Poemas de Indignação
O que me causa indignação desde a puberdade, é que as pessoas com o melhor som nos carros, sempre tiveram o pior gosto para a música. Mas ninguém é perfeito.
A indignação quis passar pela minha cabeça hoje. Engraçado que hoje é 1º de Abril, coisa mais irônica? Percebi que existem pessoas tão falsas ao ponto de se perderem no mar de mentira delas mesmas. Pessoas que um dia chegaram a ficar do seu lado, chegaram a te dar lições de moral. Não há tamanha tristeza, ou na verdade, pena! Tudo que eu sinto é pena. Pessoas que se perderam e não conseguem mais se encontrar, vivendo num mundo de ilusões e faixadas. Será que seus pais te ensinaram esses valores? Eu garanto que a resposta é: não. Valores que hoje não importam. Mentiras, ilusões, promessas e cinismo. Onde vamos parar? Se eu disser "sinceridade" eu garanto que a maioria não sabe o verdadeiro significado dessa palavra. Tantas idiotices que cansa. Cansa esse ciclo estúpido. Cansa ter que aturar as pessoas querendo chamar atenção de um jeito ou de outro. Por isso eu sinto pena. De verdade. Pelos pais, pelos irmãos, pela pessoa mesmo. Porque uma hora todo mundo tem que descer da montanha-russa, e nessa hora o mundo vai desabar, e não haverá chão que segure esse mar de falsidade. Pena, porque eu sei que no final vai ser doloroso, e vai doer em mim porque eu vou ser tão imune a esse tipo de pessoa que eu não vou poder ajudar, não vai me interessar. Que irônico, não? Pra quê dia da mentira mesmo?
O papel da imprensa deve ser o papel da indignação, da cobrança por soluções, da informação criteriosa e discutida, da parceria com a sociedade, da exigência, da perseguição dos resultados, da defesa das leis, da crítica às leis, do processo construtivo de uma organização social aprimorada... e não o papel medíocre, passivo, abestalhado, desinformante e irritante que se traduz em lançar sobre cada cidadão todas as mazelas pútridas dos governos e dos criminosos comuns, sem ao menos um manifesto de amparo, de apoio à boa sociedade. A imprensa brasileira é como um vento que vira as páginas de um livro antes que se possa interpretar, traduzir e criticar o que nelas está escrito.
Às vezes exponho a minha indignação por certos comportamentos que não são meus (e nunca serão) e infelizmente a única coisa que posso fazer é sentir vergonha alheia.
A mente de uma pessoa soberba faz a sua língua desabar zombaria, indignação, arrogância e palavras descabidas.
INDIGNAÇÃO
Indignação!
Procuremos elucidar compreender.
Direção! Velocidade! De balas perdidas.
Esta então só sai projétil de armas de autoridades.
Há! Indignação!
O Eca tem metas e a elas vamos entender.
Soma se os Direitos de Bandidos, marginais;
Menores que cometem equívocos.
Cometendo equívocos, acionam gatilhos.
Coloca álcool, gasolina, sobre isso fogo.
Destes atos não tem conhecimento!
Nem os efeitos! Puni-los por quê? E para quê.
Legisladores em poltronas aveludadas.
Sem ser para as atrocidades vidraça.
Nem se tocam! Que os que lá os colocaram.
Recebe de vez das balas o impacto.
Indignação! Pede então proteção.
No dia que transeuntes tomar de vez a ação.
Juízes, promotores, a eles decretam prisão.
Dos direitos de bandidos e adolescentes
E então humanos, ai nenhuma proteção.
I N D I G N A Ç Ã O
Indignação
Eu fico indignada gente..
com esses políticos que num faz nada
A cada tempo que se passa
Nosso país fica uma calamidade
Oh lastimável,realidade.
Em nosso cotidiano há a violência urbana,
Em que se extrapola a cada dia
Muitos já foram vítima
Não nos sentimos mais seguros
Ela está dominada
Sentimos medo de seguir a jornada
Maior parte de parcela de culpa é de quem?
Dessa politicagem!
Se existisse uma educação de vergonha
Talvez os malandros não fariam tantas artimanhas
Os líderes tomariam uma decisão
Uma boa ação
Poriam dentro das cadeias a EDUCAÇÃO
Ao observar a pobreza ao redor
Admito que tenho dó,
Sinto uma angústia
Por saber das situações precárias
Que algumas pessoas vivencia
Agraço a Deus pelo meu pão de cada dia.
ONDE BUSCAR A CORAGEM
Na indignação,
No amor,
Na dor,
Na solidariedade. Parecem sentimentos contraditórios.
E são,
Mas também são elementos subjetivos para impulsionar alguém,
Até para ter coragem.
Epigrama
Essa angústia em mim pairava
O Golpe que ressuscitava
Indignação é diferente de raiva
Gigante acordou até babava
É lá estava
Farsa montada estava
Meu sangue ferve feito lava
A democracia mal começava
Mas tanta gente odiava
Amarelinha tanto gol que se tomava
O craque que não jogava
Pro corrupto assassino ele votava
Pela tradição e família o deputado comprado falava
Aqui até a Liberdade é escrava
meus dias são passados na solidão de revolta,
que instantes são tomados pela indignação,
muitos alienado por sistema falido,
tantos roubam suas vidas, com promessas falsas,
tudo temos mais dia de domingo,
muitos na frente da televisão,
programas de mortos que criam momentos para eles
ainda aplaudem meros espectares,
sonhos bordeiam a mente,
te fazem passar tempo embriagado,
enquanto pessoas morrem
em dilemas que deixaria o paradoxo inerte,
pois tem apenas em suas convicções são apenas lembranças
ou uma vida que não te pertence.
Obstinado senhores em revolução,
degradados momento em rumores,
obviamente d' traços d' indignação,
os outros seguidores, abraçam até,
estando em um estado de evolução,
degradante mente obtendo o carma,
no golpe profundo da me e mais vez,
recebo a trevas em que estive no ar,
aspirações ao longe, foram se, fogo,
mas, tentou negar, obvio no mar o ar,
deixado mais momentos inesperados,
destino afio o marco do desafio e dito,
na margem do destino algoz frio paira,
relativamente, trágico ador do veneno,
passado meramente és embalsamado,
nos dizeres do sumario, foste gravado,
dispendiosamente num rasto d' desejo,
revela se transpor, e instantaneamente,
dispôs atos renegados, nessa luxuria...
bem a qual esteja mergulhado a esta...
inóspita até tendencias as corriqueiras,
do querer transgride o vaco vagamente,
respira sonsas e turvas águas soberba,
gravuras sem testemunhas de tua voz...
espaço, explica tua aparição, atroz dor.
sempre o sendo algo que deriva do teor,
passado nu placido em ares vulgares...
Há silêncio em minha boca e muito barulho em minhha cabeça
Há serenidade em meu olhar e indignação em meu coração
Há tantas coisas se encaixando e tantas outras fora do lugar
Há...
Um poema só valerá apena
se ele provocar no leitor
sentimentos de enlevo,
de indignação,
de alegria ou de dor.
Meu Papel
Vivemos em um mundo de ingratidão
Aqui só resta a indignação
Onde vamos parar com esta solidão
De uma vida sem chão
Neste mundo devemos nos apaixonar
Para ver se alegria podemos encontrar
Os pássaros voam, as árvores crescem
Com a decepção o coração endurece
Confiança só existe no papel
Pois as pessoas geram um réu
Prisioneiros dos segredos de um homem cruel.
Democracia.
Com um sentimento de indignação me curvo à vontade popular, contaminada pela crise ética que assola meu povo inculto.
Isso é a nossa Democracia.
Imaginem, um país onde a maioria parece ser constituída de indolentes, por puro abandono, onde a falta de caráter e a desonestidade são motivos de regojizo, porque isso lhes parece vantajoso e certo.
Ensinaram ao nosso povo tantas maracutaias, mas aprenderiam coisas boas, como a vantagem de ser honesto, se lhes fosse ensinado.
Estamos num continente pouco afetado pelos grandes desastres naturais, mas não lhes permitem nem permitirão aproveitar a vantagem, porque é a ignorância democrática que elege e mantém os corruptos no poder.
Imaginem um país rico de minerais valiosos, terra fértil, cujo clima aliado ao solo permite generosas colheitas. Apesar de não dominarmos as melhores técnicas de cultivo e termos perdas de mais de trinta por cento no manuseio e transporte, ainda conseguimos preços competitivos nos mercados internacionais.
Imaginem um país rico em petróleo e outras fontes energéticas, com um número tão grande de rios que lhe dá o título de primeiro lugar, com 12% de toda água doce do mundo. Nossa navegação entretanto é pífia e toda essa água é desperdiçada enquanto grande área se torna desértica por falta de obras e porque quando são aprovadas ficam só no papel porque o dinheiro destinado é roubado e dividido entre quadrilheiros.
Imaginem um país tropical tão extenso, onde inverno e verão
se confundem de tal maneira, que a temperatura vai de muito agradável a boa o ano inteiro, o que não exige paralisação das atividades, mesmo em inverno rigorosos, ou verões muito quentes.
Imaginem um país desses, dirigido por políticos competentes e honestos.
Isso seria uma ideia quase perfeita do paraíso na Terra.
Esse país jamais será o Brasil.
Cada um tem suas dores...
Sua marca, Sua raiva, Sua revolta, Sua indignação, Sua frustração, Seu pecado,
Enfim, sua história...
Então, não desconte nada disso nos outros,
Pois afinal, todos nós somos humanos, Somos gente.
O problema é que a fome não depende de provar para chegar, a dor, a doença, a indignação, o desespero não pode ficar a procura ou a espera de provas, tem coisas que são imediatas.
Eu nunca ouvi falar que um Juiz senta-se ao banco para fazer um julgamento estando faminto, estando desnutrido, estando sangrando, estando humilhado, estando desesperado.
É preciso mais que provas para certas coisas, é preciso que INDÍCIOS sejam levados mais a sérios que provas em certos casos, é preciso que desconfiança seja maior que certeza pra que se faça justiça com mais rapidez e presteza.
Se eu vejo a fome estampada na face de uma criança, é nessa face faminta que devo acreditar e não no proprietário de um mercado que se diz roubado por um pedaço de pão.
Sou a indignação de quem tem fome em um país contaminado com ratos em peles de cordeiros.
Sou a surpresa e um espanto de um líder corrupto que tem a ganância de se manter no poder.
Sou o descaso de autoridades incompetentes e sem respeito que causa medo e inimizade.
Sou o grito dos desesperados e o silêncio dos inocentes que gera violência a descontentes e dinheiro a quem gerencia a guerra.
A bala de uma arma que percorre o espaço entre o disparo e o corpo de um inocente se faz impunidade e covardia no descaso dos acontecimentos com autoridades despreparadas e confusas com a paz.
(Trecho do livro "O silêncio dos inocentes" de Julio Aukay)
"Não me indigno, porque a indignação é para os fortes; não me resigno, porque a resignação é para os nobres; não me calo, porque o silêncio é para os grandes. E eu não sou forte, nem nobre, nem grande. Sofro e sonho. Queixo-me porque sou fraco e, porque sou artista, entretenho-me a tecer musicais as minhas queixas e a arranjar meus sonhos conforme me parece melhor a minha ideia de os achar belos.
Só lamento o não ser criança, para que pudesse crer nos meus sonhos." "Eu não sou pessimista, sou triste.
Indignação
Promessas não cumpridas
Mortes sem motivo
Indiferença extrema
Falta de piedade
Somos mais sujos
Que o solado dos sapatos dos ditadores
Nosso cheiro
Causa ansia
Nossa fala
Causa indignação
Nosso comportamento
Causa vergonha
Tenho nojo de humanos
Tenho nojo de mim
Por ser um.
O ser mais inteligente
É o ser mais ignorante
É preferivel
A pureza dos animais
À podridão
Dos seres humanos