Poemas de Índio
Poderia ser um índio anônimo,
Impetuoso em seu frenesi,
Mas consagrou-se como São Gerônimo,
Salvador dos Apaches, protetor dos colibris.
O beijo
Do dia que o índio beijou o beija-flor...
Cansado de beijar a flor,
E não ser correspondido,
O beija-flor encontrou o índio.
No beijo do índio, realizou o sonho de ser amado.
O beijo do(de) ser amado.
💜🐺💜
Temos comemorações
Na floresta
O povo índio
Onde meu lobo
É descendente
Preparou uma festa
Para o bebê
O povo índio comemora
Tudo
O plantio, a colheita
A caça, a pesca
Quando uma criança nasce
O nascimento é a esperança
A vida tem continuidade
Nessa festa o pajé
Reza aos espíritos
A noite toda
Para que surja um nome
Que lhe dê coragem para
Enfrentar a vida
Para o índio o nome
É sagrado
O meu nome índio é
Loba que persegue a lua
Mas sou Mary
Meu lobo é Johnny
Como índio
Homem lobo
A festa tem.muitas danças
Várias comidas
Para os índios e os lobos
Uma noite linda
Quente
Estrelada
Muito distante de quem eu era
As vezes fico nostálgica
Mas quando olho todos
E principalmente meu
Johnny
Esqueço de quase tudo
Ele me abraça
Me carrega pra cabana
Boa noite
19 de abril: Dia do Índio
Índios brasileiros, sementes da Terra avistada, raízes do Brasil, galhos culturais, floresta nacional.
o devorador.
Assim construiu se o Brasil.
Fala se do índio.
Do negro.
Da mulher massacrada.
Sim, é verdade.
Um teor.
Nas embarcações, das grandes civilizações.
Jesuítas, uma ideia de amor.
A troca começou.
A morte, a cana pelo homem.
O negro, trato bicho, animal.
Uau, escambo do mau.
Descobriu Brasil, uma linda árvore.
O tronco frondoso, o pau.
Pau Brasil.
O olhar dos gafanhotos, arregalou, abriu.
As flechas dos quatro cantos, começou, feriu.
O migrador, cortador, enganador, devorador.
Tentou, ainda tenta.
É que ainda de pé aguenta.
Brasil, por Deus suplantado o amor.
Gafanhotos cortando galhos e folhas, o tronco e frutos, ainda que resiste, a pureza ceifou.
Sabe, também sinto parte dessa árvore.
Brasil, que infelizmente atraiu o ódio.
Sim, a inveja, o orgulho, o preconceito, o homem má e seu trejeito.
Parece que desde o nascituro.
O anseio nada vale.
Recai se todos males.
Uma gama se fazendo.
Os gafanhotos tecendo.
A orquestra da destruição.
Dos meus 43 anos.
Cansado pelos danos.
Percebe se e continua sonhando.
Confrontando.
Essa é boa, essa evolução.
Os gafanhotos controlando a nação.
Sinceramente.
Não se trata nem tanto do material.
Ceifa o intento do pensamento.
O campo religioso.
Sabedoria ou enganoso.
Políticos, inteligência.
Poder oculto, a força oculta.
O homem praticador.
Da justiça carnal.
O tribunal do laboratório.
Que acham da trilogia?
Bem ou mal.
Quem está sendo julgado.
Os gafanhotos ou o pau Brasil.
Tá claro ou não.
Bem e mal.
Inocente e culpado.
Porque o pecado goza.
O perdão é julgado e condenado.
Giovane Silva Santos
Enquanto seguiam de canoa entre uma aldeia e outra, um jesuíta catequizava o indio que o conduzia pelas águas calmas de um rio caudaloso, mas, a certa altura, inesperadamente o barco começou a fazer água e afundou...
O indio nadou rapidamente para a margem e se salvou, já, o jesuíta, que não sabia nadar, acabou se afogando...
Moral da história:
Muitas vezes, o muito que sabemos não é nada quando comparado ao pouco que o nosso próximo tem a nos ensinar...
Caboclo índio.
Eu,
Eu sou aquele menino índio,
Um indio sonhador,
Tomo água de coco,
Sou caboclo sinsinhor,
Nasci em uma ilha,
No arquipelago do amor,
Na minha palhoça,
Moro eu,
E comigo mora também Deus,
Tenho um cachorro vira lata,
Que de mim nunca se apartou,
Sou eu que colho os frutos,
E degusto com sabor,
Não sou assassino,
Não mato os animais,
Sou roceiro e muito trabalhador,
Sou de uma visão muito aguçada,
E carrego comigo meus trapulhos,
Sou como uma ave,
Que voa alto como condor,
Corto cipó e pulo de galho em galho,
Aqui é meu parque de diversões,
Não uso lamparina,
As estrelas cadentes me conduzem,
E o luar é meu lampião,
Tenho uma baladeira,
Para as onças espantar,
Não sou de cantar sozinho,
Pois já choro com os passarinhos,.
A floresta é meu lazer,
Quando eu vou dormir cansado,
Me estendo no relento,
Cultivo lavouras,
E a natureza me da o que preciso
Enquanto eu for um indio,
Minh'alma,
Estará sempre evoluindo....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa
O índio,
analisando a sociedade
intransigente,
colocou mais uma pena
em seu cocar:
a pena da gente.
VIGÉSIMO NONO HEXÁSTICO
filho da grande mamãe Gaia
d’África de Nana Buluka
n’América índio fui criado
pela Deusa Saia de Serpente
do ventre de todas gerado
tod’essa é minha teogonia
Sou Don Quixote Pantaneiro
Singrando nos corixos
Em minha Canoa de um Pau Só.
Sou índio Guató.
E o verde camalote
É uma colcha que enfeita o Rio Paraguai.
E a Garça Branca
Pincela o céu azul.
Ouve agora o que tenho a te falar,
Não sou "índio" e venho mostrar,
A palavra certa a pronunciar,
Povo, etnia, é como deves chamar.
"Índio", eu não sou!
Sou Kambeba, sou Tembé,
Sou kokama, sou Sateré,
Resistindo na raça e na fé"
A foto de um índio será apenas um retrato num museu,
a cultura morta só sera um artigo num jornal velho,
a ganancia e ignorância sempre fato determinante para a extinção...
assim a floresta e seus filhos morreram...
Indio/ escravo/ escravo e indio.
Nordestino (Nordeste de minha lembrança,)
Negro (Lembraça da escravidão.)
Nordestino (No aperreio do memorar a seca veio de morar, meus olhos vieram a alagar por Cariri e Aduke.)
Indio e Negro (Lembro e cuido da minha amada lembrança, bumba e seus barulhos a passar.)
Negro e Indio (A união do pensamento e do olhar.)
Nordestino ( Uma mistura que lambuza a pele.)
Indio ( Grito do meu povo refletido nos olhos de uma pálida pele portuguesa.)
Negro ( Xicotes e gemidos de minha mãe, na dança, no batuque, escuto a voz de Oxalá.)
Nordestino ( Passa boi, passa boi-bumba, dançam os chamados de mulambos, gritam os pardos em cima dos galhos.)
Negro e Índio (
Ufa!!!
Pindorama, meu índio pescador;
Depois semeia sonhos de açúcar,
O português que aqui aportou
E o índio feito bicho se assustou!
Pajé não é mais curandeiro,
Agora o seu nome é Jesus,
A terra Ilha de Vera Cruz,
Não importa quem foi o primeiro!
Importa agora a Terra Nova,
Terras de Papagaios, renova:
- É minha Terra de Vera Cruz!
Bem melhor: Terra de Santa Cruz,
Ou, Terra de Santa Cruz do Brasil!
Não! Terra do Brasil; então: Brasil!
Ufa!!!
Paraty dos passarinhos,
Da Capelinha,
Da Pracinha ha qualquer hora,
Paraty do paratiense e dos indio que ja foi e do que aqui chegou,
De todos que se encatam e migram numa história de amor por existir,
Das ruas de pedra dos bairros que cerca
Paraty da área rural vendo a baía
Paraty dos Quilombos onde orgulho é beleza,
Da sua natureza absoluta!
Paraty das cachoeiras brutas
Das Ilhas e grutas.
Paraty é o salto do peixe e o rio desaguando
Paraty do fjord, da península
Paraty das Cirandas encantadas
É remar sua rede nas canoas de kumaru
Paraty de Trindade até Perequê
Paraty é protegida pela Serra Verde
É a mare alta que se espera
É humida e fresca feito a vida
Onde os passarinhos gostam de cantar
Onde o amor de tanta gente ve o mar
Paraty é a alegria de estar aqui.
André Luz
E se foi o índio mais forte de nossa aldeia, se encontra agora dissipado entre as estrelas do céu. Meu tio amado, amigo e escritor favorito.
Se foi cedo demais por não ser compreendido, mas que será lembrado com carinho em meu coração.
A dor lateja no peito, tudo isso nem parece que é real.
Desde cedo aprendi que nada dessa terra vale a pena, tudo é passageiro e insignificante, tudo é vazio, nada aqui faz algum sentido e você nunca terá respostas.
Pessoas boas morrem cedo e sofrem com mais intensidade as dores da vida.
Não importa o que faça e nem pra onde vá, tudo aqui será trivial.
É na morte que vemos o quão insignificante é a vida de um ser humano, não importa como tenha vivido, não importa se amou ou se chorou, não importa seus estudos, diplomas e suas escolhas, não importa muito menos o caminho que seguiu, no final das contas tudo é escuro e solitário para todos.
Eu te amava muito, mesmo em meio as tuas loucuras, não esquecerei de cada conselho, conversas, escritos e livros, não me esquecerei das risadas, das artes e nem muito menos das pinturas, estais eternizado em minha mente e alma, porque coração nem sei se tenho agora. Para tio Etinho com amor de sua sobrinha favorita.
Sou do tamanho do universo, eu sou o universo inteiro.
Sou rio, sou mata, sou índio , sou arco, sou flecha certeira com ponta de ferro.
Sou cavaleiro e sou cavalgadura.
Sou ouro, sou pedra preciosa, sou todas as riquezas do mundo.
Sou azul, sou verde, vermelho, branco, e sou preto porque sou todas as cores, pois sou infinita.
Eu sou leve e fluo levemente por aí, cada dia sou de uma cor e vibro num tom porque sou todos em um, eu compreendo o todo e o todo vive em mim.
Registro da verdade oculta.
Brasil, um mapa de mistérios.
O povo, índio, mongóis e sumérios.
Ramos de povos, história de uma civilização.
Desde os patriarcas, reis, impérios.
Quem manda, quem comanda, quem demanda.
Como gira o Brasil e o povo.
Famílias de raízes ocultadas.
Onde estão os registros, o super computador que guarda a memória do Brasil.
Aliás, a memória humana é, desde quando é gravada, usada, manipulada, um tabuleiro de informações.
Pecado fabricado, indução, ações e reações.
Quem corta as asas, quem constrói a prisão, escravidão.
Quem é, quem são, onde estão as chaves dessa enganação.
Segredos, vida milenar.
Apocalipse que gera ansiedade.
A modernidade, a briga pelo pão.
Preocupação, sinais que cansam, a mente, depressão.
O Brasil agoniza, esquizofrênica manifestação, a vida artificial, partículas na veia, história ancestral.
A verdade oculta, quem revelará, onde estão os registros, motivos, anseios, Brasil que ninguém conhece, ou será que todos sabem e o eu perece, respondam, o jogo, geração 5, a ciência tecnológica, qual a geração do tempo real, que a multidão não conhece.
Giovane Silva Santos
Poesia curta e objetiva
O índio é refém massacrado, ou uma arquitetura oriental milenar, cru, nú, sábios, sabe.
Israelitas, são os fariseus de coração duro, ou um povo realmente escolhido por Deus.
O negro é inocente escravizado, os malignos Faraós?
Qual a cor pele da de Can, Sem, Jafé?
Como eram os olhos e o nariz das suas esposas?
Afinal, quem detém o poder soberano artificial?
China, EUA, Rússia, Israel, India, Japão..todos, nenhum ou mais alguns?
Alguém sabe qual a terra prometida do SÉC. XXI cobiçada?
Alguém pode responder, eu não sei de nada.