Poemas de injustiça
"Quem carrega o mundo nas costas pelos outros, acaba sem força para andar o próprio caminho."
Fábio Moreto
A covardia concentra o que há de pior na humanidade: o silêncio, porque só os covardes silenciam perante a injustiça.
Aquele que em seus devaneios arruma toda a mesa, no momento de sobriedade deve sentar-se e comer calado!
Diante do resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer, a nação brasileira está profundamente golpeada pela injustiça, a política mais entrelaçada ainda com a corrupção e a justiça menos justa e confiável. Acrescente-se a isto os efeitos internacionais: uma nação incapaz de fazer justiça e, portanto imprópria para investimentos internacionais. Prejuízo, prejuízo, prejuízo...
Quando um poder atribui a si mesmo maior poder que lhe foi conferido, torna-se um poder usurpador e ditador, causando desarmonia entre os demais poderes, e muita dor entre o povo, pois a injustiça se instala, prevalecendo tão somente o “entendimento” dos que se acham Superiores a todos.
A permissão para que autoridades, no exercício de suas funções, pratiquem atos que contrariem a Constituição ou qualquer outro Código Legal que, em harmonia com os princípios constitucionais, regem uma nação, é permitir que a injustiça, a insegurança e o caos se instalem de vez sobre uma nação.
Quando um poder legítimo e democraticamente constituído se sujeita a um poder mau externo, desconhecido ou conhecido, todo o discurso e ações, ainda que feitos em nome da defesa da democracia, não passa de mera hipocrisia, de mentiras que tentam se passar por verdades, em total desrespeito à independência de uma nação, negando-lhe o legítimo e abençoador direito de vivenciar suas próprias escolhas expressas constitucionalmente.
O mal que domina o país precisou driblar as leis, fingir justiça, dobrar a maçaneta do foro privilegiado, abrir mão do devido processo legal e ameaçar seus "antagonistas".
Um dos maiores valores morais da advocacia encontra respaldo na defesa daqueles que se invertem em vítimas pelo injusto penal transfigurado de medida certa aplicada, no qual o absurdo jurídico em detrimento do “justo” tem “fundamento” arbitrário em cunho pessoal doentio, o vingativo social, dos hipócritas obcecados por impelir a “justiça com as próprias mãos”, seja por atos mais simples, ante os sórdidos e às escondidas,a exemplo se negar informação jurídica quando solicitada a quem deva informar.
Se ainda achar que tendes direito de julgar alguém, conheça toda a história na integra, do contrário,silencie-se.
Que pena seu dinheiro não poder comprar toda a minha cultura, todo meu conhecimento, toda a minha sensibilidade, toda a minha percepção artística, toda minha fraternidade, toda minha empatia, toda minha compaixão, todo meu caráter, todo meu senso crítico, todo meu respeito pelo outro, toda minha indignação, todo meu senso de justiça. Que pena você não ter a modéstia que eu possuo e nem a coragem de dizer a verdade!
A justiça brasileira é cega e injusta dentro dela mesma. Pois coloca planos de saúde de alta qualidade e privilégios, inclusos no desconto em folha minimamente, para os ministros, procuradores, desembargadores, magistrados, promotores e defensores públicos. Para os advogados inscritos na ordem, planos insatisfatórios com valores absurdos e preços impraticáveis de mercado.
O carcere mais hediondo da humanidade em meu tempo é meus lábios selados por medo diante as injustiças e a privação dos sonhos por liberdade.
Demagogos revanchistas rancorosos hoje relembram das 687.962 vitimas da Covid-19 no Brasil durante o governo Bolsonaro. Vitimas por fatalidade de uma pandemia nova internacional, onde tudo era experimental. Além do mais muitas mortes ocorreram no planeta inteiro e em alguns lugares infelizmente proporcionalmente bem mais do que aqui. Eleitores do ódio, disfarçados em amor, iniciam a perversa e injusta retaliação.
Assim como foi no passado, pelos ditos doutores da igreja, hoje vivemos num período de Inquisição Politica, pelos doutores da democracia, tão unilateral e assustador como antes, onde serão vitimados muitos inocentes.
Um homem pobre e comum, sem a mínima instrução é mortalmente bem mais perigoso diante a uma injustiça, do que a mesma imposta a um cidadão, intelectual ou um politico, conhecedores das leis.