Poemas de Indiferença
As pessoas desejam, reprimem, desejam mais, desejam ainda mais, até conseguirem realizar, se entregar, ter, me ter, te ter, amar; prazer. E quando o corpo esfria não é a satisfação que sentem, não é a plenitude ou qualquer outro tipo de contentamento, tão pouco continuam a desejar mais. Elas sentem o abismo, a escuridão, o completo vazio da alma, uma peculiar inexistência que irá se perpetuar a cada momento de fugaz satisfação. Nada me apetece.
Cuidado ao entrar para uma Igreja. Ela não é um Spa, mas sim um hospital aonde é mais fácil ser contaminado com o vírus da indiferença para com as almas!
Hoje eu já aprendi a lição e posso dizer com certeza que o oposto do amor não é o ódio, mas sim a indiferença.
Assim como a ironia é uma raiva disfarçada, o ódio, em sua essência, é uma admiração e/ou importância mal-escondidas. O contrário de ódio não seria o amor, portanto, mas sim a indiferença.
Os opostos podem se atrair, mas se repelem se tornam indiferentes e com o tempo a atração deixa de existir e não sobra nada!
Quando não gosto de uma pessoa, tento ser a mais educada possível.Eu tento. Juro que tento. Mas quando vejo estou tratando com indiferença, não por maldade, mas por distração mesmo.
Até os sentimentos mais fortes, como o amor e o ódio, se transformam com o tempo, e tanto um quanto o outro se consomem na indiferença. Os diálogos mais profundos e o que tínhamos de mais permanente e imutável, também se perdem no desinteresse.
O Ser humano tem a capacidade sentimental de amar e desenvolver a compaixão, e pode chegar a indiferença e crueldade.
Escolha a sua.
“Há de chegar o dia que você vai cansar de ser uma pessoa desprezada, humilhada e desacreditada. E aí você vai gritar e lutar. E quando isso acontecer, todo mundo vai saber que você é só um humano dizendo o seu: basta.”
Relacionamentos são uma selva. Mas a única alternativa a isso é um deserto. É preciso escolher entre sentir todo amor e todo ódio do mundo, ou viver a indiferença de apenas observar todo amor e todo ódio no mundo.
E a gente segue tão indiferente aos detalhes que, se escondem na magia da vida, no milagre simples que é viver que, quando a felicidade chama o nosso nome na multidão não a ouvimos, ainda que ela chame alto.
A verdade é que se me quisesses como te quero e me buscasses como te busco nunca precisaria de pedir que viesses...ou que contigo me levasses...
Ao observar algumas circunstâncias, compreendo que há para alguns, uma enorme distância a ser percorrida entre os olhos e o coração!
O que assusta nos dias atuais não é tanto a quantidade de escândalos políticos ou crimes que vivenciamos todos os dias, mas a total indiferença com o qual reagimos a tudo isso.
Já passei da fase de tentar encontrar solução pra quem dá desculpas.... O amor dá um jeito porque tem interesse... a indiferença arranja desculpas pois perdeu o interesse.
As vezes é preciso aprender a viver só. Aprender que a solidão tem que ser sentida e estar junto não a faz menor. Aprender que a indiferença é e sempre sera o pior de todos os sentimentos e normalmente quem a sente de verdade é sempre quem a usa. Aprender a se retirar quando for necessário. Aprender a sentir a dor, crescer com ela e deixa-la ir embora, pra só assim caminhar em paz.
Não adianta buscar respostas que só o tempo vai dizer,
Se permanecer nas lutas, crises e indiferenças é amor,
"Hoje pra você sou apenas como um cacho de uvas embaixo dos seus pés, o qual você macera, espreme, pisa sem nenhuma piedade e parece até se divertir com isso. Mas, saiba que com o tempo eu posso, quem sabe com isso, acabar virando um bom e apurado vinho, e então, tenho certeza, você vai querer me degustar e até se embriagar de mim. O duro é que ai eu poderei então estar ocupando outras taças, que não a sua!"
Por que é mais fácil socorrer o coletivo, desconhecido e muitas vezes distante que socorrer o individual, conhecido e bem próximo de quem lhe pode prestar socorro?
Para o coletivo, as pessoas não medem esforço. Contas bancárias, abertas não se sabe por quem, começam a receber uma quantidade imensa de depósitos como donativos. Já o individual, por todo esforço que faz na rua, pede, implora, e, no mais das vezes recebe a indiferença como ajuda. O homem comum parece imitar o político que em suas ações visam o "povo", "a massa" e não o homem isolado e deste, desconhecem por completo seu modo de viver.