiste
do meu próprio
entender
conhecer
até viver
o por que
do meu ser
não irei
viver
a mercê
do sofrer
por conhecer
e entender
o escrever
de um Ser
que me traz
paz
me faz capaz
de esperar
em meu ser
preciso
entender
que irei viver
até poder
realizar
o meu sonhar
o caminhar
que ire chegar
sem dependência
com influência
do prometido
Dele comigo
não será castigo
por isso
confio
no meu ser
"Nós", somos uma insignificância no espaço, porquê que nós existimos, se não existem objectivos nenhuns?
Porquê que precisamos de viver neste "vazio" quando tudo podia ser diferente?
O que existia antes deste vazio pergunto-me eu?
Por alguma razão têm andado a nos esconder, para nós seguirmos a vida como planeado, como se tudo fosse um jogo.
Realidade ou não, se existe ou não, não pode simplesmente existir o "vazio".
Nós apenas "existimos".
Na insignificância do meu estado,
Às mãos do tecelão intocável,
Fico num entrelaçamento calado,
Eu no tear de um sonho levado,
INSIGNIFICÂNCIA
O frio me espalma o rosto
E o deixa com a cor de nácar
A sinusite me dói a fronte
A ausência de amigos me faz sozinho
Ao amparo próximo que retém o equilíbrio inócuo
Carpir lágrimas me faz feliz no relento paulistano
Ainda sentado, na escadaria do teatro Anchieta
O frio inóspito...
A tosse árida...
Descanse em paz, amigo!
O anelante andejo propicia a falta
Que me faz cismar n’endecha...
Eu conheço este filho Antunes
E por que ele não há de me conhecer?
O frio me espalma o rosto novamente
A insignificância é humilhante avaro
De quem não faz por merecer
Para aqueles que me odeiam, o meu desprezo;
para aqueles que me toleram, a minha insignificância;
para aqueles que me admiram... meu eterno AMOR!
A insignificância dos momentos da vida é cruel, muitos mal vivem aqui, e ainda querem o céu.
Corações perversos, sem afeto natural,
sentem prazer em destilar contra todos o mal
Um dia talvez vão pezar na consciência
Do abraço que não deu, da mão amiga que não estendeu.
Um dia sentirão no próprio ser o opróbrio e desdém
Por terem negado veementemente ajudar alguém.
Um dia vão sentir a falta de uma palavra amiga
De uma companhia honesta sem intriga
Um dia, depois de vários dias, meses e anos
Vão saber que viveram no próprio engano
Sim, pois a vida é efêmera, passa num galope veloz
E tudo quanto pensamos ser da gente, a vida tira de nós
Sim, tudo passa, nada fica, são momentos bons e ruins que equilibram e nos indica.
Sim, nos mostram que também vamos partir,
Para onde? Não podemos nem garantir
É a insignificância da vida na terra aqui
Nada é para sempre, mistério é o porvir
Ame, brinque, sorria, abrace, chore, grite, aproveitando cada instante do tempo que se chama hoje.
A vida é uma festa, onde uns poucos são mais servidos que muitos outros.
Apesar da minha insignificância, sabe por que você precisa de mim?
Porque você há muito está doente.
E eu?
Bem, e eu, mesmo distante, resolvi cuidar de você.
Isso não tem nada a ver com você, tem a ver com minha forma de ajudar as pessoas.
Enquanto eu respirar, conte com meu amor fraterno.
Quem sou eu,
para, na minha insignificância,
julgar quem quer que seja?
Apenas, tenho o direito me entristecer
quando os ferimentos causados à minha alma
ainda sangram...
Cika Parolin
Insignificância
Cura a sua dor meu caro
Assim sai da latência do imaginário,
Honra-te da insignificância.
O trabalho é pouco,
Mas tens um teto com palmos medidos,
A abrigar os teus prazeres.
És tão apoucado
Que esta choça
O torna ancho.
Não lutaste pelo abundante,
E a pouca monta em que tu te apoias
Irá satisfazer-te.
Então me perdoem se eu me recolho a minha insignificância e passo de invisível por todos vocês.
Eu poderia ser muito mais, mas perdi a vontade quando soube o que isso significava.
Vocês podem ficar com as estrelinhas douradas agora.
Vocês não percebem, mas elas são de papel; é só o papel que brilha, e eu já não preciso mais dele.
Esqueça.
Pena que o que escrevo jamais lhe tocou a alma. É talvez minha insignificância que me afeta por completo. Não por fora mais por dentro. Esse vácuo que se estende em cada madrugada fria, é o que corroí o pouco de esperança que possuo. Esperança de um dia estar contigo, te abraçar e sussurrar todas as manhas no seu ouvido: que seja doce, que seja doce. E que seja doce a vida, como tanto Caio Fernando Abreu um dia imaginou. Mas e só uma ilusão criada no meio desse meu mundo particular, mas esqueça, eu digo E-S-Q-U-E-Ç-A. Não vou sofrer, não vou chorar, pelo menos não por fora. Eu não quero me render a tristeza. Não mais! Me escuta, não vou enlouquecer pelo contrario, vou manter o controle. Me escuta, eu nunca tive medo da solidão. Escuta, eu desprezo o teu desprezo, não ligo, não me rendo, não choro, me controlo, até o ultimo dia, até o ultimo momento.
DIANTE DA IMENSIDADE UNIVERSAL, O SER EXISTÊNCIAL É A INSIGNIFICÂNCIA DO NADA. PORTANTO NÃO EXISTE INFERÊNCIA E NEM CORRELAÇÕES ENTRE AMBOS... SOMOS O MENOR GRÃO DE TODA POEIRA ESTRELAR QUE CONSTITUI SEU DESCARTE
Almany Sol - 07/08/2012
"Enquanto o homem
não se lembrar da
sua insignificância
e fragilidade, não
entenderá a vida."
Livro: Pare, Reflita & Inspire-se...
Olhando a lua vejo o tamanho da nossa insignificância
Olhando a rua entendo o tamanho de tanta ganância
Nós satisfazemos de ódio ao ponto de sentir ânsia
Nos desafamos dos sonhos e crenças de quando criança