Poemas de Ignorância
- Aos invejosos minha ignorância!
E meu desprezo...
Saiba me criticar...
Saiba me aguentar...
Saiba que não sou melhor
Do que você e nem pior!
E se existe alguém melhor
Não somos nem eu e nem você!
Saiba que o mundo é grande
O suficiente para nós dois
Simplesmente saiba!
Que eu me elevo através
De suas críticas sendo
Elas construtivas ou não!
Enquanto você, o crítico, se rebaixa
Quando não sabe o que fala!
Por isso tente ser meu amigo
Mas nem pense em ser meu inimigo
Porque você não irá durar
Tempo suficiente para aproveitar ou entender
A sua vida!
Eu posso ser mais um
Mais um vencedor
Ou mais um perdedor
Mais um sábio
Ou mais um ignorante
Mais um bonito
Ou mais um feio
Pouco importa...
Eu não quero ser mais um
Para mim basta ser uma metade
Formando junto a ti, meu amor
Uma única identidade.
Deus mandou que não nos julguemos uns aos outros, porque todos somos cegos e ignorantes quanto ao que vai no coração.
A ignorância é a condição necessária da felicidade dos homens, e é preciso reconhecer que as mais das vezes a satisfazem bem.
Aquele pensa que sabe muito, mas não sabe de nada, e a sua ignorância é tanta que nem sequer está em condições de saber aquilo que lhe falta.
Condenamos por ignorantes as gerações pretéritas, e a mesma sentença nos espera nas gerações futuras.
Lastimamo-nos da nossa ignorância, mas é ela que produz quase todo o bem do mundo: não prever faz com que nos empenhemos.
É da ignorância e da avidez que surge o mundo do erro, e as suas causas e condições existem apenas dentro da mente, em nenhum outro lugar mais.
Apenas à dos mestres-escola se iguala a ignorância dos que aqui na terra têm a jactância de haver dito uma palavra que outros antes não disseram.
O general Bonaparte era extremamente ignorante quanto à arte de governar. Alimentado por ideias militares, a decisão sempre lhe pareceu insubordinação.
Não se reconhece tanto a ignorância dos homens no que confessam ignorar, como no que blasonam de saber melhor.
Na educação de todo homem existe uma hora em que ele chega à convicção de que a inveja é ignorância; de que a imitação é suicídio; de que ele precisa considerar a si mesmo, tando por bem como por mal, de acordo com o seu destino.
A verdadeira mentira é, pois, com todo rigor e justeza da expressão, a ignorância que afeta a alma do que foi enganado.
A marca de sua ignorância é a profundidade da sua crença na injustiça e na tragédia. O que a lagarta chama de fim de mundo, o mestre chama de borboleta.
Sei o que é o absoluto porque existo e sou relativa. Minha ignorância é realmente a minha esperança: não sei adjetivar. (...) Olhando para o céu, fico tonta de mim mesma.